Whole Lotta Love escrita por mlleariane
Notas iniciais do capítulo
Oi meninas! Os comentários de vocês me deixaram tão feliz que acabei escrevendo, e como não sou de economizar capítulo, vou postar logo (se a fic acabar, a gente faz outra hahaha).
Sei que os babies estão crescendo rápido, e depois desse capítulo haverá mais uma grande passagem de tempo. É que os gêmeos têm que chegar na cena do primeiro capítulo, lembram? Quando eles têm 5 anos já.
Fafy me disse para tomar cuidado para não tendenciar as crianças, Alexander para o pai e Johanna para a mãe. Se mais alguém pensou nisso, não se preocupem, essa nunca foi minha intenção (vocês verão claramente nesse capítulo rs).
Mas como já disse, Johanna vai ser sim apegada à Kate.
"Sabe que ler as suas fics fofas me deixam em um ótimo estado de espírito viu! :P" (Gabi)
Depois de ler uma coisa dessas, só me resta postar mesmo mais um capítulo e torcer para que vocês gostem!
Obrigada mesmo meninas, de coração!
Beijo, Ari ;)
No dia seguinte...
Kate e Castle estavam sentados no sofá, enquanto Johanna e Alexander engatinhavam pela sala pegando os brinquedos que encontravam pelo caminho, quando Martha se aproximou.
Martha: Que bom ver vocês dois bem.
O casal sorriu.
Martha: Vocês já decidiram sobre o berçário?
Castle: Sim.
Martha: E qual será?
Castle: Na verdade nós decidimos que não vamos colocar as crianças agora. Elas ficarão em casa por mais um tempo, talvez até completarem dois anos.
Martha: Mais um ano? – Martha falou surpresa demais, e Kate e Castle se olharam sérios.
Castle: Algum problema?
Martha: É... não...
Kate: Martha, se você estiver cansada de ajudar com as crianças...
Martha: Não, Katherine, não é isso, de forma alguma.
Castle a encarou.
Martha: Tudo bem. Eu estava esperando que vocês colocassem as crianças no berçário para dizer que... – Martha fez uma pausa apreensiva – que eu estou pensando em me mudar.
Castle: Se mudar daqui?
Castle olhou a mãe surpreso. Apesar de muitas vezes brincar que Martha estava ali há tempo demais, não conseguia imaginar a mãe saindo de casa, não só pelas crianças, mas por tudo que ela representava para eles.
Kate: Nós te fizemos alguma coisa? São as crianças?
Martha: Não querida, não é com vocês, e muito menos com as crianças. Eu amo muito esses dois, e não me importo de ser babá deles.
Castle: Então é por que?
Martha: É que... – Martha procurava as palavras.
Castle: Mãe?
Martha: Eu vou morar com seu pai, Richard.
Castle: O que??
Castle se levantou extremamente surpreso.
Castle: Como assim morar com meu pai? Vocês estão juntos? Desde quando?
Martha: Desde que as crianças nasceram.
Kate e Castle se olharam.
Castle: Vocês estão juntos há mais de um ano? Escondidos? – ele se exaltou.
Kate: Rick...
Castle: Por que namorar escondido?
Martha: Nós começamos esse relacionamento com cautela. Nenhum dos dois tinha certeza se daria certo.
Castle: Pelo visto deu!
Kate: Nós estamos muito felizes por você, Martha.
Castle: Estamos?
Kate: Claro que estamos, Rick! Sua mãe sempre amou seu pai, e agora eles se acertaram. Estamos felizes sim.
Castle: Sempre amou? – Ele olhou para Martha, que deu um sorriso – O que mais vocês estão escondendo de mim?
Kate: Sua mãe não está escondendo, ele só quis privacidade.
Castle: Bota privacidade nisso né? Um ano?
Kate: Rick, ela merece ser feliz!
Castle: Mas ela vai nos abandonar...
Martha: Abandonar, Richard? Eu vou morar a três quarteirões daqui.
Castle: É, é perto...
Martha fez que sim.
Kate: Martha, você pode ir tranquila.
Martha: Mas as crianças...
Kate: Nós daremos um jeito.
Martha: Eu posso continuar vindo durante as manhãs.
Kate: Não se preocupe com isso agora.
Kate sorriu para a sogra, que sorriu agradecendo.
Kate: Desfaz esse bico, Rick.
Martha: Ei, não era você que vivia dizendo que eu morava aqui há tempo demais?
Castle: Você sabe muito bem que nunca foi sincero.
Martha: Richard... – ela foi até ele e o abraçou.
