Counting Stars escrita por Cupcakes4264


Capítulo 8
8. Menina de ouro


Notas iniciais do capítulo

I 'm SORRY!!!!
É sério me desculpem, mesmo!!!
Eu sei que é imperdoável, eu sei que se fosse na idade media eu seria crucificada ou enforcada ( ou esquartejada ).....
Quer dizer até eu estou com vontade de me esganar...
MAS A ESPERA ACABOU, MEU POVO. E EU VOLTEI, AGORA PRA FICAR!!!!!



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Capítulo 8 – Menina de ouro

7 anos atrás

– Você não vê Annie ele só está nos usando! – ele dizia exasperado.

– Malcom ele é o nosso pai! Eu tenho certeza que ele só quer o melhor pra gente – digo tentando acalmar o meu irmão mais uma vez – Ou pelo menos o que ele acha melhor.

– Annabeth, você já se perguntou o que aconteceu com a nossa mãe? – ele pergunta de repente.

– Não. Quer dizer eu sei o que o papai disse pra gente, ela fugiu, foi embora.

– Tem certeza? Será que ele não está mentindo para nós? – ele pergunta apressadamente – Annabeth você sabe muito bem que ele está escondendo algo.

Eu olhei para o meu pai que estava do outro lado do jardim logo após a piscina, muito longe para nos ouvir.

– Sinceramente, eu acho que ele esteja escondendo algo, mas quando ele não está Malcom? Quando que o papai fala qualquer coisa além do necessário para nós? – digo olhando ternamente para ele, mesmo tendo apenas 12 anos e o Malcom quase 18, quase sempre eu parecia a irmã mais velha, tentando sempre colocar juízo nessa cabeça oca.

– E isso não te preocupa Annabeth? Se ele não confia em nós porque nós devíamos confiar nele?

– Malcom ele é nosso pai! – argumento em vão, nós dois sabemos que essa palavra não significa muita coisa na nossa casa – De qualquer forma não temos muita escolha.

– Será Annabeth?

– Como assim Malcom?

– Será que não temos escolha? Quer dizer o papai está cheio de inimigos, não seria tão difícil exterminar ele. – eu o olho, incrédula.

– Malcom você está mesmo falando em matar o nosso PAI a sangue frio?

– Ué Annabeth, não foi isso que o nosso pai nos ensinou, eliminar o possível inimigo. – fico assustada com a frieza das palavras de Malcom.

– Sei lá Malcom, as vezes eu só queria ser uma garota normal.

– Pra que ser normal se nós podemos ser melhores? Na minha opinião nós podemos ser muito grandes e o papai que nos impede - respiro fundo – é sério Annabeth, eu encontrei umas pessoas...

– Não fala mais nada Malcom, eu não quero saber! – eu o interrompi, me levantando – eu só quero fazer 18 anos cai fora daqui!

– O seu problema Annabeth é que você pensa muito pequeno, nós poderíamos...

– E o seu problema é que você voa muito alto, mas cuidado quem voa alto pode chegar aos céus, mas a queda é dolorida! – digo já me retirando da varanda.

–--

4 anos antes.

A música era alta, e o barulho da bateria fazia a minha cabeça vibrar. As luzes piscavam constantemente me deixando levemente tonta e desnorteada, com certeza ali não era o meu lugar favorito.

– Você não parece estar se divertindo?

– Talvez seja porque eu não estou... Sinceramente com toda essa bagunça eu não consigo me comunicar com ninguém, duvido eu conseguir vender alguma droga... – ele deu um sorriso maroto.

E segurou pelo braço uma menina, que passava esbarrando de proposito nele, cochichou algo no ouvido dela, e depois a entregou um pacotinho recebendo em troca algumas notas.

– Viu não é tão difícil – ele disse com um meio sorriso me desafiando com os olhos – ajuda se parecer que você está se divertindo, você já é bonita e chama atenção agora só precisa parecer feliz.

Mentalmente agradeço a pouca iluminação porque sinto minhas bochechas queimarem com o elogio, esse era o problema toda a vez que eu estava com o Percy eu me sentia vulnerável e extremamente sentimental...

Então olho pela pista de dança e vejo um grupo de meninos olhando na minha direção, sorrio para Percy e caminho na direção deles, com o meu maior sorriso. Chegando ao grupo tento ter uma conversa amigável, e vender os pacotinhos que eu tenho, o que foi extremamente cansativo porque eles insistiam em me mandar cantadas e passar a mão na minha cintura ou no meu rosto, quando não tentavam me beijar.

–--

Atualmente

– Olá princesa – inalei o ar calmamente, fechando os meus olhos e contando até dez.

Olhei bem para o menino loiro que bloqueava o meu caminho, e desvie seguindo em direção ao meu quarto.

Até ele segurar o meu braço, com força, me impedindo de andar.

– Luke, você está querendo apanhar de novo – digo tentando em vão, livrar – me do forte aperto em volta do meu braço. Sua risada sai alta e um pouco tenebrosa.

– Sabe eu não gostei nada do que você fez aquele dia, ninguém me desafia e sai impune – ele aproxima bem seu rosto do meu – nem uma garota.

