Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 5
Stupid!


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, me perdoem pela sumida, mas essa semana foi bem corrida para mim. Fui para o medico, passei mal pra caramba e ainda tinha algumas lições da escola para fazer. Então, tava praticamente impossível de escrever.
Me perdoem os erros que encontrarem no capítulo, estou morrendo de sono e só vim postar para não deixar vocês sem nada de novo. Prometo arrumar os erros depois...
Beijo's ... Boa leitura!



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POV Poppy

Saí andando a procura de Dorian, mas não a encontrava em lugar nenhum, aquilo estava lotado. Andei mais um pouco e não achava Dorian, Casey e muito menos Tripp. Percebi que seria um trabalho inútil andar e andar por ali, então peguei meu celular e fui ligar para um dos três começando pela minha irmã. Assim que peguei o celular, vi uma mensagem de Casey dizendo que tinha ido embora com Dustin e que me ligava depois. Sorri, ele era um idiota mais à fazia bem, então fiquei contente por ela se resolver com ele, decidi responde-la depois e me concentrei em achar meus amigos desaparecidos. Liguei para Dorian, mas o celular da mesma tocava várias vezes e depois ia para a caixa postal, resolvi tentar Tripp. Mas deu na mesma coisa, o jeito era esperar.

POV Dorian

Eu encarava aquele ser à minha frente e tentava acordar daquele pesadelo, sim, por que isso só podia ser um pesadelo. Fechei meus olhos com força, contei até dez e depois de respirar fundo, os abri e foi inútil. Ele continuava ali.

– Isso só pode ser um pesadelo! Murmurei.

– Realmente, e dos piores viu.

O encarei friamente. – Por que diabos você me beijou?

Ele me encarou e de repente sua expressão ficou seria. – Eu te beijei? Minha filha, eu estava vendado e você me atacou!

– EU NÃO TE ATAQUEI!

Ele me olhou e depois deu um sorriso debochado. Ah como eu odiava aquele sorriso. – Ah não? Então quem foi que só de encostar em mim, me agarrou como uma louca?

O que mais me irritava nessa história não era só ele me chamar de louca, era que ele estava certo, eu o havia agarrado e não o contrario e do jeito que eu o conhecia, ele jogaria isso na minha cara pelo resto da minha vida.

– Mas eu não sabia que era você!

– Exatamente, e você acha que eu sabia que era você? Não, não sabia. Por que se soubesse, com certeza não teria te beijado!

Ele fez uma cara de nojo que fez com que eu me sentisse mal. Mas eu disfarcei com a raiva que senti. – E você acha que eu teria te beijado se soubesse que era você? É claro que não!

Ele sorriu de um jeito irônico e se aproximou de mim, por instinto, eu me afastei. – Saber ou não saber, não importa agora. O fato é que você me agarrou e adorou isso.

Ele falou aquilo como se fosse algum tipo de prêmio ou uma coisa emocionante, esfregar na minha cara que eu o tinha agarrado, mas algo me veio à mente e eu sorri, me aproximando dele. – Eu posso até ter gostado, mas pelo que me lembro, foi você quem ficou louco... E louco por mim!

Ele engoliu em seco e me olhou friamente e eu apenas aumentei meu sorriso. – Onde está todo aquele deboche de minutos atrás, meu querido Tripp?

Ele ficou me encarando como se fosse pular em meu pescoço e eu apenas sorria me divertido com a sua cara de idiota, mas de repente, ele mudou a expressão em seu rosto para um sorriso cruel, e eu senti meu corpo congelar.

– Eu disse isso para metade das garotas que beijei aqui hoje, isso não te faz melhor que nenhum delas.

Meu sorriso morreu e ele se aproximou mais de mim e eu não consegui me mover, eu apenas o encarava. – Por que no fundo, você é só mais uma qualquer para mim!

Foi como se eu tivesse levado um soco no estomago. Eu fiquei sem ar, meu peito doeu e meus olhos arderam, eu segurei as lagrimas e fiz o que mais aliviaria minha dor nesse momento. Dei um tapa o mais forte possível na cara daquele animal.

– Nunca mais fale assim comigo!

Ele levou a mão ao local onde eu havia batido e depois me olhou incrédulo. Eu não disse mais nada, apenas me virei e sai de perto dele. Andei até o bar e pedi a bebida mais forte que eles tinham sem nem me importar em perguntar o que era, eu apenas a virei de uma vez e senti minha garganta queimar.

– Hey, onde você estava? Te procurei por esse lugar inteiro!

Virei-me dando de cara com Poppy que me olhava interrogativa, mas quando se aproximou de mim, franziu as sobrancelhas. – O que houve com você?

Ela perguntou preocupada e eu me perguntei se minha dor era tão aparente assim. Dei de ombros e tentei sorrir.

– Nada, por quê?

Ele me olhou desconfiada e eu sabia que ela não havia se convencido de que não era nada.

