Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 19
Tonight I'm loving you!


Notas iniciais do capítulo

OIE OIE OIE Gente bonita! u.u ...
Tá aqui mais um capitulo e esse é grandinho, espero que gostem dele, por que eu passei a noite o escrevendo...
Posteei hoje, por que provavelmente eu ficarei uns dois dias sem net, dai não quis deixar vocês sem nada...
Aproveitem o capitulo, me digam o que estão achando e leitores novos, se manisfestem ok? Me deixa crazy de feliz quando você vocês comentando, então me façam feliz, vocês tem esse poder u.u shauhsuahs '
Enfim... Boa leitura a todos ♥



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POV Poppy

Eu encarei Casey por alguns segundos antes de cair na gargalhada. Ela ficou me olhando sério enquanto eu ria e ria, até que eu parei de rir e a encarei, mas ainda com um sorriso no rosto.

– Você está de brincadeira não é?

Ela ainda me encarava séria.

– Estou com cara de quem está brincando?

Eu respirei fundo e tentei não deixar que aquela atitude estúpida dela me irritasse.

– E olha bem para minha cara e diz se você acha mesmo que eu vou fazer o que você está falando!

Ela ficou me encarando enquanto eu a olhava de uma forma debochada. Ela estava louca se achava que eu iria voltar para aquela casa, ainda mais com ela “pedindo” assim. Depois de alguns segundos ela respirou fundo, se virou para frente e ligou o carro.

– Vamos procurar um lugar para conversarmos melhor!

Eu dei de ombros.

– Você só vai perder o seu tempo.

Ela preferiu o silencio. Apenas ligou o carro e nos guiou para um restaurante qualquer. Quando chegamos e conseguimos uma mesa, ela fez o pedido por nós duas, sem me consultar ou nada do tipo e aquilo só me irritou, por que eu detestava quando ela agia daquela forma. Como se fosse minha mãe e pudesse me controlar ou fazer o que bem entender da minha vida. Esse era o maior motivo de nossas maiores e mais constantes brigas, a autoridade que ela tentava ter sobre mim. Quando o garçom se afastou, ela me encarou.

– Poppy, você tem que voltar para casa... A mamãe está mal, nós precisamos de você por perto!

– Ah sério? Que pena, não é?

Eu fiz uma carinha de triste e a mesma revirou os olhos.

– Será que você pode guardar essa sua ironia e cinismo para outra hora? Isso é sério!

– Ah é?

Ela revirou os olhos e falou brava agora.

– Poppy! Será que você pode deixar de ser insensível e pensar um pouco nas outras pessoas?

Eu dei uma risada incrédula depois daquelas palavras. Aquilo só podia ser brincadeira não é?

– Você tá brincando comigo? Toda merda que eu fiz nessa minha porra de vida, foi para agradar a nossa querida mamãe. Até faculdade eu aceitei fazer para ela ficar feliz e agora você vem dizer que eu só penso em mim? Ah vá se foder né, Por favor!

Ela me olhava com os olhos arregalados de surpresa pela minha pequena explosão, mas cara, vai se ferrar. Por que diabos eu tinha que abrir mão da minha vida, para fazer outras pessoas felizes? Era a minha vida e eu fazia dela o que eu bem entendesse, doa a quem doer.

– Será que você pode falar direito comigo? Eu te chamei aqui para conversar numa boa!

– Não, você me chamou aqui para tentar controlar a minha vida também! E eu falo direito com você, quando você começar a cuidar da sua própria vida!

Ela me encarava.

– Eu só faço isso para o seu bem!

Eu a encarei, incrédula e revoltada. Era impressionante como ela nunca assumia as coisas, nunca dizia a verdade. Eu joguei meu corpo para trás, quase deitando na cadeira, enquanto passava a mão no rosto e depois me sentei direito para encara-la.

– Escuta aqui, para com esse papinho de que é para o meu bem! Você tem essa mania ridícula de fazer as coisas como você quer, para o SEU bem e depois dizer que foi pelos outros. Para com isso, por que comigo esse papo não cola nem nunca colou. Você só me quer de volta lá, para não ser alvo das frustrações da nossa mãe! Mas eu só te digo uma coisa, EU NÃO VOU VOLTAR e se você me procurar no novo para isso, só vai perder seu tempo e ainda ganhar uma passagem só de ida para puta que pariu!

Eu disse tudo de uma vez e sem respirar. Depois eu bebi um pouco da água que havia na mesa e me levantei.

