Do Outro Lado escrita por Akasha


Capítulo 12
O Arcano Nove - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Pessoinhas amadas!!!!
Enfim o primeiro capitulo do segundo livro.
Peço milhoes de desculpas pela demora, mas o primeiro caps é sempre o mais complicado.
A capa eu irei trocar assim que acessar o nyah do meu computador. Por enquanto fica a mesma.
Então espero que gostem....
Senti saudade de vocês!!!!!



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Hoje é a festa da garota na piscina, ou seria a festa na piscina da garota? Afinal, o que é uma piscina? Não entendi muito bem a razão pela qual Suzannah riu tanto quando eu a perguntei o que era uma piscina e por que ela estava vestida daquela maneira. Quem vá a festas com roupas íntimas, que hoje em dia são chamadas de roupa de praia? Deve ter algo a ver com a tal piscina. Não que eu já tenha descoberto o que é isso.

Suzannah ficava ainda mais hermosa com aquela roupa. Díos, eu não poderia nem ter a visto com aqueles trajes. O que está acontecendo comigo? Suzannah. Com aquela roupa na festa. Na verdade era isso que me fazia ficar em nosso quarto andando de um lado para o outro sem poder me concentrar em mais nada. Suzannah, sozinha, rodeada de garotos que não respeitam nem as próprias mães. Mi hermosa, tão corajosa. Tão teimosa. Tão cheia de vida e vontades.

Vontades de coisas que eu jamais poderia lhe dar. Se ela quisesse saber o que qualquer pessoa está conversando em outro cômodo eu facilmente poderia lhe dizer, ou se ela quisesse saber a resposta de algum teste na escola eu facilmente poderia procurar e passar para ela, mas se ela quisesse um corpo para lhe aquecer no inverno, isso eu não poderia dar. Nem poderia a defender de seus irmãos ou qualquer outro. Não poderia conversar com seus amigos. Nada disso seria possível pelo simples fato de eu estar morto há 150 anos. Só por isso.

1h30 da manhã de domingo. Suzannah chegou. Melhor eu sair daqui antes que ela perceba que eu a estive esperando. Suzannah chegou, foi tomar banho e desmaiou na cama como sempre. Não que eu a fique espionando. Eu não fico. Eu apenas cuido para que ela durma bem. Afinal ela sempre dorme com a janela aberta e noite faz muito frio, então eu preciso fechá-la para que Suzannah não fique resfriada, enfim. Ela precisa de mim. Embora não reconheça isso.

Suzannah dormia tranquilamente quando uma mulher (morta) apareceu ao lado de sua cama e começou a berrar.... Mas antes de eu pedir para que ela fizesse silencio para que mi hermosa pudesse dormir, Suzannah acordou com cara de quem ia matar o espírito da mulher, pois o corpo já não existia mais.

 

- Desculpe - disse a mulher.

- É, bem, você conseguiu minha atenção. Agora, o que você quer? – Suzannah perguntou com seu jeitinho suave.

- Eu preciso de você. - Ela estava fungando. – Preciso que você diga uma coisa

a uma pessoa.

- Certo. O quê?

- Diga a ele... - Ela enxugou o rosto com as mãos. – Diga que não foi culpa

dele. Ele não me matou.

- Dizer a ele que ele não matou você?

- Você diz? - perguntou ela, ansiosa. - Promete?

- Claro. Eu digo. Mas para quem?

- Red, claro.

 

Então a mulher se foi. Suzannah nem se deu ao trabalho de perguntar o nome desta senhora em prantos. Pobre senhora. Mesmo que esse não fosse um trabalho fácil, Suzannah não podia tratar as pessoas, ou melhor dizendo espíritos, desta forma. Isso não estava correto.

Imediatamente me materializei ao seu lado, aproveitando que ela estava acordada e que eu tinha um motivo para conversar com ela.

-

O que é? – ela perguntou como sempre, carinhosa.

- Você nem perguntou o nome dela.

- Como se ela tivesse me dado a chance.

- Você poderia ter perguntado. Mas não se incomodou.

- Com licença – Suzannha se sentou na cama - Este é o meu quarto. Vou tratar os

visitantes especiais que entrarem nele como eu quiser, muito obrigada.

- Suzannah. – Não gostava quando ela falava dessa maneira. Essa não era mi hermosa.

- Se você vai fazer isso, Suzannah – continuei uma vez que ela ficou imovel - não faça

pela metade.

- Olha, Jesse. Eu venho fazendo isso há muito tempo sem ajuda sua, certo?

- Ela estava obviamente muito carente e você...

- E você?  Vocês dois vivem no mesmo plano astral, se é que não estou enganada. Por que você não pegou a patente e o número de registro dela?

- Patente e o quê? – Dificilmente eu entendo o que Suzannah fala.

- O nome dela. Por que você não pegou o nome dela?

- Não funciona assim.

- Olha, eu pretendo ajudar aquela mulher. Só que não agora, certo? Agora eu preciso dormir um pouco. Estou totalmente esfrangalhada.

- Esfrangalhada? – Ela também não ajuda muito falando essas coisas.

- É. Esfrangalhada. Arrasada. - Morta. Em farrapos. Exausta.

- Ah. – Ela poderia ter dito isso da primeira vez.

- Então boa noite, Suzannah. – Claramente ela queria dormir e não conversar com um homem morto há 150 anos.

- Boa noite. – Ela respondeu e eu fui para a praia. O único lugar que eu me encontro neste mundo.

 

O mundo espiritual não existe para mim. É estranho quando Suzannah fala assim. Quando eu não estou com ela, sou simplesmente uma alma perdida. A brisa marítima e a areia são as únicas coisas me dizem que ainda pertenço a este mundo. Não com um todo, mas como uma pequena parte, da mesma forma que o grão de areia à praia, que o gélido ar à brisa e que a pequena gota de água com partículas de sal pertence ao oceano.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho, mas prometo melhorar.... Pra quem não lembra, o arcano nove começa com a Suzannah no gabinete do padre Dom contando sobre o seu final de semana desastroso. (dando uma de Bella)...

Reviews???

Beijos e Mordidinhas

Divulgação de outras fics.

Bemm... Todos já sabem da minha fic twilight saga "Uma Vida, Um Destino!" mas agora eu estou creverndo uma fic Vampire Diaries, tendo o Damon com personagem principal. O nome é "O que Sobrou de um Coração". Fica a dica para quem for fã de VD e quiser ler....