Hinan escrita por Hakiny


Capítulo 31
Claro Como o Reflexo da Água


Notas iniciais do capítulo

Uma mulher misteriosa chega até Hinan, Raque é assombrada por novas lembranças e o perigo se torna cada vez mais iminente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564592/chapter/31

― Já faz duas semanas que o Dragon não dá noticias...

Jon estava de pé diante da imensa janela de vidro da sala do trono.

― o Dragon nunca foi muito sociável.

Allk o observava.

― mas duas semanas? Nem um telefonema ou algo do tipo? Eu e o Dragon nunca ficamos tanto tempo sem nos falarmos... mesmo depois do que havia acontecido com o Zaikki, ele manteve contato. Mesmo depois de brigas feias, ele sempre se comunicava... começo a ficar preocupado...

Jon tocava a superfície fria do vidro.

― senpai, a Raque não ta no quarto dela!

Jack, juntamente com Nael, entrava na sala.

―procure-a no jardim colhendo flores, falando com os passarinhos ou qualquer uma dessas idiotices... certamente a achará.

Jon se virava para os dois garotos.

―já procuramos senhor, ela não está em nenhum lugar do castelo.

Nael confirmava.

― também a procuramos na cozinha e na dispensa, achei que como ela é gorda, estaria assaltando alguma coisa por lá.

A shikõ explicava.

― mas quem normalmente assalta a cantina é você Jack...

Nael agora olhava para a garota.

― ta me chamando de gorda? Acha que eu sou uma bola de basquete? Uma lutadora de sumô? Você é uma pessoa horrível!

Jack deixava nítida sua indignação.

― ok senhorita bola de basquete, mande o Andy fazer algum feitiço de localização.

Jon expressava tédio.

― que maldade senpai!

Jack chorava.

― o Andy está em patrulha senhor, juntamente com o Marius.

Nael esclarecia a situação.

― tem previsão de chegada?

Jon encarava Nael.

― uma hora no máximo.

― então aguardaremos até que ele chegue! A Raque não é criança... precisa saber se cuidar, e também precisa entender que não somos obrigados a parar tudo o que estamos fazendo para correr ao socorro dela!

Jon parecia estressado.

― está tudo bem Jon?

Nael o observava.

― a quantidade de soldados está minúscula, a maioria são shikõs sem capacidade para o combate! A comida está escassa, a reforma do palácio requer dinheiro e nós temos pouco em caixa... poderia pedir auxilio ao coronel Blade como o Kannot fazia, mas ele não vai muito com a minha cara. E tudo isso sem contar o fato de que estamos para ser atacados a qualquer momento, com a Sociedade nesse estado seremos massacrados em questão de segundos.

Jon batia com força em um pequeno criado mudo que se encontrava ao lado da janela ― não sei como aquele velho conseguia...

O shikõ sussurrava

― vai dar tudo certo Jon, nós estamos te apoiando...

Allk sorria.

― e de que adianta? Eu sou um shikõ feito pra guerra! Um comandante!

Jon agora estufava o peito enquanto desfilava pelo salão ―não para ficar lidando com essas baboseiras políticas e sociais...

― viii pirou de vez...

Jack ironizava.

**

Deitada na grama, Lily tentava recuperar o fôlego. Erii se mantinha em pé sem pronunciar uma palavra. Raque permanecia em silêncio, evitava ao máximo olhar nos olhos do assassino de seu avô.

― eu to com fome...

Lily quebrou o silêncio.

―uau Lily! Melhor coisa pra se pensar em uma hora dessas...

Raque ironizava.

― não seja cruel Raque, eu acabei de derrotar um kotonaru gigantesco... tenho direito de querer reabastecer!

Lily se defendia.

― você matou o Kotonaru? Tem certeza?

Raque a encarava.

― e o que nós faremos agora?

Erii olhava para o céu.

― nós eu não sei, mas eu estou indo para o centro ajudar as tropas da I.O.S!

Raque dizia enquanto se levantava para sair.

― Erii...

Lily também havia se levantado ― eu não sei quais são as suas intenções, e não sei se você recuperou a sua memória, mas eu...