– Ah, e já que você escolheu o que VOCÊ QUERIA para comer, coma sozinha!

Peguei minha mochila e sai dali. Só quando estava fora do restaurando e pude sentir aquele ar fresco, mas não tão fresco de Londres é que eu consegui respirar. Eu passei a mão no rosto enquanto tentava me acalmar. Eu olhei para os lados e depois de me achar, saí dali antes de Casey viesse atrás de mim e eu acabasse sendo mais ignorante com ela do que eu já havia sido. Depois de andar muito eu encontrei um ponto de ônibus e esperei até que o que eu pegaria chegasse. Quando ele chegou, eu desci uns dois pontos antes e passei no supermercado, afinal, eu precisava de comida.

***

Cheguei ao meu apartamento com as mãos cheias de sacolas. Eram tantas que eu nem consegui apertar o botão do meu andar, tive que pedir ajuda a uma senhora que dividia o elevador comigo. Assim que sai do elevador, eu tentei pegar as chaves na bolsa o que foi difícil com tantas sacolas. Então eu equilibrei todas em uma mão enquanto procurava as chaves com a outra.

– Quer ajuda?

Eu me assustei com a voz forte que me dirigiu a palavra e no susto quase deixei as sacolas caírem, a sorte foi que o homem que me assustou as segurou a tempo. Eu encarei o homem e quase fiquei sem falas, ele era alto e tinha os olhos castanhos mais lindos e brilhantes que eu já havia visto na vida.

– Me desculpe pelo susto, mas você parecia bem enrolada ai!

Ele disse com um sorriso simpático no rosto.

– Ah não... Sem problemas, você só quis ajudar!

Ele apenas sorriu e eu acordei, não podia ficar babando pelo cara não é? Tratei logo de começar a procurar as minhas chaves, quando eu enfim as encontrei, abri a porta, mas quando fui pegar as compras das mãos do moço bonito, ele entrou no meu apartamento e já foi direto em direção à cozinha.

– Pode entrar!

Eu disse com ironia depois que ele já havia passado e já estava perto da mesa. Ele riu, enquanto deixava as sacolas na mesa e depois andou até a porta onde eu continuei parada.

– Estão entregues!

Ele disse com um sorriso no rosto, que fizeram com que covinhas aparecessem nas suas bochechas. Eu sorri.

– Muito obrigada?

– Logan... Muito prazer!

– Prazer Logan pode me chamar de Poppy!

Eu estendi a mão e em vez de ele apenas a apertar como qualquer pessoa normal, ele a pegou e depositou um pequeno beijo na mesma enquanto me olhava. Eu acho que corei, por que seu sorriso ficou maior e eu senti meu rosto queimar. Depois ele largou minha mão, ele me olhou por mais alguns segundos, até sair do meu apartamento.

– Bom, até mais vizinha!

– Até vizinho!

Ele piscou e depois saiu assobiando rumo ao elevador. Eu fechei a porta e fui direto para o chuveiro, por que depois do dia cansativo que eu enfrentei tudo que eu queria era a minha cama, confortável e quentinha!

***

Eu acordei muito melhor no dia seguinte, tomei um banho, me arrumei e depois de tomar um chá, sai de casa cedo, para conseguir pegar um ônibus e não chegar atrasada na faculdade. Eu tinha acabado de passar pelo portão do prédio, quando olhei para frente e o vi ali, andando na minha direção de óculos escuros e aquele pequeno sorriso misterioso direcionado a mim. Meu coração quase parou com aquela imagem de Jayden, podia alguém ser tão perfeito assim? Eu lhes respondo, sim, podia, e ele comandava essa perfeição com extrema maestria, conseguindo encantar todos a sua volta. O porteiro abriu o portão e eu passei pelo mesmo ainda encarando Jayden, quando ele estava próximo o bastante de mim, eu nem tive chances de falar, ele atacou meus lábios ferozmente, me fazendo ficar com as penas mole, eu passei um braço em volta do seu pescoço, enquanto minha outra mão ia para o seu rosto e acariciava sua pele com a pequena camada de barba que crescia no local. Ele estava com os braços em volta da minha cintura, unindo meu corpo ao dele. Quando nos separamos ele me olhou e depois sorriu.

– Bom Dia!

Eu tentei normalizar minha respiração, me recuperar para poder dizer algo, e isso pareceu diverti-lo por que o idiota riu.