– Sério. O que houve?

– Nada Pops, eu to bem!

Falei o mais normal que podia e ela ainda me olhava com aquele ar de desconfiança. – sabe que não acredito em você, não é?

Eu sorri. – Sim, eu sei! Mas será que podemos apenas ir embora, por favor?

– Claro, vamos apenas achar o Tripp!

– NÃO!

Ela me olhou assustada pelo grito e foi ai que eu me toquei da idiotice que fiz, eu sorri meio sem graça sob seu olhar desconfiado.

– Você enlouqueceu?

– Não, é que... Não podemos ir embora sem aquele imprestável?

Ela sorriu e revirou os olhos. E eu respirei aliviada. – Não, você já o irritou demais quando viemos para cá.

Revirei os olhos.

– Vamos logo procurar ele.

– Não, você vai e eu espero vocês lá fora. Não quero mais ficar aqui.

Não esperei uma resposta, dei as costas a ela e sai dali, fui até onde o carro estava estacionado e fiquei ali esperando.

POV Poppy

Dorian estava estranha, mas eu a conhecia, ela não me contaria nada até se sentir preparada para isso. Então deixei passar, e fui atrás de Tripp para irmos embora. Andei mais ainda por ali a procura daquele ser e minhas pernas já estavam doendo, quando enfim, estava cansada de procurar o encontrei beijando uma loira. Revirei os olhos e andei até eles e quando estava próxima o bastante, uma ideia me veio à mente e eu sorri.

– TRIPP EU NÃO ACREDITO NISSO!

Eu gritei e segurei a vontade que tive de rir quando os dois se separaram e me olharam assustados. – Poppy o que vo...

– POPPY NADA SEU DESGRAÇADO! EU AQUI PREOCUPADA COM VOCÊ E VOCÊ ME TRAINDO COM ESSA VADIA!

– Hey!

A loira ia falar mais eu a olhei feio e ela se calou. – Hey nada minha filha, você é uma vadia mesmo, agarrando homem casado e com filhos. Será que não tem vergonha na cara, não?

Quando eu disse isso à menina ficou vermelha e Tripp me olhou com os olhos arregalados.

– Eu não sabia, ele me disse que era solteiro. Me desculpa, de verdade!

Eu segurei a vontade de rir e fiz minha melhor cara de choro. – Eu não acredito que esse cafajeste fez isso. Eu aqui, o amando e ele agarrando outra. Ai meu Deus eu quero MORRER! ME LEVA SENHOR!

– Ai, por favor, me perdoa, me perdoa. Eu juro que não sabia!

– EU NÃO QUERO MAIS VIVER, POR FAVOR, SÓ TIREM ESSA DOR DE MIM! POR FAVOR.

– Poppy que pó...

– TIRA, TIRA ESSA DOR!

Eu gritei antes de Tripp conseguisse falar. Para deixar meu show mais real, abri os braços e olhei para cima. As pessoas a nossa volta nos olhavam e Tripp parecia desesperado.

– CARALHO POPPY! Para com esse show!

Tripp disse bravo. – E você ainda grita comigo? O que eu fiz para merece isso Tripp? Amor? Eu te amo tanto e você só me magoa! O que eu fiz? Foi só por não querer usar o vibrador em você naquela vez? Me perdoa amor, se você ainda quiser, eu uso dessa vez!

Quando eu disse essa parte à loira olhou para meu amigo com uma cara de nojo e fez a ultima coisa que eu imaginava que ela faria. Deu um tapa nele e dos fortes, por que mesmo com a musica, eu pude ouvir o barulho do mesmo.

– Seu cafajeste, nojento!

Ela falou para ele e depois se virou e se aproximou mim e pegou minhas mãos me olhando preocupada. – Me perdoe, e largue esse idiota, por que ele não te merece!

– Obr-obrigada!

Falei ainda “chorando” e ela me lançou um sorriso doce e depois de olhar feio para Tripp saiu e nos deixou sozinho. Quando ela estava bem distante eu não aguentei e comecei a rir descontroladamente.

– Poppy, Você é uma filha da puta! Caralho, por que fez isso?

A raiva de Tripp, só me deixava com mais vontade de rir.

– Não tem graça cacete! Ela me bateu!

Eu me lembrei do tapa e ri mais, mas como ele estava ficando mais impaciente, eu tentei segurar o riso que me fez até chorar e o encarei.

– Acabou?

Ele perguntou bravo e eu me segurei para não voltar a rir novamente. – Sim.

– Então agora explica, por que caralhos fez aquilo?

– Por que eu estou a horas te procurando, minhas pernas estão doendo e você ai se comendo com a loira! Mereceu!

