Os herdeiros. escrita por Tia Bibs


Capítulo 9
A Doce Himawari.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo especial para vocês. Espero que gostem! Mesmo esquema: Errei e não vi? Me mostraaaaa! Hahahaha. Semana que vem eu juro que posto o capítulo nove. Com algumas alterações, mas eu posto!

Esse é o primeiro "capítulo" do meu especial da Himawari. Terá mais dois ou mais capítulos só dela. Só se vocês gostarem, é claro!



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Capítulo especial – Narrado por Uzumaki Himawari.

Estava num dos meus lugares favoritos: na floricultura dos Yamanakas. Adorava sentir o cheiro de terra e das variadas flores. Inojin havia me dado um catálogo que mostrava as novas flores que eles iriam receber. Eu era encantada por girassóis. Afinal, esse é o meu nome.

Fazia algumas horas que eu havia me tornado uma gennin. Eu era o prodígio da minha classe.

– Novas sementes... – Inojin abriu um sorriso e entregou um pequeno pacote. – Contém 20 sementinhas. Faça bom aproveito.

Sorri e o paguei. Segui em direção ao local onde meu pai passava doze horas por dia. Cumprimentei alguns ninjas que eram seguranças e entrei no estabelecimento. Logo percebi que eu já estava batendo na porta. Shikamaru a abriu e me cumprimentou. Imitei o gesto e corri até meu pai. Ele estava com os olhos fixados na tele no computador, enquanto seus dedos, automaticamente, digitavam sem parar no teclado. Soltei um pigarro, o forçando a me olhar. Eu abri um sorriso e logo fui contribuída. Meu pai era a pessoa mais legal do mundo.

– Ei, girassol – Ele afastou se afastou da mesa e se levantou, me abraçando. – O que devo a honra de sua visita?

– Vim ver como andam as coisas por aqui. – Disfarcei, olhando para os lados. Meu pai fez um bico e eu ri. Ele era muito engraçado. – E vim ver como o senhor está! – Fui atacada por ele. Cócegas. Não iria informá-lo sobre minha graduação. Não ainda. Primeiro eu teria que falar com o meu irmão. Não que meu pai não fosse importante, mas eu queria que meu irmão sentisse orgulho de mim. – Pai, quando vai me ensinar usar o rasengan?

– Bem, estou bastante ocupado... – Meu pai coçou a cabeça. Shikamaru colocou mais uma papelada em cima da mesa e meu pai resmungou alguma coisa. – Quando conseguir me livrar desses malditos papéis – Ele fuzilava a pilha e Shimakaru balançou a cabeça. – Vou arranjar um tempo para ensiná-la direitinho, amor.

– Tudo bem. – Disse, conformada. Isso iria demorar bastante tempo, papai é muito ocupado. – Estou indo, até mais tarde papai!

Ele se surpreendeu com a minha compreensão. Afinal, se fosse o Boruto ele estaria gritando e reclamando, chamando o papai de um velho chato que não dá atenção para ele. Eu sei, Boruto é exagerado.

Eu o entendia. Acho que ele é um grande ninja e tem que cumprir com seus deveres. Ele me abraçou fortemente e logo eu me despedi de Shikamaru com outro abraço. Adoro abraçar as pessoas.

No caminho para casa, algumas pessoas me cumprimentavam e soltavam elogios. Eu não sei como reagir a elogios, então eu fico vermelha e tenho vontade de sair correndo. Avistei uma cabeleira loira e espetada e abri um sorriso. Era o meu irmão.

– Nii-chan! – Corri em sua direção, acenando. Ele parou e olhou para mim. Tropecei em uma pedra e cai no chão. Como eu sou desastrada! – Ouch... – Senti meu joelho e meu queixo arderem. Logo a dor tomou conta. Boruto veio em minha direção e me levanto e me encarou, preocupado. Passei a mão em meu queixo e ele doeu, fazendo-me afastar a mão. Odiava me machucar. Meus olhos se encheram de lágrimas por conta da vergonha e da dor. Funguei e meu irmão me amparou.

– Tudo bem, Hima? – Boruto olhou para o meu joelho e eu o acompanhei com o olhar. Estava ralado. Solucei. Boruto mexeu em sua pequena mochila e tirou de lá alguns curativos. Colocou um em meu joelho e outro no queixo. Abaixei meu olhar. Sentia-me uma idiota por cair na frente do meu irmão. Ele abriu um sorriso, que me lembrava muito ao do meu pai, e deu um beijo na bochecha. – Não chore irmãzinha, tudo vai ficar bem.

– Uhum...

Boruto havia me colocado em suas costas. O cabelo dele espetava meu rosto, fazendo-me cócegas, e tampava minha visão. Ele era bastante forte. Abri um sorriso e o abracei. Chegamos em casa e mamãe veio ao nosso encontro. Como sempre, mamãe foi muito amorosa. Queria ser como ela.

