O Agente escrita por Manu, GabiElsa


Capítulo 18
Quebra-cabeças


Notas iniciais do capítulo

Oi povo lindo!!! Desculpem a demora é que estávamos viajando e tivemos semana de provas, lamento.
Gente quem viu Cinderela? Nós que não, que triste, mas vamos ver *-*. E Frozen Fever? ESSE A GENTE VIU!!!! Amamos. Estamos aprendendo a música Making today a perfect day, gente é top, só que não curtimos em português, mil vezes em inglês.
OH MY GOD!! 100 ACOMPANHANDO. Assim vocês matam a gente.
O leitores fantasminhas, apareçam uma vez, fazem essas pobres autoras a sorrirem mais.
Boa leitura meu povo ♥-♥



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Após o almoço com Rapunzel, Jack se encontrava em um pequeno lago afastado do campus, onde botava seus pensamentos em ordem com calma e paciência.

Seus olhos estavam focados em seu reflexo na água cristalina. Suas mãos estavam sobre seu jeans que revestia toda sua perna. Os cabelos recém bagunçados com a brisa de verão o deixavam com um rosto mais jovem, que no momento estava com um semblante de preocupação e angustia.

O que Flynn estava pensando? O que acontecera com ele realmente naquela noite? Essas perguntas martelavam na cabeça do albino sem piedade. E o mesmo estava ficando nervoso com isso.

Com um pouco de agilidade, Jack se levantou da grama, espanou com mão para tirar vestígios da mesma e direcionou-se para casa com determinação, própria de um agente secreto.

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Casa Berk 02:34pm

Na cozinha, preparando um sanduíche de pasta de amendoim, estava Breu escutando Demons do Imagine Dragons em seus fones de ouvido. O rapaz cantarolava a melodia da música e tornava a colher e a faca de baquetas, batendo-as no balcão no ritimo da música que ecoava em seus ouvidos.

Sua aparência estava um tanto mudada de semanas atrás para esse dia, afinal Breu colocou alargador em sua orelha esquerda, fez uma tatuagem em seu antebraço escrito "Nightmare", seu cabelo estava em um penteado em que as mechas escuras encontravam-se erguidas de uma forma natural e no inferior de seu rosto pequenos pelos nasciam.

Após o término de seu sanduíche, Breu abre o armário superior (o que fica grudado na parede) e guarda o pote da pasta recém usada pelo mesmo e joga os talheres na pia para lavá-los logo em seguida.

Kristoff entra na cozinha secando seu cabelo com uma toalha, a qual estava sobre seu ombro desnudo. O cheiro de sabonete pairou no local, fazendo Breu ficar curioso da onde o cheiro estava emanando. Porém ao seu virar, encontra Kristoff devorando sua pequena refeição.

– Qual é o teu problema? Acabou as cenouras de novo? - Indaga Breu nervoso elevando o tom de sua voz.

– Foi mal cara - Desculpa-se Kristoff lambendo seus dedos - É que eu estou com muita fome.

– E não podia preparar o seu? - Pergunta Breu pegando uma cerveja da geladeira.

– Falando nesse assunto, cade o meu? - Pergunta Kristoff encarando Breu, embora soubesse da resposta.

– Tá espalhado por ir. O pão tá na geladeira, a pasta no armário, a faca na gaveta. É só fazer - A feição de Kristoff era sorridente, fazendo Breu também sorrir da pequena discussão que estão tendo por conta de um sanduíche.

– Tô de boa. Anna fez um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, dizendo ela que é nossa "combinação" de comida - Fala o loiro abrindo a geladeira. Por está com o peitoral desnudo, Kristoff estremeceu com o ar gelado que bateu em sua pele, fazendo-o fechar a geladeira rapidamente assim que pegara o bolo.

– Eu já vi combinações de nomes, nome de música...agora combinações de comida essa é nova - Falava Breu, enquanto se sentava em um banco.

– Pois é. Ela fala que as "amiguinhas" da fraternidade KKZ disseram que se as comidas preferidas do casal se misturarem e ficar gostoso, significa que o amor vai ser muito bom - Breu franziu a testa e Kristoff balançou a cabeça em confirmação - É, essas garotas devem ser problemáticas.

Jack entrou na cozinha, fazendo Kristoff e Breu se calarem.

– Vocês viram o Hic? - Ambos balançam as cabeças negando e Jack sai deixando-os com uma pequena curiosidade. No entanto, nenhum dos dois resolvem comentar a respeito.

–--

Quarto de Hiccup alguns minutos atras

Em seu quarto, Hiccup mexia em seu computador enquanto Banguela insistia em tirar a prótese. Isso deixou o moreno preocupado, será que estaria, de alguma forma, machucando o bichano?

– Calma aí amigo - Fala Hiccup pegando em sua gaveta da escrivaninha uma ferramenta. Após ter feito, Hiccup levantou-se e aproximou-se de Banguela que estava deitado em seu cama. O moreno tirou a prótese com o máximo cuidado e identificou o problema logo de cara. Assim feito, o próprio colocou a prótese em seu lugar e acariciou Banguela que ronronou.

