Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 14
Assault


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo novinho para vocês ... To começando a colocar a ação de verdade por estava meio cansada disso... To com umas idéias nova em mente e logo vou dividi-las com vocês ...
Bom... Espero que vocês gostem do capitulo e que comentem bastante... Por que tem muita gente lendo e acompanhando e pessoal, não custa nada dizer o que acharam né?
Enfim, Boa noite a todos e uma ótima semana!!
Vamos ao capitulo?
Boa leitura pessoal ♥



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POV Poppy

Eu não sabia o que fazer, eu estava morrendo de vergonha e se tivesse um buraco ali ou uma casinha de cachorro, eu com certeza me enfiaria dentro. Todos ali ficaram em silencio, um tipo de silencio muito constrangedor.

Eeer... Boa Noite gente!

Eu disse olhando para Cass e Dustin e evitando o olhar de Jayden. Eu não sabia explicar, mas vê-lo ali, me deixou preocupada e nervosa.

– Boa noite cunhadinha!

Dustin falou com sua costumeira animação, eu sorri fraco e encarei Kevin que olhava para Jayden, que por algum motivo estranho sorriu, um sorriso sombrio. Eu resolvi quebrar aquele clima, fazendo as apresentações entre eles de uma vez.

– Cass, você se lembra do Kevin certo? Meninos esse é o Kevin, um amigo meu. Kevin esse é o Dustin, namorado da Casey e Jayden amigo da mesma!

– Olá.

Kevin apertou a mão de Dustin e Jayden e eu apenas encarava aquela cena me sentindo estranha. Como ninguém falou nada. Kevin resolveu ignorar todos ali e se virou para mim, me encarando com uma animação diferente nos olhos agora. Eu temi com esse brilho no olhar do mesmo.

– Bom, a noite foi ótima, mas eu tenho que ir magrela!

Eu sorri, era estranho falar com eles com aqueles três ali, alias, por que eles não saiam dali logo hein?

– Obrigada, eu amei cada minuto dela... Espero te ver antes de você ir embora ok?

– Pode deixar, prometo me despedir dessa vez!

– Bom mesmo!

Eu estava de costas para todo mundo, quando Kevin me abraçou apertado, e quando eu já respirava mais tranquilamente achando que o momento constrangedor havia terminado, Kevin fez algo que eu não esperava. Ele me soltou e quando me encarou de volta, me deu um beijo de surpresa. Eu fiquei imóvel e de olhos abertos por alguns segundos, até ouvir alguém resmungar algo e sentir meu corpo ser puxado para trás. Eu olhei assustada, e vi Jayden me empurrar em cima de Dustin e depois ele simplesmente dar um soco na cara de Kevin. Eu segurei o ar com o susto e me apavorei mais quando Kevin sorriu e foi para cima de Jayden também. Mas o que diabos estava acontecendo ali? Eu ia tentar separa-los, mas Dustin me segurou impedindo que eu me movesse, o encarei mortalmente.

– Dá para você me soltar?

– Desculpa ai cunhadinha, mas você não vai se meter ali não!

– Vou sim... Alguém tem que separa-los, me solta logo!

– Nada disso... Amor, segura ela ai!

E eu me senti uma bola quando Dustin me jogou em cima de Casey que me segurou com firmeza.

– Me solta Casey...

– Não! Eles estão brigando como animais, você não vai se meter ali.

– Quem vai separa-los então, merda?

Minha pergunta foi respondida por Dustin que tinha entrado em casa e quando voltou estava com um balde de água nas mãos. Ele jogou o liquido nos dois idiotas que se soltaram imediatamente. Tanto Jayden quanto Kevin, respiravam com dificuldade e tinham alguma parte do rosto sangrando e inchada. Eu respirei fundo e com raiva. Por que diabos eles eram tão idiotas? Para que brigar desse jeito? Se tinha algo que eu odiava, era ver pessoas brigando, o que era irônico comparado ao longo histórico de brigas que eu possuía.

– Vocês dois tem algum problema na cabeça? Por que se atacaram desse jeito?

Nenhum dos dois me respondeu apenas se encaravam mortalmente enquanto eu esperava uma resposta.