― eu me lembro de você.

Erii a interrompeu ―quando eu te vi a primeira vez, achei que fosse um déjà-vu, ou algo do tipo. Não te tirei da cabeça nem por um misero segundo! Evitei ao máximo aparecer na sua cela, não queria te ver, você me deixava inquieto. Foi então que você fugiu e veio me encontrar na torre. Era mais real, e mais forte que nunca!

Erii carregava sentimento em suas palavras ― quando você me tocou e falou de todas aquelas lembranças bonitas... por algum motivo eu tinha total certeza de que eram verdade! E então pensei “caramba, eu devo ter sido um cara legal!”

― e você é um cara legal!

Lily sorria.

― um cara legal que apunhalou um pobre velho pelas costas e deixou uma sociedade órfã.

Erii dizia com um semblante triste. Um pouco distante dali, Raque cerrava os punhos, Lily a observava ― foi então que eu mandei o grupo de arqueiros te matar... eu só queria acabar com aquela confusão na minha cabeça, mas eu não tinha forças pra fazer aquilo sozinho... por algum motivo, minhas mãos se recusavam a feri-la! E quando eu estava morrendo, era como se um filme passasse na minha cabeça e eu me lembrei...

― de quando você me empurrou na poça de lama em frente a minha casa.

Lily o abraçou.

― vo-você está chorando?

Erii gaguejava enquanto mantinha seus braços distantes da pequena garota.

― estou feliz.

Lily o apertava mais forte. Com um sorriso no rosto, Erii retribuiu o abraço.

― eu também. Não digo que me lembro de tudo, porque realmente eu não lembro...

― é o suficiente Erii.

A pequena sussurrava.

― bom vou indo pro centro, tem milhares de cidadãos precisando de socorro.

Raque caminhava em direção ao centro.

― nós também vamos... não vamos?

Lily encarava Erii com um sorriso. O shikõ acenou positivamente a cabeça.

― mas antes vou fechar esse buraco no muro!

**

― como assim reflexo da água?

Sayo parecia confusa. Parada diante das duas garotas, a mulher mantinha uma aparência serena.

― vou tirar esse sorriso da sua cara na marra!

Sayo sacou a enorme faca que carregava em sua cintura e avançou para cima da mulher, com uma agilidade impressionante a guerreira deferiu seu ataque contra a shikõ. Na mesma hora sentiu uma dor gigantesca em seu braço esquerdo, saltando para uma distancia segura ela pôde notar o sangue escorrendo sobre sua roupa.

―que droga é essa?

Sayo se sentia cada vez mais perdida. Sem mover um músculo sequer Lucy observava aquela batalha.

Com o rosto vermelho de raiva a guerreira mais uma vez avançava na direção da inimiga. Com o punho fechado ela juntou todas as suas forças e socou a adversária. Assim como todos os ataques anteriores esse também foi refletido, e Sayo foi lançada longe, já desacordada.

O silêncio reinou naquele local, com os olhos arregalados, Lucy observava aquela cena. Mesmo sendo tão forte, Sayo havia sido derrotada em poucos segundos.

―e você...

A mulher encarava Lucy. A arqueira se assustou ao ser pronunciada ― não vai fazer nada? Vejo em suas memórias que sua mira é cirúrgica!

A mulher sorria.

― quer que eu lhe lance uma flecha? Para quê? Para que ela volte contra mim? Não obrigada.

Lucy carregava um leve sorriso no rosto.

―hum... esperta.

A mulher admirava ― vejo que você é a estrategista da equipe não é mesmo Lucy? Também vejo que não é muito forte! É rápida, astuta, habilidosa... mas fraca!

―você também não é lá grande coisa.

Lucy debochava.

― fui o suficiente para derrotar sua amiguinha.

― então vamos lá, me ataque!

Lucy desafiava.

― prefiro deixar que você inicie... vê como eu sou boazinha?

A mulher carregava um imenso sorriso no rosto.

― ou talvez porque você não seja capaz de atacar... não é mesmo?