– Puxa! Isso foi demais! - Uma voz feminina ecoou nos ouvidos do moreno que virou rapidamente assustado. A dona da voz era Astrid. A loira estava sentada na janela do quarto com seu semblante deleitoso fazendo Hiccup cambalear pra trás e cair em sua cama por cima de Banguela, que berrou.

– Foi mal amigo - Se desculpa Hiccup e Banguela pula para sua cama que se localizava no canto do quarto - O-oque vo-você faz aqui? Nem te vi entrar - Astrid entra e volta seus olhos para o quarto do moreno, que já se encontrava de pé.

– Então esse é o mundo de Hiccup - Fala Astrid ainda sorrindo - Muito maneiro.

– Você achou? Acho que é o mundo de Nerd - Astrid se senta na beirada da cama e Hiccup volta raciocinar - Como você entrou?

– Pela janela, onde mais seria?

– Sabe? A gente tem porta - Astrid encarou a mesma e voltou seu olhar para o moreno.

– Eu não queria me encontrar com Melequento ou com o Cabeça-Dura - Fala ela abaixando o olhar. Hiccup a olha com dó e puxa uma cadeira para sentar-se.

– Por que? O que eles te fizeram? - Indaga ele.

– Já percebi que não soube - A lora suspira e lambe seus lábios a procura das palavras certas - É que na boate, Melequento colocou na cabeça que seria muito legal se o pessoal estivesse com namorado ou namorada. E como a Cabeça-Quente já tem o Melequento e o Perna-de-Peixe brigando por ela, sobrou Cabeça-Dura, só que é óbvio que eu não queria ficar com ele, na verdade nenhum deles. Foi aí que Melequento tirou a ideia absurda de chamar o Eret para me pegar. Então eu arrumei um escândalo e saí - Hiccup escutara tudo com toda atenção.

– Mas eles te obrigaram a ficar com o tal de Eret? - Astrid confirmou desanimada, mas se recompôs logo em seguida.

– Mas então, como vai sua perna? - Hiccup olha sua perna enfaixada e ergue o beiço inferior .

– Acho que está melhorando. Já está cicatrizando e não sinto tanta dor como antigamente, que era só mexer e vinha uma pontada bem forte - Astrid apertou a mandíbula e sugou o ar com sua feição de dor - É dói mesmo.

Os olhos de Astrid rolaram pelo quarto até focar em Banguela, que tomava um bom banho de língua.

– Aé, como você fez aquilo? - Pergunta a loira.

– Fiz o que? - Indaga o moreno fazendo-a rir.

– Concertou a prótese do Banguela - Hiccup a encarou e focou em Banguela.

– Ah isso? Não foi nada. Só folguei um pouco, estava muito apertado - A modéstia de Hiccup deixou Astrid frustada. Afinal, diferente de ambos, ela sabia que aquilo não era apenas uma coisa comum que qualquer pessoa fazia, a não ser os especialista na atividade em questão.

Ao invés que comentar algo, a loira preferiu o silêncio. Não conhecia muito bem o rapaz para falar sobre o assunto, e o medo dela falar e estragar a conversa amistosa que estão tendo já havia a possuído. Porém para não ficar em um silêncio constrangedor preferiu mudar de assunto.

– Você tá afim de sair? - Hiccup dá os ombros - É que eu estava pensando em comer fora hoje, é que nenhuma das meninas querem ou não tem tempo para me acompanhar.

– Na lanchonete do Bocão? - A loira assente - Hum...quem diria. Astrid Hofferson me chamando pra sair haha...- Astrid o encara incrédula e lhe dá um soco no ombro, fazendo as gargalhadas de Hiccup se cerrarem. Ao invés de risos, saíram gemidos da boca do moreno.

– Não é um encontro - Afirma ela com atitude e liderança em sua voz.

– Tudo bem - Fala Hiccup entre gemidos.

Astrid se levanta, caminha até a janela, mas antes de partir dá uma boa olhada em Hiccup que massageava seu ombro com uma de suas mãos.

– Me encontra ás 8:00pm. E mais uma vez, não é um encontro - Hiccup sorrir e Astrid sai pela janela, dando em uma varanda com uma escada pendurada, e abaixo dela uma carro, o qual a mesma pulou em cima sem se importar.

Hiccup a viu partir com um sorriso em seu rosto. Essa garota o deixava maluco com seu jeito rebelde, atrevido de ser. Porém seu sorriso se desmancha ao ouvir batidas em sua porta. O mesmo caminhou até ela e a abriu, atravessando-a Jack ofegante.

– Cara eu estava te procurando - Fala Jack se jogando na cadeira giratória - Senta aí que vamos ter uma conversa - Hiccup encarou o albino atordoado pela ofegância e seriedade em seu rosto, o deixando preocupado. Mas mesmo assim obedeceu o amigo.

– O que foi Jack?

– Me conta em todos os detalhes sobre seu acidente, que acho que posso descobrir quem estava lá antes de você - A feição de Hiccup transformou-se de preocupado para surpreso.

