Guarda-Costas. escrita por Adri M


Capítulo 18
Tome uma atitude.


Notas iniciais do capítulo

Então eu sei o quanto ficaram bravas comigo com fim do cap de ontem, mas recompensei nesse huashauhs, no próximo tem desentendimento e medo, mas apenas para tudo se resolver.



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Felicity sentiu as mãos fortes de Oliver apertar sua cintura, ela sentia desejo por ele, queria tocá-lo, sentir seus toques, suas caricias, queria ele, roçou os lábios nos dele, sentiu seu cheiro, sentiu as mãos dele apertar mais ainda sua cintura, sentiu que ele estava confuso, afastou os lábios, e olhou para ele, que estava com os olhos fechados, com respiração estava acelerada.

– Oliver se fazer isso não tem mais volta. – Ele escutou a voz dela como um eco em sua cabeça, e um fio de razão o fez largar a cintura dela, e se afastar.

– Desculpa. – Ela o fuzilou com os olhos, tinha vontade de estapeá-lo, machucá-lo, tirar sangue dele, mas se controlou, pegou seu vestido e saiu do quarto, desceu as escadas da casa, e saiu, seu carro estava estacionado na frente da casa, embarcou nele, firmou a cabeça no volante, não queria chorar a atitude de Oliver, não merecia nenhuma lágrima dela, girou a chave e saiu com o carro.

Oliver queria ir atrás dela, por deus era tudo que ele mais queria, ficar com ela, mas apenas a deixou ir, saiu da casa de Helena e subiu em sua moto, andou sem rumo por toda a NY, até parar na frente da sua empresa, entrou nela, precisava descontar sua raiva em algo, e ali era o lugar certo, entrou no centro de treinamento, e começou a socar e chutar os sacos de pancadas, parou só quando não sentia mais seus braços e suas pernas, caiu esgotado no chão, se xingava mentalmente, sua atitude foi errada, deixou seus instintos tomarem conta de seu corpo e a machucou mais.

– Eu definitivamente não a mereço. – Falou alto para ele mesmo.

[...]

Uma semana se passou e Felicity não viu Oliver, sentia falta dele, ainda mais agora que sabia que ele estava próximo, o dia não estava sendo diferente dos outros, ela estava atolada em trabalhos, estava liderando um projeto que exigia 100% da sua atenção.

Já era sua hora de almoço, ela estava com fome, ela e Ray sempre almoçavam juntos no mesmo restaurante que era próximo da empresa, aproveitavam para colocar os assuntos em dia, pegou a bolsa e saiu da sua sala, entrou na sala de Ray, ele estava no telefone, ele fez sinal com a mão, para que ela esperasse, ela parou e o esperou terminar a ligação.

– Felicity! – Falou sorrindo para ela. – Hoje não vamos sair para almoçar. – Ela o fitou confusa, estava morrendo de fome, com um buraco no estomago e Ray falava isso para ela. – O almoço vem aqui, preciso discutir uma idéia antiga que surgiu em minha cabeça, você sabe qual é. – Ela se aproximou e sentou na frente da mesa dele.

– E que idéia seria essa? – Perguntou.

– Aqui. – Ele alcançou o tablet para ela. – Quando nós conversamos sobre esse assunto você se mostrou encantada com o projeto, e já que você me ajudou muito nesse ultimo, queria levar essa idéia adiante. – Ela sorriu.

– Ray eu estou sem palavras, disponibilizar essas tecnologias de ponta aos hospitais públicos de NY...é. – Ela pensou, queria falar algo a altura a idéia dele. – É humano e generoso. – Ray sorriu com a resposta da amiga.

– Só tem um pequeno detalhe. – Ela olhou para ele, esperando que ele falasse qual era esse pequeno detalhe. – A empresa ainda não tem todos os recursos necessários, ou seja precisamos de mais dinheiro para levar isso adiante. Precisamos arrecadar fundos, e eu estou pensando em um evento aqui na empresa, convidar os maiores empresários de NY, e fazer um drama básico, para eles abrirem a mão e nos ajudar. – Felicity levantou-se, isso não seria difícil, uma lista com os vinte empresários mais bem sucedido de NY resolveria o problema.

