Capítulo 16
Um trama imperdoável!

Capitulo anterior...
..._ Uma oitava horcruxe?_ diz a castanha chocada olhando pro nada_ Então foi por isso que ele sobreviveu?... mais... como?
— Eu não sei_ diz Draco meio concentrado no assunto_ Voldemort fez uma reunião com todos os comensais antes da guerra. Parecia que ele tinha alguma ligação com o Potter que o fez hesitar, então por precaução ele fez mais uma oitava horcruxe...
..._ E qual é o plano dele agora?
Draco não soube como responder a essa pergunta sem se sentir incomodado. E pela primeira vez Hermione o vê abaixar a cabeça entrelaçando os dedos nervosamente.
— Draco? Chamou mais ele parecia perdido em seu pensamentos_ Draco, por favor, me diz.
Dessa vez ele olha pra ela.
— Ele ainda está muito fraco para comandar o exercito de comensais, então ele elegeu outro bruxo pra governa-los e treina-los em quanto ele não se recupera.
— Um governador..._ sussurrou ela baixinho_... Mais... quem?_ disse ela olhando pra ele...
— Eu já contei o que você queria saber, não contei? Já não é o suficiente?_ a voz dele estava rouca quase falhando.
— Não, até me contar quem ele é_ ela falou decidida.
Mesmo de costas ela pode perceber que ele não estava com raiva e nem perdendo a paciência, ele serrou as mãos que estavam apoiadas na bancada e abaixa a cabeça suspirando pesadamente, era isso que Harry fazia quando estava nervoso. Mais porque Draco estaria nervoso? Tudo que ela queria saber era quem seria o governador de Voldemort, não tem por que...
Sua mente se acendeu e tudo ficou claro. Foi ai que ela entendeu.
— Draco?_ Chamou novamente depois de alguns segundos de silencio_ Draco olha pra mim.
Ele continuou ali, parado no mesmo lugar, até que ela viu seus ombros relaxarem e ele virou pra ela, a expressão dele era séria, seus cabelos estavam tão compridos que caia nos olhos e seus olhos estavam vermelhos, não porque ele estava chorando, mas ela sabia que era mais um efeito da bebida.
— É você... Não é?
— Eu sinto muito_ Disse ela sem deixar de olhar pra ele_ Por tudo.
— Não sinta_ ele fez uma pausa e depois prosseguiu_ Não faz parte do trato_ e com isso ele deu as costas e saiu pela porta.

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Agora...

— Então, você já sabe o que vai fazer quanto ao Potter e o Weasley?_ disse Blásio seguindo o mesmo ritmo que Draco andava.
— Fala mais alto Blásio à escola inteira ainda não ouviu_ ironizou Draco ainda não deixando de andar pelos corredores.
— Ah fala serio cara, não tem ninguém aqui_ respondeu Blásio_ E você ainda não explicou o porquê de termos acordado cedo essa manhã.
— Os quadros também têm ouvidos, e o motivo de termos acordado cedo responderá sua pergunta_ Draco ficava atento por cada corredor que atravessaram, sempre olhando de um lado pro outro.
— Então você tem um plano!
— Sim.
Os dois ainda andavam rapidamente indo em direção aos corredores que davam a torre Sonserina.
— Não quero nem saber o que vai acontecer com a gente se nos pegarem andando por Horgwarts_ disse Blásio ainda acompanhando o amigo.
— Deixa de ser galinha_ bravejou Draco impaciente_ E não podem nos fazer nada, esqueceu que somos monitores e se alguém aparecer podemos enfeitiça-lo.
Blásio fica em silencio por um tempo, depois respondeu logo em seguida.
— Ah, você quer dizer, EU, posso enfeitiça-lo, já que sua varinha está com Voldemort_ Blásio suspira_ Não sei como você vai fazer quando os professores pedirem para ensaiarmos uns feitiços nas aulas de hoje.
— Snape já cuidou disso.
— Hum...
Draco revira os olhos e continua andando até que subindo algumas escadas chegou ao quadro de “Dungeon Corredor”.
— Qual a senha?_ pergunta o quadro da mulher sentada de roupa verde escuro e de chapéu pontudo preto.
