New York, The Jungle Has Grown. escrita por Clary07pmore


Capítulo 10
Capítulo 10 - Era, Sempre Foi.


Notas iniciais do capítulo

Demorei demais, me matem. Compra de material é tudo/ um saco!!
Enfim, esse e o próximo cap serão bem Percabeth, esse ficou até meloso, eu achei u.u ahahaha
Queria agradecer a todos pelos coments no cap passado, AMO VOCÊS



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Pra quem os visse na rua, a frase “os opostos se atraem” pareceria finalmente ter sentido. Andando juntos nas ruas de NY, a caminho do Art Concret Museum, vinham dois jovens as gargalhadas. A menina era bem jovem, mas com certeza já trabalhava. Usava uma roupa bem arrumada, um terno que lhe caía muito bem. Parecia muito focada, mas sua risada e cabelos ao vento mostravam que, apesar da seriedade e provável inteligência, ela estava feliz e descontraída. O rapaz, talvez sendo mais velho que ela, porém pouco, era o típico galã da Califórnia. Até o vento parecia favorecer seu cabelo negro e seus olhos verdes. As luzes da cidade acesas, mesmo que de dia, realçavam o brilho de seu sorriso, e o brilho do motivo pelo qual sorria. De uma forma estranha, sua blusa branca em gola V e seu bermudão de praia azul marinho combinavam com o blazer e os sapatos sociais dela. Percy e Annabeth estavam mais próximos que nunca.

Chegando ao museu, Percy parecia boquiaberto para cada detalhe em cada canto de cada pilar estendido naquele museu, o que deixava Annabeth muito orgulhosa do trabalho. Percy estava animado por estar em uma parte da vida de Annabeth, até o sujeito metido a França aparecer, fechando a cara de Percy.

– Annabeth! – Ele exclamou ao ver os dois. – Minha Rainha, muito bom verr você! –

– Ah John, sempre um prazer. – Annabeth riu feliz e Percy se contorceu. – Esse é meu amigo Percy. – Percy estendeu a mão forçando o melhor sorriso possível.

– Perrcy, é um prrazer. – John apertou a mão de Percy, não parecendo tão feliz ao ver o rapaz também. – Prrecisamos da sua ajuda parra o posicionamento de alguns quadrros, Annabeth. Sigam-me. – Um pouco depois de John começar a andar, Percy e Annabeth foram atrás. Percy se aproximou do ouvido dela.

– Está na cara que ele não gostou de mim! – Ele sussurrou, fazendo Annabeth se arrepiar por um momento. – Viu como ele cuspiu meu nome? –

– A culpa não é dele se o francês é assim e seu nome tem um r bem no meio! – Annabeth riu.

– Pois também não é minha! Não fui eu que escolhi. – Percy protestou e Annabeth voltou a rir.

John os deixou numa bancada onde vários quadros estavam posicionados, e havia uma sala em formato circular onde Annabeth devia decidir qual quadro vinha em qual pedaço da parede.

– Percy. – Annabeth chamou, após John sair. – Pegue aquele quadro ali. –

Annabeth apontou para um quadro na ponta da mesa, e Percy o pegou. Aproximou-se de Annabeth estendendo o quadro para que os dois pudessem o observar.

– Da primeira vez que eu olhei para esse quadro eu vi a emoção. Cada uma dessas pessoas está ali, realizando movimentos ensaiados de novo e de novo, mas a emoção do momento não foi ensaiada. E ainda assim, foi retratada como se estivesse destinada a acontecer. – Percy sorria, mas não era para o quadro, e sim para Annabeth. O quadro retratava um momento de Flash Mob, que era muito comum na cidade. Era o que Percy via, e também o que Annabeth via, mas de um jeito totalmente amplo e estudado. Percy se lembrou por um instante um dos motivos por já ter gostado tanto de Annabeth. Ela o ajudava a ver as coisas de uma maneira que Percy não conseguia sozinho, não conseguia sem ela. – O que foi? –

– Nada. – Annabeth notou que Percy a encarava, mas ele quis disfarçar. – Eu tentei prestar atenção no belo quadro, mas a sua roupa está me complicando. –

– Não entendi. – Annabeth riu. – Está simples ué. –

– Eu posso simplificar mais ainda, se você deixar. – Percy brincou arrancando uma gargalhada de Annabeth.

– Escolha o lugar onde esse quadro vai ficar. – Annabeth falou, pegando outro e o pendurando na parede.

– Sério? Mas e se eu colocar no lugar errado? – Percy perguntou de forma sincera, sensibilizando Annabeth.