– Isso não é problema Ray. Só precisamos chamá-los...Digo convidá-los. – Ray lançou um olhar para ela, e ela entendeu que a coisa não era tão simples.

– Eu fiz uma lista, além de serem grandes empresários, são de boa índole, e ajudam instituições de caridades. – Ray pegou um papel e entregou para ela. – Leia os nomes. – Ela começou a ler, viu o nome de seu tio, mas esse não era importante, seu tio era generoso, esse nome não importava, apenas um ‘Oliver Queen’, ela não estava surpreendida por saber que ele doava a instituições de caridade, ela esperava essa atitude dele, o que a incomodava era saber que ele ia estar no mesmo evento que ela. Quando Ray notou que ela viu o nome dele, tratou de se explicar. – Oliver doa a instituições de câncer entre outras, ele fez uma grande fortuna com a empresa dele, Felicity entenda que isso é profissional, e que eu nunca quis te atingir, e se você quiser eu risco o.... – Ela levantou a mão impedindo de continuar.

– Está tudo bem Ray. Não precisa riscar o nome de ninguém. Vamos pedir nossa comida agora? – Ele assentiu e ela voltou a sentar.

[...]

Helena chegou de manha na empresa, havia voltado de sua lua de mel, ela sempre trazia dois copos de café, um para ela e outro para Diggle, deixou o dela sobre sua mesa, e entrou na sala de Diggle, deixou sobre a mesa, e quando se virou para sair, viu um vulto. Olhou para o sofá e viu Oliver, ele estava todo mal ajeitado e dormindo.

– Oliver! – Chacoalhou ele pelo braço. Abriu os olhos lentamente e olhou para ela. – Sério? Você não tem mais um apartamento? – Sorriu se divertindo com a cena.

– Como foi sua viajem? – Ela deu as costas para ele, e começou a organizar a mesa de Diggle.

– Foi ótima. E você desistiu mesmo dela? – Ela olhou para ele, ele desviou o olhar dela, olhando para a janela.

– Tenho que permanecer longe dela. – Diz, nesse momento Dig entra na sala.

– Ainda está dormindo aqui Oliver? Isso não vai fazer bem para a sua coluna. – Helena aproveitou e saiu da sala, voltando para sua mesa.

– Dig precisamos conversar. – Oliver levantou e sentou na frente da mesa de Diggle. – Preciso voltar para meu lugar, mas você fez um ótimo trabalho enquanto eu estive fora, e eu não quero que você saia da empresa, eu não tenho um vice-presidente, mas se você aceitar, o cargo é seu. – Dig sorriu.

– Adorei essa sala. – Os dois riram. – Claro que eu aceito Oliver, quando começo no meu novo cargo? – Oliver olhou ao redor.

– Vou mandar colocarem uma mesa aqui, até ajeitar um espaço para você, por enquanto vamos dividir a sala, bom você começa agora mesmo. – Disse.

[...]

2 dias depois.

Felicity estava na correria, Thea estava a ajudando com o evento, para arrecadar fundos, para a sustentação da idéia de Ray.

– Já mandei entregar os convites Fel. Era só isso que faltava, o evento é daqui a dois dias, fique calma vai dar tudo certo. – Thea apertou as mãos de Felicity.

– Eu sei que vai. Afinal eu tenho a melhor organizadora de eventos no comando. – Thea sentia curiosidade sobre a vida amorosa da amiga, sabia que ela se fazia de durona mais por dentro estava sofrendo.

– Amiga! – Falou hesitante, Felicity olhou para ela, esperando algo. – Como você está? Por favor, não diga que esta bem, por que eu conheço você, e sei que você sabe muito bem do que eu estou falando. – Felicity olhou para baixo e esfregou as mãos.

– Eu não estou bem, eu tento afundar meus pensamentos no trabalho, mas no final do dia eu penso nele, todo o santo dia. – Ela olhou para o teto, segurando as lágrimas que ameaçavam cair.

– Eu não entendo vocês dois, se gostam mais querem ficar separados, Fel você tem que tomar uma atitude. Que tal hoje no final do expediente sairmos para comprar nossos vestidos, afinal Oliver vai estar nesse evento, você tem que estar linda. – Felicity sorriu com a tentativa da amiga.

