Véus de fogo escrita por Larian Gonzales


Capítulo 1
A menina dos meus olhos.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566236/chapter/1

Ela entrou no quarto de Damon, por início não o avistando. O quarto era grande, grande até demais. Elena tinha vários dons, o da pureza era o principal quando era humana, ou o de conquista com seu jeito perseverante de ser. Um bem interessante era e é o de enxergar o mais profundo do coração dos que a rodeiam, e explorar cada cantinho dele com cautela e sem questioná-lo. Agora ela era vampira. Seus pés se firmaram no chão cobre amadeirado daquele ambiente. Mas o incrível era que mesmo Elena conhecendo cada centímetro quadrado daquele quarto rústico e acobreado, ela não possuía o dom de entender e explorar os detalhes dele. A moça via e conhecia de cabo a rabo cada parte dele, mas ela não compreendia a definição das grandes e pesadas cortinas que contornavam certa parte da parede e se derramavam estendidas por cima das janelas até chegar ao chão. Exalavam um reflexo avermelhado de luzes serenas sob os móveis e as garrafas junto às taças de Damon. Ela não conseguia absorver o entendimento do quarto ter praticamente uma luz própria. Não se reparava nas pequenas e discretas velas, pra quê elas servem? O que há de tão acolhedor naquele lugar se ele exerce uma experiência arrebatadora de solidão? Porque um lugar tão bonito e quente tem o poder de fazer duas pessoas ficarem tão próximas e ao mesmo tempo tão separadas pelo excesso de espaço? Tão decorado, que exagero! Absolutamente perfeito aos olhos de um profissional em combinação contidos em perfis de decorações. Convidativo e chamativo. Definido por todas que ali passaram simplesmente como cativante!

Ela estava sorrindo eufórica e um pouco ofegante, tudo por causa do reboliço que Damon causara na sala após o jantar quando a obrigou a dançar Through the glassStone Sour com ele na frente de todos.

– Damon! – Elena arfava andando pelo quarto o procurando e não o encontrando. – Damon... – Ela colocou uma mexa de seu cabelo atrás da orelha enquanto sorria explorando o quarto.

– Devia estar lá embaixo Elena, eles estão esperando por você! – Disse Damon sentado no degrau porta de vidro fechada que fica ao lado de sua cama.

Elena se assustou, mas sorria. Então ela o avistou.

– Stefan foi levar Caroline pra casa, Jer saiu com a Bonnie – Elena sorriu tímida, ela estava trêmula. – E... Damon... eu sabia, eu...

Ela não resistiu, apenas sentiu seu corpo atirar-se nele. Quanto percebeu estava sentada em seu colo e ele sentado no degrau da porta. Damon segurou sua cintura a olhando desacreditado. Elena estava numa completa adrenalina.

– O que está fazendo? – Perguntou Damon estranhando as reações de Elena.

Com as mãos trêmulas ela começou, lentamente a tocar com as pontas dos dedos, os lábios avermelhados de Damon. Ela os contornava e os amassava como se estivesse tocando um ferimento muito delicado. Então ela subiu as pontas dos dedos trêmulos pelas maçãs do rosto de Damon. Uma pele impecável. Ela decorava suavemente quente a ponta de seu nariz. Então ele cerrou os olhos aproveitando cada movimento dela. As mãos de Elena subiram até a testa dele, ela decorava o rosto dele assim como uma criança cega reconhece a mãe com o tato. As mãos dela chegaram até o nível da raiz do cabelo de Damon. Então ela deu uma gargalhada.

– O que foi?

Ela riu de novo. E de novo.

– Hei, do que está rindo? Me acha engraçado? – Questionou Damon observando atentamente Elena.

Os olhos dela brilhavam, estavam completamente lacrimejados.

– É que eu ainda não acredito... Você está aqui! Eu posso tocá-lo, senti-lo, abraçá-lo... Beijar você! Damon, eu... Não tinha mundo pra mim sem você, eu precisava. Eu estava morrendo sem você! Oh, meu Deus! Eu te amo demais! – Ela arfava amaciando os lábios dele.

– Shh!! – Agora era Damon quem colocava um dedo sobre os lábios de Elena. Então ele segurou a mandíbula dela e completou. – Estou aqui agora. E posso ter meu mundo inteiro só pra mim essa noite! – Damon sorriu radiante para ela.

Seus narizes se encontraram e ele apertou a mandíbula de Elena a fazendo abrir a boca; foi quando seus lábios foram sugados pela boca de Damon. Elena sentiu seu corpo inteiro amortecer no momento em que sentiu mão direita dele escorregar-se pela nuca dela e afundar-se nas longas raízes de seus cabelos. Ele massageou aquela região entorpecendo cada centímetro do corpo de Elena. Começou a movimentar a cabeça dela tomando posse do controle dos lábios dela e abrindo espaço para a língua dele invadir a boca doce de sua princesa. – Meu Deus, que saudade!