– O que você vai fazer? Quer levar outra surra, ou você realmente acha que é melhor do que eu?

Ele me analisa, abre um grande sorriso irônico e aperta ainda mais a mão no meu braço que já começa a latejar.

– Não, Annie – serro os punhos com a menção do apelido que ele não tem o direito ou a permissão de usar – eu só quero que você peça desculpas... E talvez algo mais...- ele me olha maliciosamente de cima a baixo.

E eu rio alto.

– Nem nos seus mais belos sonhos!

Ele assente e solta meu braço, dando dois passos para traz, eu o encaro surpresa enquanto ele abre um sorriso irônico.

– Você quem sabe, princesa.

Logo eu sinto a presença de duas pessoas ao meu lado, ou melhor dois armários.

– Esse é Ethan Nackamura, nem queira saber como ele conseguiu o tapa olho, e aquele é Chris Rodrigues – ele disse apontando para cada um – E melhor segurarem – a – e imediatamente cada um pego um dos meus braços e me suspende do chão – Sabe Annabeth, eu sempre quis saber o que você tem de especial para o Jackson ser tão louco por você, eu tenho que admitir ele está mudado...

– Porque Luke, está com ciúmes? eu acho que você não faz muito o tipo do Percy, mas quem sabe do Will... – sou interrompida por um soco na boca do meu estomago, e engulo a bile que me sobe.

– Shh! Annabeth olha para a sua situação, você realmente acha que está na posição de falar qualquer coisa – o encaro com ódio, ele acaricia a minha bochecha e eu tento desviar de seu toque – Mas a questão é Annabeth: Porque você está com ele? Você não parece ser uma menina que dependa de alguém... Que precise de um Herói...

– Isso se chama AMOR! Algo que crápulas como você nunca vão sentir.

– É mesmo, você realmente acredita que ama ele? E que ele corresponde esse sentimento? Nossa Annabeth eu achei que você fosse mais inteligente.

Ele se aproxima de mim e cola nossos lábios, eu cerro os meus e não permito que ele enfie sua língua na minha boca. Então ele segura a minha cabeça e força sua boca contra a minha, e assim que tenho chance mordo sua língua com toda a minha força.

Ele se afasta e leva a mão a boca, que agora sangra.

– Annabeth se você resistir vai ser pior! Porque você não aceita e para de se fazer de difícil, qualquer menina nesse prédio ficaria lisonjeada de ir pra cama comigo. Aposto que faço você esquecer o Percy...

Eu abro um sorriso cínico.

– Luke, entenda uma coisa: eu NUNCA iria pra cama com você, e não é só por causa do Percy, mas porque eu sei o que você fez com a Thalia. Eu tenho NOJO de você! Me entendeu NOJO!! E se você tentar algo comigo eu juro por tudo que é mais sagrado que eu vou MATAR você na primeira oportunidade.

Ele engole em seco e me olha com descrença.

– Você não tem direito de falar nada sobre mim e a Thalia.

– Eu tenho sim! Eu tenho direito de falar que você Luke Castellian é o ser mais repugnante que eu já tive o desprazer de conhe... – sou interrompida por um soco que atinge o meu rosto.

Cuspo sangue no chão, e logo depois vem outro soco, e mais outro. Tantos que eu não consigo contar. No rosto e na barriga.

Logo sinto as mãos que me seguram afrouxarem e consequentemente me soltarem no chão. Eu não consigo me mantar de pé uma dor latente vem da minha barriga e eu desabo no chão, vendo tudo turvo.

Sinto o pé de Luke me chutando, o meu corpo inteiro dói, lateja e minha cabeça roda, eu rapidamente perco a noção do tempo, os segundos se passam rastejando, repletos de dor e angustia.

Depois de um tempo os chutes param, e tudo fica silencioso. Eu tento com todas as minhas forças manter a minha consciência.

E juntando o pouco de adrenalina que me restava me levanto com uma imensa dificuldade apoiando na parede e sigo cambaleante até o meu quarto, que felizmente fica a poucos metros.

Meu corpo inteiro dói, lateja. Eu tenho vontade de me jogar no chão e ficar ali deitada, mas me agarro na possibilidade de chegar no meu quarto e encontrar Thalia.

Passo pela porta.

– Annie, você chegou cedo - Thalia diz saindo de cima do Nico, e completamente vermelha olhando para mim – Ai meu deus o que aconteceu com você?

Não consigo responder porque começo a tossir sangue. Vejo tudo rodar e me sinto mais leve, logo a dor e o quarto parecem algo bem distante. E a última coisa que vejo é uma Thalia semi – nua correndo na minha direção.


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Notas finais do capítulo

Então gente o que acaram? Aprovaram? Voltei com estilo? Voltei sem estilo?
Pode comentar, pode falar mal, pode me xingar, pode me elogiar, pode me mandar pra pqp, pode me dizer um oi, pode dar sugestão, pode dar ideia, só não pode falar que Percy Jackson não presta....
Comentem, leiam, divirtam se!
PS.: O próximo cap já esta pronto, meu queridinhos, e vou postar em breve... só estou esperando vocês digerirem esse final. E, antes que me esqueça, o próximo cap é especial feliz 2015!