Skinny Love escrita por Novaes


Capítulo 17
She seemed to know something, I know she would not keep for long


Notas iniciais do capítulo

REPOSTANDO PARA VER SE CONSIGO ALGUNS COMENTÁRIOS. 2015 pessoal, vocês acreditam? Me sinto velha, muito velha desse jeito. Quero desejar para vocês um ótimo 2015, que seja um ano bem BADASS, então, só digo uma coisa pra vocês: Não esperem a resposta chegar do céu não, corram atrás dela, corram atrás do que vocês querem porque se não correrem vão acabar perdendo tudo, é tudo ou nada nessa vida, 8 ou 80, comigo é assim! Que 2015 seja um ano muito melhor que 2014 que particularmente foi uma merda, quero agradecer a cada um de vocês primeiramente porque vocês são tipo, meus amores, e me incentivam tanto! Obrigada de coração.
Agradecimentos – Serenity, Mrs Bellamy, Lariisilva, Katie16



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P.O.V Elizabeth – Lize

O caminho para casa dos pais do primeiro garotinho que foi sequestrado foi silencioso, Hotch não falou nada por mais incrível que isso soasse na minha cabeça. Era um silêncio estranho, não um silêncio reconfortante depois da conversa que tivemos. Mas sei que ele não falou aquelas coisas por obrigação.

Chegamos rapidamente lá na casa da Sparks, e quando chegamos lá uma garota de no máximo 13 anos atendeu a porta, tinha a cara fechada, usava roupas pretas e muitas pulseiras.

– O que vocês querem? – Ela perguntou rude, eu tentei não rir com tudo aquilo. A garota tinha lá suas atitudes.

– Agente Hotchner – Ele mostrou seu distintivo e eu lembrei que ele havia já me dado o meu então levantei o meu e garota continuou com aquela cara de quem não se importa.- E essa é a Agente Stonem – Ele me apresentou, a garotinha deu uma boa olhada em mim, parecia triste se alguém parasse para vê-la. Mas que diabos, Lize. Claro que ela iria estar triste, seu irmão foi sequestrado e talvez não volte vivo.

– Você quer dizer... O FBI? – Ela perguntou interessada, ele apenas concordou e tentou sorrir para ela. Ela sem falar nenhuma palavra abriu mais a porta da casa e gritou para sua mãe que desceu desesperada, senti a dor daquela mãe naquele momento quando vi o rosto dela se desabrochar em tristeza, sei que ela esperava o filho dela ali mas tínhamos trabalho a fazer. Pensei em Henry por meio segundo, e logo desviei aquele pensamento. A mãe desceu de vez olhando curiosa para eu e Hotch que logo levantou seu distintivo e ela entendeu triste, e ofereceu para nós irmos para o sofá sentar.

– Estamos tristes pelo que aconteceu com seu filho – Hotch começou e ela olhou para ele como se ele tivesse falado uma coisa de outro mundo e vi que ela tentou não chorar. Queria se fazer de forte.

– Meu filho não está morto – Ela afirmou, Hotch a olhou sem saber o que falar e eu resolvi fazer algo antes que aquilo virasse algum tipo de tragédia.

– Não quisemos dizer isso, Senhora – Eu falei. – O que estamos tentando dizer é que... Sentimos muito que esteja passando por isso, mas pode ter certeza que estamos dando o melhor de nós para encontrar seu filho o mais rápido possível – Eu tentei consertar a situação e ela começou a chorar e segurou minha mão forte, eu tentei transmitir apoio para ela, mesmo sabendo que aquilo não era possível.

Olhei para Hotch que me olhou agradecido e ele voltou às perguntas regulares sobre a rotina do filho dela.

– Então Senhora, seu filho saia com muita frequência sozinho? – Hotch perguntou.

– Meu filho nunca saiu sozinho, só tem 5 anos – Ela retrucou chorosa.

– Sabemos disso, Senhora. Mas estamos falando, sem querer ofender, claro! Que seu filho foi sequestrado por um homem que já observava a rotina da família há um tempo – Eu falei para Hotch não ter que se desculpar. – Você não se lembra de algo que ele fazia todas as tardes, algum parque, alguma casa de um amigo aqui perto – Eu tentei forçar a mente dela.

– Meu filho brincava aqui no quintal da frente mas eu sempre o olhava daquela janela ali – Ela apontou para a janela e eu me levantei para confirmar se dava para ter uma boa visão lá de fora, e dava sim.

Voltei para o meu lugar, e Hotch continuou com suas perguntas. Olhei para o lado e vi a irmã do garotinho, parecia abatida, mas o tipo de abatida que estava carregando algum segredo. Ela viu meu olhar sob ela e logo subiu bufando.

– Senhora, você se incomodaria se eu olhasse o quarto do seu filho enquanto o Agente Hotch continua com suas perguntas? – Eu perguntei e ela me olhou confusa, assim como Hotch.

– Claro, mas a polícia já foi lá – Ela respondeu.