Ele bufou e sair com a mão no rosto e eu o segui ainda rindo. Quando saímos da boate e andamos até o carro, Dorian estava sentada na calçada rindo escandalosamente junto com um cara que eu nunca vi na vida. Mas que era um tremendo gato. Eu não entendi muito bem, mas Tripp bufou, resmungou alto e acelerou seus paços, eu apenas o acompanhei. Quando estávamos próximo o bastante para sermos visto, Dorian nos olhou e parou de sorrir na hora.

– Vocês demoraram.

Ela perguntou olhando somente para mim. – Estava procurando o Tripp!

– Hmm... Então, nós já vamos certo?

– Sim, ou é capaz da loira com quem Tripp estava se agarrando lá dentro voltar e bater nele outra vez!

Eu disse rindo, mas por alguma razão, Tripp bufou e entrou no carro batendo a porta enquanto Dorian ficava estática por uns segundos, até piscar e me encara novamente. – Pode me dar um minuto? Eu já vou!

Dei de ombros e entrei no carro. Os vidros estavam fechados por conta do vento frio que estava, por isso não era possível ouvir o que Dori dizia ao cara ao seu lado, mas o mesmo falou algo que fez a mesma sorrir e depois anotou algo no celular. Eu sorri, ela estava dando seu telefone para ele. Ela deu um beijo no rosto do mesmo, e se virou, mas para surpresa de todos ali, até de Tripp que estava espiando também, o carinha puxou ela pelo braço e lhe deu um beijo rápido. Eu sorri, mas quando meus olhos pararam em Tripp o mesmo apertava o volante com uma força exagerada. Parece que alguém esta com ciúmes. Segurei a vontade de rir e quando Dori entrou no carro, chocada e surpresa pelo que houve, eu me virei para trás e comecei a falar com a mesma enquanto Tripp ligava o carro e nos tirava dali.

– Parece que alguém se deu bem essa noite!

Ela me olhou e seu rosto queimou. – Não enche, ele é só um cara!

– Um cara que tem seu telefone e que depois do beijinho que te deu lá fora, com certeza vai te ligar!

– Não viaja, ele só pegou por educação!

Ela desconversou enquanto desviava os olhos para as mãos. – Atá, como se um cara daqueles precisasse do numero de alguém por educação!

– Será que vocês podiam ficar quietas? Minha cabeça está estourando!

Tripp falou e eu me assustei pelo seu tom frio e grosso. Dori e eu nos olhamos e ficamos caladas e fomos o caminho todo assim. Ninguém falou nada, mas eu podia sentir pela minha visão periférica, vez ou outra Tripp olhar para Dorian e a mesma resmungar algo. Não falei nada. Chegamos primeira na minha casa que era mais perto. Assim que Tripp parou o carro e eu ia abri a porta, ouvi a voz de Dorian um tanto desesperada falar meu nome.

– Popss!

A encarei com as sobrancelhas franzidas. – O que foi?

– Posso passar a noite aqui? Estou cansada demais e não quero ficar em casa sozinha hoje!

Ela disse e enquanto eu olhava em seus olhos podia sentir o desespero neles. Ela desviou seu olhar do meu por um segundo, para olhar para algo atrás de mim e eu sabia que era Tripp, e sabia também que alguma coisa estava errada.

– É claro que pode!

Senti quando ela respirou aliviada. Nós saímos do carro e eu me despedi de Tripp, Dori se limitou a apenas acenar para o mesmo que a olhou estranho por alguns instantes. Quando nos chegamos estava tudo escuro e silencioso. Subimos a escadas e quando estávamos no meu quarto eu fui direito para o banheiro tomar um banho. Dori apenas se deitou na cama e ficou olhando para o teto.

Vinte minutos depois, quando voltei para meu quarto com a toalha na mão, ouvi alguém fungando e foi uma surpresa, ver a minha pequena maluquinha ali se debulhando em lágrimas. Fui até a cama e sentei ao lado da mesma, que já havia trocado e roupa e estava encolhida em minha cama.

– Dori? ... Dori, o que foi? Você está bem?

Ao ouvir minhas palavras ela começou a chorar mais e eu me deitei ao seu lado a olhando e comecei a mexer em seus cabelos. Depois de uns minutos assim, quando as lagrimas apenas escorriam pelo seu rosto, ela respirou fundo e meu olhou.

– Por que ele tem que ser tão idiota, por que Pops?

Eu não precisei perguntar para saber de quem ela falava, estava na cara que era de Tripp.

– O que houve?

– Nada. Só que ele é um imbecil mesmo!

– Isso não é novidade, o que me espanta é você estar chorando por ele!

– Eu não consegui controlar, foi mais forte do que eu! Eu sinto como se um caminhão estivesse passado por cima de mim!

Eu suspirei. – Você sabe o que isso significa, não sabe?

Ela me olhou com os olhos arregalados.

– Não diga essa palavra nem brincando!

– Infelizmente eu tenho que dizer... Você está apaixonada por ele!

Ela fez um barulho estranho com a boca e enfiou a cara no travesseiro.

– ah meeerda!


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