A essa altura, mesmo sendo uma vampira, Elena já não tinha forças para ficar em pé. Depois de tanto tempo que ela ansiava por isso, era como a primeira vez, ou melhor.

A mão direita de Damon que estava mergulhada em seus cabelos saiu de seu posto descendo pela nuca de Elena. Ele não se importava com o que estava causando ao estado físico dela. Simplesmente desceu os dedos pela sua espinha, o que era o ponto fraco da moça, e ele sabia disso. Um perfeito cafajeste! Ele nunca mudara...

Foi nesse momento que Elena encurvou a coluna em conseqüência do toque de Damon, que chegou a sua cintura e a envolveu apertando-a. A mão esquerda que estava na mandíbula dela escorregou para o seu pescoço e desceu por entre seus seios, passando por sua barriga e chegando a intimidade dela por cima do vestido. Uma simples caricia bastou para que Elena sentisse um solavanco involuntário a empurrando para frente aprofundando o beijo com um gemido e aumentando a tensão entre os dois. Damon sorriu entre os lábios de Elena. Então a mão dele desceu pela coxa dela, ele passou o braço forte por baixo das pernas da garota e se levantou a pegando no colo.

O beijo não se separava e Damon a rodopiava pelo quarto ate chegar a cama. Ele a depositou lentamente nela. Separou seus lábios e então olhou para ela.

– Esperei por quatro meses só pra olhar no fundo de seus olhos Elena, e dizer... mostrar... O quanto eu te amo!

Ela não tinha fôlego pra responder, ela precisava dele. Estava com uma sede inigualável por ele. Damon tentava entender o que estava acontecendo com ele, não era como das outras vezes, fácil, cativante e excitante. Era mais do que isso, era a verdadeira consumação.

Damon abaixou suavemente com os dedos as alças do vestido preto de Elena. Contornou sua clavícula e começou a abrir devagar os pequenos botões da parte da frente do vestido revelando o volume dos seios dela. Ela arfava ofegante e Damon correspondia igualmente. Ele levantou os olhos para ela e ela para ele. Ele inclinou a cabeça para a direita observando que os olhos de Elena estão completamente molhados, ela estava chorando. Algo dentro dele se espargiu e estourou quando viu o que ele mesmo causava nela com uma simples caricia. Ela sentia tanta falta dele e ele ali, torturando-a.

Nesse exato momento Damon rasgou de uma vez o vestido de Elena ao meio expondo o corpo dela. Ela suspirou feliz por isso e avançou nele fazendo o mesmo com sua blusa branca social que por ventura, Damon usava. Ele puxou com toda a força o edredom vermelho debaixo de Elena e então ela permitiu o vestido deslizar pelo corpo dela até cair por inteiro. Ela olhava pra ele e Damon assistiu, ela era a menina dos olhos dele.

Pulou na cama e pegando nos braços.

– Que decoração estranha é essa Elena? O que fez com meu... nosso – Corrigiu – nosso quarto. O que são essas coisas na cabeceira e colunas da cama?

– São véus Damon! – Elena sorriu.

Ele a observou sorrir e correspondeu com seu sorriso de canto olhando diretamente pra boca dela. E então afundou os lábios nos dela tirando o fôlego enquanto a apertava contra seu corpo. Quando faltou ar para Elena, ela tentou separar o beijo, mas Damon reagiu a empurrando com força contra a cabeceira da cama prendendo seus pulsos.

Ela envolveu as pernas nuas na cintura de Damon e ele, por conveniência, começou a fazer movimentos sexuais com ela, mesmo não estando dentro da mesma. Ele movimentava os quadris envoltos pelas pernas macias e expostas dela. Elena podia sentir a ereção de Damon massageando a sua intimidade por cima da calcinha enquanto ele movimentava. Então ele soltou os pulsos dela.

Elena resmungava e gemia ofegante sentindo o sabor de sua boca. Passou as mãos e as unhas pelo peitoral de Damon até chegar ao cinto da calça abrindo-o. Damon tirou a blusa e ajudou Elena a tirar a sua calça. Tudo fora jogado ao chão.

Damon por fim arrebentou as alças da calcinha de Elena, que o impediu de se aproximar colocando o pé em seu peito. Ele pegou suavemente o pé dela e beijou o polegar. Elena sorriu. Então Damon mordeu com as presas o peito do pé de Elena apenas para causar-lhe dor. Ela riu. Ele foi descendo beijos e chupões pela perna dela e deixando a mesma passar por cima de suas costas. Damon foi chegando cada vez mais perto da intimidade dela. Elena já se preparava. Então ele começou a beijar e chupar suavemente a intimidade de Elena, que sentia e se deliciava agarrando os travesseiros e repuxando os lençóis, com Damon tocando e massageando com a língua e lábios quentes seu clitóris.