Horas se passaram e eu resolvi ver alguns desenhos na televisão. Estava de banho tomado e abraçava meu ursinho de pelúcia. Era noite e papai logo chegaria. Lembrei-me do que eu queria falar para Boruto. Com a bandana em mãos, fui em direção ao quarto do meu irmão. A porta estava aberta e ele estava sentado na cama lendo alguns pergaminhos. Coloquei minha cabeça para dentro do quarto, o fazendo notar minha presença. Ele me chamou com a mão e eu entrei.

– Está melhor? – Ele perguntou, jogando os pergaminhos na cama. Assenti e o fitei. – O que foi? Tem algo no meu rosto? – Ele passou a mão no rosto. Neguei, rindo baixinho.

Mostrei minha bandana para ele e abri um enorme sorriso. Boruto encarou o objeto por alguns instantes e depois coçou a cabeça.

– Você achou isso em algum lugar? Alguém o perdeu e você quer que eu procure o dono? É isso? – Ele olhou para mim. Meu sorriso murchou. Abaixei meu olhar e me virei, indo em direção a porta. Poxa, ele não percebeu que eu havia me tornado uma ninja? – Ei? Hima! O que foi?

– Eu me tornei uma gennin, nii-chan. – Olhei para ele e ele caiu da cama. Entretanto, se levantou rapidamente e se pôs na minha frente, completamente chocado.

– Você o quê? – A voz dele saiu fina e eu tive vontade de rir. – Você tornou uma gennin com menos tempo que eu? – Ele pôs as mãos na cintura e depois bateu na sua própria testa. Ele não ficou feliz, eu sentia isso.

– Você não ficou feliz, nii-chan? – Perguntei triste. Ele negou e depois abanou as mãos como se quisesse falar alguma coisa.

– Espera, sim! – Ele gritou. Eu havia o decepcionado de alguma forma? Meus olhos se encheram de lágrimas e eu estava com raiva de mim mesma por querer chorar em sua frente. Ele deve está achando que eu sou uma boba. – Quer dizer, não! Espera! Quer dizer... Eu estou feliz sim, irmãzinha. Só fiquei surpreso. – Ele me puxou para dentro do quarto novamente e ficou de joelhos, fazendo com que ele ficasse da mesma altura que eu. – Eu estou muito orgulho por você, Himawari. Não chore, eu não estou triste com isso. Só estou surpreso por você ser tão nova e tão esperta. Droga, você está passando seu irmão mais velho! – Ele me abraçou. Eu ri, enquanto as lágrimas desciam. O abracei também. – Estou orgulhoso! Orgulhoso! Ah! Minha irmãzinha já é uma gennin! – Ele me pegou no colo e me girou no ar. Eu gargalhava. Meu irmão não estava decepcionado comigo. Ele estava orgulhoso de mim. Ouvimos nosso pai chegar e Boruto parou de me girar. Colocou-me no chão e pegou em minha mão, me puxando para descer as escadas. – Vamos falar com o papai e a mamãe!

Acordei no dia seguinte antes de todos. Desci em direção ao jardim e colhi um girassol enorme que crescia ali. Não me importei com as mãos sujas de terra. Papai com certeza iria me chamar de porquinha enquanto mamãe iria me dar um sermão por não lavá-las. Aliás, eu fiquei muito contente em informá-los sobre minha graduação. Eles me encheram de beijos e abraços, quase me senti sufocada em alguns momentos. Papai quase chorou, fazendo Boruto reclamar dizendo que com ele, papai não fez esse drama todo. Não havia entendido. Era drama por quê?

Subi as escadas e abriu a porta do quarto do meu irmão. Ele babava e estava todo descoberto. Dei uma risada e coloquei o girassol ao seu lado, juntamente com um desenho que eu havia feito. O sono bateu e eu bocejei algo. Fazendo-o se mexer. Corri para fora do quarto e fui para o meu. Me joguei na cama e adormeci.

Não lembro quanto tempo eu fiquei dormindo. Afinal, dormir é bom. Acordei com alguém beijando minha bochecha.

– Você é a melhor irmãzinha do mundo, Hima. – Esfreguei os olhos e levantei minha cabeça. Boruto estava segurando o girassol e o desenho. Abriu um sorriso gentil. – Amo você, Himawari.

– Amo você também, nii-chan.

– Vem, você vai aprender a usar o rasengan. – Ele bateu palmas e eu me levantei em um pulo.

– Você já sabe usar o rasengan? Nii-chan é tão poderoso. – Disse, encantada. Boruto riu e coçou a cabeça.

– Bem... Eu não, mas vamos perturbar o papai até ele acordar. Logo em seguida, vamos fazer ele nos ensinar!

– Ele não vai ficar irritado? –Perguntei, preocupada. Papai ficava irritado quando tinha que acordar mais cedo do que o normal.

– Não, mas qualquer coisa você abre um sorriso e diz que o ama. Ai ele vai amolecer. – Boruto deu nos ombros. – Você é doce, Himawari. Papai vai cair em seus encantos. Vamos lá.


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