— Sangue puro_ respondeu Draco.
E assim a porta se abre e os dois garotos passam.
— O que estamos fazendo no salão comunal da Sonserina?
— Shihh
Draco sobeas escadas do lado direito.
— Cara você está indo para o dormitório das meninas_ exclamou Blásio sussurrando baixinho.
— Fique quieto e me avise se alguém acorda_ sussurrou Draco de volta terminando de subir as escadas.
E logo que chega de frente a porta ele dá três batidas como o combinado. Depois de dez segundo esperando a porta se abre e Pansy aparece logo em seguida fazendo sinal de silencio com os dedos indicando que o resto das meninas estão dormindo.
Assim que os dois descem as escadas, Blásio se levanta do sofá assustado.
— O que Pansy está fazendo acordada a essa hora da manhã?
— Bom dia pra você também Blásio_ murmurou a jovem loira revirando os olhos e cruzando os braços.
Blásio não responde só olha pra ela serrando os olhos e logo em seguida se direciona pra Draco esperando explicação.
— Pansy vai me ajudar com o Plano_ explica o loiro.
— Tá maluco? Ela vai estragar tudo_ murmura o moreno meio alarmado.
— Eu não vou estragar nada seu babaca, aqui o único capaz de estragar alguma coisa é você_ rebateu Pansy.
— Quem você chamou de babaca?
— Serio que você não consegue adivinhar?
— Pelo menos eu não tenho cara de buldogue
— Argh, do que você me chamou?_ rosnou a loira partindo pra cima do moreno.
— UouUouUou_ disse Draco agarrando a loira pela cintura antes que essa partisse Blásio em dois_ Se vocês dois querem brigar que seja em outro lugar e em outro horário, mais agora não_ Draco coloca a loira no chão_ temos um plano para executar e não podemos perder tempo_ Blásio e Pansy não falam nada, só se encaram querendo atacar um ao outro_ Muito bem_ Draco continuou_ Então vamos_ e andou até a porta.
— Para onde vamos?_ pergunta Blásio.
— Pra sala precisa_ responde Draco quando o quadro se abriu_ É onde podemos conversar sem que nos escutem_ Draco olha para os dois amigos ainda estavam parados olhando pra ele_ Vamos?_ altera a voz para os dois se mexerem. Draco espera os dois atravessarem o quadro pra ficar de olho para que eles não voltem a brigar. E assim que eles passam na frente Draco revirando os olhos vai logo atrás.

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— Então como foi ontem?_ pergunta Gina para o moreno de olhos verdes, assim que esse sentou ao seu lado na mesa de café da manhã.
— Cansativo_ responde o moreno colocando suco de abóbora no copo_ Fomos separados por equipe e seguimos caminhos opostos. Rony e eu ficamos na mesma equipe, mas não encontramos nada.
— Por que o ministro decidiu procurar pela floresta, quem sabe lá seja o ultimo lugar que ela esteja.
— Tem outras equipes espalhados em outros lugares por toda costa Norte, o ministro acha que sabe lá quem sequestrou Hermione não deve estará muito longe. Minerva preferiu nos colocar em uma equipe que ficasse mais próxima de Hogwarts.
— Hum, e cadê Rony?_ pergunta a ruiva colocando torradas em seu prato.
— Não sei, não o viu no salão comunal?
— Não, acho que ele saiu cedo.
— Rony? Acordar cedo?_ Harry da uma risada divertida_ Não é muito a cara dele.
Gina retribui com um sorriso.
— É eu acho que não_ responde logo em seguida_ enfim, eu tenho certeza que vai dar tudo certo pra vocês.
E ela se debruça para o lado e dá um beijo carinhoso e delicado no namorado.
E depois começaram a conversar normalmente sem perceberem um par de olhos cinza os encarando da mesa da Sonserina com um sorriso travesso.

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— Você entendeu tudo Pansy?_ Draco pergunta pra loira ao seu lado seguindo para a aula de estudo dos trouxas.
— Entendi mais...
— Nada de mais_ Draco para e agarra os ombros da garota pra ela ficar de frente pra ele_ Olha tudo que você precisa fazer é entregar o bilhete pra ele durante as aulas, e depois o resto você faz o que sabe fazer de melhor.
