J&L - Jilly escrita por Ritha P W Z B Malfoy Potter


Capítulo 3
A Carta


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Postei mais rápido porque acho que os capítulos são pequenos e queria muito agradecer à minha primeira review.
Este capítulo é a carta que a Lily mandou à irmã, Petunia. Como já tinha dito elas dão-se muito bem, vão ver.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563519/chapter/3

Petu,

Tenho imensas coisas para te contar...

Recebeste o Profeta Diáio? Aqui em Hogwarts ninguém recebeu correio. Pelo menos que eu saiba...

O que tenho para contar é SUPER GIGANTE! Tenho duas novidades.

A primeira contou-te quando chegar a casa.

Nem acredito que a escola acaba amanhã! Estou tão feliz por voltar a casa mas ao mesmo tempo triste...

Bem, mas não interessa porque na segunda noticia tu nem vais acreditar, nem eu acredito!

Aconteceu ontem mas fiquei tão chocada que nem tive tempo para escrever uma carta.

Vou-te contar...

Ontem dispensei o Remus da monitoria porque ainda só passaram três dias da Lua Cheia, contando com hoje. Hoje ao jantar já me parecia melhorzinho...

Bem, continuando...

Ontem fui fazer a ronda sozinha e quem é que me aparece pela frente? O Potter só podia, não é?

– Olá minha amora!

Tu sabes como eu odeio os nomes que ele me põe desde Lilizinha e andorinha até rosinha e panelinha. Ah sim, panelinha é novo! -.-

– Mas o que é que tu queres Potter? Já devias estar na cama!

Ele riu-se. Na minha cara, olha a indecência!

– Ahahah!-riso diabólico.- Vá lá panelinha,- vês? Cá está a panelinha.- assim fico triste contigo...

– Podes ficar! Fico mais que contente!

Voltei-me para ir embora. Até que...

Virei-me de novo para ele, cheia de raiva. Aposto que fiquei super corada. E comecei a gritar.

– Pane... Pa... Pa... Pane... Pane... Panelinha?

Saltei para cima dele e ele caiu ao chão.

Vês como estou gorda? ='( Adiante...

Deitei-o abaixo, comecei a esmurra-lo em todos os sítios que conseguia e com toda a força que tinha. Sou uma mulher de orgulho então? E continuei a gritar.

– Seu estúpido! Sabes como eu odeio esses nomes! Odeio, odeio! Porque é que continuas com essa parvoíce? Nunca mais faças isso! Ainda aguentei florezinha, cenourinha, tomatezinho mas... Panelinha! Não, nunca! Cheguei ao limite!

Ele tentava-se defender com as mãos até que me agarrou os pulsos.

– Hambúrguer calma!

Hambúrguer? Ora ainda me deixou mais nervosa! E então começei a espernear. Parecia um daqueles bebés, deitados no chão do café, a fazer birra por um ovo de chocolate! Quem visse achava que eu era maluca!

Depois, aquele parvo agarrou-me as pernas com as dele.

– Meu amor, acalma-te

E riu-se. Aquele estúpido riu-se! Na minha cara! Outra vez... Parvo, parvo, parvo! E, ainda por cima, chamou-me meu amor! Então gritei e tentei soltar-me mas não resultou.

Quando deixei de ter forças, parei. Ele permaneceu parado. Tive tempo de ver os estragos que tinha feito. Fiquei em estado de choque completo. Tinha-lhe partido os óculos e tinha uma bochecha um pouco vermelha. Para além disso não havia mais nada... Nem sangrava! Desperdicei eu tanta força para nada!

– Já estás calma?- perguntou-me.

Eu não respondi, óbvio.

Ele soltou-me os pulsos mas continuou-me a agarrar as pernas mas eu não tinha reparado que as minhas pernas ainda tavam presas.

Puxou da varinha e consertou os óculos.

– Estás bem?- perguntou.

Não respondi.

– Olha, eu sei que me amas e que tens necessidade de ficar perto de mim mas devíamos levantar-nos... Ou se quiseres podemos ficar assim... Por mim ainda melhor...

Nesse momento dei-me conta da posição íntima em que nos encontrávamos.

Quis-me levantar de um salto, mas quando o ia a fazer aquele tamanelo esqueceu-se de me soltar as pernas e então dei uma grande queda para cima dele.

Rasguei o lábio nas hastes dos óculos dele. Ardeu que se fartou e comecei a chamar-lhe todos os nomes que me lembrava.

– Ai! Bananinha, tem calma! Lilizinha! Pára! Pára! LILY EVANS!- disse ele segurando-me nos pulsos.- Estás a sangrar! Deixa-me ajudar!

– Não preciso da tua ajuda, Potter! Já ajudaste o suficiente!

Otário!

Ele fez cara de triste mas logo se recuperou.

– Vais a estás horas a enfermaria? Eu sei curar isso! Deixa, por favor! Isso pode infectar!

– Está bem!- cedi.

Fiz mal, muito mal, eu sei disso! Mas a verdade é que ardia muito...

Soltou-me os pulsos, pegou na varinha e murmurou um feitiço. Senti a pele a arder e a juntar-se.

– Estás suja de sangue...- sussurrou ele.

Ele soltou-me as pernas e sentou-se. Levantou-me ligeiramente do chão e pôs-me as pernas em redor da cintura dele.

Molhou um lenço com água, e passou-o levemente pela minha bochecha, pescoço, boca...

E sim, sim, estás certa, foi aqui que aconteceu!

Sei lá, os olhos dele hipnotizaram-me.

E ele beijou-me. Levemente e hesitantemente.

E o que eu fiz?

Não, não lhe dei uma joelhada!

EU CORRESPONDI!

Que terror! E ele quis falar comigo antes do jantar mas eu não quis!

E agora as miudas devem estar a chegar para saberem as novidades porque o Sirus Bacalhau resolveu abrir a sua grande boca durante o jantar. Vou fingir que estou a dormir. Espero pela tua resposta rápida!

Lily Evans, A Totó

PS.: Está para me vir o período! Estou irritadiça, chorona e com atitudes estranhas! Odeio esta altura do mês!

PS2.: Esqueci-me de dizer que toda a escola já sabe. Eu gritei a meio do corredor quando ele quis falar comigo. É perfeito, não é? Mesmo um final feliz! Amo-te! Beijosssss mana!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada Madu Evans pela review.
J&L foi a primeira fic que publiquei. Comecei-a em 2010 e acabei-a 4 anos depois. É basicamente o meu bebé! Muito obrigado por leres!
Obrigado por lerem e comentei, é sempre bom ter a vossa opinião, sendo ela má ou boa.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "J&L - Jilly" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.