Ele guiou as mãos com delicadeza contornando sua cintura, então ele parou ali e apertou as mãos na cintura dela. Elena contraía a barriga e ofegava de tesão. Damon traçava uma trilha de beijos pelo corpo da moça até chegar aos seus seios. Ele cobriu um por inteiro com a boca.

Tudo em Elena estava aceso. Cada toque, cada respiração perto do ouvido dela, cada beijo ou carícia, a entorpecia e a fazia se arrepiar. “Droga, Damon... aaahh, meu Deus!”

Consumir Elena deixava Damon tonto. Sua cabeça girava, mas pedia por mais, por mais dela. Ele se sufocava no cheiro da sua pele e em seu sabor. Ele a conhecia bem. Então ele apertou mais as mãos na cintura de Elena e a controlou fazendo um movimento parecido com o símbolo do infinito e a penetrou. Nesse momento, Elena puxou todo o ar que coube para dentro de seus pulmões. Ele ficou na altura dos olhos dela e então entrelaçaram suas mãos, as colocando suavemente acima de suas cabeças, os rostos colados.

Ver Elena excitada e a forma que ela reagia quando estavam se consumindo, virava o mundo de Damon de cabeça para baixo. Não existia mais nada no mundo. Se alguém invadisse aquele quarto ou os atrapalhasse, iria ter que assistir! Pois eles não iriam parar.

Estavam consumidos por uma dança erótica em que suas respirações ficavam descompassadas. Pediam por mais e mais um do outro. Seus corpos se entendiam perfeitamente. Suas necessidades eram atendidas sem ao menos uma palavra ser dita. Elena chegou ao ápice e Damon logo depois.

– Damon... Damon! Oh, Deus! – Elena gemia desesperadamente.

Damon observou Elena se debater e a puxou. Ele sentou sobre a cama e a colocou em cima dele. Virou-a de costas para ele a encaixando de costas em seu membro. Ele apertou as mãos nos quadris de Elena e a guiou fortemente nos movimentos.

Havia momentos que Damon desejava que Elena fosse humana, apenas para que as marcas da noite anterior amanhecessem como lembrança no corpo de Elena. As digitais dele em sua cintura e as marcas de seus lábios em seu pescoço e seios,estavam de bom tamanho. Damon sorria.

Ela estava envolta e feliz nos braços fortes e seguros de Damon, Elena ergueu os braços e alcançou os grandes véus nas colunas da cama. Ela os puxou. Damon ajudou Elena a puxar e juntos rasgaram um pedaço. As finíssimas sedas brancas caíram sobre os dois.

– Minha menina... Você está brilhando! – Damon passava suavemente a seda pelo corpo de Elena.

Ela puxou o tecido das costas suadas de Damon e então deitou em meio aos véus brancos e transparentes estendidos e bagunçados pela cama, magnificamente macios. Elena se espreguiçou.

– Brilhando? – Perguntou ela já se entregando ao cansaço. Eram três e trinta e cinco da madrugada. – Como brilhando? – Elena fechou os olhos sorrindo para Damon.

– Deixa pra lá... – Damon sorriu vendo-a e sentindo-se calmo, sentindo-se salvo.

Ele deitou-se ao lado dela e a puxou para o seu peitoral, cobrindo suas intimidades com a seda clara. Ela estava linda, pura e serena. Damon desejava que aquela paz nunca fosse tirada dela... Mas ele não poderia protegê-la da vida, era ele quem a fazia sentir-se assim... Viva! Mas ele podia ao menos fazer durar. Durar um para sempre!

– Prometa que será eterno outra vez, Damon! Prometa-me que não irá me deixar por tanto tempo mais! – pediu Elena acomodando-se nele e confortando-se no calor do corpo dele.

Seu porto seguro.

– Eu prometo! Eu prometo minha linda! Perdoe-me por ter te deixado por tanto tempo! Estou aqui! Continue respirando, eu não vou te deixar mais, acredite em mim!

Agarre-se em mim, e nunca me solte!

Never Let me GO!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente. Essa é a primeira vez que tento escrever algo mais quente relacionado à Damon e Elena. Espero que tenham gostado! Quero saber a opinião e as críticas de vocês também. Vale a pena uma segunda opinião. Sempre melhorando.Dedico à Duas amigas minhas que também escrevem.~Danesie e Rafaella Baccarin ♥ Minhas princesas das Trevas ;) :* Amo vocês



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Véus de fogo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.