Um Malfoy em minha vida escrita por Kethy Malfoy


Capítulo 14
Que as buscas comecem!


Notas iniciais do capítulo

Gente primeiramente eu gostaria de pedir mil desculpas pelo o pequeno erro que eu cometido no ultimo capitulo.
Como eu não tenho Wi Fi eu tenho que vir em uma Lan House para postar os capítulos e como eu tenho apenas 1 hora pra fazer tudo eu acabei repetindo o capitulo 13 duas vezes.Então e como eu apaguei o capítulo infizmente todos os comentários que me mandaram sobre eles serão apagados ShuaShuaShua, serio estou triste mesmos. Mais eu vou agradecer especificamente aos comentários da Ana Riddle Malfoy( Muito obrigada amei o comentário), Sakurita1544 ( Fico muito feliz que tenha gostado,obrigada por comentar), Paola Lira( Seja bem vinda linda... Fico muito feliz que tenha gostado, como prometido eu postei o capítulo nessa quarta ebbaa O/... Espero que goste! )...
Então esse é o capitulo quatorze vi? Eu já consertei... Ufa!
Então, vamos ao capítulo?
Boa leitura!



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Capítulo 14
Que as Buscas Comecem!

Capitulo anterior...
Embora ela não soubesse se ele tinha esse lado tão infantil, ela tinha certeza de uma coisa, que se dormir ao lado de Draco Malfoy é terrível, acordar ao lado dele seria muito pior. Foi o que dificultou ela ter caído no sono noite anterior. E sem contar no pesadelo que teve com ela dormindo ao lado de uma cobra gigante que a rodeava até que ela acordasse e desse de cara com os dentes da serpente.
E agora lá estava ela, com o mesmo receio da noite anterior. Hermione não estava com sono, então preferiu ler alguma coisa, foi até umas das estantes daquele lado e escolheu um livro que poderia ocupar sua mente. Durante o tempo em que Hermione estava presa ali, ela passou a ler pra passar o tempo solitário quando Draco não vinha lhe fazer “Visitas”, já havia lido a primeira fileira da estante, então escolheu o primeiro livro da segunda fileira de capa grossa e marrom com letras douradas que escreviam “Relacionamentos entre Bruxos e Trouxas”. Depois que pegou o livro voltou pra cama e passou a ler, ela passou uma hora lendo o primeiro capitulo, até que finalmente sentiu suas pálpebras pesarem.
Depositou o livro na cabeceira, deitou-se de lado de frente para o lindo loiro enquanto seus olhos foram se fechando de vagar até que finalmente dormiu, deixando um certo loiro ser a ultima coisa que viu se aprofunda nas margens de seu inconsciente.
E mesmo sem que nenhum dos dois adormecidos percebessem, seus dedos se tocaram quase entrelaçando-os. Era como se seus corpos esperassem suas cabeças estarem inconscientes para que possam enfim se corresponder.
Continua...

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Agora...
Hermione acordou naquela manhã ouvindo os batimentos cardíacos de alguém, assim que abriu os olhos ela percebeu porque, ela estava deitada com a cabeça apoiada por cima do peito de Draco e com os braços em volta dele. A castanha rapidamente se afastou. Draco ainda estava dormindo e colocando a mão na testa dele ela pode suspirar aliviada ao ver que a febre já tinha baixado. O que era bom. Mais por outro lado ele estava bem o suficiente pra estrangula-la.
Hermione desceu da cama e foi pra cozinha fazer um café. Enquanto ela preparava seus pensamentos voaram longe ao notar que nunca tinha saído daquele quarto e que já estava ficando entediada ao ver e fazeras mesmas coisas todo o dia.
Ela já teve a ideia de abrir a porta e conhecer mais o resto da cabana e até mesmo dá uma volta no jardim, pois ela sempre achou torturante avistar o jardim da sacada mais nunca poder sentir a grama em seus pés e ir até o lago. Mais quando seus dedos tocaram na maçaneta a castanha viu sua ideia fracassar ao tentar abrir a porta e a mesma não abrir, e de cara ela entendeu que Draco a enfeitiçou pra que depois de fecha-la ela só abrisse com a chave. E mesmo depois de ter a incrível ideia de pegar a chave do bolso do garoto, ela ficou com medo de que se fizesse qualquer tipo de contato físico o loiro acordasse e faria dela em pedacinhos. Mais a vontade de se sentir livre outra vez falou mais alto, e mesmo relutante com que acabara de pensar, ela decidiu arriscar.
Hermione com cuidado se aproxima do loiro adormecido e da graças a Merlim por ele não ter se embrulhado. E agradeceria ainda mais se ele estivesse deitado de bruços, o que ele não estava.