– Bom Dia Jayden!

Ele me deu mais um selinho antes de segurar minha mãe e me puxar até o carro.

– Você veio me buscar?

Era obvio, mas eu ainda não acreditava nisso. Ela havia saído de casa e passado aqui só para me pegar.

– Eu vim te buscar... Você não queria que eu deixasse a minha garota ir sozinha não é?

Eu o encarei.

– Sua garota?

Ele sorriu e deu de ombros enquanto abria a porta do carro para mim.

– Isso mesmo!

Eu sorri e quando ia entrar no carro, alguém passou de moto e buzinou. Quando eu olhei para o lado, pude ver o homem piscar para mim e quando vi aqueles olhos castanhos e animados soube quem era. Logan me gritou um

– Bom Dia vizinha!

Antes de acelerar a moto e ir embora, Jayden me olhou.

– Quem era?

– Meu vizinho!

Ele fez uma cara estranha, mas eu não liguei, apenas entrei no carro e esperei enquanto o mesmo entrava no veiculo também. Nós fomos conversando o caminho inteiro, às vezes até cantávamos quando tocava alguma musica no radio que ambos gostávamos. Quando chegamos à faculdade e Jayden segurou a minha mão ao sairmos do carro, todos a nossa a volta começaram a olhar e comentar. Eu detestava aquilo, depois da historia do meu “namoro” com a Dorian, qualquer coisa que eu fizesse seria motivo de fofoca, ainda mais quando eu estava andando de mãos dadas com um dos caras mais conhecido, rico e desejado da universidade. Estávamos andando e conversando quando alguém parou na minha frente e grudou meu braço, eu me assustei, mas assim que vi quem era me acalmei novamente.

– Por que você não me contou?

Dorian me encarava seriamente esperando uma resposta. Primeiro eu fiquei confusa, até que caiu a ficha.

– Não queria estragar seu final de semana!

Ela me olhou mais brava ainda.

– E preferiu enfrentar tudo sozinha? Que merda, eu sou sua amiga, teria vindo correndo!

Eu sorri.

– Eu sei, mas você estava feliz e eu não quis estragar isso. Além do mais, eu não estava sozinha.

O olhar dela saiu de mim e caiu sobre Jayden.

– Estou começando a gostar de você bonitão, está sempre cuidando dela!

Ela disse e nós dois sorrimos com suas palavras.

– Me desculpe Dori...

Ela me olhou desconfiada. Até que olhou para Jayden.

– preciso dela agora bonitão... Depois vocês se falam!

Então ela segurou minha mão e saiu me puxando até o banheiro, sem nem me dar à oportunidade de me despedir de Jayden. Quando chegamos ao banheiro ela me soltou e me encarou.

– Pode começar a contar tudo que houve!

Eu olhei para ver se não havia ninguém no banheiro e ao constatar que estávamos sozinhas, eu contei tudo a ela que ficou revoltada.

– Sua mãe pirou? Será que eu vou ter que ter uma conversa séria com a coroa?

Ela falou em um tom sério, mas foi impossível não sorrir.

– Não precisa... Eu estou bem agora.

– Tem certeza?

Eu sorri.

– Tenho!

Então ela andou até mim e me deu um abraço apertado e acolhedor.

– Me perdoe por não estar aqui!

– O que importa é que você está agora!

Nós conversamos mais um pouco, até o sinal tocar e cada uma seguir seu caminho. Eu não sei se era por conta da ansiedade que eu estava, mas as aulas pareceram se arrastar naquela manhã. Assim que o sinal da ultima aula soou, eu levantei as pressas da mesa e como já havia arrumado minhas coisas, fui rapidamente em direção à saída. Eu precisava ser rápida ou me atrasaria para a sessão de fotos que eu tinha marcada para daqui a vinte e cinco minutos. Corri para o ponto de ônibus. Meu Deus eu precisava de um carro! Quando cheguei à revista faltavam seis minutos para começarmos e Sandra, a produtora que acompanhava as fotos já estava louca atrás de mim. Não perdi tempo, joguei minha bolsa em um canto e peguei a câmera. Sandra me explicou que eu fotografaria apenas um rapaz para um comercial de cuecas. Para mim estava tudo bem, até que ela chamou o modelo e ele apareceu. Coberto apenas pela Box preta, com a pele morena brilhando sobre a luz, os cabelos castanhos que iam até o queixo um pouco bagunçados, que ele logo tratou de colocar para trás da orelha e o sorriso brincalhão no rosto. Ele me encarou e pareceu bem mais divertido do que surpreso com a minha presença ali.

