An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 12
Denver, Colorado


Notas iniciais do capítulo

Hey peoples!
Como vocês tão?
O cap está bem curtinho, eu sei, me perdoem!
Leiam logo e me deixem aqui falando sozinha, porra!



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NARRADOR

Naquela manhã de segunda – sim, segunda, existe dia pior? – havia algo bastante parecido com um pátio público próximo ao Pinheiro de Thalia. Treze jovens gritavam, discutiam e nem faziam a mínima questão de se escutar.

Os únicos que não estavam, tecnicamente, dentro desta confusão eram Jason – e já que o garoto estava desacordado e preso a uma maca com rodinhas, era meio complicado – e Amanda Proom, que tentava desesperadamente chamar a atenção dos jovens para ela.

No momento, estava subindo no Pinheiro e gritando o mais alto que podia qualquer coisa para que olhassem para ela.

Como ela gritou bem alto “PUDIM”, meio que funcionou, pois aos poucos as pessoas foram parando de falar e tentando entender se aquela estranha voz falara de algum ponto que não tinham visto ou se era somente a consciência deles os avisando que queriam pudim.

Para a sorte da sanidade mental de alguns dos presentes – que já estavam girando de um lado para o outro feito baratas tontas – Amanda rapidamente desceu da árvore e começou a “discursar”:

– Ótimo, vocês calaram a boca, será que podem me escutar agora? – como ninguém a respondeu, só a ficaram olhando com aquela expressão típica das pessoas de “você brotou do chão?”, ela continuou – eu sei que é a primeira missão de muitos; e a primeira missão sem uma maldita profecia de outros, mas vamos lá, se acalmem. Se formos considerar, tudo é uma missão. Levantar de manhã é uma missão; suportar seus companheiros de chalé chatos quando seu humor já esta péssimo é outra, e assim vai. Mas a gente aguenta né? Não precisamos de uma profecia para nos dizer que precisamos encarar a missão de escovar os dentes, nós fazemos isso por nossa própria conta. Então também vamos conseguir encarar isso daqui sozinhos!

Um garoto típico do chalé de Afrodite, bem metido e fresco, olhando-se no reflexo do celular, que mesmo trazendo perigo a sua segurança ele não abria mão, disse:

–Ah, que bom, para vermos o quão inteligente os filhos de Atena são. A garota esta comparando escovar os dentes com enfrentar um bando de espíritos revoltados. Estou extremamente satisfeito, viu?

Amanda bufou, até aquela idiota da Drew Tanaka – que por sinal, ela já tinha estapeado algumas vezes – era melhor que aquele cara em questão de simpatia, e olha que para ser mais desagradável que aquelazinha era bem difícil.

–Ela está certa! – uma filha de Hefesto meio amedrontadora disse – Não temos profecia alguma, mas conseguimos. Nós podemos fazer isso se pararmos de brigar e de discutir e nos unirmos para descobrirmos alguma bosta!

Então de novo a confusão começou, os jovens começaram a brigar e discutir para ver o que estava certo. Alguns defendiam o ponto de vista do filho de Afrodite e outros lutavam com unhas e dentes para provar que o ponto de vista da filha de Hefesto estava correto.

Desta vez, quem estava fora da discussão era Thalia Grace, – Amanda tinha ido tirar umas boas satisfações com a maldita cria da deusa do amor – que estava apoiada em seu próprio Pinheiro e tentava, inutilmente, controlar a dor de cabeça que sentia.

Não mais aguentando mais a dor, gritou, com suas últimas forças:

–Será que vocês podem calar a boca, cacete? Minha cabeça está explodindo aqui!

–O quê foi, Grace? O Di Ângelo te fudeu demais ontem à noite, é isso? – um filho da puta de um filho de Prometeu (deus da justiça) perguntou, com um sorriso malicioso, quando o grito da morena fez efeito e todos calaram a boca mais uma vez.

Thalia corou de leve, – só porque estava fazendo força para não deixar sua cara esquentar, senão estaria parecendo mais um pimentão – realmente, ontem a noite ela e Nico haviam transado a ponto de suas pernas ficarem bambas, mas ninguém precisava saber disso, né?

Assim como ninguém precisava saber que desde o dia em que ambos tiveram a primeira vez na enfermaria, a vida sexual deles tinha sido bastante... ativa.

Não que eles tivessem algo oficial; eles não tinham nada, não eram namorados, mas se gostavam mutuamente e sabiam disso, então só... aproveitaram a adolescência.

Sim, há poucas semanas, Thalia não aguentava nem aceitar a possibilidade de ter beijado um garoto; mas Nico a causava sensações que ela nunca tinha experimentado. Ela sentia fome, fome dele.

–Vai pro Tártaro, capeta. Acho que até seu pai ia concordar que isso é justo com você – ela respondeu, tomando o cuidado de falar baixo para sua cabeça doer mais. Gritar e ouvir o próprio grito já havia sido um pouco demais para ela.

–O.K. – intrometeu-se um filho de Bia (deusa da força física, autoestima, violência, disputas e ira) – Que tal deixarmos a vida dos dois com eles e nos preocuparmos com o real problema? Já sabemos que não temos a profecia, então vamos só nos concentrar em o que deveríamos fazer para impedir essas maníacas de atacarem. Alguém sabe por onde podemos começar nossa missão?

Foi só o garoto falar “alguém sabe” que o burburinho crescente começou, e Thalia quase se encolheu no chão em posição fetal para conseguir aguentar a dor. Só para melhorar, ela estava começando a achar que ia vomitar. Ótimo, uma virose é o que todos precisam para ajudar numa missão que já estava complicada.

Verdadeiramente, ela – e provavelmente qualquer outro campista presente – trocaria de lugar sem pensar duas vezes com qualquer outra pessoa de qualquer outro chalé para não ter que sair nessa missão. O que, se pararmos para pensar, seria meio injusto, pois a missão só havia realmente acontecido por sua causa, e ela sabia disso.

–Calem a boca vocês! - a companheira de chalé de Bethie gritou, mais uma vez (as coisas naquele dia estavam muito repetitivas...) – O cara ali esta acordando!

Thalia olhou na direção que a mão de Amanda apontava, sem parar para pensar que se a única pessoa desacordada por ali era Jason, consequentemente a pessoa para o qual a garota apontava era ele.

Seu irmão debatia-se na maca em que estava amarrado. Parecia sufocado e querendo se soltar. Assim que as pessoas perceberam isso uma garota qualquer foi lá soltá-lo.

O loiro sentou-se onde estava e respirou fundo, inspirando e expirando algumas vezes, até sua respiração tornar-se normal novamente. Quando finalmente pareceu bem, disse:

–Tive um sonho. Já sei onde devemos ir para começarmos nossa missão.

–Onde? – alguém que Thalia não fez a mínima questão de olhar perguntou.

–Na capital do Colorado; Denver.


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Notas finais do capítulo

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