Draco estava largado na cama de peito pra cima de cabeça virada para o lado e de olhos fechado, dormindo profundamente. Hermione começa a verificar o bolso da frente da camisa o que de cara dava pra ver que a chave não estava lá. Depois apalpou o bolso direito da frente da calça preta dele e não sentiu nada, e não parando de espiar a cada dois segundos pra ver se ele acordava, ela se inclinou pra frente para apalpar o bolço esquerdo pedindo pra Merlin para que ela estivesse lá e não precisasse vasculhar os bolsos de traz que no caso estavam bem de baixo de Draco.
— Vamos lá, por favor, por favor_ sussurrava baixinho apalpando o bolço esquerdo até que ela sentiu um objeto pequeno e plano que a fez ter certeza, era a chave_ Isso_ comemorou.
Agora que vem a parte mais difícil, com bastante cuidado Hermione coloca a mão dentro do bolço bem de vagar “Droga, porque os bolsos dos homens são tão fundos?” pensou. Quando finalmente sua mão tocou a chave ela puxou com bastante cuidado sua mão pra fora do bolço e quando sua mão finalmente estava saindo, de repente ela sentiu uma mão forte agarrando a sua e a puxando com força pra frente a fazendo soltar um urro de surpresa ao ficar de cara com Draco com os narizes quase se tocando. Draco olhava pra ela furiosamente apertando mais o seu pulso.
— Perdeu alguma coisa sangue ruim?
— Ah... he..._ Gaguejou ela engolindo em seco_ O-oi Draco... Ãh... E-eu só estava...
— Tentando pegar a chave? É, eu percebi_ murmurou o loiro olhando pra chaves a sua frente que estava na mão dela_ Eu acho que isso me pertence_ Disse ele pegando a chave de volta e logo em seguida puxa a morena com força, fazendo a ela passar por cima dele pro outro lado da cama que estava vazia e a pressiona subindo por cima dela segurando seus dois pulsos contra o peito_ Tem algo que pretende dizer antes de morrer?
Hermione já havia prendido o ar ainda surpresa com o reflexo do Loiro.
— Eu... Eu não... Eu não queria fugir eu só queria respirar um pouco de ar e saber como é ficar livre lá fora depois de tanto tempo presa aqui.
— Ah fala serio Grande isso é tudo que você conseguiu dizer?_ disse ele já sorrindo do que ela disse_ Para uma CDF metida a sabe tudo eu esperava uma desculpa melhor.
— Malfoy, por favor, só o que eu peso é que você me liberte pelo menos uma vez, você pode ficar me vigiando o tempo todo, e você sabe que depois do que aconteceu eu não voltarei a fugir pela floresta de novo.
— Nem pensar... Você vai ficar aqui presa sem direito a sair a lugar algum_ Draco falava normalmente, não tinha ódio na voz, e não demostrava ter tanta raiva assim_ Esse é seu castigo por tentar roubar a chave.
— Mais que Droga_ ela elevou a voz, odiava quando ele atratava como criança_ porque você tem que fazer o meu dia piorar, porque tem que ser tão egoísta?_ Ela tentou se soltar das mãos de Draco só que esse à segurava com força_ Eu cuidei de você esse tempo todo eu mereço pelo menos um pingo de liberdade?
— Eu não pedir pra você cuidar de mim_ ele eleva a voz também_você não é nada pra mim, você é só uma CDF maluca que tenta ser certinha o tempo todo. Aposto que foi por isso que nem o Weasley te suporta.
— Cala a boca_ Gritou ela já vermelha de raiva_ Você sabe muito bem que ele só não está comigo agora por sua culpa. Você me obrigou a terminar com ele e depois me sequestrou. Se não fosse por você nós ainda estaríamos juntos.
Draco cai na gargalhada.
— Ora me poupe Granger se ele se importasse mesmo com você ele teria te procurado, e já vai fazer quase duas semanas que você esta desaparecida e até agora ele não moveu um dedo. E sabe por quê? Por que ele não dá a mínima pra você.
— SAI DE CIMA DE MIM_ com todo o ódio que Hermione sentiu naquele momento ela conseguiu se livrar das mãos de Draco, não que ela seja mais forte que ele. E sim porque por que por algum motivo e sabe lá porque, Draco a soltou deixando suas mãos livres. E pra que? Somente para que ela consiga encher ele de tapas.
Hermione estava agora totalmente descontrolada dava tapas e socos e tentava dar chutes gritando sem parar. E Draco por sua vez ainda sentado por cima da garota com uma perna de cada lado do corpo pequeno da pobre castanha, ficava parado deixando que ela batesse em seu peito sem parar. Hermione não sabia o porquê que ele estava permitindo que isso aconteça mais só que ela queria agora naquele momento era que ele saísse de cima dela.
