Sempre Você escrita por BrinaBella


Capítulo 9
Na Balada part 2


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, valeu mesmo pelos reviews!!!!
Adorando saber que estão adorando a fic, obrigada pela compreensão do meu momento de loucura e que acabei portando a ordem errada dos capítulos, mas aí vai mais um capítulo fresquinho e na ordem certa!!!rsrsrs

Não esqueçam de comentar, ok?Espero que gostem!!!



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- Claro...tudo bem.- respondi tomando outro gole.

 

- Essa boate é boa, vem sempre aqui.- eu não acreditei que ele estava com esse papo furado comigo.

 

- Nem sempre, é a segunda vez que venho, a outra foi comemorar o aniversario da Jessica ano passado.- continuamos conversando outras coisas banais.Depois de muito papo ele levanta-se, logo pensei que fosse despedir-se, mas ele estende a mão para mim.

 

-Vamos dançar? Pelo que vi você andou praticando nesses últimos anos.- corei quando ele disse isso, tomei meu ultimo gole de caipirinha e fui segurando sua mão e o guiando para o meio da pista.

 

Dançamos muito,nossos corpos estavam praticamente colados ao ritmo da dança .Era como se voltássemos aquela bolha no passado, nada importava, o mundo não mais existia, o que importava era aquele momento.

 

Até que ele encostou seu rosto cada vez mais o meu, seus lábios roçando meus rosto de uma maneira irresistível, a corrente elétrica que eu sentia envolver nossos corpos estava duplicada,fechei meus olhos esperando sentir novamente seus lábios nos meus, mas ele afastou-se minimamente e sussurrou em meu ouvido.

 

- Vamos parar um tempinho, você está com sede?- abri meus olhos, fiquei perdida na imensidão dos seus olhos verdes.

 

Saímos da pista, fomos ao balcão e pedi um drink de morango.Ele olhou para mim, sorriu e pediu um refrigerante.

 

- Você vai embora com a Alice?- ele perguntou, bebendo um gole.

 

- Não, vou sozinha, estou de carro.- respondi sentando em um banco próximo ao balcão e ele sentava em outro a minha frente.

 

- Então não deveria está bebendo tanto assim.

 

- Eu não bebi muito, ainda posso dirigir.

 

- Nada disso, você não vai dirigir depois que terminar isso.

 

- E como você quer que eu faça?Não posso deixar meu carro aqui.

 

- Eu te levo para casa e de lá chamo um taxi para mim, já que minha carona me deixou aqui.- ele falou sorrindo, tomei um gole para aplacar o frio na barriga que senti quando ele disse que me levaria em casa.

 

- Tudo bem.- respondi sorrindo- mas antes disso quero falar com Alice.

 

- Acho que ela deve está muito ocupada essa hora, ela não iria gostar de você atrapalhando.- ele disse sorrindo e lembrei que Alice essa hora deve está com Jasper e nem notaria minha ausência.

 

- Pois se você quiser me levar, eu quero ir agora para casa. Falei, entregando-lhe a chave do meu carro para ele.

 

Saímos da boate, fomos até meu carro. Estava me sentindo um pouco tonta e fiquei grata por não ter que dirigir, ele sorria quando abria a porta do passageiro para mim.Conversamos sobre amenidades durante o caminho , enquanto eu ensinava o caminho do meu apartamento, ele estava muito gentil e atencioso.

 

Quando chegamos no meu apartamento, ele fez questão de me acompanhar até a porta e entrou comigo.Sentou no sofá, enquanto eu retirava as sandálias e jogava num canto da sala.Ele apenas me observava com um sorriso no rosto.

 

- Quer beber alguma coisa?- ofereci.- Acho que preciso de um café.

 

- Não, acho que não bebi o suficiente para um café, tenho que ir agora.- falou levantando-se indo em direção a porta.- vi que no outro lado da rua tem um ponto de taxi. – fui até a porta, onde ele já me esperava para despedir-se.

 

- Obrigada por ter me trazido para casa.- falei abrindo a porta, mas quando me virei para ele, estávamos muito próximos e então ele me beijou. Um beijo intenso, ouvi a porta sendo fechada novamente e ele foi me levando em direção ao sofá.

 

Senti suas mão deslizando sobre meu corpo, nossa respiração estava ofegante.Eu acho que por alguns momentos esqueci de respirar. Edward sorria entre um beijo e outro. Pude sentir suas mãos puxando rapidamente o meu vestido, me deixando apenas de lingerie, aproveitei esse momento e comecei a retirar sua camisa, enquanto ele beijava meu pescoço e suas mãos exploravam todo meu corpo.Levantei do sofá e o guiei para meu quarto.

 

Ele fechou a porta do meu quarto enquanto me beijava, aproveitei e fui abrindo sua calça, enquanto ele abria meu sutiã, sempre sussurrando ‘minha Bella’, isso me deixava cada vez mais louca para ser completamente dele.Edward me abraçava, sôfrego, quase que em desespero.

 

        Oh, Bella...  Como eu desejo você.

Fiquei em chamas, um calor intenso me dominava e estava com o pensamentos incoerentes, quando dei por mim já estava na cama, ambos despidos, desfrutando do prazer que seus carinhos me proporcionavam.Ele percorria meu corpo todo com toques e carícias delirantes.

— Continue, Edward, continue... Quero muito ser sua...