Castle: Kate tem razão, você merece ser feliz. Mas se meu pai te magoar mais uma vez...
Martha: Ele não vai.
Castle: Acho bom.
Kate: Nós vamos sentir falta de você todos os dias.
Martha: Mas eu virei! Você acha que eu consigo ficar longe dessas duas gostosuras?
Martha se aproximou das crianças e abraçou os dois. Kate olhou para Castle e sorriu, mas ele ainda estava meio emburrado. A campainha tocou, e Castle atendeu a porta. Era Jack, e Castle o olhou desconfiado.
Jack: Oi Richard. É... nós marcamos de nos encontrar hoje, lembra? – ele disse estranhando a recepção do filho.
Martha: Eu contei a ele. – Martha apareceu atrás do filho.
Jack: Ah...
Castle: Eu quero saber quais são as suas intenções com a minha mãe.
Martha: Richard!
Jack: É justo, Martha. Bem, eu, quer dizer, nós dois temos apenas uma intenção: viver esse amor que guardamos por mais de 40 anos.
Ele olhou para Martha, e ela sorriu.
Kate: Que lindo. – Kate disse chegando.
Castle: Você não vai sumir de novo, não é?
Jack: Não filho, eu não vou.
Castle fez sinal para o pai entrar, e ele o abraçou. Depois foi até Martha e lhe deu um beijo.
Castle: Eu não quero ver isso.
Kate: Deixa de ser bobo, Rick!
Martha: Depois de 40 anos ainda conseguimos causar traumas de infância nele. Estou me sentindo tão jovem!
Todos riram do novo casal. Depois sentaram-se na sala e ficaram observando e brincando com as crianças. Jack não tinha visto o filho crescer de perto, mas agora podia recuperar o tempo perdido de certa forma, vendo seus netos crescerem perto dele. De forma alguma ele abandonaria a família de novo.
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Mais tarde, no quarto das crianças...
Johanna e Alexander mexiam nos brinquedos, enquanto Castle observava Kate arrumar algumas roupas na gaveta.
Castle: Ainda não acredito que minha mãe está partindo.
Kate: Rick, ela não está partindo. Ela está se mudando a três quarteirões daqui. Ela virá todo dia, você vai ver.
Castle: Eles vão sentir falta dela.
Kate: Com certeza, mas vão se acostumar, como se acostumaram a não me ter aqui o dia todo.
Kate foi até a lavanderia e trouxe mais um monte de roupas passadas. Quando voltou ao quarto, Alexander engatinhou em sua direção, e ficou em pé segurando em suas pernas. Ela sorriu, enquanto Castle se apressou em pegá-lo. Mas tão logo ele fez isso, o menino olhou para Kate e esticou os bracinhos
Alexander: Mama...
Castle: Eu não acredito nisso!
Kate abriu a boca mas escondeu o riso. Deixou as roupas em cima da cama e pegou o filho.
Alexander: Mama – ele disse a apontou para ela.
Kate: Isso meu amor, eu sou a mamãe. – Kate olhou a cara desacreditada de Castle, e continuou a frase – E aquele é o papai.
Não adiantou. Alexander repetiu “mamãe” mais umas três vezes, olhando para ela.
Castle: Hoje não é mesmo meu dia!
Kate: Deixa de ser bobo, Rick. Eles me chamam justamente por eu não ficar o tempo todo com eles.
Castle continuava emburrado. Alexander, então, deitou a cabeça no colo da mãe, fechando os olhinhos.
Kate: Ele está com sono. Já está mesmo na hora dos dois dormirem.
Castle pegou Johanna e a embalou até que ela dormisse também.
Mais tarde...
Castle estava quieto na cama, mexendo em seu celular, quando Kate se aproximou.
Kate: Você ainda está emburrado?
Castle: Isso não tem graça.
Kate: Amor, como você é bobo.
Castle: Você iria gostar se eles falassem “papai” primeiro?
Kate: Eu não iria me importar, porque eu sei que eles nos amam de igual maneira.
Castle a olhou, e ela sorria para ele.
Castle: Para de ter sempre razão, Kate!
Kate se aproximou dele e o beijou na orelha, mordiscando-a.
Castle: Ai!
Ela continuou beijando seu pescoço, seu queixo, suas bochechas, até chegar em sua boca, puxando seus lábios com os dentes, e depois beijando profundamente. Os dois se soltaram ofegantes.
Castle: Você sabe mesmo como me animar, heim?
Kate: Com certeza eu sei... – ela sorriu maliciosa, já tirando a camisa dele.
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