– Só vou checar algumas coisas – Falei. E ela concordou e explicou onde era, então subi as escadas e virei à direita no corredor e tinha duas portas, uma de menino e outra de menina, frente à frente, entrei no quarto do garoto e parecia um quarto muito normal para crianças do tamanho dele, com brinquedos, e coisas azuis de aviões, essas coisas. Vi que ele tinha uma bela coleção de brinquedos de avião, a cama arrumada, seu quarto era muito arrumado para um garoto de 5 anos, pensei comigo. Talvez a mãe tenha arrumado ou ele seja muito educado. A irmã dele me observava sentada em sua cama, vi seu reflexo no espelho e quando ela reparou ela virou a cara e começou a observar a janela, essa garotinha anda observando muito a janela. Olhei da janela do irmão, só mostrava uma parte do fundo da casa e então me levantei. Sei que essa garota estava muito quieta para quem perdeu o irmão, ela parecia guardar um segredo. Entrei no quarto dela e ela ainda estava de costas e me viu pelo seu grande espelho.

– Pensei que estivesse aqui para olhar as coisas do meu irmão – Ela disse.

– E estou – Retruquei e me sentei na cama. – Você me parece saber de algo que eu não sei – Respondi e ela me olhou assustada.

– O que quer dizer com isso? – Ela perguntou.

– Você parece guardar um segredo – Eu respondi e ela abaixou a cabeça, ainda continuei olhando para ela. – E se você souber de alguma coisa, você tem que me contar, prometeremos tomar conta de você, sua mãe e achar seu irmão – Assegurei para ela. – Mas isso só vai ser possível se você me contar.

– Eu não posso – Ela desabafou.

– Só tem eu e você – Eu comentei baixo. Ela olhou para mim confusa e fechou a porta, sei que ela estava com medo de alguma coisa, não sei de que mas ela estava e eu queria descobrir e por alguma razão aquela menina parecia ser uma pessoa muito importante, e se ela estava com muito medo era por uma razão muito boa.

– Eu o vi – Ela falou baixo.

– O cara que levou seu irmão? – Perguntei e ela fez que sim com a cabeça.

– Como ele era? – Perguntei. Tentei me manter calma mas aquela garota era uma chave importante para o quebra cabeça.

– Eu não vi quando ele o pegou, não na hora. Mas teve uma hora que um homem com boné azul ofereceu sorvete para o meu irmão, ele aceitou, estávamos no quintal de casa, minha mãe estava perto então não vi problema, daí eu me virei para pegar umas coisas que estavam no chão e quando fui procurar pelo meu irmão ele já não estava mais lá, só aquele homem atrás da casa – Ela falava baixo e chorando, ela estava se quebrando ao meio ao me contar isso. – E quando o perguntei do meu irmão ele disse para eu calar a boca, e se eu falasse algo ele ia matar minha mãe – Ela falou com muito medo e o mais baixo possível. – Eu não quero perder mais ninguém então guardei o segredo, se mamãe se for, eu vou ficar sozinha, não tenho pai – Ela falou chorosa. E me abraçou, eu abracei ela de volta. Aquilo era um milagre pois não saio abraçando desconhecidos, nunca fui de abraçar ninguém aliás. Tirei ela do meu abraço e fiz ela me olhar, tirei seu cabelo do rosto e tentei enxugar suas lágrimas.

– Sei que quer segredo, mas eu vou precisar conta-los – Ela se alarmou quando eu disse isso. – Isso vai nos ajudar a encontrar seu irmãozinho, você e sua mãe podem ficar na policia até isso acabar, ou a policia pode vim ficar aqui dia e noite, não vai acontecer nada com vocês duas – Assegurei e ela pareceu mais confiante. E me abraçou novamente no meio do abraço eu resolvi dizer algo. – Vamos descer, e vamos contar tudo para aquele homem e sua mãe, okay? E vamos para policia e vamos achar seu irmãozinho – Eu falei e ela concordou e segurou minha mão, descemos assim e ela começou a contar. Hotch olhou para mim orgulhoso. Não demorou muito para uma viatura chegar, saiu de lá um desenhista forense para ver se a garotinha cujo nome é Kat se lembre do rosto do homem e como assegurei à ela, eles iriam ficar dia e noite ali.

– Você vai voltar? – Ela me perguntou.

– Devo voltar amanhã – Tentei assegurar a ela. Ela me abraçou mais uma vez e todo mundo olhou para mim, passei meus braços em volta dela, estávamos em pé, a garotinha era baixinha.

A mãe me olhou sorrindo.

– Tchau baixinha – Falei e entrei no carro com Hotch que antes de irmos me olhou sugestivo. - Não fale uma palavra – Eu o ameacei e ele sorriu. Era diferente ver Hotch sorrir, ele tem aquela pose de homem tão sério.

– Como conseguiu a informação da garotinha? – Ele me perguntou no caminho.

– Ela parecia saber de algo, sei que não ia aguentar por muito tempo – Eu respondi dando de ombros e ele apenas concordou, estávamos seguindo para a delegacia de volta para ver como Spencer anda indo lá. Nem Emily, nem Morgan ou Rossi voltaram. Muito menos JJ.


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Notas finais do capítulo

Amo todos vocês!



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