— Mais e se não de certo e se ele não...
— Shiii_ Draco sussurra pra ela fazer silencio quando ver Harry passando juntos com os demais alunos, assim que o moreno entra na sala ele volta pra garota a sua frente_ Escute, vai dar tudo certo se você seguir o plano direito.
— Está bem,_ responde a loira aproximando ameaçadoramente do garoto enquanto este se recua andando pra traz _ mais eu só vou fazer isso por que você me prometeu..._Draco sente suas costas baterem em uma das colunas do corredor_... que hoje você será todinho meu_ ela coloca o dedo indicador no peito do rapaz e com isso quando seus lábios quase se tocaram a loira deu um rosnado felino dando um pequeno susto em Draco e se afastou, indo em direção à sala de aula.
Draco ainda encostado na coluna solta o ar que estava prendendo meio aliviado e depois murmura em voz baixa.
— Maluca_ e segue para a sala de aula.

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Depois de ter esperado uns vinte minutos o ruivo já cansado de ficara em pé se senta em uma das poltronas do salão comunal.
Rony já perdeu as contas de quantas vezes a cena do beijo se passou pela sua cabeça. Nem mesmo ele sabia como foi que aconteceu. Só o que se lembrava era de seus rostos muito próximos e depois de ter encarado aqueles olhos grandes e azuis acinzentados, depois disso quando se deu por si eles já estavam se beijando.
Droga, como é que eu vou poder explicar isso, pensou.
Mais o ruivo mal havia terminado de se pergunta, quando ouviu passos descendo as escadas do dormitório feminino.
Luna e mais duas amigas estava descendo as escadas conversando alegremente nem reparando no ruivo que se levanta do sofá.
— Luna_ ele a chamou.
Assim como as outras meninas Luna olha surpresa pra trás e para de andar.
— Rony? _ disse ela surpresa
— Preciso falar com você_ disse ele.
Luna ainda surpresa direciona seu olhar para as duas amigas que logo entendem o que a loira quer dizer e saem do salão cochichando e dando risadinhas.
— O que está fazendo aqui?_ Disse calmamente_ Como entrou no salão da Corvinal?
— Raphael me deu a senha_ explicou.
— Ah
— Luna eu vi aqui pra explicar sobre o que aconteceu em frente ao lago negro...
— Você não tem aula daqui a pouco?_ cortou ela não dando atenção no que o ruivo disse._ Acho melhor você ir pode se atrasar.
— Tenho mais é daqui a meia hora e... Luna me escuta_ ele olha pra ela_ Eu vim pedir desculpas.
— Desculpas?_ questiona a loira_ Por quê?
— Aquilo foi um erro_ disse rapidamente_ Eu não devia ter feito o que fiz, eu... Nem sei o que passou pela minha cabeça.
— Um erro?_ murmurou ela baixinho mantendo seu olhar vazio pro nada_ É isso que você acha que foi?
— Luna..._ ele tenta pegar nas mãos dela mais ela se esquiva cuidadosamente.
— Pra você foi só um erro?_ seu timbre vocacional mudou, passou a ser mais entristecido.
Rony olha pra ela, e pela primeira vez não era mais a Luna lunática e otimista de sempre. Algo em sua expressão mudou algo que o ruivo não conseguiu definir.
— Luna?_ chamou ela mais ela ainda não olha pra ele_ Luna o que foi?
Luna desvia o seu olhar do vazio e olha pra ele.
— Ah muito tempo_ começou ela depois de alguns segundos de silencio_ Eu imaginei como seria esse momento. Sempre se passou pela minha cabeça muitas formas de como nos beijaríamos pela primeira vez e qual seria a primeira coisa que você me diria depois e..._ ela faz uma pequena pausa, mais depois continuou_... E você dizer que foi um erro. Apenas um erro Rony Weasley. Não foi uma delas.
— Luna, do que você está falando?_ Disse ele confuso.
— Eu estou dizendo Rony, que eu o amo.