– Me desculpe por isso magrela... A noite foi ótima, mas eu tenho que ir!

Foi tudo que Kevin disse antes de se aproximar de mim e me dar um beijo na testa. Eu queria protestar contra aquilo e dizer que queria uma explicação. Mas ele não me deu tempo, apenas se virou, entrou no carro e saiu. Sobramos apenas nós quatro ali, ou pelo menos foi o que eu achei, mas quando olhei para trás Dustin e Casey haviam sumido dali e restou somente Jayden e eu. Parados, um encarando o outro, eu querendo uma explicação e ele com aquele olhar vazio e indecifrável. Eu cruzei os braços o encarando.

– Muito bem... Já que somos só nos dois, você pode me dizer que ataque foi aquele?

Ele não me respondeu de imediato, apenas deu um sorriso de canto enquanto limpava o sangue que escorria pelos seus lábios. Tentei ignorar o incômodo que isso me causou e foquei na raiva que eu estava sentido.

– Estou esperando uma resposta!

– O que você quer que eu diga?

– O motivo dessa idiotice toda ué!

– O babaca me provocou. O que você queria que eu fizesse? Desse um abraço e um tapinha nas costas dele?

– O que ele fez para provocar você? Vocês nem se falaram!

Ele deu uma risada forçada.

– Ah Poppy, por favor, né... Não aja como se não soubesse de nada!

– Como assim? Do que você está falando?

– Quer mesmo saber?

Ele perguntou com um ar sombrio na voz enquanto se aproximava de mim e me olhava intensamente.

– Sabe, eu posso ser ótimo em matemática, mas dividir nunca foi meu forte então é bom que você pense nisso não sou de avisar duas vezes.

Ele não falou mais nada, só fez um pequeno movimento como se fosse me beijar e eu apenas fechei os olhos e esperei por um beijo que não veio. Quando eu tornei a abri-los, Jayden variava o olhar entre meus olhos e minha boca. Então ele rosou nossos lábios e depois de uma leve mordida nos mesmos, se afastou de mim.

– Quando você souber o que quer... Talvez eu te beije outra vez!

Então ele pegou a chaves no bolso se virou e foi embora, me deixando parada o olhando ir, com um sentimento de frustração e raiva crescendo dentro de mim. Eu me irritei e entrei em casa, quando passei pela porta Casey e Dustin estavam abraçados e conversando e quando viram minha cara feia, não se atreveram a dizer nada, apenas ficaram calados enquanto eu subia as escadas xingando aquele maldito do Jayden.

POV Jayden

Eu estava a mais de duas horas ouvindo Casey gritar no meu ouvido que Poppy havia saído para jantar com o ex dela e que isso não era nada bom para mim. Eu achei totalmente o contrario isso era ótimo para mim, se ela voltasse com o ex me livraria de muita confusão, mesmo que eu nunca admitisse para ninguém que havia gostado do tempo que passei com a mesma e de sempre poder beijar a mesma. Mas o sentimento de alivio em não enganar mais ninguém, nem ter trabalho nenhum com nada era muito maior. Eu já estava cansado de toda aquela falação, quando levantei do sofá da mesma e fui em direção à porta, eu precisava sair dali ou então ficaria louco. Andei sendo seguido por Dustin e Cass que não paravam de falar um segundo, mas quando eu abri a porta eles calaram a boca na hora ao ver a cena que eu vi e não gostei nem um pouco. Um babaca cabeludo, filho da mãe estava quase beijando Poppy que parecia estar em pânico.

POV Dorian

Eu estava deitada na cama enquanto Tripp mexia em meus cabelos. Eu estava quase pegando no sono, quando meu celular tocou. Eu fiquei com preguiça de me mexer para pega-lo e o deixei tocar, mas tão rápido quanto o toque parou, ele retornou. Eu bufei e peguei o mesmo vendo o nome e a foto da Poppy aparecer na tela. Me sentei e atendi a ligação da mesma.

– Olá... Como foi o jantar?

– Uma merda! Por que os homens tem que ser tão imbecis?

