An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 1
Um Sonho Frustrante


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Essa é minha primeira fic, mesmo que eu já tenha escrito algumas que não tive coragem de postar.
Eu sei que esse capitulo ta horrivel, mas eu acho que as coisas vão melhorando ao longo da história.
Hmmm, para quem quiser saber, a história também ta lá no Spirit, e já ta no capitulo 4.



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Narrador POV’s

Era uma noite escura e fria. Thalia andava sorrateiramente pela rua. Suas roupas pretas a faziam parecer invisível.

No meio da avenida, um único poste se mantinha aceso, criando um ambiente sombrio ao local.

Pelos seus cálculos eram 3 da manhã. Mas ela não tinha como saber, não fazia ideia de que dia, mês, ou até mesmo ano se encontrava.

Thalia continuou a andar, um, dois, três quarteirões, até um enorme portão de tijolos aparecer na sua frente. Ela queria sair de perto dele, tinha um péssimo pressentimento a seu respeito.

Porém, de repente, todas as ruas que a levaram até lá, simplesmente desapareceram, se esconderam nas sombras. Não a restava opção, senão entrar pela pequena fresta do portão, e desvendar o que quer que houvesse depois dele.

Mal ela havia entrado, já tinha percebido o que tal lugar era. Covas de vários tipos preenchiam o ambiente; algumas bastante simples, com somente uma cruz ou uma pedra entalhada; outras mais exageradas, como por exemplo, com uma espécie de casa sobre o túmulo; e outras simplesmente comuns.

A garota estava apavorada, depois de altura, cemitérios eram seu maior medo. Ela odiava gente morta. Normalmente, Thalia não ficaria um segundo sequer naquele lugar, mas, apesar do medo e do mau pressentimento, algo maior que ela a fazia ficar lá; uma curiosidade sobrenatural.

Ela continuou caminhando por entre os túmulos, vendo entre eles, nomes muito conhecidos entalhados, como, Leo Valdez, Clarisse La Rue, Percy Jackson, Annabeth Chase, Piper McLean, Jason Grace...

Cada nome que via lhe parecia uma facada direto no estomago.

Mas, mesmo assim, mesmo a ponto de cair em prantos, ela continuava a andar. Seu sentimento era que não tinha visto tudo o que tinha para ver ali.

E de certa forma, ela estava certa, pois, após andar alguns mais alguns poucos metros, ela chegou a um túmulo aparentemente simples. Um bloco de mármore escuro, com três entalhos: em cima, um olmo, o símbolo de Hades; no meio, os dizeres “Aqui jaz Nico Di Ângelo”;e em baixo, duas datas que para Thalia pareciam simplesmente ilegíveis (e não era por causa da TDAH).

Então a coitada simplesmente caiu de joelhos no chão, e chorou tudo o que o tal do algo maior não a tinha deixado chorar até o momento. Para ela, parecia que tinha levado uma bala no meio do peito.

Só para conferir mesmo que não havia realmente levado um tiro (verdadeiramente parecia isso a ela), ela olhou, pela primeira vez desde que se viu na tal estranha situação, para si mesma.

O que viu a assustou mais do que se tivesse visto seu corpo jorrando sangue por causa de um tiro.

Ela viu uma menina de uns 16 anos, jovem e saudável, melhor impossível.

“Mas então, como todos que conheço estão mortos”-foi o pensamento dela, o único desde que ela entrou no cemitério.

Uma porrada de dúvidas invadiu sua cabeça, Thalia gritou, gritou o mais alto que pode.

Thalia’s POV

Acordei exatamente neste ponto do sonho.

Pude sentir minha garganta áspera por causa do grito, e minha face molhada por causa do choro.

Sentia-me horrível, como se tivesse engolido uma lesma e uma faca ao mesmo tempo.

Mas o pior não era isso, era o fato de que era a terceira vez que tinha aquele mesmo sonho na semana, a décima primeira no mês (estávamos no dia 28, ok?).

E sempre terminava no mesmo ponto, exatamente quando eu gritava de frustração, o que, por mais irônico que fosse, me deixava ainda mais frustrada, e sem nenhuma resposta.

Aquele sonho tinha me enlouquecido a certo ponto que até uma lista eu tinha feito. Ela se baseava nas minhas diversas hipóteses sobre o que tinha acontecido para chegar naquele ponto do sonho. Algumas eram simplesmente estúpidas (como a ideia de que um apocalipse zumbi havia ocorrido e só eu tinha sobrado no mundo), mas uma delas me parecia, ao mínimo, plausível.