Nem mesmo um petrificus totales o deixaria tão inquieto, seu corpo inteiro congelou. Luna falou tão rápido que o ruivo mal conseguiu assimilar direito o que acabou de ouvir.
— O que?
— Eu sempre te amei_ revelou Luna_ Foi por isso que terminei com Neville... eu comecei a reparar em você mais... Mais você estava namorando Hermione e isso meio que me afastava e a cada dia eu me convencia de que eu estava ficando louca. Mais depois que vocês terminaram você passou há ficar mais tempo comigo e aquele sentimento foi voltando e... Depois que você me beijou pela primeira vez eu sentir algo dentro de mim que há muito tempo eu não sentia. Rony eu... Eu sou apaixonada por você.
Rony encara aqueles olhos novamente mal acreditando no que estava ouvindo da jovem Corvinal. Ficou olhando pra ela por alguns estantes e depois que voltou a si, e sua cabeça parou de girar, deu uma sacudida e depois começou.
— Luna escute... Você está confusa e...
— NÃO RONY, NÃO_ Gritou ela agoniada_ Eu cansei de tudo isso. Cansei de todos olharem pra mim e acharem que eu não tenho noção das coisas que eu digo_ os olhos dela começaram a lágrimar_ como se eu não tivesse sentimentos. Como se eu fosse apenas uma boneca de pano que todos se divertem. Eu posso ser essa lunática que todos jugam, mais, por favor... Não pense que eu não sei o que estou dizendo agora. Não pense que eu não sei o que estou sentindo_ novas lágrimas passaram a rolar_ Não seja como eles.
Rony da um pesado suspiro e passa a mão pelos cabelos. E agora?Pensou.
Desde o começo, desde que a conheceu sempre achou que fosse uma lunática esquisita, mais com o tempo ela foi ganhando sua simpatia e seu respeito, até mesmo admiração. Mais, amar?
— Luna eu... Eu não sei o que dizer agora_ engoliu em seco_ Você sempre foi uma boa amiga, eu sempre te admirei porque você tem uma capacidade de compreender os outros como ninguém. Me ajudou a superar coisas que eu sempre achei que duraria um tempo pra superar. Sempre me fez rir sem nem mesmo ter a intenção_ Respirou fundo antes de continuar_ Mais eu ainda não esqueci a Hermione e... Eu acho que...
— Não diga mais nada Rony_ sentiu a voz dela falhar_ Por mais que Hermione diga que não te ama umas mil vezes, você nunca vai se convencer de que tudo o que sentiam um por outro não era amor.
— Luna... _ tentou dizer mais a loira já deu meia volta e saiu andando sem olhar pra trás_ Me desculpe_ sussurrou quando o quadro se fechou.

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— Muito bem alunos_ disse professora Vicket depois que entrou na sala de aula e passou a escrever no quadro_ Semana passada você estudaram um pouco sobre o que são os trouxas e por que devemos estuda-los. Mais hoje vamos ressaltar seus meios de sobrevivência_ depois de ter feito uma magia para que o giz comece a escrever sozinho na lousa ela se vira pra classe e continua falando_ Muito bem, como todos vocês sabem, os bruxos aprendem a sobreviver fazendo magia, como por exemplo_ ela apontou para o quadro assim que o giz terminou de desenhar_ como vocês podem ver no quadro, os bruxos podem sobreviver apenas usando suas varinhas, mais o que vocês faria se estivessem sem varinha em uma barraca com seu parceiro em uma nevasca tremendo de frio?
— Se minha parceira for uma mulher eu sei o que eu faria_ Falou Blásio em voz alta fazendo a sala inteira rir.
— Silencio_ ordenou a professora até que a sala inteira parou de rir_ continuando, embora a insinuação do senhor Zabini seja um pouco... Exagerado não deixa de ser propensa. Embora os bruxos dependessem apenas de magia para se aquecerem, os trouxas arrumam uma forma diferente_ o giz desenha outra vez e dessa vez todos os alunos se erguem pra traz ao verem duas pessoas abraçadas quase nuas, a reação dos alunos fez a professora dá uma pequena gargalhada_ Calma queridos, a imagem é inofensiva, ela só mostram a forma que os trouxas usam para se aquecerem para não adoecerem ou pegarem um calafrio. No mundo trouxa existe uma matéria chamada química que ensina que quando juntamos dois corpos à temperatura diferentes, forma o calor. Diz-se que ocorre um fluxo de calor no processo que conduz ao equilíbrio...