– Bom, aparentemente eu ando ficando com o rei nos imbecis, mas ainda assim não consegui uma resposta para isso!

Tripp me olhou feio ao ouvir minhas palavras.

– Não me envolva nisso!

Eu lhe mandei um beijo e sorri, ainda era bom provoca-lo, acho que isso seria uma das coisas que eu nunca pararia de fazer.

– Enfim, por que você está dizendo isso, o que Kevin fez dessa vez?

– ELE ME BEIJOU!

– E você acha isso ruim? ELE É UM GATO... Quem acha ruim ser beijada por um pedaço de mau caminho daqueles?

Senti um dorzinha na minha coxa e quando olhei Tripp estava me encarando.

– Eu ainda estou aqui, se controla!

Eu sorri.

– Não precisa ficar com ciúmes, você ainda é mais gostoso que ele amor!

Ele voltou sua atenção para a tevê e eu para a conversa com a Poppy.

– Eu não sei tá legal... Ele não podia ter me beijado, não com Jayden aqui!

– Jayden? Aquele goost...

Eu ia terminar a frase quando senti a mão de Tripp em minha perna novamente. Então eu mudei o foco da conversa.

– Aquele amigo super simpático da sua irmã? O que ele tem haver com isso?

Fiquei parada apenas ouvindo Poppy me contar a historia toda e fiquei chocada com tudo que a mesma me disse.

– E por que merda você não me contou essas coisas antes?

– Desculpa. Eu não queria encher sua cabeça com besteiras! Eu sorri, ela sempre fazia esse tipo de coisa, ouvia meus problemas e me dava forças, enquanto jogava os dela de lado, como se não importassem.

– Pode parar com isso, se me esconder mais alguma coisa eu te mato ouviu?

– Tá, desculpa. Mas e agora, o que eu faço?

– O que você faz? ... Você vai fazer o que já deveria ter feito faz tempo.

– Que seria?

– Ir até aquele gato e agarra-lo e mostrar quem dá as cartas nesse jogo.

– Tá de brincadeira? O que eu vou dizer? O que eu vou falar? Vou apenas chegar e agarra-lo? Pirou?

Eu revirei os olhos. Minha amiga era tão desnecessariamente complicada às vezes.

– Isso mesmo, e não fale como se não quisesse. Encare isso como a matemática que ele disse. Você já conhece o resultado da sua conta com Kevin, está na hora de encarar o novo... Que por sinal é bastante tentador.

Ela riu do outro lado da linha e eu a acompanhei.

– Bom, talvez... Só talvez você tenha razão!

– Poppy?

– Oi.

– Se na próxima vez que eu encontrar você, eu não vê-la com aquele gato ou pelo menos saber que teve algo com ele, te afogo na privada!

– Só por eu não ter ficado com ele? Você não faria isso... Não aguentaria viver sem mim!

– Ah você que pensa... Já passou da hora de você viver de novo e se Jayden for o cara que te ajudará nisso você não vai descobrir apenas o beijando as escondidas. Deixe de medo e encare isso!

– Tá legal... Vou ver o que faço!

– Você não vai ver... Vai fazer!

Eu disse com uma determinação que não tinha há dias atrás, mas ao olhar para o homem que dormia tranquilamente ao meu lado, eu vi que valia a pena encarar qualquer coisa e Poppy tinha que descobrir isso, ela passava tempo de mais se importando com as outras pessoas a sua volta e se dedicando ao seu sonho que esquecida que devia viver. E agora depois de muitos anos, quando ela me falou desse Jayden, eu senti na voz dela a animação que eu não sentia há anos e mesmo que ela não se mexesse para isso dar certo, eu estava decidida a ajuda-la, a ver minha amiga feliz de novo.

– Dor, amanhã eu te ligo, vou dormir por que estou quebrada.

– Tudo bem... Pense no que falamos e depois me fale ok?

– Ok. Boa noite!

– Boa Noite!

Eu desliguei o celular o celular e encarei Tripp que dormia todo esparramado na cama. Olhei em volta e o quarto era iluminado apenas pela luz da tevê, fiquei ali pensando por alguns minutos quando senti algo me puxar para baixo com força me fazendo deitar.