Era minha hipótese de que, por ser uma caçadora, dessa forma imortal, eu havia sobrevivido por mais tempo que meus amigos, dessa forma, eles envelheceram e morreram, e eu continuei lá, viva.

Mas, mesmo na minha hipótese mais admissível, eu tinha minhas dúvidas.

Por exemplo, por que diabos, o último túmulo que eu vi (e o que eu desabei) foi o do Di Ângelo, sendo que eu mal o conhecia direito; ele era só um garotinho que eu havia salvado logo depois de me livrar do pinheiro.

“Nada faz sentido”- eu pensava, quando algo se movimentou na porta da minha barraca.

-Pode entrar- disse, enquanto sentava-me ereta e saia do meu slepping.

Assim que disse isso, Phoebe, uma das caçadoras mais eficientes do grupo, afastou os pedaços de tecido que serviam de porta, e entrou, engatinhando, na barraca, sentando-se logo depois.

-Lady Artemis quer falar com você, Tenente Thalia- ela disse, formal- acho que é por causa de seus gritos. -Phoebe fez uma pausa- Vem tendo sonhos perturbados?- seus olhos expressavam a piedade que carregava dentro de si.

-Sim, mas nada que queira falar a respeito. – a respondi, meio distante- Será que você pode avisar a Lady Artemis que eu só vou lavar-me e vestir-me e já estou indo?

-Claro-ela disse, saindo rapidamente da barraca.

Assim que ela saiu, eu me despi, e comecei a lavar-me a partir bacia de alumínio cheia d’água que tinha em um dos cantos de minha barraca.

Quando acabei de vestir-me, prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto e fui até a barraca de Lady Artemis, que era relativamente afastada do resto de onde as outras ficavam.

Pedi licença para entrar, tirei minhas botas e afastei o tecido/porta.

-Thalia, minha garota, que bom que veio rápido, temos muitos assuntos para tratar, e pouco tempo para tal- naquele dia, ela estava na forma de uma garota de, aparentemente uns 17 ou 18 anos (o que era bastante incomum), e estava sentada em uma almofada vermelha um pouco maior e mais para trás que outra almofada similar ao centro do “aposento”.

-Sim, Lady.-a respondi, me curvando

-Poupe as formalidades-ela me cortando- só sente-se.

Assim que o fiz, sentando-me na almofada defronte para a dela, Lady Artemis começou a falar:

-Minha tenente, tenho ouvido seus gritos de manhã ultimamente, tem algo que gostaria de me contar?-fiz uma careta, mostrando que na verdade, eu não queria falar a respeito- Não? Tudo bem, entendo, ainda bem que eu já tenho conhecimento de seu sonho, então, não concorda?- fiz que sim com a cabeça, meio forçada- Creio que tem alguma interpretação para esse sonho, não tem?

-Tenho, sim, Lady -ela me fez um sinal rápido para continuar - creio que, por eu ser imortal, meus amigos morreram antes de mim e eu tive que vê-los morrer.- meus olhos estavam lacrimejando.

-Interessante – ela disse, como se tomasse nota – e você tem alguma hipótese do porque de o Sr. Di Ângelo ser o último túmulo que você visita?

-Na verdade, Milady, essa é a minha maior duvida.

-Bom, bom.. Se você não sabe não sou eu que irei lhe contar... Para terminar, minha caçadora; que o dia já esta clareando, e logo iremos partir, faço-lhe minha última questão, você tem alguma coisa a mais a comentar? Algum pensamento secreto? Isso é realmente o que mais importa.

-Tive um pensamento que vem se repetindo bastante atualmente, na verdade, senhora.

-Conte-me ele, Thalia.

Senti-me de repente como se claustrofóbica, eu realmente devia contar a Lady Artemis um pensamento que pode me custar um bom futuro?

-Eu tenho pensado que quero sair da caçada, milady.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo!
Desculpa pelo provável fato de que você achou esse capitulo uma merda, mas, por favor, comente, nem que seja para eu apagar a fic e ir fazer outra coisa da vida, por favor, comente.
Enfim, aqui vão os links das roupas da Thals:
Roupa preta:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136768730&.locale=pt-br
Roupa de caçadora:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=136844734&.locale=pt-br