— Aff, que aula chata_ murmura Draco a Blásio.
— Concordo_ diz o moreno bufando logo em seguida_ quando é que Pansy vai começar a seguir com o plano?
— Eu acho que agora mesmo_ responde Draco apontando com o queixo a jovem loira que ao esperar a professora se distrair faz um feitiço para que um pequeno papel em suas mãos voe até as mãos do moreno que o pega antes que a professora veja.
Draco espera a reação do moreno ao ler o bilhete de Pansy que franze a testa e depois olha pra ela que acena com um sorriso no rosto. Harry não teve nenhuma expressão no rosto, só guardou o bilhete nos livros e voltou a prestara atenção nas aulas.
— É ai que o jogo começa_ murmura o loiro.

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Depois de tomar banho e trocar de roupa, Hermione sentou-se na beira da cama e pegou a cópia do jornal que Draco havia lhe dado. Não evocava a ideia de Draco sorrindo, mais outras imagens_ Draco caindo no chão, coberto de sangue, Draco delirando na cama, sussurrando nome de sua mãe, Draco mostrando as marcas no seu corpo sem se importar,Draco bebendo vinho enquanto contava os planos de Voldemort, Draco a beijando. Draco, Draco, Draco.
Ela arremessou o jornal dobrado. Este bateu no topo da janela e voltou, caindo no chão. Se ouve-se alguma maneira de limpar Draco de sua mente como se limpa lama do sapato. Se ela ao menos soubesse o que estava acontecendo, o que Voldemort planejava fazer com ele. A preocupação piorava tudo, e ela não conseguiu evitar. Não conseguia esquecer a expressão no rosto dele ao falar dos pais. Da forma que ele se expressava quando dizia que se não fosse por eles, ele estaria lutando ao lado da ordem.
A distração fez ela esquecer de Harry e de Rony. Levantou-se da cama e pegou o jornal de novo. Onde é que eles estariam agora? No jornal só afirma que eles estariam na floresta depois das cinco. E agora eram três horas, com certeza devem estar estudando.
Ela deposita o jornal em uma gaveta, e deitasse na cama, Seus pensamentos voaram longe ao imaginar Harry e Rony a procurando pela floresta. Até que adormeceu.

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Já eram quatro horas e Harry já estava andando apressadamente sobre os corredores até chegar à biblioteca. Ha essa hora a biblioteca estava vazia porque todos os alunos já estavam na sala nas aulas de porções.
Depois de um tempo andando sobre as estantes, ele chegou a um corredor vazio onde a loira o esperava encostada em uma das estantes.Assim que o viu ela se desgrudou da estante e espera o moreno se aproximar.
— O que você quer Pansy, no bilhete dizia que era urgente.
— Olá pra você também querido_ Diz a loira aproximando-se do moreno mais que o necessário.
— Fala logo Pansy, as buscas começaram daqui à uma hora e não posso me atrasar.
— Ah, vamos deixar as buscas um pouco de lado_ diz ela se aproximando ainda mais de um jeito envolvente pendurando uma mão na nuca dele_ Se bem que você ficou mais interessante desde que as buscas começaram, agora que você faz parte do ministério está ficando até mais popular.
Harry ao perceber as intenções da loira, tira as mãos dela de cima de si e se afasta.
— Já que você não tem mais nada pra dizer, eu tenho mais o que fazer_ dito isso o moreno da às costas.
— Harry espere, eu tenho uma coisa pra você.
Harry para e se vira pra ela de novo.
— E o que é?_ fala ele meio sem paciência.
— Isso_ diz a loira ao se aproximar de novo e puxa o moreno pela gravata e gruda seus lábios nos dele.
O moreno foi pego de surpresa e ficou meio sem reação, logo o que percebeu que estava acontecendo ali, o moreno alevanta as mãos para afastar a loira, mais assim que ia o fazer ele ouve uma voz conhecida.