– Para de queimar seus neurônios e vá dormir. É estranho ficar dormindo com alguém sentado ao seu lado, ainda mais quando essa pessoa parece um avatar com esse cabelo azul ai!

Tripp falou com a voz rouca enquanto enfiava o rosto no vão do meu pescoço.

– Avatar? Mais um apelido, sério?

– Aham... Mas não se preocupe amanhã eu arrumo um novo para você!

– Tripp, vai dormir... Você fica melhor de olhos e boca fechada!

– Não em todos os momentos!

Ele disse com um ar malicioso, me fazendo sorrir e lhe dar um tapa.

– Vai dormir!

– Vai você!

– Vamos os dois!

– Para mim está ótimo, agora é só você ficar calada.

– Mas eu não...

Ele me interrompeu com uma falsa repreensão.

– Shiu, eu quero dormir mulher!

Eu queria discutir, mas estava realmente com sono, então me aninhei a ele e deixei que a inconsciência tomasse conta de mim.

POV Poppy

Eu fiquei horas e horas pensando em tudo que havia conversado com Dorian e em tudo que havia acontecido não só hoje, mas em todos os outros dias. Respirei fundo e coloquei o travesseiro na cabeça tentando dormir ou me sufocar com o mesmo. Fiquei assim por um tempo, até jogar o objeto longe e virar para o lado encarando a parede a minha frente. Depois de horas e horas pensando, o sono começou a chegar e eu finalmente dormi.

***

Acordei com o sol batendo em meu rosto e quando olhei para o relógio, faltavam apenas vinte minutos para minha aula começar. ATRASADA! Levantei da cama correndo e enquanto corria até o banheiro bati o dedinho do pé na cadeira e sai xingando tudo a minha frente enquanto pulava em direção ao chuveiro. Tomei um dos banhos mais rápidos da minha vida e coloquei qualquer roupa que apareceu na minha frente (Casey reclamaria por isso depois). Peguei minha bolsa e as chaves e sai feito um furação, quando passei pela cozinha bati o joelho e algum lugar que eu não parei para ver, só xinguei e continuei andando.

– Cuidado!

Minha mãe gritou enquanto eu passava pela cozinha e roubava uma maçã da mesa.

– Agora não dá mãe... Estou muito atrasada!

Falei enquanto lhe mandava um beijo e corria em direção à porta. Dez para as oito, mas que merda!

– Até mais tarde querida. BOA AULA!

– ATÉ MAIS TARDE... TE AMO!

Gritei já do lado de fora de casa, ao ouvir meu grito e se assustar com o mesmo, meu vizinho o senhor Bens, se assustou e derrubou seu café que ele levava a boca enquanto olhava o jornal. Ele me olhou veio.

– Pare de gritar a essa hora menina!

Eu apenas sorri e mostrei a língua para o mesmo que me olhou chocado, mas quando eu me virei com o carro, pude vê-lo sorrir pelo retrovisor, nós tínhamos essa relação de vizinhos implicantes mas não entrarei no assunto agora. Acelerei e andei a quase mil por hora para chegar a tempo, quando estacionei o carro, as pessoas a minha volta me olharam por conta da minha parada extremamente brusca. Eu não me importei, peguei minha bolsa e corri para a sala, quando entrei meu professor já estava na mesma.

– Acho que alguém precisa de um despertador não é senhorita Nolan?

Eu sorri e o encarei.

– Na verdade sim senhor Jones, o que acha de me dar um?

Ele me olhou feio e eu continuei sorrindo.

– Vá se sentar logo senhorita!

– Como quiser.

A aula passou e mais outras se passaram, enquanto eu fugia de todo mundo. Acabei ficando até mais tarde na faculdade e depois de lá, fui comprar um café, não havia comido nada o dia todo e já eram quase cinco da tarde. E o que foi que eu fiz? Eu digo a vocês, trabalhos chatos e desnecessários. Kevin me ligou, mas eu não o atendi, não vi nenhum sinal de Jayden o dia todo e também não queria ver, estava me escondendo dele, estava com medo de encara-lo. Depois de comprar meu café, andei com o mesmo até o carro, iria logo para casa. Eu tomava meu café enquanto parava no primeiro farol, quando um motoqueiro parou ao meu lado e me apontou uma arma pelo vidro.