— Me deixe em paz, sai de cima de mim_ Gritava já praticamente exausta.
Draco ainda parado não saiu do lugar, estava sorrindo e parecia estar se divertindo em vê-la tão descontrolada. Mas assim que já estava se entediando com os gritos da garota, segura os braços dela firme e prende contra os travesseiros por cima da cabeça dela deixando a incapacitada de se mexer. Só que não adiantou muito porque mesmo não podendo mexer seus braços a garota continuava se debatendo balançando a cabeça de um lado pro outro.
— PARA_ gritava ela descontroladamente_ EU ODEIO VOCÊ SEU IDIOTA, EGOCÊNTRICO E MIMADO FILHINHO DE PAPAI, EGOIS...
O resto ela não pode mais dizer, porque Draco agora depois de ter segurado os dois pulsos dela com uma só mão e usado a outra pra segurar o seu rosto com bastante firmeza, naquele exato momento... Estava a beijando.
Hermione não teve tempo de desviar, até porque ele havia segurado seu rosto exatamente pra isso.
Draco agora estava a beijando forçando passagem na boca pequena da castanha, não tinha doçura no beijo, mas tinha urgência, desejo vindo da parte do loiro. Já Hermione com as mãos atadas e não podendo se debate, tudo o que restou é gritar. Mas é óbvio que com os lábios de Draco pressionando os seus com força, tudo o que saiu é um grito abafado e exausto.
Depois de alguns longos segundos se debatendo sem resultado nenhum, Hermione finalmente foi vencida pela a exaustão. Draco a conduzia agora diminuindo o ritmo do beijo deixando de ser violento para um pouco mais agradável, e Hermione sem perceber já estava correspondendo.
Draco adorava fazer isso, deixar ela irritada e perder o controle pra depois dá um jeito de fazê-la ficar sem graça e indefesa, esse passou a ser o joguinho dele desde a noite na enfermaria quando ela adoeceu. Mais agora era diferente ele já estava a desejando há muito tempo sem perceber, mesmo não gostando da ideia mais ele tinha desejos por ela, e mesmo sua cabeça gritando com ele pedindo pra queele para-se seu corpo não obedecia. Precisava disso precisava beija-la.
Hermione já estava ficando sem ar, mais Draco nem sonhava em parar, não tinha mais controle. “Ela é uma sangue ruim, ela uma sangue ruim, ela é uma sangue ruim”, sua cabeça palpitava sem parar, mais não conseguia, por mais que tentasse, não conseguia parar. Hermione já não aguentava mais ficar tanto tempo sem respirar que começou a urrar de exaustão e desespero praticamente implorando pra que Draco parasse. Até que finalmente depois de ter recebido varias broncas psicológicas Draco parou.
O peito de Hermione subia e descia rapidamente de sua respiração que não conseguia dizer uma palavra, estava ofegante e exaurida mal conseguia se mexer. Precisava de um minuto, não, precisava de mais dois pra analisar o que acabou de acontecer.
Já Draco, estava a poucos centímetros do rosto dela também ofegante, a essa altura já havia soltado os braços dela, e agora estava se apoiando no seu antebraço tentando não cair em cima dela, não que ele esteja exausto, mais sim abalado com sigo mesmo por ter feito o que fez. Por ter traído a si mesmo por beijar uma sangue ruim. Não que ele não a tivesse beijando antes, mais só que antes ele fazia pra provocar medo a ela e raiva. E agora não, algo dentro de si dizia que era mais que isso. No começo foi só pra provoca-la, mas depois foi como se seu próprio corpo não o obedecesse, não tinha mais controle de si.
— V-você_ começou Hermione ainda ofegante_ Você prometeu... Prometeu que não ia mais tocar em mim.
Draco sorri também ofegante.
— Não_ corrigiu_ eu prometi que não ia mais TRANSAR com você, não disse nada sobre não tocar_ disse ele na maior cara dura, fazendo Hermione se irritar.
— Você_ disse ela serrando os dente_ só estava se divertindo com isso não é?
Draco da um sorriso largo.
— Você não sabe o quanto.
Hermione fecha os olhos e tenta se acalmar.
— Sai... de cima... de mim_ disse ela tentando não perder o controle outra vez.
Draco levanta as mãos em redenção.
— Tudo bem eu saio, já conseguir o que eu queria mesmo_ disse o loiro saindo de cima dela, levantando-se da cama.
— E o que seria?_ pergunta ela olhando pra ele.
Ele retribui o olhar e dar aquele sorriso de canto que só ele sabe dar.
— Te fazer calar a boca.
Hermione não pode evitar ruborizar, algo na voz de Draco a fez sentir como se uma corrente elétrica passasse por todo o seu corpo. Hermione não disse nada, só se levantou ficando de pé, provocando o sorriso do loiro.
