An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 4
Por Sorte Não Era Uma Pílula Para Soltar o Estomâgo


Notas iniciais do capítulo

Oi povo!
Aqui estou eu de novo!
Vocês já estão enjooando de mim, né?
Se não quiserem mais que eu poste diariamente avisem, viu?
Se for para postar e vocês não gostarem eu não posto!
Mil beijos e espero que vocês não odeiem o cap! :*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/556460/chapter/4

NARRADOR POV’s

Thalia Grace acordou naquela manhã de sábado com uma enxaqueca que não a deixava pensar.

Bom... quase, porque naquele momento o que ela pensou foi:

“Ótimo, acabei de lembrar porque eu não costumava beber! Um pouquinho atrasado, não acha cérebro?“.

Vagarosamente, para pelo menos adiar a explosão (que lhe parecia evidente) da sua cabeça, ela sentou-se na cama, desceu do beliche e caminhou para o banheiro.

Para você ter uma ideia de quão devagar ela fez tais atos (para não ter a cabeça explodida), para chegar ao banheiro e pegar um remédio ela demorou cerca de 15 minutos. Sendo que o banheiro do quarto ficava a 10 metros do beliche.

Depois de tomar o tal remédio super forte contra dor de cabeça que seu irmão tinha; (que, devido ao fato de ela não ter aberto os olhos para a luz do Sol não incomodar-lhe, poderia muito bem ser uma pílula para soltar o estômago) a morena deitou-se na cama e dormiu, com a esperança que sua cabeça não explodisse.

###

Ela acordou pela segunda vez no dia sendo chacoalhada.

–Thalia! – alguém que ela não fez questão de abrir os olhos para ver disse – Acorda! Você é a única que não esta no refeitório, Dr. D já está quase ficando preocupado!

– Hahaha, agora a verdade. – ela respondeu, para a pessoa que reconheceu pela voz ser Annabeth – Dr. D, preocupado? Eu sendo a única pessoa não presente no refeitório? Deveria aprender a mentir melhor, Bethie.

A loira bufou, enquanto arrancava a amiga das cobertas e da cama.

–Pelos deuses, Thals, não é só porque você esta de ressaca pela quantidade abusiva de ponche que você tomou ontem que você tem que ser tão chata!

Quando Annabeth falou “ontem”, um milhão de imagens invadiram a mente de Thalia, que, felizmente, tinha começado a trabalhar depois do remédio para dor de cabeça que, por sorte, não era uma pílula para soltar o estômago.

Entre elas, a imagem (que não era imagem porque a garota sequer tinha aberto os olhos no momento) dela beijando um garoto em uma pista de dança no meio do chalé de Hermes (que, por sinal, como tinha ido parar lá???).

Assim que lembrou-se de tal fato, Thalia se sentiu extremamente mal. Ela havia beijado um garoto; ela havia quebrado seu juramento; ela não poderia mais ser uma caçadora. A garota se sentou com pressa na cama, talvez, se ela se beliscasse, ela acordaria e toda aquela história do beijo teria sido só um sonho. Só um sonho.

Ela o fez. Uma, duas, três vezes. Continuava lá. Acordada; acordada depois de beijar uma merda de um cara qualquer.

Enquanto Thalia dava tapas leves na cara (talvez os beliscões tivessem um efeito diferente do tapa), Annabeth fuçava o armário que não era de Jason. A loira tinha desistido de levantar a amiga da cama; sabia que, no fim das contas ela levantaria sozinha mesmo; então tinha decidido simplesmente achar alguma coisa para a morena usar.

No fim das contas, ela revoltou-se; afinal, não havia outras cores de roupas naquele armário senão preto, vermelho, cinza ou jens. Já estava virando-se e exclamando para Thalia que ela precisava comprar roupas novas quando viu o que essa fazia: dava tapas tão fortes em sua própria cara que já estava começando a ficar com marcas de dedos vermelhos em sua bochecha.

–Thalia! – a loira exclamou, pela segunda vez em menos de meia hora – O que você pensa que esta fazendo?!

– Acordando – ela respondeu-lhe, mais calmamente do que deveria na situação – isso só pode ser um sonho.

Annabeth correu e segurou a mão da amiga, que já ia dar-se outro tapa.

– Isso é não é um sonho, Thals. É real, mas eu gostaria de saber por que de você queria tanto que fosse.

