Amor Por Contrato - Delena escrita por delenaworld


Capítulo 25
Capítulo 25 - Plan.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente bom essa semana eu não respondi o comentários de vocês mas eu juro que li todas e derreti me encantei e me apaixonei mais ainda por cada uma de vocês prometo que vou responder, se vocês ficam ansiosas pelos próximos capítulos imagina eu? eu fico louca da vida pra chegar segunda e eu postar mais um capitulo. Cap dedico a Pri obrigada por toda força e apoio peço a todos que leiam as notas finais nesse cap pois tenho um recadinho.



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Elena continuou lutando com as próprias pálpebras, que teimavam em querer ficar fechadas, durante alguns minutos e então a respiração de Damon ficou controlada e profunda novamente o olhou e o viu de olhos fechados, com a expressão tranquila e ao mesmo tempo parecendo preparado para qualquer coisa. Suspirou. “Mais uma vez a cena iria se repetir.” - pensou ela se desvencilhando com cuidado do braço de Damon que lhe envolvia a cintura.
Seus músculos pareciam tensos, mas com malemolência, e Elena se deixou enganar.
Levantou-se devagar, e olhou uma ultima vez para o homem deitado na cama, vestindo apenas cueca.
Respirou fundo, colocando rapidamente a sua camisola e indo até a porta.
Girou a maçaneta, e quanto puxou a porta pra que surgisse um espaço onde pudesse passar a voz de Damon soou rouca atrás dela:
– Onde esta indo?
Ela fechou os olhos com força respirando fundo novamente.
– Para o meu quarto. - ela respondeu sem se virar.
Pode ouvir o barulho dele se mexendo na cama, mas não olhou. Sabia que se o fizesse, estaria tudo perdido.
– E porque você esta indo para o seu quarto?
“Porque eu não quero me apaixonar mais ainda por você, idiota!”
– Durmo mais a vontade lá. - ela mentiu, agradecida por sua voz soar firme.
– Tudo bem vou ir dormir com você e… - ela o interrompeu.
– Não. - disse rápido de mais... alto de mais... nervosa de mais - Porque?
– Não quero q-que deixe o seu conforto por minha causa. - ela disse ainda sem virar e encará-lo.
– E você sabe o que eu quero Elena? - ele disse e ela ouviu passos, indicando que havia se levantado. - Sabe?
– Não. - ela disse abrindo a porta, como se planejando um lugar para que pudesse fugir.
– Eu quero que você olhe pra mim e pare de mentir. - sua voz indicava o quão bravo estava.
– Não estou mentindo. - ela disse virando para ele e encarando-lhe o peito desnudo – Simplesmente prefiro a minha cama. - ela deu de ombros e virou-se como se fosse sair.
Ele a segurou pelo braço:
– E eu prefiro você. Então pare de mentir e me diga qual o problema, porque sinceramente já estou cansado de dormir com você e acordar sozinho. E é bom você saber que estou começando a cogitar a possibilidade de começar a te amarrar na cama então me responda, porque esta fugindo de mim Elena?

