Peito Aberto escrita por Giulia Oliveira


Capítulo 2
Dois


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas!
Primeiramente gostaria de agradecer à todo mundo que mandou seus comentários no primeiro capítulo, enfim... Vocês são demais! Eu teria postado o segundo capítulo ontem mesmo (assim como em Autolove), mas acordei com muita dor de garganta e não conseguia andar, porque meu corpo todo doía, porém, ainda assim fui pra escola, porque tinha 3 provas importantes. Cheguei em casa já com febre de quase 39º, daí não teve jeito, tive que ir para o hospital. Resultado: faringite + princípio de rinite (pra quem não me conhece, desde pequena tenho problemas respiratórios, principalmente quando fica muito frio ou muito calor) e uma batelada de remédios e antibiótico por 10 dias. Quando voltei, a febre aumentou, e o máximo que eu conseguia fazer era abrir os olhos, porque qualquer movimento que eu fizesse doía. Dormi, acordei, comi (com muito custo) e depois dormi de novo. Sei que isso não interessa nem um pouco a vocês, mas eu havia dito que postaria tão logo os capítulos, então acho que eu deveria me justificar com vocês.
Bem, é isso. Espero que aproveitem esse capítulo, afinal, é o penúltimo (buáaaaaa)



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Faltava pouco menos de meia-hora, e Sam já estava praticamente pronta, exceto sua básica maquiagem. Pensou, pensou, pensou e acabou por escolher uma roupa simples. Apesar de já ter anoitecido, ainda estava um pouco calor. Não demorou muito para que Freddie chegasse até a porta de sua casa e tocasse a campainha. Precisou se controlar bastante, afinal, a loira estava linda.

─ Você e...e...está incrível – o garoto disse gaguejando

─ Obrigada – ela respondeu sem jeito – Melhor irmos, né? Meu estômago já está implorando por comida...

─ Vamos então, esfomeada! – ele respondeu, fazendo uma careta e rindo em seguida

─ Não sabia que sua mãe iria com a gente... Você disse que ela sairia com umas amigas... – Sam disse, ao olhar o carro de Marissa

─ E ela vai... Mas disse que deixava a gente lá no parque, porque é caminho...

─ Ah sim, então tá!

─ Olá Sam, como tem passado? – Marissa deu um sorriso, ao ver a menina entrando no carro

─ Oi Marissa, vou bem e você?

─ Também vou bem...

Conversaram os três durante todo o percurso, nada incomum... Tanto a menina, como o nerd tentavam disfarçar a timidez de ambos, mas era praticamente impossível. Não demoraram muito, e chegaram finalmente ao parque.

─ Bem, divirtam-se! – Marissa acenou para o casal

─ Obrigado, você também! – Sam respondeu

─ De nada, Sam. Até mais!

─ Beijo, mãe. Até depois...

Assim, Marissa deu partida enquanto que Sam logo avistava um carrinho com cachorros-quentes, um de seus maiores vícios.

─ Freddie vem logo. Tem comida! – explanou a menina, puxando o amigo pelo braço

─ Okay, sua desnutrida! – o garoto respondeu rindo

Logo pegaram seus lanches (obviamente, o de Sam era duplo) e foram sentar no gramado, já que estavam com preguiça de irem procurar bancos.

─ Benditas sejam as pessoas que inventaram isso aqui! – disse a menina com a boca cheia – Coisa boa demais!

─ É verdade... É muito bom mesmo!

Passaram o resto das horas rindo, conversando, comendo ainda mais... Mas no fundo, estavam inseguros e com o mesmo desejo. Passearam pelo parque, riram das crianças que caíam das bicicletas, tiravam sarro um do outro... A noite estava incrível.

─ Vamos sentar de novo? Minhas pernas estão doendo! – Sam reclamou

─ Está bem... Por que não encostamos naquele arbusto ali na frente?

─ Por mim tudo bem. Só preciso relaxar minhas pernas...

─ Posso lhe confessar algo? – perguntou Freddie, recostando-se ao arbusto, ao lado de sua amiga

─ Pode, claro!

─ Estou adorando estar aqui com você hoje, sem brigas, sem Carly, sem ninguém à nossa volta...

─ E...eu também! – ela sorriu, corada

─ E se a gente fizesse um round dois dessa noite, amanhã?

─ Como assim?

─ A gente podia, sei lá... Ir jantar ou você poderia ir lá em casa para assistirmos Friends... Estou com todas as temporadas em DVD

─ Jura?! – ela sorriu – Mas... Sua mãe não se importaria de me ver lá?

─ Não... Mas mesmo assim, ela vai estar de plantão, então não seria problema...

“Nós dois? Sozinhos? Só posso estar sonhando!”, pensou Sam, com seu coração saltitando

─ É... Quem sabe?! – Sam respondeu

─ Então está fechado... Mas, podemos ser só nós dois?

─ Nossa... Você não querer a Carly por perto, é porque tem alguma coisa errada!

─ Quantas vezes vão ser necessárias pra eu te dizer que não quero nada com Carly?

─ Não me convence...

─ Sam... – ele foi se aproximando – Eu não quero a Carly, não mais. Não é ela quem eu amo

─ Então... O quê ou quem você...

Ela não pode terminar sua pergunta. Freddie já a respondia com um beijo. Ela poderia ter recuado, quebrado os ossos do nerd, mas não. Há meses ela esperava por isso. Não seria agora que colocaria tudo a perder...


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