– Eu beijei um cara – ela respondeu-lhe, em voz baixa.

– O que? Não consegui escutar absolutamente nada. – a loira disse, apesar de ter escutado tudo, só não processado o real significado de tais palavras.

– Eu beijei um cara ontem na festa, Bethie. Eu beijei um cara durante o apagão que teve. Eu quebrei meu juramento á Ártemis. Eu não posso ser mais uma caçadora – Thalia repetiu, mais alto, mais explicativamente e com os olhos lacrimejando.

Annabeth abraçou-a, e ela chorou, chorou muito, por muito tempo. Como nunca havia pensado que choraria antes.
Enquanto chorava, ela murmurava, baixinho, no ouvido da amiga: “Eu beijei um cara, Bethie, eu beijei um cara”.

Depois de um tempo, só vendo a amiga chorar, sem poder fazer nada, a loira decidiu animar Thalia:

–Pelo menos foi um beijo bom? – ela perguntou, arrancando uma risada e uma fungada da amiga.

– Foi, o fantasminha beijava bem sim – ela fungou mais uma vez.

– Fantasminha? – Annabeth franziu o cenho

–Eu não sei quem foi. Viu? Eu perco BV, quebro um juramento feito a uma deusa, e esqueço-me de olhar na cara do cara que eu beijei, tudo no mesmo minuto! – Thalia exclamou, soltando algo que era a mistura de um gemido com uma fungada.

Foi à vez de a loira rir.

–BV é, dona Thalia?

–Cala a boca, Bethie – ela riu de verdade, tipo gargalhada, pela primeira vez desde que acordara, jogando um travesseiro na amiga.

– Ué, não é minha culpa, né? – ela respondeu, revidando com um travesseiro que rapidamente pegou da cama de Jason.

A partir desde momento, começou uma guerra de travesseiros para animar o animo da morena (mesmo que, na realidade, ela estivesse perdendo a tal guerra), que teria continuado se o dono do travesseiro que Annabeth usava não tivesse entrado no quarto, bem no momento que sua irmã se libertava da angustia que estava sentindo e gritava, para os deuses e para o mundo:

“EU BEIJEI UMA MERDA DE UM CARA ONTEM, PORRA!”

Jason olhou para Thalia, surpreso, quando a frase terminou de sair da boca da irmã.

– O que você ouviu? – ela perguntou-lhe, os olhos arregalados de medo e vergonha, assim que reparou o garoto e o olhar.

– Depende, – seu irmão respondeu-lhe – posso ter escutado tudo, ou nada.

–Nada – Annabeth respondeu pela amiga, que depois de falar “O que você ouviu?”, permanecia estática, encarando os olhos azuis gélidos do irmão.

–Hum – Jason limpou a garganta quebrando o silencio que tinha se estabelecido – eu só vim chamar vocês para o café; já está acabando.

–Tá – a loira respondeu, de novo, por Thalia – ela só vai por uma roupa.

Assim que ouviu isso o garoto saiu quase correndo de seu chalé, tentando ao máximo esquecer uma coisa que não podia ser esquecida.

–Ele não vai esquecer; – a morena disse, na cama, ainda com os olhos estáticos, só que agora no nada – ele vai se lembrar por muito tempo, e vai falar para alguém.

–Thals, ele é seu irmão! Não pense uma coisa dessas do coitado – sua amiga respondeu-lhe, enquanto, mesmo não gostando de fazê-lo, procurava uma roupa decente naquele armário preto e vermelho.

– Exatamente porque ele é meu irmão e eu o conheço que eu penso isso. – ela respondeu, logo antes de piscar algumas vezes e olhar para a loira – Vamos tomar café?

–Vamos – Annabeth respondeu-lhe, entregando algumas peças de roupas em suas mãos – só... se troque antes.

Assim que ela colocou as roupas escolhidas pela amiga (que, pessoalmente, ela não tinha nada contra), Thalia saiu da cama e seguiu-a porta afora até o refeitório, começando de forma péssima um dia que seria péssimo


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acho que não tem nada para falar, só um comentem o que vocês acharam, por favor!
Aqui vão os links:
Roupa Thals: http://www.polyvore.com/thalias_clothes/set?id=137802474
Roupa Annie: http://www.polyvore.com/annabeths_clothes/set?id=137803411