— Nunca mais se atreva a referir o Rony daquela maneira, o conheço há muitos anos e sei que ele ainda não desistiu de me procurar por que ele me ama.
Draco agora revira os olhos, já entediado com aquela conversa.
— Ah me poupe Granger, você de novo com essa conversa de amor?_ Draco passa por ela e vai até a cozinha _ agora só falta você dizer que o ama também.
— É claro que o amo_ disse ela já indo ate a bancada onde ele havia pegado um copo normal e colocou o café que Hermione tinha feito_ Rony foi o único garoto que eu amei e sempre vou amar.
— Argh!_ Draco fingiu uma anciã de vomito. Mais algo no fundo de si o agoniou ao ouvir isso da castanha_ Como você consegue fazer isso?
Hermione revira os olhos.
—Fazer o que?_ Pergunta cruzando os braços olhando pra ele.
— Me entediar e me fazer querer vomitar ao mesmo tempo_ depois disso ele leva o copo à boca tomando um gole de café e fez uma careta logo em seguida_ Que horror.
— Você diz isso porque você nunca amou ninguém, você nem mesmo acredita no amor.
— Ah eu acredito sim_ diz ele depois de ter depositada o copo na bancada e olha pra ela_ E também acredito que tem uma florzinha brotando na minha cueca.
— Draco... Você é sempre tão... tão sem noção?
Draco sorri novamente.
— Não_ ele ainda olha pra ela_ Às vezes eu durmo.
Hermione o encara sem demonstrar humor nenhum, não diz nada, não sai do lugar, só olha pra ele, até que:
— Você é desprezível_ e dá as costas pra ele indo em direção ao banheiro, só que para na porta quando ele falou.
— Hum... “Desprezível” _ diz ele andando um pouco mais pra frente quase passando da bancada_ Gosto dessa palavra. Costumo dizer isso depois que transo com sangues ruins.
Hermione ainda parada de costas, se vira. Tentou achar alguma coisa pra dizer, mais naquele momento sua garganta deu um nó, sabia muito bem do que ele estava falando. Abriu a boca pra dizer algo pra ele mais fechou de novo. Seu estômago agora estava revirando e mesmo não tendo comido nada sentiu que ia colocar alguma coisa pra fora. Imagens vieram na sua cabeça e agora mais do que todo, queria que uma esfera terrestre caísse naquele lugar matando os dois, tudo pra não ter que dizer alguma coisa. Sentiu que ia lagrimar.
— Qual o problema querida?_ Diz ele sem preocupação nenhuma_ Não gosta de se lembrar de que por sua culpa o Weasley não pode saborear como seria tirar a sua linda virgindade.
— Eu não tive culpa_ sentiu sua voz falhar e agora sua respiração estava que nem a cinco minutos atrás quando Draco a soltou daquele longo beijo.
— Teve sim_ Draco agora estava se aproximando dela_ Se não tivesse se metido com quem não deveria nada daquilo teria acontecido. Eu não teria te torturado,não teria te obrigado a terminar com aquele pobretão traidor de sangue_ A cada passo que Draco dava Hermione recuava dando vários passos pra traz até encostasse-se à parede ao lado da porta do banheiro, seu coração foi a mil quando Draco se aproximou e sussurrou em seu ouvido_ E nós não teríamos a nossa grande noite de amor_ se afastou um pouco para olha-la nos olhos e acrescento em seguida_ o que seria uma pena.
— Noite de amor_ disse ela enojada_ como você se atreve a usar essa expressão?
— Por que é a verdade. Foi lindo_ ironizou.
— VOCÊ ME ESTUPROU_ Gritou ela já não conseguindo segurar uma lágrima que passou a deslizar em seu rosto, e mesmo o seu corpo tremendo e sua voz também, ela acrescentou_ Essa... É verdade.
Draco olha pra ela por um longo tempo, sua expressão era de estar incomodado mais depois deu um sorriso não muito sincero e falou:
— Despreza tão fácil o nosso amor_ foi só o que disse, e se afastou.
Draco foi até a cama, pegou os sapatos que estava debaixo dela e calçou-os rapidamente enquanto que Hermione assistia a tudo mal conseguindo se mexer.
— Agora que não temos mais nada a dizer um pro outro, eu preciso ir. Já perdi a primeira aula, não posso mais dar algum motivo pra que eles desconfiem de mim_ Draco se aproximou de Hermione e segura seu queixo_ Até mais tarde... Querida.
Depois disso ele se afasta e sai pela porta batendo a porta por traz de si... Ele teria saído satisfeito se uma certa agonia dentro de si não o tivesse remexido por dentro.
