A culpa é da calcinha escrita por Bella Rose


Capítulo 2
Isabella, um desafio para mim


Notas iniciais do capítulo

Postarei esse capítulo porque tenho 4 leitores. ^^



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— Isabella – sua voz não estava tímida, ao contrário tinha um leve tom de amargura e raiva. – Isabella Swan.

Que nome comum para uma italiana, pensei e fiz mais uma careta para o telefone.

— Então… Isabella – comecei a dizer com um “pouquinho” de desdém. – Posso te chamar… de… Berrá?

Ela xingou novamente. O que era coglione e zoccola? Achei melhor não perguntar. Aproveitei aquele momento em que ela ficou bufando como um elefante no cangote do telefone e chamei por Odete. Iria pedir para fazer uma torta de chocolate com morango, era a única coisa que fazia bem. Do que adiante ser rechonchuda se não sabe cozinhar? Quando contratei-a pensei que fosse uma boa cozinheira, mas foi nesse episódio que aprendi que as aparências enganam. Não é somente porque uma mulher é demasiadamente redondinha que sabe cozinhar bem. Depois de alguns meses, meditei seriamente sobre a possibilidade despedi-la, contudo fui conquistado pela torta de chocolate com morango.

— Não, você não pode – Isabella vociferou, dava para sentir que se pudesse me matar faria isso nesse instante.

— O.K. Te chamarei de Bella, é mais educado que Berrá. Apesar de Berrá ser mais a sua cara, já que ligou para mim só para berrar no meu ouvido – atrasei a continuar a falar, estava bom ouvir a respiração da garota; parecia, sem brincadeira, um animal selvagem pronto para atacar sua presa. – Minha empregada e eu não lhe explicamos que sua calcinha não está aqui?

— Tenho certeza que está aí. Eu deixei aí.

Quem deixa uma calcinha no banheiro de um estranho? Pelo que Odete tinha contado, a moça tocou a campainha da minha casa – o que é bem difícil de acontecer, levando em consideração que praticamente moro dentro da mata – e pediu para usar o banheiro, alegando uma suposta dor de barriga. Odete ficou espreitada atrás do aparador que existia ao lado da porta do banheiro, somente escutando e esperando. Isso é bastante estranho, eu sei. Depois de meia hora, Isabella saiu do cômodo sorrindo e agradecendo, como se nada tivesse acontecido. Melhor, como se não tivesse ficado trinta minutos “entalada” no meu vaso.

— Vou te ajudar a procurar essa maldita calcinha – falei com calma. – Primeiro: por que entrou na minha casa?

— Ora, sabe muito bem o porquê de eu ter entrado na sua casa – respondeu milésimos de segundos depois.

— Não, você não entendeu minha pergunta. Quero saber o real motivo de ter entrado na minha casa… Por que estava perto da minha casa?


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