O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas (:
Estou atualizando hoje, pois ficarei sem o note no final de semana. Ou seja, próxima atualização só semana que vem!

Uma leitora, Shei, fez uma pergunta interessante, em relação há quanto tempo Regina e Emma estão casadas. Com base nessa dúvida, resolvi fazer uma imagem mostrando as idades dos principais acontecimentos, contém um pequeno e óbvio spoiler da fic. Só não reparem a terrível letra. https://fbcdn-sphotos-h-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpa1/v/t34.0-12/10847026_866380640081468_281691448_n.jpg?oh=331eca23d2ca4bf8f07a5f66b3849f3a&oe=548CA1F5&__gda__=1418513322_88fe35d5018823cc9cf5503ef6b28c11
Sendo assim, a primeira parte da história foca nos dezessete anos de relacionamento.

Se alguém tiver alguma dúvida, pode perguntar. Sobre idade ou acontecimentos da história.

Uma ótima leitura e mil beijos



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Emma tentou não pensar nos dias frios que se seguiram após a briga, foi em vão. Ela se encontrava na mesma situação, sofrendo por não estar com Regina.

Dizem que os primeiros dias são os mais difíceis, Emma foi abrigada a concordar. Na primeira semana a dor estava incontrolável, não tinha animo para comer, para ir pra faculdade, para se quer ir ao banheiro. Foi uma semana de molho segurando o celular na mão, esperando uma ligação de Regina ou pensando nos motivos para ligar ou não ligar. A frase dita por Regina remoía em sua cabeça, havia falhado na missão de fazer a morena feliz e isso a desencorajava de ligar.

Da segunda semana para o final do mês Emma teve coragem de sair da cama e voltar pra faculdade, porém não saia de casa para qualquer outra coisa. Havia proibido David, Killian e Ruby de mencionar o nome Regina e se controlava intensamente para não perguntar por ela. Se a morena não ligou, de fato não sentia saudades.

Ruby e Killian conversavam encostados numa parede, sem notar que a loira se aproximava, durante o intervalo entre as aulas.

– Mas ela foi! Se Emma souber disso ficara ainda mais chateada. – A frase dita por Ruby fez a loira parar.

– Mais ai é que ta, ela só foi por que Kath e a Tinker ficaram insistindo, não por vontade. – Killian disse com dor na voz. – Ela está sofrendo, não consegue superar.

– Então não funcionou? – Perguntou a morena.

– Não é que funcionou, mas Regina precisa rir de verdade e sair com as duas sempre foi sua maior diversão. Está matando ver minha irmã assim. – Ele desabafou.

– Eu imagino Killian. – Disse acariciando a mão do rapaz. – Também me mágoa muito ver Emma pra baixo e chorando pelos cantos. Sempre se recusando a sair para uma volta. Regina deu um primeiro passo, isso é bom. Ela está deixando acontecer mesmo que não sinta a maior das vontades. Gostaria muito que Emma aceitasse sair e quem sabe elas não se encontram por ai e se acertem.

– Pode ser Ruby. – Ele deu um sorriso.

– Ela disse como foi lá? Se aconteceu alguma coisa? – Como sempre, Ruby era muito curiosa.

E pela primeira vez, Emma estava amando esse detalhe na amiga. Claro que doeu saber que Regina saiu, mas queria saber como foi a noite da morena, se ela já desse sinais sérios de superação.

– Disse que foi divertido, claro. Bebeu um pouco e disse que seu ego ficou do tamanho do mundo.

– Como? – Ruby perguntou.

– De acordo com as amigas, a mulher mais bonita da festa chegou querendo conhece-la melhor.

Escutar aquela conversa estava dando palpitações na loira e achou que deveria interromper a conversa, não precisava escutar que Regina já estava sim superando. Sentiu uma mão esmagar seu coração.

– E...?

– Ela não ficou. – As palavras de Killian fez com que a mão em seu coração parasse. – Ela disse que quando olhou nos olhos da mulher não sentiu nada e foi como se visse a Emma, dai ela foi embora. – Suspirou desanimado.

– Quem me viu e foi embora? - A loira tinha um sorriso pela resposta que escutou. Regina pensava nela, o amor ainda estava vivo na morena, tanto como nela.

– Ah não, nada. – Ruby se embaralhou.

– Ninguém. – Afirmou Killian assustado.

Foi perceptível a falta de sincronia do momento.

– Um de cada vez. – Ela riu. – O que houve?

– Nem é nada Emms, não era bem de você...

Emma não iria ficar insistindo, pois o importante já sabia. Interrompeu a amiga tentar se explicar.. – Estava pensando, hoje é sexta. – Ela ainda pensava em Regina, Regina ainda pensava nela, o destino poderia adorar fazer elas se encontrarem.

– É. – O casal murmurou junto.

– O que vocês acham da gente sair?

Nem precisou se quer insistir, ambos já tinham topado. Tudo que eles queriam era ter amiga animada de volta e quem sabe assim, voltariam a ter. E assim foi, a loira convidou Anna também para ir, que adorou a ideia. O resto da aula ocorreu normal.