E Hermione ainda encostada na parede solta o ar que estava prendendo e desliza pra baixo até sentar no chão. Fecha os olhos e procura se acalmar, não queria mais chorar, não ia dar esse gostinho a ele. Enxugou as lágrimas que estavam teimando a cair e se levanta e tranca-se no banheiro.

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— Cara você está encrencado_ Disse Blásio indo até Draco quando esse passou pelo o buraco do salão comunal. Ele estava de uniforme e tinha livros largados no sofá o que fez Draco se perguntar a quanto tempo o amigo esteve o esperando ali.
— E quando é que eu não estou?_ responde ele passando pelo amigo e praticamente se jogando em uma das poltronas do lado da lareira que estava apagada por estar de manhã.
— Onde esteve durante esses dois dias eu tive que te dar cobertura o tempo todo...
Blásio para de falar quando Draco faz um gesto com a mão em sinal de Stop.
— Primeiro:_ começa falar_ Eu não me lembro de ter me casado com você pra receber sermão assim que eu chegar_ Segundo: Fala logo o que tem que falar que daqui a pouco vou tomar banho e assistir uma daquelas aulas chatas.
Blásio que ainda estava de pé respira fundo como uma garota faz quando precisa revelar por seu pai que está gravida, e logo em seguida senta na outra poltrona do outro lado do sofá que ficava de frente para a poltrona de Draco.
— Você precisa ver isso_ disse ele por fim indicando com o olhar para o jornal que estava na mesa de centro bem de frente pra eles. Enquanto Draco se inclina sobre a mesa e pega o jornal Blásio continua falando_ Todo o castelo está falando sobre isso e você precisa fazer alguma coisa.
Draco olha o jornal e logo na primeira capa esta uma foto de Harry sorrindo dando tapinhas nas costas de Rony que também estava sorrindo e acenando para o público que os aplaudiam, eles estava na frente do o ministério e cada um tinha um crachá que Draco logo reconheceu de que empresa pertence quando viu o símbolo da Ordem. E em cima da foto estava escrito “BOAS VINDAS AOS MAIS NOVOS INTEGRANTES DO MINISTÉRIO”. E logo em baixo da foto estava a grande notícia:
Hoje nessa segunda feira pela a volta das oito da manhã foi com grande prazer que o ministério exibiu a inauguração dos Senhores Harry James Potter e Ronald Abílio Weasley estudantes do colégio de magias e bruxarias de Hogwarts, para a grande palestra onde os dois foram apresentados como os mais novos integrantes da ordem com o Objetivo principal de participarem das buscas no resgate da aluna Hermione Jeane Granger que desapareceu uma semana e dois dias sem dá vestígios do seu desaparecimento. E depois dessa grande inauguração com a permissão de todo o ministério os dois iniciaram as buscas a partir de hoje as 17h00hs da tarde e só terminarão as...”.
Draco amassa a grande pagina entre as mãos e joga com força no chão.
— Esse jornal é de quando? Pergunta já serrando os punhos.
— É de hoje, a palestrar foi iniciada mais cedo ás oito horas como diz ai.
— Mais que Droga_ Draco se alevanta como se estivesse acabado de lembrar algo_ Que horas são?
— Já são 10h00hs_ responde Blásio estranhando a súbita reação do amigo.
Draco olha pra Blásio que não demonstrava estar tão preocupado, mesmo estando uniformizado ele não estava de gravata e seus materiais não estavam em lugar nenhum do salão e sem contar que ele estava de olheira e com os cabelos desgrenhados.
— Tá bom me deixa adivinhar_ começou Draco_ Você andou bebendo ontem até mais tarde e hoje acordou de ressaca e quando se lembrou de que haveria aula hoje se arrumou as pressas e chegou atrasado à segunda aula?
— Não_ Blásio lançar o mesmo olhar que Draco lançava pra ele_ Eu andei bebendo ontem até mais tarde e hoje eu acordei de ressaca e quando me lembrei de que haveria aula hoje me arrumei às pressas e quando já estava a caminho para a segunda aula Parcy me abordou dizendo que não teria aula de manhã por que todos os professores foram numa palestra. E depois ela me deu isso_ Blásio apontou para o jornal amassado por Draco no chão.
— Ótimo_ Draco da às constas pro amigo_ Sem aulas... Sem suspeitas_ e anda até as escadas.
— Espera ai?_ Blásio diz meio surpreso_ Você não esta preocupado com o fato deles estarem participando das buscas? Esqueceu que o Potter está desconfiado de você e que agora tem poder pra te espionar?
Draco vira para o amigo.