— HARRY?_ Era Gina.
Harry quebrou o beijo e olhou receoso para a namorada que o encarava horrorizada com os olhos brilhando, sinal de que a qualquer momento lágrimas iriam começar a cai.
— Gina_ Harry sussurrou, mais antes que pudesse dizer mais alguma coisa a jovem ruiva sai correndo sem olhara pra trás.
Harry sem pensar duas vezes sai correndo atrás da namorada, esquecendo-se totalmente de jovem loira que ainda ficou no mesmo lugar com um largo sorriso ao ver que o plano deu certo.

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— Gina, espera_ grita o moreno correndo atrás da ruiva que não tinha a intenção nenhuma de parar_ Por favor, Gina me escuta.
Harry sendo mais rápido que Gina consegue alcança-la pegando-a pelo braço.
— NÃO ENCOSTE EM MIM_ Grita ela se esquivado das mãos de Harry, ela estava com os olhos banhados em lágrimas.
— Gina eu posso explicar_ exclama o moreno com seus olhos verdes suplicantes_ Por favor, só me escuta.
— NÃO, você não tem mais nada pra explica_ Novas lágrimas escorregavam por sua face_eu vi com meus próprios olhos o que você fez como você pode fazer isso comigo? Me trair com a Parkinson.
— Por favor, Gina eu juro que não foi bem assim_ Harry mais uma vez tenta toca-la nos ombros, mas, mais uma vez ela se esquiva.
— Não, não me toque_ sua voz emanava dor, mágoa e raiva_ Não quero que você me toque, e que nunca mais me dirija à palavra Harry Potter_ ela agora ficou ereta e ergueu o queixo pra tentar não parecer fraca e esconder a tremenda dor que a agoniava em seu peito, mais não dava certo, seu olhar triste e suas lágrimas que não parava de rolar a denunciavam_ Eu não confio mais em você_ conseguiu dizer através de soluços, o que fez o coração de Harry se partir_ e por mais que doa dentro de mim_ continua ela serrando os dentes e sua voz estava trémula_ Eu não quero que você se aproxime de mim... Nunca mais.
— Por favor, não faz isso_ sussurrou o moreno já temendo o que viria depois_ Gina, por favor, eu te am...
— Acabou_ cortou ela.
Harry não conseguiu dizer uma palavra, aquelas palavras fez seu corpo congelar e seu coração parecia que tinha sido esfaqueado.
— Agora você está livre pra ficar com quem quiser_ e com isso ela dá as costas pra ele, deixando o garoto parado no corredor vazio.
— Gina_ chamou em voz baixa mais ela já tinha dobrado o corredor.
O loiro que estava escondido em um dos corredores vazios sorri satisfeito depois de ter assistido a tudo. Tudo estava indo perfeito. Do jeito que ele planejou. Draco se vira pra ir embora pra assistir a próxima aula, mais leva um susto ao topar com Pansy.
— Droga Pansy_ reclama antes de se recuperar do susto.
A loira sorri.
— Calma querido, não precisa ficar nervoso_ ela se aproxima de dele_ Muito espeto essa sua grande ideia. Aproveitou que a Weasley está como voluntária na biblioteca e tudo o que precisou foi uma traição forjada no mesmo local. Muito bom_ Quando ela chegou perto o suficiente se pendura no pescoço dele_ Mais eu só vim lembrar que eu cumprir com a minha parte, agora falta VOCÊ cumprir com a sua. Eu espero que você não amarele afinal você fez uma promessa_ provocou ela.
Draco tira os braços dela por volta de si e aperta com um pouquinho mais de força.
— Os Malfoys nunca amarelam_ disse ele com sua voz rouca emanando ferocidade_ e muito menos descumprimos promessas_ e solta o braço dela.
— Uau, adoro esse seu lado selvagem_ diz ela fazendo um leve rugido como uma leoa_ muito bem então, eu te espero às seis horas na sala precisa, e é bom que saiba_ diz ela segurando-o pela mandíbula_ que eu não tolero atraso_ e depois de dar um rápido beijo em seus lábios Draco observa enquanto a jovem loira se afasta dobrando para o corredor mais próximo.
Continua...