O Filho do Juiz escrita por Cigano


Capítulo 2
Capítulo 2




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Desde a saída de Mikael do orfanato 3 anos se passaram, e ele está na metade do curso de direito já podendo estagiar para ganhar experiências que serão uteis no futuro. Na Universidade Swan em Los Angeles, o talento nato de Mikael para as leis são observadas de perto pelos professores que admiram o jovem rapaz talentoso, por ser um estudante especial. Mas como nem tudo são flores na vida, um dos alunos da universidade vigiava constantemente o progresso e o talento de Mikael com um pouco de inveja e descrença por ter finalmente encontrado um rival para sua altura, já que ele era o aluno mais brilhante na carreira de advogado da universidade que agora, estava perdendo sua fama, graças aquele cara novo que por ser talentoso e ser cego, todos o achavam incrível e deixavam de lado sua genialidade. Apesar de que, seu talento não era totalmente honesto e ele não iria deixar qualquer um derrota-lo em seu próprio jogo.

O nome desse jovem invejoso era Adam O’Connell 22 anos como Mikael, filho de uma grande família de juízes irlandeses, começando por seu avô Josué O’ Connell, e seguido por seu pai James O’Connell o mais brilhante e respeitado dos O’Connell, como um dos melhores juízes que já trabalharam na Irlanda, e Adam era o herdeiro desse homem que tinha que conviver com a sua sombra sempre o perseguindo aonde quer que ele fosse. Mas não se enganem, o jovem Adam era talentoso tal como cada membro de sua família incluindo sua mãe, a bela modelo internacional Rebecca O’Connell. Um dia revirando velhos arquivos da família, Adam enfim achou o segredo que tornava sua família uma das cinco mais ricas e poderosas do mundo. Seu pai James era versado na magia divina, pegando emprestado algum poder de deuses mitológicos, em troca de sua devoção. Ele cultuava o deus egípcio da sabedoria Tot, para que assim sua sabedoria fosse mais elevada fazendo com que seus julgamentos fossem considerados os mais imparciais e precisos do que o dos outros. Ao descobrir esse segredo, Adam empenhou-se em estudar magia, para que ela ajudasse a conseguir seus objetivos. E ao contrário de seu pai, ele preferiu a deusa grega da sabedoria Athena por gostar da deusa também ser a deusa da guerra. E assim anos se passaram, até os dias de hoje onde ele se deparava com aquele estranho cara cego que tinha um talento nato e carisma inconfundíveis que o faziam ser muito procurado pelos outros, algo que ele não estava gostando e que iria resolver logo. Como era a aparência de Adam? Tipicamente daqueles que nasceram na Irlanda e possuem uma das características que os definem, ele tinha cabelos ruivos avermelhados como o por do sol que ele mantinha curto. É alto medindo uns 1,85, com um corpo malhado e definido por suas idas a academia em casa, e por suas aulas de artes marciais que aprendeu desde pequeno. Possui belos olhos verdes e brilhantes de esmeralda, sobrancelhas aparadas, nariz pequeno mas belo, boca de um tom claro de vermelho, rosto com queixo meio quadrado com uma leve cicatriz perto de seu queixo.

Em sua orelha, estão presos dois brincos de argolas de pressão que ele normalmente colocava quando não estava em lugares com gente conhecida que pudessem rapidamente informar a seu pai uma coisa daquelas. Diariamente na universidade ele usava seu terno branco de marca com o símbolo da instituição. Mas nas folgas ele preferia usar uma coisa mais simples, e rebelde. Calças jeans de marca rasgada um pouco em alguns cantos, junto de uma camisa branca regata apertada que moldava todo o seu peitoral e abdômen definido para impressionar as mulheres que ele pegava quando tinha vontade e uma jaqueta de couro de motoqueiro que tinha uma caveira atrás com uns olhos de coruja na parte inferior com seus tênis all star.

Colocando seu plano em prática Adam usou magia para falar com Athena, e perguntar-lhe sobre Mikael e o porquê dele conseguir tanto prestigio assim. Depois de algumas tentativas fracassadas, conseguiu finalmente invocar Athena temporariamente em um espelho.

– Athena, ó deusa da guerra e sabedoria como um filho teu, vens a mim, pois procuro vossa sabedoria para alcançar o conhecimento desejado. – disse Adam.

E logo após essas palavras serem recitadas, a temperatura caiu, a luz se apagou e ao bruxulear das velas, uma imagem da deusa apareceu no espelho do imenso quarto de Adam.

– Quem ousa invocar Athena? – disse a deusa.

– Eu minha deusa, seu filho e servo Adam O’Connell. Necessito de vossa sabedoria para que eu possa alcançar o conhecimento que busco. – disse Adam.

– Ó é você meu querido Adam. Pois diga o que queres saber que darei a resposta que você procura. – respondeu Athena.

– É a respeito de um homem que mesmo não tendo nenhuma benção divina visível, seu talento bate de frente com o meu, e as vezes até acredito que possa me superar. Preciso saber com quem estou lidando. Ele tem alguma ajuda divina Athena? – perguntou Adam.

– Olharei para você esse Mikael. Por que está surpreso? O que você sabe eu sei esqueceu? – respondeu a deusa com um sorrisinho.

Percebendo que sua criança aguardava sua ajuda, a deusa concentrou-se sobre a vida e alma do pequeno Mikael que estava perturbando tanto a vida de sua prole. Ela viu quase tudo: sua difícil infância sendo cego, ser abandonado pelos pais que partiram deste mundo, criado em um orfanato, e mesmo assim o jovem rapaz era muito bondoso com os outros e justo apesar de que enfrentava varias brigas, por causa dos outros o importunarem por que ele não podia enxergar. Mas com o passar do tempo, aprenderam a respeitá-lo e a vê-lo como seu líder. Agora só restava descobrir algo de sua progenitura. Ao olhar mais fundo em sua alma, a deusa sentiu olhos que a vigiavam do fundo da alma do menino, e eram olhos frios e sem emoções exceto a de proteger a alma dele contra intrusos, sendo ele mago ou deuses, fazendo com que Athena fosse incapaz de vislumbrar algo a mais.

– E então? Conseguiu? – disse Adam.

– Descobri sua história de vida de sofrimento, e tudo o que ele passou até hoje, mas existe uma força poderosa naquele garoto que me bloqueia quando tento conhecer as origens dele. E pelo pouco poder que mostrou, não é um deus grego. Lamento não poder ajudar mais meu garoto. Deuses gregos não são permitidos a interferir no destino que outros deuses já traçaram. E agora me despeço. – disse Athena em seguida para desaparecer do espelho deixando um Adam exausto, e inquieto para desmascarar Mikael.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, deixem se quiserem suas opniões a respeito dos personagens até agora se puderem, porque irá me ajudar a melhorar cada um deles.



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