— Primeiramente meu caro amigo, as buscas já foram iniciadas há uma semana a traz e nada. E outra Potter não terá poder pra me espionar porque ele foi palestrado somente como um integrante do ministério para participara das buscas e não como espião? E mais uma coisa_ Draco falava com bastante segurança na voz_ Eles não terão chance de achar a cabana por causa da Floresta. Nem Voldemort conseguiu localiza-la quem dirão eles.
— É mais mesmo que o ministério queira desistir de procura-la,eles nunca vão parar vão continuar procurando até se convencerem que desconfiam de você o suficiente pra vasculhar as suas coisas. E se bem me lembro, você ainda está com a varinha dela guardada no seu quarto.
— Relaxa amigo, eles não vão ficar nessa por muito tempo, vai por mim_ Draco parecia confiante.
— O que você vai fazer?_ Blásio olhava pra ele desconfiado.
— No momento eu não consigo pensar em nada_ Draco se volta para o mesmo lugar que estava antes _ Mais eu vou pensar em alguma coisa..._ e se joga na poltrona_ No tempo certo.
Blásio passa a mão pelos cabelos e solta o ar de frustração. E ainda sentado encosta-se a poltrona e olha para o amigo.
— Você está péssimo, esteve com ela esse tempo todo?
Draco joga a cabeça pra traz e confirma com a cabeça.
— Você tem passado muito tempo com ela não acha não?
Draco abaixa a cabeça e encara o amigo.
— Aonde quer chegar com isso?
Blásio ergue as mãos e sinal de redenção mais lança um sorriso sapeca.
— Eu não quero chegar a lugar nenhum... Só que não conversamos muito durante esse tempo e..._ Blásio se desgruda da poltrona e se debruça pra frente com os cotovelos apoiados no joelho para depois acrescentar_... E talvez você devesse tomar cuidado pra não “Se apegar” _o moreno faz o sinal de aspas com as duas mãos.
— Que?... Eu?... Na Granger?_ Draco agora joga a cabeça pra traz e solta uma gargalhada.
— Eu só estou dizendo que isso acontece?_ Blásio encosta-se à poltrona novamente.
— Cara, você está prestando muito atenção nas aulas de estudo dos trouxas.
Blásio continua sem falar nada mais serra os olhos.
— Tá_ Agora era Draco que se debruça pra frente ainda rindo_ Agora me diz qual a possibilidade disso acontecer?... Cara é da Granger que você está falando.
— Eu sei disso_ Blásio parecia tranquilo_ Só acho que você tem pensado muito nela enquanto dorme.
Draco para de rir agora erguendo uma sobrancelha.
— Do que você está falando?_ disse o loiro mais alarmado.
— Primeiro:_ Blásio imita Draco há alguns minutos atrás_ Você precisa saber que você fala enquanto dorme. Segundo... Eu estava lá do outro lado da porta quando ouvir você murmurar o nome dela.
Draco agora estava serio.
— E o que você ouviu?
Blásio dá de ombros.
— Bom. No começo eu achei que você estava acordado ensaiando no espelho como se dá umas broncas em alguém como monitor. Mais desisti quando ouvir as palavras “Por do sol”, “Música” e “Granger”. Cara_ Blásio faz uma careta_ Não é por nada não, mas... Eu acho que você deveria para de vê-la agora com muita frequência.
— Eu não a vejo com muita frequência_ Draco se levanta_ E não estou me apegando a ela.
— Tudo bem_ Blásio se rende de novo e também se alevanta_ Só estou dizendo o que eu ouvir. Bom agora eu preciso voltar pra cama, ainda estou com ressaca e preciso de um bom tônico pra dor de cabeça. Até mais tarde_ o moreno passa por ele mais antes de subir as escadas acrescenta_ Se é que vou te encontrar aqui mais tarde._ e some quando alcançou os últimos degraus de cima.
Draco agora se deita no sofá e Blásio veio a sua cabeça entrando no seu quarto lhe convidando pra tomarem umas cervejas amanteigadas. “Claro, como eu pude ser tão burro e não desconfiado” amaldiçoou-se. Blásio não costuma tomar nenhum tipo de bebida alcóolica de manhã, só à noite. Como ele pode ser não idiota em não ter desconfiado do amigo quando entrou no quarto naquela hora da manhã. Não que ele tivesse algo a esconder sobre a Granger, mais se no caso ele estivesse pensando nela com certeza não seria com outras intenções, não mesmo.

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Quatro horas mais tarde, as aulas voltaram ao normal. Blásio já estava acordado e embora ainda estivesse de ressaca o mesmo não deu importância, mesmo com as olheiras e com a cabeça latejando ainda conseguiu chegar a tempo nas aulas de porções.
Draco já estava sentado na pré ultima carteira da fileira das Sonserina no mesmo lugar que sempre senta, porque era onde dava pra ver todo o movimento da Grifinória, principalmente Harry e Rony que sempre sentam na frente da fileira ao lado.