O sorriso no rosto da shikõ foi substituído por uma expressão de espanto ― o que significa que se por acaso eu optasse por não atacar, passaríamos a eternidade olhando uma para outra!

Lucy se aproximava ― não sou boa em combate corpo a corpo, e vejo que você pôde ler isso em minha mente! Mas não é necessário ler mentes para notar que você não passa de um espelho...

― olha só para isso!

A mulher exclamava com entusiasmo ― você é mais esperta do que eu imaginei Lucy! Mas como pode perceber... ambas estamos de mãos atadas! A diferença é que posso simplesmente me virar e ir buscar a Masayoshi e você não pode me impedir!

A shikõ se afastava.

― não seja tão otimista.

Lucy dizia à mulher que já havia se virado para sair daquele local.

― então creio que já tenha uma estratégia de batalha, ou estou enganada?

A shikõ continuava seu percurso.

― pra falar a verdade, não tenho.

Lucy sorria ― mas já estou planejando.

―quando estiver pronta venha me procurar, estarei no depósito!

A mulher debochava.

― a próxima vez que nos encontrarmos, acabarei com a sua raça shikõ.

Lucy gritava ao longe.

― meu nome é Mizusha, e eu não sou shikõ!

A mulher sumiu.

― não é shikõ?

Os olhos de Lucy se arregalaram.

― ai minha cabeça...

Sayo aos poucos recuperava a consciência ― cadê aquela maldita?

A guerreira se colocava de pé rapidamente.

―foi pro depósito, pegar a Masayoshi!

Lucy parecia pensativa.

― e você deixou?

Sayo se espantava.

― não tinha como impedi-la.

A arqueira não dava muita atenção a Sayo.

― vou atrás dela!

Sayo se preparava para partir ― você vem comigo?

― não.

Lucy tirava uma flecha de sua aljava.

― ta com medo?

Sayo a encarava.

―não exatamente.

Lucy continuava pensativa

― mas temos uma infinidade de civis para salvar.

Parada por alguns segundos, Sayo via verdades nas palavras de Lucy.

―Lucy, eu sei que a gente tem que salvar as pessoas e tudo mais... mas é que prometemos a Raque que protegeríamos a espada e eu não gosto de quebrar promessas.

Lucy manteve em silêncio.

― Lucy... ela é muito forte, tenho que admitir, mas nós já enfrentamos inimigos fortes antes e sempre demos um jeito! Vamos dar um jeito agora! Nós somos a melhor dupla da I.O.S lembra?

Sayo dizia com um sorriso. Encarando a guerreira por alguns segundos, Lucy também sorriu.

― que isso seja verdade... prometi a Mizusha que na próxima vez que nos encontrássemos eu a derrotaria...

Lucy parecia apreensiva.

― arrogante.

― eii! Eu planejava ter mais tempo pra pensar em algo!

Lucy retrucava.

― e você já pensou em alguma coisa?

Sayo parecia esperançosa.

― pra falar a verdade não.

A arqueira lamentava ― ah! Que se dane! Vamos acabar com a raça daquela shikõ!

Lucy dizia com entusiasmo. Mas na mesma hora seu semblante mudou.

― shikõ...

A garota sussurrava.

― o que foi Lucy?

― aquela mulher disse que não era uma shikõ... o que será que ela quis dizer com isso?

Lucy estava pensativa.

― perguntamos depois de dar uma surra nela!

Sayo dizia com entusiasmo.

― então vamos!

Lucy sorria.

― vamos acabar com a migusta!

― Mizusha...

Lucy corrigia.

― ah tanto faz! Nome feio do caramba!

**

― o plano está seguindo seu curso perfeito!

Na imensidão de um castelo sombrio, Taiko sorria.

― já atacaram a Hinan do Norte?

Mary perguntava com certo receio.

― sim. Logo as gêmeas estarão de volta, juntamente com a Masayoshi!

Um tanto surpresa, Mia soltou um pequeno ruído. Um olhar vindo de Mary, foi o suficiente para fazer com que ela se recompusesse.

― não quer que vamos ajudar o exército?

Mary perguntava.