– Eu não estou. - ela disse rolando os olhos – Só não consigo dormir na sua cama.
– Mas você conseguia antes.
– Não. Nunca dormi realmente na sua cama. - disse balançando a cabeça
Isso era verdade. Haviam compartilhado a cama durante a noite toda somente em Toronto. Depois disso, desde o primeiro dia, ela fugia.
– Tudo bem. - ele disse depois de uma pequena pausa – Mas não precisa se incomodar com o meu conforto. Tenho certeza que estarei bastante acomodado na sua cama.
Ela ficou em silencio pensando em algo coerente o bastante, ou pelo menos plausível para dizer. Não encontrou nada. - Porque esta fazendo isso? - ela perguntou de repente
– Porque temos uma conversa pendente, e não pretendo deixá-la para depois.
– Realmente não sei sobre o que quer conversar... - ela disse dando de ombros
– Ambos sabemos - ele a corrigiu –, que você foge toda noite da minha cama por outro motivo além de conforto. Quero que me diga, qual?
– Damon, -ela disse brava – o que você espera que eu diga? Que não durmo na sua cama porque tenho nojo de você?
– Isso, ambos também sabemos que você não tem. - ele disse com um sorriso malicioso.
Ela suspirou. Não iria ser idiota a ponto de dizer o que realmente estava sentindo. Até porque fazer isso significava que ela havia aceitado seus sentimentos, e isso estava longe de acontecer.
Você tem que manter o foco. Isso é só um acordo profissional. Tudo vai acabar logo e ficar bem.” - ela disse a si mesma, e logo disse com a voz baixa para Damon:
– Esse casamento não é real. É uma farsa. Armação.
– Eu sei. - ele disse parecendo confuso
– Mas às vezes parece que se esquece desse detalhe. - ela disse ríspida – Não ficaremos casados para sempre Damon. Nossos meses do contrato já estão acabando... - ele a interrompeu
– Ainda não fechou nem dois meses que estamos juntos. - ele retrucou contrariado – Ainda temos bastante tempo pela frente.
– Não, nós temos quatro meses pela frente, e isso não é muito tempo. - ela também retrucou.
Ele ficou calado por um tempo, até que voltou a perguntar:
– E o que o tempo que vamos ficar juntos interfere no fato de você fugir de mim?
– Não estou fugindo! - ela quase gritou
– Okay, como você quer chamar de sair da minha cama todas as noites sem me acordar e sem fazer barulho?
Ela respirou fundo e soltou o ar devagar, tentando arrumar tempo suficiente para pensar.
– Damon, você esta apaixonado por mim? - ela o encarou nos olhos pela primeira vez – Me ama?
Ele ficou sem reação, tentando entender onde ela queria chegar. O quarto ficou em total silencio enquanto Damon pensava em uma resposta.
– O que isso quer dizer? - ele perguntou com certo receio
– Não esta apaixonado por mim, - ela respondeu por ele, sorrindo. Um sorriso triste... - esse casamento tem data de validade, nossos dias sob o mesmo teto estão contados, então para que complicar as coisas?
– Eu não sei. - ele disse decidindo ser sincero – Eu apenas quero... você.
Ela sentiu o coração tremer e se encher de esperança. Estaria ele começando a gostar dela? Será que ele estava começando a se apaixonar por ela? Tais ideias fizeram Elena sentir uma emoção tão grande dentro de si, que quase esqueceu qual era o próprio nome.
– Não vou forçá-la. - ele disse depois de um longo suspiro – Se quiser ir, vá. Não sou eu que fujo de você. A decisão não é minha.
Elena abriu a boca para responder e logo voltou a fechá-la. Não se tinha o que responder. Afinal não era exatamente isso que ela queria?
Ela virou-se para a porta e deu um passo na sua direção, e logo outro, e outro, e mais outro, até que se encontrou em seu quarto sozinha. Ele não havia gritado seu nome nem havia lhe agarrado o braço como ela achava que faria. Ele não havia lhe beijado e também não havia tentando convencê-la a permanecer em seu quarto. Não havia nem sequer tentado seduzi-la. A única coisa que ele havia lhe dado era o direito de escolha, e por Deus, ela nunca pensou que não gostasse de tê-lo, até aquele momento.
Ela sentiu um gosto amargo na boca e fechou os olhos com força.
Ela não queria se apaixonar ainda mais por ele e tinha tomado à decisão logicamente certa, então porque seu coração batia tão forte e a náusea lhe embriagava os sentidos? Porque toda aquela angustia e aquele aperto no peito? Suspeitava que nunca na vida houvesse se sentindo tão doente.
Damon nunca mais a perdoaria, e ela sabia disso e não temia que não poderia suportá-lo. Céus, o que ele queria era apenas dividir uma cama. O que significava isso pra quem já estava legalmente casado, e com uma aliança no dedo?
Ela suspirou pesadamente e uma parte – para não dizer toda –, de si começou a gritar enlouquecidamente “volte para ele, agora!
Ela sentiu os olhos se inundarem, afinal, quem estava querendo enganar?
Talvez, - ela começou dizendo a si mesma – talvez se eu continuar com uma distancia aceitável, meus sentimentos não me enlouqueçam. Talvez, se eu não me aconchegar em seus braços todas as noites as coisas continuem como estão.
Volte pra ele, agora!”
Ela ouviu as batidas do coração ecoando em seus ouvidos.
Tudo bem, não era uma coisa difícil. Em realidade era ate fácil de mais.
Em uma onda de adrenalina ela abriu a porta de seu quarto e atravessou o corredor quase correndo. Estava a dois passos do quarto de Damon quando a porta se abriu. Ela paralisou. Ele paralisou.
O olhar de ambos se encontrou e depois de alguns segundo – quando recuperaram o dom da fala – disseram:
– Estava indo no seu quarto. - os dois falaram juntos e logo se sentiram envergonhados.
Dominada pela coragem e pela adrenalina Elena falou:
– Não quero brigar com você.
Ele deu dois passos acabando com a distância entre ambos e pegou o delicado rosto dela entre as mãos;
– Eu também não quero brigar com você. - ela fechou os olhos procurando pelo seu autocontrole novamente e quando ele pareceu que iria começar a falar ela colocou um dedo sobre seus lábios e pediu:
– Não... não fala nada, você complica de mais as coisas.
Ele riu quebrando um pouco a tesão.
– Você é um idiota. - ela falou revirando os olhos.
– Por quê? - ele quis saber recordando do dia em que se conheceram no estacionamento...
– Porque você ainda não me beijou. Posso saber o que você esta esperando?
O sorriso dele se torou mais largo, e ele tirou uma mão de seu rosto para descê-la ate a sua cintura e a puxá-la mais para perto.
– Nada. - ele sussurrou e então a beijou.