– Abre ou eu atiro.

O homem que estava na garupa falou enquanto o outro olhava para frente como se nada acontecesse. Eu olhei para frente e o sinal demoraria a abrir, eu queria pisar no acelerador e sair dali, mas logo agora, vários carros passavam ali sem me dar uma brecha para sair.

– Eu não vou falar outra vez.

O homem falou novamente e depois de respirara fundo, eu destravei a porta e o mesmo pulou da moto para dentro do meu carro. Assim que entrou no mesmo e fechou a porta, ele apontou a arma para mim a deixando encostada na minha costela. Eu respirei fundo e tentei não me desesperar, minhas mãos tremiam.

– Muito bem, agora tranquilamente você vai seguir meu amigo ali e se ficar quieta e se comportar, nada acontecerá com você. Entendeu?

Eu não respondi, não tinha voz para isso. Apenas assenti e quando o sinal abriu, comecei a seguir o motoqueiro, andamos por muito tempo, demos voltas e mais voltas e já havia escurecido e eu só me perguntava o porquê daquilo tudo, não seria mais fácil só me roubar? Tinha mesmo que me fazer rodar tudo isso? Andamos por mais algum tempo e já estávamos em uma parte afastada da cidade, em que era escuro e o asfalto era de terra. Foi só então que o motoqueiro da frente parou e então eu parei também.

– Desça do carro.

O que estava ao meu lado disse enquanto descia do veiculo também, ainda apontando a arma para mim. Eu procurei forças para me manter de pé e sai do carro. Eu estava com medo, não queria demonstrar mais estava com medo. Eu estava no meio do nada com dois caras estranhos e armados.

– Venha até aqui.

Andei até o homem que pegou as chaves da minha mão e passou a mão pelo meu corpo, eu quis bater nele, mas ao ver que ele só queria meu celular, me acalmei um pouco.

– Agora você vem comigo.

Ele me pegou pela mão e o outro vendou meus olhos, meu medo aumentou. Nós andamos por alguns minutos que pareciam intermináveis, quando ele parou e me segurou e então eu ouvi sua voz fria novamente.

– A caminhada termina aqui... Com os cumprimentos de uma velha amiga, boa sorte Poppy!

E ao dizer isso ele soltou uma risada fria e seca e depois me empurrou de algum lugar, eu não sabia de onde, só que eu cai e rolei batendo em várias coisas pelo caminho. O único alivio que tive, foi de não ter ouvido nenhum tiro. Meu corpo continuou a rolar por aquele barranco sem fim, até que eu bati em alguma coisa e parei. Minha cabeça doeu e eu levantei segurando a mesma enquanto tirava a venda dos meus olhos. Olhei em volta e tudo que vi foi mato e escuridão, eu estava em uma estrada deserta, sem celular, carro ou ajuda e para piorar meu corpo parecia moído. Tentei não deixar o desespero me abater e comecei a andar em direção ao norte. Depois de eu acho que seriam horas de caminhada, eu vi uma casa afastada a minha frente e quase chorei de alegria por isso. Acelerei meus passos e quando cheguei até a mesma, toquei a campainha. As luzes estavam acessas mais ninguém saiu, eu toquei a campainha mais algumas vezes até alguém gritar algo e eu ouvir passos até a porta. Eu me afastei da mesma depois de ouvir o grito e fiquei encarando a porta enquanto alguém a abria. Meu medo foi substituído por uma onda espanto e alivio ao vê-lo ele ali. Ao me ver, ele ficou pálido e arregalou os olhos, até que ele avaliou minha situação e seus olhos passaram de nervosos e preocupados, até voltarem para o assustado novamente.

– Jayden?

Eu perguntei ainda acreditando estar em um sonho, quando senti o mesmo olhar para os lados da casa e me puxar para dentro dela fechando a porta atrás de nós.


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Notas finais do capítulo

Comentem ai e me digam o que acharam...