―não há necessidade querida, as Mizus são mais que suficientes para dar conta do recado.

O miraniano sorria.

Após se curvarem em reverencia, ambas shikõs saíram da sala.

― o que são as Mizus?

Mia perguntava.

― não sei muito sobre elas, até porque o único que as viu foi o Erii! Ele comentou algo sobre quatro elementos ou coisa parecida. As Mizus são gêmeas, e são poderosas é só o que eu sei.

Mary explicava.

**

― acho que você deveria parar por aqui Lily.

Raque sussurrava para a pequena maga.

― não sei por que diz isso.

Lily tentava se desviar do assunto.

―não se faça de desentendida

Raque a repreendia. Estando um pouco distante,eliminando kotonarus, Erii era incapaz de ouvir a conversa.

―Raque... sobre aquilo que eu disse, eu tava meio abalada e desesperada. Não leve tão a sério.

Lily sorria.

― essa sua mania de fingir que sempre está bem me irrita!

― as pessoas precisam de mim agora Raque, não posso ser egoísta e pensar só em mim!

Lily se justificava.

― Lily, pare de viver em prol de todos!

― ok Raque! Falamos disso depois, agora vou te pedir um favor... não conte nada a ninguém ok?! Principalmente ao Erii!

Lily pedia.

― não prometo nada.

Raque virava o rosto.

― eu não acredito...

A voz de Erii fez com que as garotas parassem.

― o que foi?

Lily se aproximava do shikõ.

― Mizusha...

Erii sussurrava.

― o que foi que você disse?

Raque não escondia sua preocupação.

― quem é Mizusha?

Lily estava confusa. Os olhos de Raque se arregalaram ao ver a imagem da garota de pele pálida e longos cabelos brancos, entrando na sede da I.O.S.

― essa é uma das gêmeas Mizus, Lily...

Erii respondia.

― e que droga é essa?

― são gêmeas vindas de um planeta distante...

― Miran.

Raque interrompia a explicação de Erii.

― do seu planeta? Você as conhece?

Lily perguntava.

― sim, me lembro bem delas. Já brincamos de bonecas...

Raque sorria ao se lembrar do passado.

― elas são aliadas?

A pequena maga buscava informações.

― não! São enviadas do Céverus, uma das principais armas secretas da nossa fortaleza.

Erii parecia preocupado.

― elas eram guardiãs...

Raque sussurrava ― Lily, você se lembra de quando te contei sobre a história de Miran? O mal e o bem foram separados dos corpos dos habitantes, o mal caiu aqui na terra e o bem foi conservado em Miran! Como a esfera de energia que continha o bem era muito importante para manter a paz no planeta, foram escolhidos 4 guardiões para cuidar da segurança da esfera. Os quatro guardiões tinham como fonte de energia os quatro principais elementos da natureza: Ar, água, terra e fogo.

Mizusha e Mizuno são gêmeas que desde criança foram escolhidas para exercer a função de guardarem a esfera, usando o elemento água. Por isso são chamadas de “As gêmeas Mizu”.

A jovem miraniana explicava.

― mas não se iluda, elas não são boazinhas.

Erii alertava.

― eu imagino... mas, tem mais alguém dos guardiões aqui?

Raque dizia com um tom de preocupação.

― creio que sim.

Erii respondia receoso.

― porque estão tão preocupados? Eles são tão fortes assim?

Lily não compreendia a gravidade da situação.

― Lily, depois do Céverus, eles são as forças mais poderosas do universo!

Raque explicava. Lily arregalava seus grandes olhos azuis ― mas ainda temos uma certa vantagem... o elemento fogo, nunca esteve presente me Miran! Há 300 anos ele veio pra terra juntamente com a esfera maligna...

― Dragon...

Lily sussurrava.

― exato! O elemento fogo é o mais forte de todos, e por isso temos uma carta na manga.

Raque demonstrava entusiasmo.

― e não é só isso...

Erii comentava ― eu domino o elemento terra, não nasci com o dom, mas foi implantado em mim durante a minha estadia no laboratório!

