Alvo Potter e o retorno das trevas escrita por Hermione Potter 112
Notas iniciais do capítulo
Olá! Esta é a minha primeira fic, por isso, desde já, peço desculpa por qualquer falha. Se virem algo em que eu possa melhorar, deixem um review ou uma mp, terei todo o gosto em responder. Eu sou portuguesa, mas já li muitas fic's brasileiras, pelo que a minha fic vai ser escrita em português, mas com alguns nomes da tradução brasileira.
Espero que gostem da história, boa leitura!
Um homem completamente vestido de negro, cuja cara estava coberta por uma máscara totalmente branca que só deixava à mostra os seus olhos, estava sentado num sofá de couro. Á sua frente, ajoelhados, estavam diversos homens e mulheres vestidos igualmente de negro, diferenciando-se do seu líder apenas pela máscara, que era vermelha, simbolizando o sangue que aquele grupo ainda iria derramar.
O homem de máscara branca começou a falar numa voz alta e forte:
– Estamos aqui para criar uma nova era de trevas, mas desta vez iremos vencer. Voldemort foi fraco, deixou-se vencer, mas eu não serei, irei lutar e, ao vosso lado, irei vencer! Preparem-se, meus amigos, as trevas irão voltar, e desta vez não teremos piedade de ninguém! Vamos eliminar a escória do mundo bruxo!
Para mostrar o que dizia, o homem dirigiu-se a uma sala anexa àquela em que se encontravam, trazendo de lá uma menina de cerca de quinze anos.
– Esta sangue de lama (sangue ruim) estava a fazer um discurso contra Voldemort e a elogiar o nojento do Potter. Agora, vou mostrar-vos o que faremos a quem se opuser a nós. Crucio!
Imediatamente, a menina caiu no chão, contorcendo-se de dor, soltando gritos que dilaceravam a alma. Os homens e mulheres presentes na sala apenas riam, divertindo-se com o sofrimento alheio.
Passado alguns angustiantes minutos, o homem parou com a tortura.
– E agora, queridos amigos, mato-a ou divertimo-nos mais um bocadinho?
Ninguém respondeu, temendo dar a resposta errada e ter de enfrentar a raiva do seu líder.
– Acho que vou matá-la? Queres dizer alguma coisa antes de morrer, escória?
– Vocês são nojentos! – exclamou a menina, com toda a força que lhe restava. – Não vão ganhar esta guerra!
– É corajosa! – disse o homem de máscara branca, soltando uma gargalhada arrepiante. – Nada me vai dar mais prazer do que isto: Avada kedavra!
Uma luz verde saiu da sua varinha e a menina, que entretanto se tinha sentado, caiu de novo no chão, imóvel. Estava morta.
******************************************************************
Era uma manhã perfeitamente normal em Godric’s Hollow, tal como tantas outras. Um menino pequeno de olhos incrivelmente verdes acordava lentamente devido à luz do Sol, que entrava pela janela cuja cortina se tinha esquecido de fechar na noite anterior.
Alvo Potter abriu os olhos lentamente, preparando-se para mais um dia de férias de Verão. O filho de Harry Potter esperava ansiosamente a sua carta de Hogwarts. Secretamente, tinha receio de que a sua carta nunca chegasse, embora todos lhe dissessem que esta não tardaria.
Quando chegou à cozinha, ainda ninguém lá estava. Alvo, então, decidiu preparar o pequeno-almoço para a sua família, querendo agradar as pessoas que mais amava no mundo.
Enquanto preparava torradas, duas corujas pousaram no parapeito da sua janela. Ansioso, correu a abri-la, desamarrando rapidamente as cartas que os animais traziam nas patas. Olhando com muita atenção para os envelopes, viu que estes tinham o símbolo de Hogwarts, sendo um endereçado a si próprio e outro ao seu irmão mais velho, James, que iria frequentar o terceiro ano na escola de magia.
Sem se importar com as torradas, que já queimavam, Alvo correu para o quarto do irmão a fim de o acordar.
– James, acorda, as cartas de Hogwarts chegaram! Acorda, anda!
– Já vou! – reclamou James. – Não sei para quê tanto alarido, vai ser igual ás outras!
Para James talvez, pensou Alvo, pois o irmão já tinha recebido duas cartas, mas para ele era uma grande e incrível novidade. Sem esperar que o irmão se levantasse, correu para a cozinha, onde a mãe fazia novas torradas. Com dedos trémulos e ansiosos, começou a abrir a sua carta de Hogwarts, lendo-a ávida e ansiosamente.
– Olha, mãe, a minha carta chegou! – exclamou Alvo, apercebendo-se apenas nessa altura que Ginny Potter se encontrava na cozinha. – Temos que ir ao beco Diagonal comprar o meu material escolar?
– Calma, Alvo, deixa o teu pai acordar que depois conversamos sobre isso – pediu uma sorridente Ginny, tentando amenizar um pouco a ansiedade do filho, sabendo, no entanto, que tal seria impossível.
Alvo não esperou nem mais um segundo, correndo para o quarto do pai. Apesar do grande amor que sentia por Ginny, o seu pai, Harry Potter, era o seu herói, o seu exemplo de vida. Alvo queria que o pai se sentisse orgulhoso dele, queria igualar os feitos de Harry e dos seus dois melhores amigos, Ron e Hermione. O menino tinha medo de não estar à altura do seu pai ou de que não surgissem oportunidades para ele mostrar o seu valor, mas mal sabia ele o que o esperava no seu primeiro ano. Alvo nem sonhava que grandes aventuras e grandes perigos o aguardavam em Hogwarts!
Já no quarto do pai, Alvo correu para junto da cama, sacudindo Harry.
– Acorda, pai, por favor, preciso de falar contigo, acorda!
– Diz, Alvo – disse Harry, ainda um pouco sonolento.
– A carta chegou, pai, precisamos de ir às compras!
Harry sentou-se imediatamente na cama. Conhecia perfeitamente o sentimento de ansiedade que acompanhava esta nova fase da vida do filho, uma vez que também o viveu, embora em circunstâncias bastante diferentes. Queria fazer deste momento um dos mais especiais da vida dos seus filhos. O filho mais velho, James, já o tinha vivido e, conhecendo bem o filho, Harry sabia que tinha sido um dia fantástico, bastava olhar para o brilho dos olhos de James para saber que tinha adorado o dia. A vez de Lilly, a sua filha mais nova, chegaria apenas no ano seguinte. Este era o ano de Alvo e Harry iria esforçar-se o mais que pudesse, tal como tinha feito com James e como faria com Lilly.
– Vamos às compras logo a seguir ao pequeno-almoço, quando todos estivermos prontos – afirmou Harry.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Deixem a vossa opinião, para eu saber do que mais gostaram e o que querem que eu melhore, todas as opiniões serão mais que bem-vindas!