O Reino de Carleon escrita por Meh_Kiryuu
Gordon procurou um mensageiro antes mesmo de comer seu desjejum. Ele havia escrito uma carta brevia sobre o que pensava seobre o povo que havia envadido nosso país e completara com uma permissão para enviar pessoas a terra de seu tio, meu pai.
Os homens acordaram mai cedo aquela manhã para discutirem sobre batalhas e Gordon falou sobre a vinda dos bárbaros para as terras de Carleon e todos os demais concordaram com a proposta de enviar as pessoas ao Reino de Tebruck e apoiá-lo para proteger o Reino de Willian, que agora era de meu primo, meu amado.
Faltavam quatro dis para o tempo de misericórdia acabar. E os homens ficavam cada minuto mais aflitos.
Havia mais pessoas na corte agora e os gastos eram maiores, na cozinha comidas eram preparadas todo o tempo. Gordon ordenou que as carnes deviam ser utilizadas, mas não haviam permissão para matar os animais ainda existentes, pois eles deviam ser guardados para o inverno caso a batalha durasse até lá. E dessa forma a carne foi substituída pelo mingau de aveia, que era a comida mais popular da Grã-Bretanha. Pães velhos podiam ser comidos a vontade com o mingau e só teriam pães frescos caso os demais acabassem. Com isso o movimento na cozinha foi diminuindo a cada minuto.
O dia estava agitado e o calor não diminuia ao decorrer desse que não facilitava o trabalho e as reuniões constante dos soldados. Sentei em uma cadeira confortavél em um canto da cozinha e elevei a saia do vestido deixando minhas coxas aparecerem, dessa forma o calor diminuira e não precisava me preocupar pois raramente entrava homens naquela parte do castelo. As mulheres ao meu redor ficaram espantadas com o feito, no início, mas logo encontraram uma maneira de se refrescarem e me acompanharam.
- Bom dia! - entrou Meagan, radiante, na cozinha.
Ela já havia emagrecido muito e sempre havia pessoas para comentar sobre. Criadas alegavam que era bruxaria, que era uma mentira tremenda. Meagan não ligava para os comentários.
- Bom dia - respondi com um sorriso.
- Parece que está desanimada, minha mãe! A senhora precisa de um pouco de cerveja aguada para colocar os animos no lugar - brincou ela, já sabendo que as normas para cerveja foram cortadas também por Gordon.
Meagan puxou uma cadeira e senou-se ao meu lado. Começamos contando piadas que só nos entendiamos, seguimos com assusntos decorrentes e uma hora percebi que uma grande amizade crescia entre a gente e eu a perderia em cerca de alguns dias quando ela fosse embora para o Reino de meu pai. A garota perebeu o meu desanimo e sabia que eu pensava em coisas desagradavéis.
- Não fique assim, mãe. Tudo vai dar certo, nossos soldados ingleses derrotaram os bárbaros e a igreja os catequizará.
Sorri em resposta tentando mostrar positivismo.
- Mas não é nisso que penso... - disse - Penso que todos vão embora e...
- Não precisa completar, não vou te abandonar. - Abri minha boca em protesto, mas ela não deixou que eu falasse elevando o tom de voz para que não me ouvisse - Eu não vou sair daqui por uma série de motivos: Tenho Isotta e ela não iria aguentar uma viagem de longa distância como eu também não o ia, eu tenho meu marido que continuará junto com os homens de Gordon e como você vou ficar para acompanhá-lo e toda criança necessitada de um pai.
Lágrimas completaram a últimas palavras da garota que me fez chorar. Abracei-a, fazia tempo que eu necessitava de um calor humano e agradeci-a pelo feito.
Enchuguei as lágrimas com as costas da mão, essas que não me deixavam enxergar. E sorri, um sorriso sincero e ela fez o mesmo em resposta. Eu sabia que uma amizade crescia entre nós e poderíamos confiar uma na outra. Algo me dizia que ela pensava o mesmo.
fim do capítulo 12
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