Heart Attack escrita por Angel


Capítulo 3
Mistério


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito por ter demorado tanto para postar, mas acabei ficando atolada por um projeto de escola que acabei não conseguindo escrever muita coisa no HA.
Ele é pequeno, sim, mas eu preferi postar ele agora e deixar vocês um pouco 'atualizados' e depois postar o real TCHAN, e deixar vocês um pouco na curiosidade e.e
Agradeço à todos que comentaram, isso me deixou muito feliz, principalmente pelo número deles, no começo pensava que três por capítulo seria demais :D
Espero que gostem e que comentem, e se pudessem recomendasse



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Capitulo 02 - Mistério

POV Bella

Os flashes incontroláveis das câmeras não eram nada comparadas com o burburinho que faziam com suas milhares de perguntas sobre o que havia acontecido.

Haviam se passado dois meses desde a minha apresentação para os militares, e dois meses desde que fui sequestrada por um grupo terrorista. A parte que mais me surpreendeu não foi o fato do sequestro, e sim, de como foi conseguido.

Depois da explosão do carro em que eu estava, atordoada, eu abri uma das portas e me esgueirei até o lado de fora, onde havia vários destroços da bomba que tinha nos atingido. Passei os olhos rapidamente, mas o que me chamou a atenção foi o logo familiar em uma de suas peças.

Era a logomarca da nossa empresa, TANTC, em uma bomba que havia sido criada recentemente e que foi mandada apenas para pessoal autorizado. Não tinha como ela ter chegado nas mãos daquele grupo, a não ser por um desvio de carga, e não tem como, pois as nossas entregas são extremamente vigiadas e seguras de qualquer risco.

Quando fui capturada, logo depois de ter apagado, me levaram para um tipo de caverna que era usada por eles como covil, e um homem que não se apresentou para mim cuidou de mim, e segundo ele, a única forma de eu conseguir sobreviver, era colocar um tipo de mecanismo no lugar do meu coração.

Apesar de inacreditável, esse dispositivo me ajudou até o momento em que consegui escapar do covil com uma armadura totalmente fora dos padrões normais, mas que poderia me tirar de lá.

Depois de dois dias da minha fuga e de ter chegado a NY, convoquei uma coletiva de imprensa onde eu faria um comunicado importante e que poderia mudar o rumo da empresa dali pra frente.

Eu realmente não tinha nada decidido em minha cabeça, eu estava tão confusa e atordoada pelo fato de nosso armamento estar nas mãos de terroristas iraquianos ou qualquer outra facção oriental. Nosso sistema de entregas era totalmente segura e original, nenhuma outra empresa tinha acesso a uma segurança igual, e os códigos e monitoramentos eram feitos por pessoas selecionadas, então não há a menor chance deles terem feito isso, pelo menos não sozinhos.

Respirei fundo e olhei fixamente em um ponto qualquer, sem olhar diretamente para qualquer pessoa ali.

– Hoje eu vim comunicar a vocês que a empresa TANTC – respirei fundo e continuei – está abrindo uma investigação interna sobre o vazamento de armamentos para facções orientais que foi responsável pelo ataque a base e ao pelotão em que eu me encontrava. Não há suspeitos, mas posso afirmar que a facção teve ajuda interna de nossa empresa, e que nós iremos pegar quem fez isso com nossas próprias mãos.

Todas as vozes aumentaram, muitos faziam perguntas sobre especulações de como tudo havia acontecido e descoberto.

Olhei para os seguranças ao meu lado e sinalizei que iriamos embora. Quando desci do palanque um dos acionistas da empresa subiu e começou a fazer uma breve declaração enquanto iamos embora.

Haviam mais alguns paparazis e jornalistas que não puderam entrar na rente do prédio. Mais dois seguranças vieram ao meu lado para me ajudarem a entrar no carro que estava do outro lado da rua.

Enquanto eu caminhava, procurava as chaves na minha bolsa, abri a porta e entrei na minha Mercedes, acelerando para longe daquele prédio.

Hoje vai acontecer uma festa em comemoração á minha volta, e seria feita na minha mansão, que ficava a beira de um lago. Ainda tinha que buscar meu vestido em uma das lojas de modas que ficava no centro, não muito longe dali.

Não fazia nem a mínima ideia de quem estaria nessa festa, já que foi organizada por Patch. Apesar de eu ter mudado desde que entrei nesse 'mundo', as festas ainda continuavam um horror para mim. Bajulações falsas, sorrisos e um amontoado de pessoas que só estavam ali simplesmente para deixar uma marca na vida de alguém acima deles.

Ainda mais que nesta festa seria em tons de 'gala', ou seja, toda e qualquer pessoa que se pensava ser da elite estava ali apenas para dar as boas vindas para a 'maior'. Se não fosse por Patch, eu nem iria a essa tal festa.

Estacionei o carro do outro lado da rua onde ficava o atelier de costura da minha amiga e coloquei os óculos escuros, por conta do sol forte que fazia hoje.

Esperei todos os carros passarem e atravessei a rua rapidamente. Entrei pela pequena porta que ficava ao lado de outra loja e desci o pequeno lance de escadas que levava até o atelier.