Não demorou até que o beijo muda-se de doce e lento para afoito e sensual.
– Quero que me toque... - ela sussurrou quando ele lhe abandonou a boca e se apoderou de seu pescoço.
– Vou tocá-la. - ele prometeu, com a voz sensual
– Quero lhe tocar... - ela disse com a voz igualmente sensual enquanto passava vagarosamente a língua pela orelha dele.
Ele não pode deixar de rir perante a ousadia dela:
– Desde quando você é tão ousada? - ele perguntou lhe apertando os seios sem muita delicadeza.
– Você não gosta? - ela o provocou esfregando seu corpo no dele, sentindo a ereção entre eles.
– Adoro. - ele disse pressionando o seu quadril no nela para dar ênfase no que dizia – Só estava me perguntando quando aconteceu.
– Você me fez ficar assim. - lhe acariciou o membro com a mão
– Céus, - ele disse voltando a lhe beijar a boca - acho que criei um monstro.
Ela ronronou. Ou teria sido uma risada?
Uma de suas mãos vagou por seus quadris, queimando-a através do fino tecido de sua camisola, que por sinal era a única peça de roupa que ela usava.
Logo voltou a lhe beijar o pescoço, enquanto as mãos iam apertando-a e tocando-a, e já não havia mais espaço entre eles.
Ela sentiu que caía, e logo ambos estavam sobre a cama, sem nem ao menos saber explicar como haviam chegado ali.
A mão de Damon voltou a tocar-lhe o seio, acariciando-o em círculos.
As caricias se prolongaram até que ambos não resistiram e uniram seus corpos, e então a magia começou. O fogo os consumia a cada rebolada de quadris e a cada penetração.
– Oh Damon... - ela gemeu enquanto cravava os dedos nos ombros dele.
Ele não se importou com a dor.. não se importou com nada, somente com aquela mulher que o estava levando novamente as alturas.
– Mais, mais, mais…. - ela pediu e ele compreendeu que ela estava chegando ao ápice.
–Elena. - ele gemeu atendendo ao pedido dela.
Ela arqueou ainda mais os quadris enquanto afundava sua cabeça no macio colchão. Céus iria morrer de prazer, disso estava certa.
– Olhe pra mim. - ele pediu com certa dificuldade.
– Não consigo... Oh Damon! - ela disse se contorcendo de baixo dele.
Damon não pode deixar de abrir um sorriso de satisfação tipicamente masculino, e então com mais duas estocadas ambos atingiram o ponto máximo juntos.
– Oh. - ela gritou então seu corpo tremia devido à intensidade do orgasmo.
Damon não emitiu nenhum som, ha não ser o da respiração pesada e ofegante não conseguia, apenas deixou seu corpo cair sobre o dela.
Quando por fim a respiração se acalmou um pouco ele saiu de cima dela e se deitou ao seu lado.
– Você vai estar aqui quando eu acordar? - ele perguntou com a voz baixa
– Sim. - foi tudo o que ela disse.
Uma única palavra que fez o coração de Damon saltar tão rápido que ele pensou que ela ouviria as batidas. Tal ideia o fez olhá-la, mas ela estava de costas, na ponta da cama, encolhida como se precisa de proteção. Afastada o suficiente para dar a entender que o contato dele poderia machucá-la...
Ele suspirou. Pelo menos, ela estava ali. E ainda estaria ali pela manhã. Ele fechou os olhos não se importando com o sorriso bobo que estava estampado em seus lábios.
Ela continuou na beirada da cama, resistindo à vontade de procurar novamente o calor do corpo de Damon e lhe beijar os lábios.
Não acariciara os cabelos dele, nem os músculos firmes e definidos do peitoral nu. Permaneceria controlada durante todo o tempo. Não permitiria que houvesse repercussões nem que houvesse fraqueza. Não cairia novamente na armadilha do coração. Continuaria dizendo a si mesma que seu relacionamento com Damon não passaria de um envolvimento físico. Nele, amor era um sentimento terminantemente proibido.


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Notas finais do capítulo

Leiam com atenção: Quando comecei a escrever amor por contrato imaginei uma história com 30 capitulo e o epilogo minha amiga pri escritora de come back to me que eu sei que muita de vocês leem sabem disso, então essa é a parte triste amor por contrato tem mais 5 caps então nos restas 1 mês de fic não queria dar essa noticia por que eu acho que vocês vão me matar kkkk mas tudo que imaginei e sonhei pra essa fic já está planejado pra dizer a verdade já está até finalizada só estou fazendo algumas revisões espero que vocês não me abandonem depois de saber disso mas eu prometo que vem muita coisa boa ai estou avisando com antecedência pra vocês não ficarem desavisadas então é isso ah mais eu não vou sumir estou com uma nova fic que no próximo cap eu vou postar a sinopse e assim que APC terminar eu posto ela, me conte o que vocês acharam do cap? se gostaram comentem, favorite agradeço a todos ate semana que vem beijinhos



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