Depois daquilo,nada mais foi dito. Apenas nos deixamos levar pelos prazeres , nossos corpos pareciam reconhecerem-se, nunca senti a plenitude do prazer, realmente o amor que eu sentia por ele tornava esse momento o mais perfeito, era como se meu corpo estivesse provando a verdade que eu tentava esconder de mim mesma, eu pertencia a ele.Sempre dele.

A penetração foi lenta, cuidadosa.Senti nossos vibrarem de prazer, descobrindo juntos as delícias de um mundo que parecia pertencer somente a nós.Após o orgasmo, ele me abraçou com carinho e disse num som de voz entrecortado:

— Eu te amo... Oh, meu anjo, como eu te amo...

Ao ouvir aquilo, meus olhos se encheram de lágrimas. Nunca, nem nos seus sonhos mais remotos, imaginara que um dia Edward  poderia dizer  que me amava.Ele se colocou ao meu lado. E logo percebi que ele dormia.

 

"Esse é o dia mais feliz da minha vida..."

 

Na manhã seguinte, acordei com o barulho do chuveiro e sorri feliz.Bem que eu poderia ir tomar um banho com o Edward , pensei me espreguiçando.A idéia, que no início pareceu-lhe um grande absurdo, em poucos segundos se tornou uma necessidade. Levantei-me e, pela primeira vez na vida, não me incomodou com a minha própria nudez.

 

Ao entrar no banheiro, sentia um misto de excitação e medo. Mas não retrocedi, fui em frente. No boxe, Edward se encontrava de costas, e ela se im­pressionou com a perfeição do seu corpo.Vi que precisava agir, precisava dar vazão ao meu fascínio, ao meu desejo, tinha que expressar o que sentia, afinal ele disse o que achei ser o impossível:ele me amava. Se eu continuasse ali por muito tempo, acabaria perdendo a coragem e voltando para a cama. Meio hesitante, entrei no boxe e o abracei por trás.

— Bom dia —  disse baixinho, adorando sentir o corpo morno contra o meu. — Posso lavar-lhe as costas?

— Não — a resposta dele foi seca.

— Edward eu... — me afastei um pouco dele, sem saber que atitude tomar.

 

Edward virou-se, a água escorrendo-lhe pelo rosto, e me encarou.

        Ontem à noite... Não deveria ter acontecido... Sinto muito.-Logo em seguida, ele saiu do boxe e me deixou sozinha sob o chuveiro. Confusa e muito atordoada, eu não tinha a mínima noção de como proceder. Edward lhe dissera que me amava. Fiquei alguns minutos sozinha,debaixo do chuveiro, sem saber como agir.

 

Resolvi por fim sair e enfrentá-lo.Como ele poderia pensar que sempre seria assim: me enchia de esperanças e logo depois voltava atrás , sempre pedindo desculpas e eu sempre tendo que reconstruir o meu coração?Saí do Box, me enrrolei numa toalha,próxima a pia e saí do banheiro, sem me importar em está molhando todo o chão, por onde eu andava.

 

Ele estava terminando de vestir a camisa, estava de costas para mim.Apenas fiquei parada na porta do banheiro, observando- o e sentindo uma dor imensa.Como eu o amava!Ele sentiu minha presença e voltou-se para mim, ficamos nos olhando por alguns estantes e antes que ele saísse do quarto, fui rapidamente em direção a porta do quarto.

 

- Precisamos conversar.- falei, grata por minha voz parecer decidida.

 

- Não temos nada para conversar, o que aconteceu ontem foi um erro, nos deixamos levar pelo momento, eu bebi, você também, vamos fazer como se nada se aconteceu, será como se isso nunca tivesse existido.- ele falou olhando para longe de mim, que estava na sua frente, impedindo sua saída do quarto.

 

Senti meu coração rasgar no peito com essas palavras dele, com uma dor que me deixou sem ar, olhei firmemente seus olhos tentando decifrar o que ele estava pensando, enquanto ele tentava desviar seu olhar para algum ponto fixo que não fosse eu. Sua indiferença estava me matando.Como ele poderia dizer isso da noite mais maravilhosa da minha vida?Não consegui formular algo coerente, a dor era imensa.Apenas assenti e dei passagem a ele, ele saiu do quarto mas voltou-se na porta.

 

-Desculpe.-virou-se e saiu, senti minhas pernas dormentes,a dor estava me sufocando, percebi que estava sentando no chão frio e ouvi longe a porta da frente sendo fechada bruscamente, ele foi embora e eu estava em pedaços.

 

Durante aquele dia todo, me sentiu no inferno. A sensação era de que não tinha mais lágrimas para chorar, nem cérebro para pensar. A redescoberta do amor que sentia por Edward fora tão arrasadora, que não deixara lugar para mais nada dentro do seu peito, um grande e intenso amor que tivera de repri­mir, de esconder de si mesma. Mas quando tive a oportunidade de extravasar o que sentia, fui golpeada por uma dor incomparável, a rejeição,  e senti que perdia o controle de minha vida.


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Notas finais do capítulo

E aí?O que acharam?
Nesse capítulo eu realmente tive vontade de bater no Edward, depois as mulheres que são complicadas de entender!!!!rsrsrs

Digam o que acharam, pois já sabem...

REVIEWS = MAIS CAPÍTULOS!!!!

bJS