– Sério? - Jack confirma a indagação feita pelo amigo e Hiccup respira fundo procurando palavras de explicação - Bem eu lembro que eu estava passeando com Banguela, aí ele fugiu e eu, preocupado, o segui. Foi aí que eu encontrei a Casa Flutuante. Percebi uma movimentação estranha lá e resolvi investigar.

"Quando cheguei lá eu notei que um cheiro de álcool estava por toda casa. Com certeza essa pessoa bebeu. Eu vi que a pessoa, que havia feito isso, fugindo. Porém foi tarde e não consegui ver o cara indo embora, se perdendo no nevoeiro."

" Foi aí que eu acendi a lareira e fui procurar por mais alguém, se tivesse na casa. E quando vi a sala toda estava em chamas, e aí apaguei."

– Perai, você disse que a pessoa pode ter bebido ou algo assim? - Pergunta Jack.

– É foi isso que eu disse - Confirma Hiccup.

– Preciso conversar com mais alguém - Fala Jack.

As coisas começavam a se encaixar, mas as peças estavam mais embaralhadas do que nunca para Jack Frost.

–--

No campus, passeando de patins, estava Anna. Embora não soubesse patinar, Anna tentava e a maioria das vezes não caía de bunda no chão deixando-a determinada a aprender só para curtir com a irmã nas férias de inverno que tinham em New York com a família.

A calçada da universidade era bem lisa para andar sem medo de degraus ou buracos, pelo menor que fosse, mas a aflição de Anna e o medo que tinha de perder o equilíbrio a faziam estremecer das pernas até a cabeça.

Com o intuito de parar, Anna foi se apoiando nos portões das fraternidades, com isso foi diminuindo a velocidade, a tornando mais lenta, quase parando.

– Ah, acho melhor tirar vocês - Fala Anna para os patins. Ela sentou-se no meio fio e desamarrou os patins sem dificuldades. Os tirando logo em seguida.

A tarde estava linda. O céu azul misturado com uma coloração alaranjada lembrava Anna a incrível aurora boreal que via quando era criança. Ela sempre dizia que o céu estava acordado, e de certa forma nesse dia, o céu estava muito mais que acordado. Estava dançando com os vestígios que as nuvens deixara há poucas horas atrás, deixando o ar mais "sonoro". O som das ondas se quebrando, as gaivotas cantando, as gargalhadas dos universitários que passavam e a cumprimentavam com sorrisos e acenos. Realmente para Anna aquele dia seria o melhor do mês.

Próxima dali, estava Elsa segurando uma cesta de piquenique procurando por alguém, e esse alguém acaba de ser localizado pelos olhos da loira.

Com cautela, Elsa se aproxima de sua irmã e dá um grito fazendo Anna se assustar. Fazendo Elsa gargalhar com o feito da irmã.

– Elsa? - Fala Anna, já de pé, com a mão em seu peito com o intuito de controlar as batidas frenéticas do coração.

– O que? - Fala Elsa sacando as lágrimas.

– TÁ FICANDO DOIDA? - Esbraveja Anna dando um tapa no braço da loira - COMO VOCÊ CHEGA POR TRÁS E ME DÁ UM SUSTO DESSES? QUASE TIVE UM ATAQUE CARDÍACO! - Elsa ficou atordoada, não tinha ideia se ria ou se envergonhava da atitude cometida. Por fim acabou que fazendo os dois.

– Foi mal - Se desculpa Elsa pegando a cesta do chão, atraindo a atenção de Anna para a mesma.

– O que é isso?

– Nosso lanche, vamos? - Responde Elsa caminhando ao lado de sua irmã.

– Pra onde? - Pergunta Anna em um riso.

– Ué? O dia está muito bonito para um piquenique na praia e as ondas também estão disponíveis no momento, então...o que você acha? - Fala Elsa erguendo uma roupa de mergulho azul com rosa, Anna entende o recado e ambas correm para a praia que ficava a poucos metro dali.

–--

Após se trocarem, Elsa e Anna deixaram a cesta na areia com seu lanche e alugaram duas pranchas médias.

– Pronta? - Pergunta Elsa encarando o mar agitado.

– Já nasci pronta - Ambas sorriem e entram na água com adrenalina correndo nas veias de cada uma.

Elsa estava certa, as ondas estavam totalmente disponíveis para uma prancha deslizar sobre elas. E foi isso que as irmãs fizeram durante todo começo de tarde, mas após isso foram lanchar e apreciar o pôr do sol encantador.

– Nosso quebra-cabeças está se montando, outra vez - Fala Anna sorrindo.

– Desculpa por sumi esses dias. Acho que fui uma peça importante nesse seu quebra-cabeças.

– Você sempre foi Elsa. Mas isso não importa mais, o importante é que você voltou pra mim e isso que importa, nós estarmos juntas, não importa o que seja - As palavras de Anna deixaram Elsa feliz como nunca.

– Sempre juntas.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Bom, ruim...
Enfim, comentem a vontade, critiquem o que precisa ser melhorado, botem tudo pra fora, esse espaço aí em baixo é pra escreverem o que vocês quiserem. Só não nos xinguem, nós não somos feitas de pedras não kkkk.
Bjuss



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