Emma chegou em casa animada, precisava mesmo respirar um pouco. Se quer falou com David, tomou aquele banho e se arrumou. Estava linda, um short jeans e uma regata branca. O calor estava insuportável.

Já no bar, a loira desembestou a beber uma cerveja atrás da outra, tentando descobrir uma maneira para aliviar o desespero e a vontade de encontrar a morena. Já se passavam mais de três semanas desde a última vez.

– Vai, me dá um trago Anna! – Pediu a loira, vendo a amiga fumar.

– Emma, não! – Anna disse mais alto, se levantando.

– Qual é... – A loira saiu atrás da amiga até que por fim se deu por vencida, não seria a primeira vez. Emma tragou o cigarro e dessa vez não houve tosse, sentiu como se pudesse respirar de uma forma diferente. Voltaram pra mesa e alguns minutos a loira estava fumando um cigarro inteiro sem se importar que Ruby ou Killian visse.

– Desde quando você fuma Emma? - A morena de mechas vermelha a repreendeu.

– Ajuda a aliviar a tensão. – Deu mais um trago. Já não achava o gosto estranho.

Os ponteiros do relógio se moviam rapidamente e a noite era uma criança, como todos na mesa costumavam dizer. Ruby bebia um pouco mais de vagar por ver que Emma ficava cada hora mais eufórica.

– Não tem como você comparar Friends! – Exclamou Belle olhando para August.

– Com certeza. – Apoiou Emma. – Essa série mudou os conceitos Gus.

– É só mais uma de comédia. – Ele bufou.

– A série possui 66 prêmios. – Disse nervosa, quando se tratava de Friends, Emma não era a mais controlada. – Sem falar que foram os atores mais bem pagos por causa da repercussão e tiveram mais de... – Sua voz falhou ao ver quem se aproximava da mesa, finalmente. – Você disse pra sua irmã que estaríamos aqui? - Olhou pra Killian, que por sua vez se assustou.

– Disse, mas ela ia sair com as amigas dela. – Respondeu não entendo a voz trêmula da amiga.

– Ela está vindo. – A loira sentiu a respiração falhar por longos instantes até a morena parar ao lado do irmão.

– Regina! – Killian se levantou alegre, abraçando a irmã.

– Você não disse que ela estaria aqui. – Regina sussurrou.

– Surpresa? - Ele a encarou. – Sentem-se. – Fez sinal pras amigas de Regina, que se sentaram alegremente.

A conversa foi tomada em vários pontos da mesa e o tic-tac do relógio só aumentava a tensão entre Regina e Emma. A expressão da loira era como se uma bomba estivesse prestes a explodir, mas na verdade, o que estava prestes a explodir era seu coração. Olhava a morena, devorava-a dos pés a cabeça. Seu jeito alegre estava paralisado, não conseguia se quer abrir a boca pra conversar com quem quer que fosse. Deu mais um trago no cigarro, notando a expressão curiosa da morena sobre si, sentindo seu olhar repreender tal ato. Respirou fundo por inúmeras vezes tentando manter a calma, não conseguia. Levantou na sua descrição quase impossível, indo em direção a seu carro. Por mais que quisesse ficar e puxar Regina ali, no meio de todos, queria desesperadamente ir embora, queria ainda mais desesperadamente que Regina a seguisse.

– Vai atrás dela, Regina. – A loira escutou Killian enquanto se afastava com o pensamento “Sim, venha, vem comigo Regina”.

– Ela ta indo embora. – Disse Regina, vendo a loira entrar no carro..

– E daí, vai! – O irmão repetiu, tentando incentivar.

– Se ela quisesse, um pouco que fosse – Regina sentia seu coração doer. – Teria me dado algum sinal. – Essa última parte Emma não escutou. Já estava saindo do estacionamento cantando pneus. – Ou ficado pelo menos.

A loira dirigiu por duas quadras até estacionar o carro. – Droga Emma! – Socou o volante e repetiu o gesto. – Droga, droga! Sua burra, por que você fugiu? - Emma não compreendeu por que motivo se permitiu a essa fraqueza, deixar se levar pelo medo e afinar. Afinou para quem amava! Alguns minutos depois, quando sentiu seu coração bater menos acelerado, decidiu que voltaria e chamaria Regina para uma conversa.

Acelerou o carro e logo fez o contorno até estacionar um pouco mais longe do bar, mas tendo a vista perfeita da morena. Ela estava linda e sorrindo, alegre com os amigos, pareciam até contar piadas. Uma enorme pontada em seu coração “Se nenhuma está feliz”. A voz de Regina ecoou em sua cabeça. – Agora eu que peço, me perdoa por não ter te feito feliz? – Deixou uma lágrima escorrer. – Não vou tirar o seu riso para uma possível briga. – Ligou novamente o carro e se afastou, seguiu as ruas até chegar em sua casa. Sentou-se na cama com uma garrafa de vinho e uma música instrumental tocava.

Naquela madrugada se permitiu ficar bêbada e chorar, prometeu para si que não iria mais procurar Regina, para que ela tivesse a chance de ser feliz.


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Notas finais do capítulo

Reviews? *-*