O loiro observava enquanto os dois conversavam alegremente um com outro alguma coisa sobre estarem ansiosos pra que desse cinco horas e que pudessem começar as buscas. Até que Blásio chega atrapalhando sua visão pedindo espaço para que ele pudesse sentar.
Draco revira os olhos e arreda um pouco.
— Cara essa dor de cabeça esta me matando_ Blásio reclama assim que sentou pressionando com os dois dedos de cada mão em suas pontes.
— Você tomou o tônico?_ Pergunta Draco ainda não parando de encarar os dois amigos que ainda conversavam.
— Não, simplesmente cair no sono, acho que vou à enfermaria mais tarde_ respondeu até que percebeu por onde Draco estava olhando e faz uma careta_ Cara, você passar a noite toda delirando por causa da Granger até que é aceitável, mais ficar encarando dois machos da Grifinória enquanto eu estou com dor de cabeça é muito gay.
— Agora não estou no clima Blásio_ Draco ainda continuava serio_ Preciso resolver essa situação de uma vez por todas.
— A situação de que você virou Gay e agora está fascinado por Grifinórios servidores da Ordem? Ah sim, com certeza deve ser resolvi...
Draco dá um tapa forte na cabeça do moreno.
— Sem estresse cara_ o moreno reclama passando a mão por trás da cabeça onde recebeu o golpe.
— Não estou de brincadeira_ fala com a voz severa_ Você sabe de mais alguma coisa a respeito da inauguração?
— Bom só o que eu sei é que eles começaram a patrulha hoje às cinco horas e que todos os alunos da Grifinória vão está lá pra fazer aquela coisa gay de dar força e apoio moral.
— Lá onde?
— Em frente à Floresta proibida, é lá que eles desconfiam que nós a levamos_ o moreno ri_ Nossa como eles são babacas?
Draco serra os punhos. Aquelas informações não serviram pra nada, e o pior é que ele não pensou em nada sobre o que ele vai fazer a respeito disso tudo.

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Depois de assistirem três aulas já eram cinco e quinze e todos os alunos da Grifinória se voltaram para fora do castelo em frente à floresta proibida onde Harry e Rony já estavam a postos junto com outros integrantes do ministério, os dois estava com o uniforme estavam de calça e camisa preta e uma capa marrom escuro, usavam cintos onde havia armas cortantes caso perdessem as varinhas, e usavam botas. Assim como todos os outros.
Rony olhava de um lado pro outro entre a multidão tentando avista-la.
— Você viu a Luna? Pergunta Rony a Harry calçando as luvas.
— O que?... Não!_ Harry olha para o amigo surpreso_ Porque o que você quer com ela?
— Preciso falar com ela antes de ir_ Rony ainda encarava a multidão e depois voltou à atenção pra luvas que ainda estava calçando_ fiz uma coisa terrível e preciso me desculpar.
— O que você fez?_ Harry olhava para o amigo agora desconfiado.
Rony olha para Harry agora desajeitado ao perceber que tinha falado de mais.
— Ah... Nada de mais... Não tem importância.
Harry ia dizer alguma coisa a respeito, mais desistiu assim que viu Gina se aproximar.
— Tomem cuidado por favor_ Disse ela abraçando Rony assim que chegou perto_ A floresta proibida é muito perigosa e não quero que aconteça nada com nenhum dos dois_ logo em seguida abraça Harry e depois dá o maior beijo que já tinha dado nele e o largou.
— Nossa_ Disse o moreno sorrindo_ Vou procurar me ariscar mais futuramente.
Gina sorriu pra ele de volta, depois olhou dele pra Rony e de Rony pra ele de novo.
— Tenho orgulho dos dois.
Harry e Rony se entreolharam sorrindo.
— Por favor, tragam ela de volta_ Gina prosseguiu fazendo eles olharem pra ela.
— Não descansaremos até que a encontrarmos_ Disse Harry agora serio_ isso é uma promessa_ disto isso abraça a namorada para conforta-la.
Até que os três ouviram uma sirene alta se expandir por todo o local alertando para que todos os integrantes ficarem a postos.

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Depois que as aulas cessaram Draco foi trocar de roupa em quanto Blásio foi à enfermaria pedir um tónico a Pomfrey. Assim que tomou um banho colocou uma calça jeans e logo em seguida uma camisa de gola role cinza que deixava seus olhos mais azulados.