– Boa tarde... Vizinha!

Puta. Merda! Foi tudo que eu pensei ao ver Logan, meu querido e adorado vizinho ali, só de cueca na minha frente. Tá certo que ele era lindo, mas nunca se passou pela minha mente que pudesse ser um modelo e que eu o fotografaria ainda por cima. Eu me recuperei da surpresa e o cumprimentei com um sorriso profissional.

– Olá Logan!

Eu estava trabalhando, então tinha que ser profissional. Nós começamos a fazer as fotos e Logan levava realmente jeito para a coisa. Ele sabia exatamente o que fazer, como fazer e quando fazer. Acabamos tudo uns vinte minutos antes do previsto o que foi ótimo para mim que teria tempo de passar em casa, trocar e roupa e ir para o bar. Eu estava juntando as minhas coisas quando Logan se aproximou.

– Como o muito é pequeno não é vizinha? Quem diria que eu te encontraria aqui!

Eu o encarei.

– Pois é. Só que eu não achei você tão surpreso assim em me ver!

O que era verdade, por que ele realmente não pareceu estar surpreso.

– Imagina! Eu estava tão surpreso quanto você... Ou será que aquela sua cara foi por ter me visto de cueca?

Ela perguntou com um sorriso no rosto e eu o encarei seriamente. Sério gente, que abuso era aquele com a minha pessoa? Então eu pensei em algo e sorri.

– Não vi nada que me impressionasse!

– Tem certeza disso?

Ele perguntou. Perto demais. Mas eu não me abalei.

– Tenho sim... Com o namorado que eu tenho, pouca coisa me impressiona sabe... É difícil achar alguém com um corpo melhor que o dele!

Eu disse mordendo os lábios e lembrando de Jayden. Ele não era meu namorado, mas não importava Logan não precisava saber disso. Ele só tinha que saber que não era tudo aquilo e que Jayden era melhor... Muito melhor!

– Se quiser, posso pedir para ele te dar umas dicas, quem sabe né!

Eu pisquei para ele, enquanto jogava minha mochila sobre o ombro e saia dali sem olhar para trás.

Cheguei em casa as pressas e fui direto para o banho. Coloquei a camisa com o nome do bar, uma calça jeans e meu all star. Prendi o cabelo e não fiz nenhuma maquiagem, estava sem tempo. Passei em uma lanchonete e comprei um lanche.

– Não é que você veio mesmo!

John disse ao me ver entrar no bar.

– Eu disse que eu viria John!

– Estava na esperança de você desistir!

Eu ri.

– Não tão cedo!

Ele me levou até o bar e me explicou o que eu faria. Era fácil, eu só precisava servir as bebidas e fazer a contagem de tudo. Eu tinha um colega de bancada. Kyle, ele era o garoto que fazia os drinques mais difíceis e que eu ainda iria aprender. Nós conversamos e eu o achei super simpático. Ficar ali foi tranquilo, eu me diverti com as cantadas que recebi e não fiquei cansada por que sempre tinha alguém contando uma piada, ou querendo uma bebida nova. Eu gostei.

***

Três meses, haviam se passado três meses que eu havia saído de casa, começado a trabalhar com o John e a me envolver mais seriamente com Jayden. Tudo passou muito rápido. Eu não tive mais contado com a minha mãe, tudo que eu sabia dela era o Casey me contava na faculdade. E a mesma já havia tentado me convencer a voltar para casa, várias e várias vezes nas ultimas semanas, mas eu não quis. Eu estava muito bem com a minha nova vida, consegui novos contratos com outras revistas, o que era ótimo para mim. A única coisa que me intrigava é que em quinze sessões de fotos que eu fazia, Logan estava no mínimo em dez delas, não importava a revista, ele sempre estava nelas, o que me intrigava muito. Na faculdade estava tudo correndo bem e faltava apenas mais duas semanas para as férias de verão. Eu adorei trabalhar no bar, era bem divertido, me sentia quase tão bem ali com aquelas pessoas estranhas do que quando ia fotografar.