– Compras? Faz tempo que não faço isso. – Thea sorriu e abraçou a amiga, Felicity era como uma irmã mais velha para ela, pronta para ajudá-la, e ela sempre estava pronta para retribuir o carinho.

[...]

Mais 1 dias depois.

Oliver estava de volta ao trabalho, estava concentrado mexendo em seus arquivos e no computador, quando Helena entrou na sala, com um enorme sorriso no rosto, se aproximou da mesa dele.

– Sr. Queen? – Oliver olhou para ela, estranhando seu sorriso e o modo como ela o chamou.

– Sim! Helena. – Ela entregou um envelope prata para ele, que abriu e leu com atenção. – O que é isso? – Ele sabia o que era, o envelope tinha um logotipo das indústrias Palmer, mas ele tinha que ter certeza.

– Simples chefinho querido... É um convite para um evento nas indústrias Palmer. Antes que você diga, Felicity trabalha sim nessa empresa, ela me falou sobre esse evento, Ray quer arrecadar fundo para uma ação de caridade que ele organizou, por isso te convidaram. – Oliver ficou mudo, olhando para o papel.

– Você deve ir Oliver, Lowton e vários empresários de NY vão estar nesse evento, deixe sua teimosia de lado, e vá vê-la, ela mudou e se você não lutar por ela agora, quando resolver fazer isso talvez seja tarde. – Não disse nada, mas ele sabia o quanto Dig estava certo, Oliver levantou e deixou os papeis de lado. – Onde vai? – Dig perguntou quando viu que o amigo estava andando em direção a porta.

– Tomar um ar. – Oliver saiu da empresa, montou em sua moto e saiu, dirigiu até parar na frente do prédio de Felicity, ele tentou lutar, mas a vontade de vê-la falava mais alto, estacionou a moto e entrou no prédio, só sabia que ali era o prédio que ela morava, só não sabia o numero do seu apartamento, ficou um tempo parado na frente do elevador, não sabia se saia perguntado sobre ela, ou se dava meia volta, tomou uma decisão, virou-se para ir embora, mas a viu entrando ao lado de Ray, ela parou quando viu ele, seus olhos se encontraram, e pela primeira vez depois de meses eles trocaram um olhar intenso e cheio de amor.

– Precisamos conversar! – Disse, ela olhou para Ray que entendeu e saiu.

– O que quer Oliver? – Andou até o elevador e apertou o botão, a porta se abriu e ela entrou, Oliver fez o mesmo, não ia sair dali sem antes conversar com ela.

– O que eu quero? Pensei que fosse simples. – Ele parou na frente dela, fitando seus olhos e sua boca.

– Seria simples se você fosse menos imprevisível. – Felicity abaixou o olhar.

– Eu sou imprevisível? Você que é, quer ficar comigo ou com Ray? – Ela olhou para ele furiosa, o que Oliver estava dizendo não fazia o menor sentido. – E ainda me convida para um evento na empresa dele, por quê? Quer esfregar o relacionamento de vocês na minha cara? – Para Felicity já bastava, Oliver merecia ouvir também.

– Isso é idiotice Oliver, vê o quanto isso é maluco? Eu e Ray somos amigos Sr. Queen. – Ela começou a apontar para ele, enfiando o dedo indicador no peito dele, Oliver olhava para ela, estava irritada e isso era engraçado e assustador ao mesmo tempo. – Eu amo você seu idiota. Ray cresceu comigo, se fosse para acontecer alguma coisa entre eu e ele já tinha acontecido, eu não quero esfregar minha relação com Ray na sua cara, eu não sou esse tipo de mulher, e se você veio aqui para ficar falando o que não é, por favor, volte para a sua empresa, além do mais eu não devo satisfações da minha vida para você, lembra foi você que sumiu do mapa, e pelo que eu me lembro você mandou eu seguir minha vida, quando eu mandei aquele email para você. – Oliver parou de escutá-la depois do ‘eu amo você seu idiota’ as palavras ficaram no modo repetitivo na sua cabeça, lembrou do que Barry disse a ele, ‘’então meu amigo se a pessoa que você ama, também sente o mesmo por você a minha dica é que não a deixe ir, não fique distante dela e lute por ela.’’ Segurou a rosto dela com delicadeza. Deu um beijo na testa e depois no nariz, tirando todas as ações dela.