Logo que saiu do salão comunal monitorial, o loiro mesmo relutante decidiu assistir a partida de Harry e Rony nas buscas. Assim que passou pelo jardim Draco não precisou descer a ladeira para casa de Hagrid pra avistar todo mudo, de longe perto de uma longa pedra o loiro já podia avistar todo mundo em volta dos integrantes que iram fazer parte das buscas. Depois de ter feito um esforço pra conseguir enxergar Harry e Rony, Draco finalmente os avistou. Eles estavam se preparando para a partida que com certeza iria começa daqui a alguns minutos, Rony estava calçando as luvas conversando com Harry enquanto esse...
— Oi Draco.
Ele ouviu uma voz feminina o chamar, mesmo não se virando Draco já sabia quem era.
— O que você quer Pansy?_ Diz o loiro ainda não se virando pra ela.
— Nossa é assim que você me trata depois de não ter te visto à semanas?_ ela agora estava passando suas mãos de um jeito envolvente pelos ombros largos do garoto e sussurra no seu ouvido_ Já estou com saudade_ ela fala com uma voz sedutora que o causa um arrepio na nuca.
Draco se vira e segura as mãos dela.
— Parcy eu não estou com cabeça pra isso agora, então vai roer algum osso por ai.
— Vamos lá Draco _ a loira volta para pra ele novamente passando as mãos nos peito dele indo até a nuca_ eu preciso de você.
Draco não precisou pensar muita pra sabe do que ela estava falando, revira os olhos e retira as mãos dela de si novamente já impaciente.
— Toma um banho de água fria, quem sabe isso resolve alguma coisa_ e se vira de novo bem a tempo de ver Gina se aproximando dos dois garotos.
— Mais já faz três meses_ Ouve Parcy insinuar com a voz manhosa.
Draco se vira pra ela novamente e a olha de cima a baixo, ela estava com os cabelos loiros amarrados pra traz e usava uma blusa regata preta com as palavras I LOVE SONSERINA estampada nela com um desenho de um coração enrolada em uma cobra, e uma calça jeans e de ténis branco.
Draco dá um sorriso cafajeste com o pensamento que acabou de ter.
— Você é tão fácil que me dá tédio_ e volta a se virar.
Pansy meio que não se importou com que acabou de ouvir, já estava acostumada com esse lado de Draco.
— Mais o que tanto você está olhando ai_ Pansy se aproxima e olha na mesma direção em que Draco olhava. Ela suspira e olha pro loiro_ Draco você ainda está com raiva de mim por causa daquela briguinha estupida com Potter?
Draco joga a cabeça pra traz e suspira pesadamente “Merlim dei-me paciência”.
— Parcy eu já estou perdendo a paciência com você.
— Não olha_ disse a loira não dando atenção para o que Draco disse_ se for por isso eu faço qualquer coisa, se você quiser eu o amaldiçoou e torno a vida dele um inferno.
Draco não dá atenção e continua encarando os três quando vê Gina beijando demoradamente o moreno de olhos verdes e assim que se afasta Harry diz alguma coisa e os dois riem. Draco vendo aquilo algo na sua mente se ascendeu como uma lâmpada.
— Parcy?_ Chamou a jovem loira do seu lado não deixando de olha para os três.
— O que?_ ela respondeu.
— O que você faria pra passar uma noite comigo?
Parcy sorriu esperançosa.
— Qualquer coisa_ Respondeu.
— Ótimo_ diz o loiro seriamente ao ver Harry abraçar Gina. E logo em seguida olha pra jovem ao seu lado_ Tenho um servicinho pra você_ E sorri pra ela.
Parcy franziu a testa meio com fusa, mais assim que ia abrir a boca para questionar, uma sirene alta soou alertando para que todos os integrantes da Ordem entrassem na Floresta.
Harry dá um ultimo beijo a namorada enquanto que Rony abraça Molly Weasley. E assim que os dois se despedem de todos, seguem para dentro da Floresta junto com o resto dos integrantes. Draco sorri e vira de costa indo até o castelo sendo seguido por Parcy.
Continua...

 


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Notas finais do capítulo

E ai o que você acharam?
Draco vai bolar alguma coisa para impedir que Harry e Rony façam parte das buscas e... (Estou hesitando)... Bom, Ele vai precisar de uma pequena ajudinha de Pansy :0...
E Draco e Hermione mais uma vez acordaram com o pé esquerdo, mais nada que umas beijoquinhas para acalmar os nervos hêhêhê...
Detalhe: Blásio meio que está dando um empurrãozinho a Draco sobre os seus encontros repentinos com Hermione?
Rony está meio preocupado com o beijo que deu na Luna... Noooooooosssa...
Os próximos capítulos prometem hem?... rsrs
Espero ansiosa pelos comentários
E quem estiver interessados sabe... podem até recomendar sabe... se quiserem... hêhêhê...
Mais em fim, não deixem de comentar viu?
Beijo queridos e até a próxima ;)



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