– Não tem lugar errado Perce. Você vê, todos os quadros aqui retratam a arte da dança em NY. Existem pessoas que não valorizam isso, e esse canto é especialmente para lembrar que a história de Nova Iorque não é só financeira, e que a arte não se baseia apenas no que é apesentado nos grandes teatros e cinemas. A arte da rua é tão preciosa quanto, e merece ser valorizada. – Annabeth concluiu, e percebeu que Percy a encarava. – O que? –

– Nada. – Percy tentou disfarçar. – Isso que você falou foi excessivamente nerd. –

– Idiota. – Annabeth gargalhou e Percy sorriu.

Passaram mais alguns minutos posicionando e reposicionando quadros, até achar uma posição para cada um que agradasse aos dois. Prenderam as plaquinhas embaixo dos respectivos quadros, e deram a tarefa por completa.

– Ok! Aonde você quer ir agora? – Annabeth perguntou.

– A noite tem uma festa, e você vai comigo. Mas agora, a gente pode ir dar uma volta pelas ruas. –

– Festa? Não Percy. – Annabeth pegou a bolsa e eles começaram a andar.

– Ah Annie por que não? – Percy protestou empurrando ela.

– Porque não! Você e festas não são uma coisa confiável! – Ela riu.

– Você vai, não é uma opção. – Percy retrucou.

– É sim! – Ela gargalhou.

– Não é, porque você vai dizer que não, mas só a vontade doida de estar comigo, sozinha, numa festa, vai te consumir dos pés a cabeça e de ultima hora você vai dizer que vai. – Percy deu de ombros e Annabeth arregalou os olhos.

– Isso foi injusto! Você já foi melhor nesse jogo. – Percy gargalhou ao perceber que estava mesmo certo.

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Depois de alguns quarteirões passados, Annabeth sentiu uma vontade enorme de falar sobre o que aconteceu quando ela foi embora. A cada minuto que passava com Percy, ela se sentia mais culpada. Aquilo a consumia, e ela faria parar. Mas a oportunidade pra por para fora estava aí, e era toda de Annabeth.

– Percy, posso perguntar uma coisa? – Annabeth o parou e apontou com a cabeça um banco ali perto, onde os dois sentaram. Percy fez sinal para que ela continuasse. – Você ficou com raiva de mim? Quando eu me mudei? –

– Raiva? Não. – A expressão de Percy se fechou, e o mar que residia em seus olhos pareciam ondas ferozes e amarguradas. – Eu entendia que você tinha que ir, mas devo admitir isso não fazia sentido para mim. Era você. Sempre foi. Você voltou do nada, apareceu na minha casa, pois ia passar um tempo lá para estudar. Você mudou tanta coisa em mim Annabeth... –

– Como assim? – Annabeth virou-se para ele, com os olhos bem abertos.

– Tem certeza que quer falar sobre isso? – Percy perguntou, se esgueirando do olhar de Annabeth.

– Melhor agora que nunca, não é? – Percy fitou o nada por uns instantes, até ter coragem para virar-se para Annabeth.

– Naquele dia, em que você foi embora, eu te amei demais Annabeth. E no dia que seguiu, e no que veio depois desse, eu não te amei menos. As pessoas que te conheceram estavam mal, mas quando estavam comigo, agiam como se você tivesse morrido. Caramba! Era idiotice ao extremo. Eu não gostava de sentir sua falta, mas eu adorava saber que ainda sentia aquela mesma coisa por você. – Percy concluiu, depois de um tempo.

– Por quê? – Annabeth perguntou com medo do furacão que estava dentro dela.

– Porque era uma prova de que o que eu senti por você foi verdadeiro. E se um dia eu voltasse a sentir o mesmo por alguém, para saber se valeria a pena, era só eu me lembrar de você. – Ele sorriu distante e Annabeth ficou ali sentada, totalmente sem palavras.

– Acho que estraguei seus planos voltando não é? – Eles riram.

– Sou jovem ainda, muitas moças já vieram e muitas virão. – Percy ergueu a cabeça orgulhoso e Annabeth riu.

– E alguma já chegou perto daquilo? – Ela não pode deixar de perguntar, se reprendendo depois.

– Já sim Annie. Continuo tendo certeza que aquilo foi verdadeiro, e continua me levando até você. –


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Notas finais do capítulo

As manifestações sobre a pureza da Annabeth foram hilárias gente, sério!!
Me perguntaram se eu colocaria a perda do V card da Annie na fic, mas não sei. O que vocês acham??
Até a próxima, XOXO



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