O barulho da máquina de costura estava alto, e como Ângela era a única que trabalhava ali, supus que ela estaria um pouco ocupada agora.

Abri a porta e deixei a minha bolsa em cima do pequeno sofá que tinha bem em frente a porta. Andei pelo pequeno corredor bem decorado e vi Ang atrás de uma enorme máquina de costuma, arrumando um de seus belos vestidos.

Andei até ela e me apoiei na mesa, bem em frente dela, que sorriu quando me viu, desligando a máquina.

– Bells!

Ela levantou da sua cadeira e veio me dar um abraço, tomando cuidado com as agulhas que estavam em seu pulso.

– Presumo que tenha vindo buscar seu vestido, certo? - assenti – Terminei ele hoje de manhã, pensei que não conseguiria fazer a tempo.

Ângela havia saido comigo de Forks, junto com Ben, e cursou a faculdade junto comigo, apenas em cursos diferentes. Fez Design de Modas e Gestão, e terminou um pouco antes de mim, abrindo seu próprio atelier e fazendo sucesso com o pessoal 'rico' da nossa faculdade.

Ela entrou num enorme closet, onde ficavam todos os vestidos, e saiu de lá com um vestido longo e verde encapado em plástico. Ela o estendeu em cima de uma mesa vazia e começou a abri-lo, mostrando um vestido em seda extremamente belo e delicado, exatamente o que eu queria.

(http://1.bp.blogspot.com/-uQb2WA1-Ffg/UrweWDVLHCI/AAAAAAAAMas/ar0_XYgqxOw/s640/vestido+de+festa+verde+madrinha.jpg)

– Ficou perfeito Ang. - elogiei sorrindo para ela.

– Eu também achei que ficou perfeito. - disse sorrindo, olhando para o vestido em suas mãos – Para que não ficasse totalmente sem tecido e sei que você não gosta disso, coloquei uns detalhes floridos, e um pouco na cintura também, para combinar.

Peguei-o em minhas mãos e o analisei. O tecido deslizava suavemente em minhas mãos, um efeito que eu adorava, já imaginando ele em meu corpo, e os detalhes na cintura e nos ombros o deixava perfeitamente delicado.

– Só vou pegar meu cartão para te pagar antes que eu esqueça.

– Então, vai poder ir para a festa? - perguntei para Ang enquanto bebia um pouco de chá de canela que ela havia feito.

– Eu realmente não sei, estou tão atolada que nem sei quando vou poder sair daqui. - reclamou suspirando. - As vezes penso que todos marcam de fazer festar duma vez só para me atolar até o pescoço. - riu de sua própria piada.

– É uma pena mesmo, é apenas você e Patch que deixam minhas feitas mais aceitáveis.

– Sim, uma pena. Adoro ver aquele monte de gente babando em cima de você e de Patch, bajulando. Ah, quem dera eu pudesse fazer parte desse mundo. - falou se espreguiçando ainda mais no sofá enquanto ria.

Olhei para o relógio em meu pulso e percebi que estava quase na hora da festa.

– Ang, sinto muito, mas tenho que ir. - disse dando um beijo em sua testa. - Tenho menos de uma hora e meia pra me arrumar, então oficialmente estou atrasada.

Ela riu de mim e me levou até a porta, me abraçando.

Desci rapidamente as escadas e atravessei a rua, entrando no carro e acelerando até a minha casa. Peguei um atalho por uma rua do subúrbio porque as ruas estavam congestionadas por conta das várias festas que estavam acontecendo esse fim de semana.

Abri os portões e entrei na garagem, vendo que já tinha alguns carros estacionados pela frente da enorme mansão, e provavelmente eram os carros de meus pais. Peguei o vestido no banco de trás e peguei a chave de casa.

Subi rapidamente no meu quarto e já fui tirando minhas roupas e jogando por cima dos móveis do meu quarto, e entrei no chuveiro, tomando rapidamente uma ducha.

Me enrolei numa toalha seca e fui para frente do espelho, já passando uma maquiagem simples, apenas delineador e uma máscara de cílios. Passei um pouco de base e um batom rosa queimado.

Sai do banheiro e sequei meu cabelo, já fazendo uma trança de lado e bagunçando um pouco. Abri o vestido e o estendi em cima da cama, indo para o closet e colocando uma langerie preta e já com o salto prata.

Ouvi umas batidas na porta e a voz de Patch, e pedi para ele entrar.

– Está tudo bem? - perguntou entrando no quarto, já vestido com um perfeito palitó.

– Sim, só estou terminando de me arrumar. - falei arrumando a fivela no sapato.

Coloquei o vestido e pedi para Patch me ajudar com o zíper, que Ang sempre fazia um pouco mais para baixo do que o normal. Coloquei algumas joias douradas e terminei a minha maquiagem, dando uns retoques.

– Você está linda. - me elogiou.

Sorri, sentindo meu rosto queimar um pouco, dando graças pela maquiagem esconder pelo menos um pouco do vermelho.

– Vamos, a festa é para mim e não vai pegar bem eu chegar atrasada.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar e ver a nova capa ;)



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