Entrando agora no assunto do meu relacionamento não tão assumido com Jayden, estava tudo bem. Nós estávamos a cada dia mais juntos, nesses três meses, ele foi à pessoa que mais me apoiou em tudo. Então sei lá, além de estar juntos como um casal, nós éramos amigos também, dávamos conselhos um para o outro e isso era muito bom do meu ponto de vista. Estávamos em um nível tão alto na relação que ele dormia mais no meu apartamento do que no dele. Porém, Dorian havia enchido minha cabeça de uns dias para cá, enfatizando que nós não tínhamos assumido um relacionamento de verdade, nós estávamos juntos, era isso que eu respondia as pessoas, por que nenhum dos dois tocou na palavra namoro e quando eu sugeri tocar no assunto com ele, Dorian quase me matou, ela disse que essa parte era com ele, o que eu achei uma grande bobagem. E outro fato importante que ela não me deixava esquecer, era que nós não havíamos transado ainda, o que para ela também era um problema. Era estranho para ela que em três meses dormindo na mesma cama, dividindo praticamente o mesmo teto, nós não termos transado ainda. Para mim não era algo fora do normal, mas ela fazia uma tempestade sobre isso.

– Como assim isso é normal? Você é louca Pops?

Eu dei de ombros enquanto via a mesma andar de um lado para o outro do seu apartamento enquanto ouvia minhas palavras, com total indignação.

– Eu acho normal ué... Não vou dizer que não quero, mas sei lá, eu não vou me jogar em cima dele. Quando tiver que acontecer, irá acontecer!

Ela me olhava indignada e tudo que eu fazia era rir.

– Como você pode rir de um assunto sério como esse?

– Eu não sei... É engraçado ué, você age como se fosse com você!

– É que é uma situação revoltante até para mim!

– Ai esqueça isso! Eu não quero mais quebrar a cabeça pensando nessas coisas... Hoje é sexta e eu estou de folga e eu só quero ficar na minha maravilhosa caminha!

Ela parou de andar e me olhou sério depois de ouvir minhas palavras.

– Nada disso, você prometeu sair em casal esse fim de semana e não vai furar comigo!

Eu fiz uma careta enquanto me jogava na cama, já sentindo a preguiça me dominar.

– Não pode ser outro dia? Eu estou morta!

– Não, vai ser hoje e para garantir que você não desista vamos ficar a tarde toda juntas se arrumando!

Eu a encarei com os olhos arregalados.

– A tarde toda? Mas para que isso?

Ela não disse nada apenas deu um sorriso diabólico, enquanto pegava meu celular e ligava para alguém. Provavelmente para Jayden, já que o mesmo costumava vir para cá à tarde quando saia do trabalho. E do jeito que eu a conhecia, aposto que ela não me deixaria falar com ele a tarde inteira.

***

Eu quase gritei de felicidade quando a campainha do meu apartamento tocou avisando a chegado dos garotos e fazendo com que assim Dorian parasse de me pintar e me vestir como se eu fosse sua boneca. Ela foi abrir a porta enquanto eu terminava de colocar os sapatos. Eu os calcei e quando fiquei de pé e ergui o olhar, levei um susto ao ver Jayden escorado no batente da porta, me olhando de um jeito estranho.

– Está feio não está? Eu implorei para Dorian me deixar usar um vestido, mas ela quase me bateu para que eu usasse essa roupa!

Eu falei enquanto olhava no espelho e me incomodava com toda aquela pela amostra. Jayden andou até mim e parou na minha frente.

– Feia a ultima palavra para definir como você está agora, acredite! Eu só estava te olhando e pensando em quantos caras eu vou ter que bater essa noite por mexerem com você!

Eu sorri com as suas palavras. Ele aproximou o rosto do meu e me beijou, e o momento estava perfeito se não fosse atrapalhado por aquela vadia azul que entrou no quarto gritando.

– CHEGA! Vocês podem se comer mais tarde casal, agora é hora de DANÇAAAR!

Ela disse enquanto sacodia os braços e nos fazia rir. Nós saímos e fomos para uma boate razoavelmente perto de casa, já tínhamos ido lá algumas vezes e até que o lugar era legal. Assim que entramos, Dorian jogou nossas bolsas nas mãos de Jayden e Tripp e me arrastou para a pista, pouco tempo depois eles se juntaram a nós. Eu não sei dizer por quanto tempo, só sei que dançamos muito, e pela primeira vez em muito tempo eu bebi um pouco alem da conta. Eu sabia disso, por que ria de tudo e não conseguia manter minhas mãos longe do corpo de Jayden. Eram quase quatro da manhã, quando Jayden achou que devíamos ir.