― isso é bom! É provável que você não seja dotado de todas as características de um guardião, mas já é desvantagem pro outro time!

Raque sorria. Mas logo o sorriso da garota foi substituído por uma expressão de tristeza.

― mas se você tem os poderes da terra, isso significa que... Ivan...

― quem é Ivan?

Lily perguntava.

― ele era o melhor amigo de meu pai.

― eu sinto muito.

Erii lamentava.

― bom! Não é hora pra luto! Onde está a Masayoshi? Precisamos manter ela em segurança.

Raque recompunha sua fibra. Lily se mostrava assustada.

― a espada... huuu... a espada.

―cadê a espada Lily?

Raque perguntava assustada.

― bem... está... no depósito!

A maga forçava um sorriso.

― não me diga que o depósito...

― sim?

― LILY!

― como eu iria adivinhar que seriamos atacados?

― prometeu que cuidaria!

Raque se desesperava.

― eu sinto muito...

Antes que as palavras de Lily fossem completadas, Raque correu desesperadamente em direção à sede. Passando pelos corredores, Raque pôde notar a quantidade de soldados mortos, o rastro de corpos a levou até o deposito, que a essa hora estava vazio.

― tarde de mais.

A jovem miraniana lamentava.

― Raque!

Um pouco ofegante Lily também havia chegado até o local, juntamente com Erii.

― eu sinto muito Raque...

Lily demonstrava toda a sua culpa.

― não era brincadeira...

Raque intercalava palavras com gemidos e soluços ― muita gente morreu Lily, para que essa chama de esperança permanecesse acesa...

A voz chorosa de Raque ecoava por aquele cômodo vazio. Todos ficaram em silêncio. Sem perder um minuto sequer, Raque se dirigiu até a porta.

― aonde você vai?

Lily perguntava.

― vou atrás da Masayoshi.

Raque respondia de forma ríspida.

― Raque para de idiotice! É perigoso! Não vou deixar que você vá sozinha!

Lily a repreendia.

― você não entende...

Raque sussurrava ― MINHA MÃE, MEU IRMÃO, MEU AVÔ E O IVAN... TODOS ELES DERAM A VIDA PRA QUE HOUVESSE UMA CHANCE DE VITÓRIA!

Raque chorava desesperadamente ― meu irmão... ele deu a vida para que eu pudesse fugir com essa espada. Lily, você não tem ideia do que o Céverus é! Ele é pior do que os seus piores pesadelos! Ele é poderoso e não tem sentimentos e muito menos fraquezas... e a única coisa nesse maldito universo que pode acabar com ele, é essa espada. Se a Masayoshi for destruída, tudo que você mais ama nessa vida também vai, porque ele não vai parar até ter acabado com tudo. Então sim, eu vou fazer essa idiotice e será não somente pela memória de meus entes queridos, mas pelo destino de todo o universo.

Com essas palavras Raque se retirou da sala.

― RAQUE!

Voz de Lily fez a garota parar.

― eu não vou te deixar sozinha e além do mais proteger a terra também é missão da I.O.S não é mesmo?

Lily sorria.

― e eu tenho alguns pecados a serem redimidos.

Erii também sorria.

― obrigada pessoal.

Raque parecia emocionada.

― cadê aquela vadia branquela!

Sayo havia chegado ao local, juntamente com Lucy.

―ela pegou a espada e fugiu.

Lily dava as péssimas noticias.

― maldita.

Lucy sussurrava ― preciso acertar umas contas com ela.

― então aqui está sua oportunidade, essa equipe está pronta pra partir atrás da ladra!

Lily dizia com animação.

― cinco minutos para prepararmos um carro e vamos juntos!

Sayo completava.

― e eu vou pegar umas flechas.

Lucy acrescentava.

― preparem-se inimigos, a equipe Lily está chegando!

Lily dizia saltitante.

― equipe Lily?

Raque estranhava.

― não queira nos escravizar como fazia com os pikachus...

Erii franzia as sobrancelhas.

― pikachus?

Raque parecia confusa.

― é uma longa historia...

Lily revirava os olhos!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Hinan" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.