– Eu amo você... Amo ainda mais quando você fica irritada, e sim eu pedi que você seguisse sua vida, eu estava confuso, ainda estou, mas agora eu sinto vontade de beijar você. – Felicity se ergueu nas pontas dos pés, sentiu as mão de Oliver em sua cintura, ele a encostou na parede, ela o beijou intensamente, sentindo cada investida da língua dele na boca dela, se deliciou com seu gosto, o toque dele a fazia perder o controle, ela não tinha defesas alguma, o beijo foi demorado, os dois sentiam falta daquilo. O elevador deu um apito, e eles perceberam que estavam presos ali, e já fazia alguns minutos, começaram a rir, da briga e da falta de atenção dos dois.

– Nossas brigas sempre acabaram em beijos. – Ela falou se sentando no chão do elevador.

– Podemos sempre brigar, se as pazes forem desse jeito. – Ele sentou ao lado dela. – Se a briga for grave a reconciliação pode ser melhor que beijos. – Ele a fitou sugestivamente.

– Vou começar a achar motivos para brigar com você. – Oliver a puxou para seu colo. – Menos Ray, por favor, ele é meu amigo. – Oliver suspirou e a beijou, não conseguia mais ficar longe de um fio de cabelo dela, ela era sua garota, a mulher que ele amava, e queria estar todos os dias. O elevador deu um tranco e voltou a subir, os dois se levantaram do chão.

– Vai me levar para o seu quarto senhorita Smoak? – Ele segurou o corpo dela mais firme, e deu uma mordida no lóbulo da sua orelha, fazendo-a arrepiar-se.

– Não. – O elevador parou e os dois saíram. Entraram no apartamento. Ele a puxou, Felicity sentiu seu corpo ferver quando sentiu os lábios dele no meio dos seus seios.

– Não? – Perguntou. Beijou a pele sensível do pescoço dela, e mordiscou. – Tem certeza? – Ela o puxou, e os dois caíram no sofá, o corpo de Oliver estava sobre o dela, ele procurou os lábios macios dela, depositando selinhos, depois aprofundou o beijo a fazendo arfar. Felicity tirou a gravata dele e o paletó, abriu os botões da camisa dele, acariciou seu abdômen, como sentia falta da pele dele, Oliver tirou a camisa, e juntou seu corpo no dela, estava com as mãos na camisa dela, quando o telefone tocou, grunhiu de raiva e jogou seu corpo para o lado vazio do sofá. Para que ela atendesse, esperou pacientemente, ela terminar a ligação.

– O que foi? – Perguntou depois que ela desligou o telefone.

– Minha mãe vai fazer outra viajem, com o namorado dela, que por coincidência mora aqui na frente, ela quer falar comigo antes de viajar. – Podemos terminar isso depois? – Fez uma cara meiga para ele.

– Vou junto. Quero conhecer sua mãe. – Ele juntou a camisa do chão e vestiu.

– Tem certeza disso?- Assentiu. – Tenho certeza que minha mãe vai dar pulinhos de alegria quando conhecer você. – Os dois saíram do apartamento dela e bateram na porta a frente, Slade abriu a porta e deu um abraço de urso em Felicity a erguendo para cima.

– Entrem sua mãe esta na cozinha. – Eles entraram.

– Minha menina. – Donna apareceu e abraçou a filha. – E esse quem é? – Perguntou analisando Oliver dos pés a cabeça.

– Esse é Oliver... Oliver essa é minha mão. – Ele estendeu a mão para ela, que deu alguns pulos.

– Ahhhhhhhhhhh! Oliver aquele Oliver? – Felicity assentiu. – É um prazer conhecer você. – Apertou a mão dele.

– Eu avisei. – Felicity sussurrou.

– É bom conhecer você também. – Respondeu. Donna pediu que eles se sentassem o vôo ainda ia demorar e ela queria conhecer o homem que sua filha amava, Oliver ficou o tempo todo com a mão encaixada na de Felicity, um simples toque dos dois, mais que significava muito.


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Notas finais do capítulo

Então não esqueçam de comentar, estou sendo boazinha demais, posto um cap por dia, e vocês tem que fazer a parte de vocês, vamos lá comentem, não custa nada e faz um bem danado para mim.