– Vamos, você já está bem felizinha!

Eu fiz bico.

– Não estou não, eu só estou alegre ué, eu adoro dançar você sabe disso!

– Eu sei, mas tudo tem limite, você não acha?

– Não!

Ele me olhou sério. E eu ri da expressão do mesmo.

– Dori, diz para ele me deixar ficar mais um pouco!

– Não sei não Pom Pom, acho que já está mesmo na hora de você ir!

– Traidora!

Ela riu, enquanto eu mostrava dedo para a mesma. Jayden me puxou e depois de nos despedirmos deles, ele nos levou de volta para o apartamento. Eu fui o caminho todo com muito sono, mas assim que chegamos ao estacionamento do prédio, eu despertei e me senti elétrica. Nós subimos até o meu andar e assim que entramos no meu apartamento a primeira coisa que eu fiz, foi tirar aqueles saltos e joga-los longe, o que não foi uma boa ideia quando o mesmo acertou um vaso que caiu no chão e ficou em pedaços.

– Ops!

Eu disse rindo e encarando Jayden que balançou a cabeça.

– Acho que alguém aqui precisa ir para a cama!

– Eu acho que não!

Ele tentou me puxar para perto dele, mas eu me afastei e o encarei rindo.

– Se você quer me levar para cama, vai ter que me pegar antes!

Os olhos dele brilharam de um jeito diferente, perigoso e quente. Eu sorri e me afastei dele.

– Poppy vem aqui, você vai acabar pisando nos vidros e se cortando!

Ele avisou.

Musica para o momento.

– Não vou não!

Eu disse enquanto andava pela casa me afastando quando ele se aproximava de mim. Eu não sei por que mais eu comecei a rir e ele ria enquanto tentava me pegar. Estava tudo indo bem, até que eu esbarrei na mesinha da sala e quase cai, mas Jayden me segurou antes que isso acontecesse.

– Peguei você!

Eu não consegui dizer nada, apenas fiquei o encarando e ele fazia o mesmo comigo. De repente eu me senti diferente e o sorriso no meu rosto sumiu, meu corpo parecia mais quente e os lábios de Jayden pareciam tão convidativos agora. Eu encarava seu rosto, seus olhos, sua boca. Eu levei minha mão até seu rosto e acariciei o mesmo, mas quando meus dedos tocaram seus lábios, eu mordi os meus tentando controlar aquele sentimento que estava me dominando. Assim que eu mordi meu lábio, os olhos de Jayden caíram sobre eles e então ele me beijou. Um beijo ardente, lento e torturante. Meu corpo se arrepiou com aquele beijo. Ele me pegou no colo e apertou minha coxa enquanto me levava para o quarto sem separar nossos lábios. Assim que entramos no cômodo, Jayden me colocou na cama e ficou com o corpo por cima do meu, enquanto me beijava. Quando ar foi necessário, ele deixou minha boca e saiu deixando beijos do meu rosto até o meu pescoço, local que o mesmo deu uma mordida, me fazendo soltar uma lufada de ar. Ele não parou no meu pescoço, seus beijos foram descendo até o colo dos meus seios onde ele deu um beijo leve que me deixou quente, então ele continuou a distribuir beijos pelo meu corpo, quando seus lábios tocaram a minha barriga que estava à mostra eu me arrepiei e quis que ele continuasse me beijando e não parasse mais. Mas ele parou, voltou fazendo o mesmo caminho e quando chegou a minha boca ele mordeu a mesma antes de me encarar.

Poppy eu...

Não deixei que ele terminasse, eu o beijei e joguei meu corpo por cima do dele o fazendo deitar e assim me deixando por cima do mesmo. Eu estava louca por ele. Eu parei de beija-lo, ainda sentada sobre ele, e o fiz levantar o tronco e para arrancar a jaqueta e a camisa do mesmo e assim que fiz isso, levei meus lábios até seu peitoral distribuindo beijos por toda aquela área. Ele apertou minha coxa quando meus lábios tocaram seu abdômen e eu fui distribuindo beijos até chegar perto do seu caminho da felicidade. Eu sorri e o encarei, então sem pedir permissão, eu abri seu cinto e o joguei pelo quarto. Mas quando toquei em sua calça para abri-la, ele virou seu corpo sobre o meu em um ato rápido e atacou meus lábios, então enquanto me beijava e eu passava minhas mãos sobre seu corpo explorando o mesmo. Ele abriu o zíper do top que eu usava e me ajudou a tirar a peça. Depois ele desceu distribuindo beijos até os meus seios que ainda estavam cobertos pelo sutiã, mas isso não diminuía a agonia deliciosa que eu sentia quando seus lábios tocavam o mesmo. Ele abriu meu sutiã e eu o ajudei a tira-lo. Ele encarou meus seios com os olhos em chamas e eu mordi o lábio quando ele atacou o mesmo com a boca, o mordiscando, beijando, chupando um enquanto estimulava o outro e vise versa. Ele estava me levando à loucura daquele jeito.

Jayden...

– Eu sei amor... É torturante para mim também!

Ele disse enquanto descia distribuindo beijos pela minha barriga, até que abriu minha saia e tirou a mesma arrastando minha calcinha para fora do meu corpo também.

Então ele deu um pequeno beijo no meu ventre, antes de começar a estimula-lo com a língua, depois com as mãos e então com a língua e as mãos ao mesmo tempo.

– Oh céus!

Eu me agarrava aos lençóis da cama com força enquanto me retorcia com aquela agonia que me dominava, aquele prazer e desejo intenso que ele me proporcionava, em baixo dos seus lábios e mãos habilidosas. Aquilo era bom como o céu e torturante como o inferno. Depois de alguns segundos eu senti algo tomar conta do meu corpo, um sentimento bom e torturante, mas bom, muito bom. Então depois de um longo gemido, minhas pernas ficaram moles. Ele não me deu um tempo para me recuperar daquilo, com meu corpo ainda em chamas ele continuou me estimulando. Até que o mesmo tirou a calça que usava e a cueca, ele se posicionou entre minhas pernas e eu o senti dentro de mim, ele me invadiu enquanto me estimulava com uma das mãos. Eu gemia como uma louca, então eu comecei a mover os quadris em diferentes ritmos, primeiro devagar e depois rápido, então devagar de novo e então rápido. Até que Jayden segurou meus quadris impedindo que eu me movesse. Eu soltei um som de protesto e o mesmo sorriu, então ele se deitou sobre mim, apoiando um pouco do seu peço sobre o próprio braço e depois me beijou. Um beijo lento e carinhoso, e quando nos separamos e ele olhou nos meus olhos ele falou coma voz rouca.

– Esperamos longos meses para isso acontecer... Não precisa ter tanta pressa agora bebê

Então ele começou a se mover lentamente dentro de mim, tão lento que parecia tortura. Depois de mais alguns movimentos, eu comecei a sentir aquela sensação sobre o meu corpo novamente, só que muito mais forte agora e quando ela me atingiu eu arranhei as costas de Jayden e soltei um gemido alto, que foi abafado, por mim mesma quando mordi seu ombro. Poucos segundos depois foi à vez dele atingir o clímax. Ele deixou seu corpo sobre o meu e eu sentia seu coração batendo tão rápido quando o meu. Então eu beijei seu pescoço e fiquei com as mãos em seus cabelos e isso é tudo que me lembro antes de ser dominada pela inconsciência.

POV Jayden

O maldito e irritando celular tocava alto demais me impedindo de dormir. Eu abri os olhos e ainda estava tudo escuro, ali. É claro idiota, as janelas estão fechadas! Senti alguém se mexer, era Poppy se enroscando em mim enquanto dormir. Eu sorri com a imagem da mesma dormindo e as lembranças da noite passada na minha cabeça. Tirei o braço dela com cuidado do meu corpo para que a mesma não acordasse e fui à procura do maldito celular que não parava de tocar um segundo. Achei minha calça no chão e peguei a mesma tirando o celular do bolso e o atendendo sem olhar.

– O que é?

– Nossa Jay, é assim que você me atende? Quanta frieza!

Julian, a essa hora da manhã que ótimo! Revirei os olhos ao ouvir sua voz. Ser acordado por ela, não é a melhor coisa do mundo, pelo contrario, só me deixou de mau humor.

– O que você quer?

– Falar com você... Pode me encontrar mais tarde?

– Não, nem mais tarde nem nunca!

– Ai que horror, eu só queria esclarecer um duvida!

Eu respirei fundo para não xinga-la.

– Que duvida Julian?

Ela riu antes de me responder.

– Eu queria saber se você aceita dinheiro para namorar qualquer uma ainda ou esse negocio é só com a Nolan?


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Notas finais do capítulo

Comentem e me digam o que acharam u.u ...