Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 11
Jealous ... Love and Surprises !


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a domora que está sendo para eu postar os novos capitulos, mas vocês que estudam sabem como é no final do ano né? Uma correria danada ... Mas para adiantar, já estou escrevendo o próximo capitulo hoje, ou seja, posso posta-lo amanhã ou mais tarde mesmo ...
Um beijo e obrigada a todos que estão acompanhando e elogiando a fic ♥
Boa Leitura Pessoal !



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POV Poppy

Eu entrei em choque e encarei Jayden sem ter a mínima ideia do que fazer. O mesmo ao perceber minha cara de apavorado começou a rir. Eu coloquei a mão na sua boca evitando que o som da sua risada escapasse da mesma.

– Shiiiiiiu! Eles não podem te ver!

Ele continuava rindo de mim e do meu desespero, o que só serviu para me deixar mais nervosa e aborrecida.

–Poooppy! Você morreu ai dentro é?

Merda Casey, por que você sempre aparece quando não deve.

Oi... Eu, já vou... Estou de toalha!

– Vai logo!

– Já vou!

Gritei de volta e em uma manobra estranha eu consegui levantar do colo de Jayden, mas não escapei de bater o dedinho na comoda, segurei o palavrão que queria sair dos meus lábios, encarei Jayden e o mesmo apenas me olhava e ria do meu jeito desesperado e atrapalhado.

– Você precisa se esconder!

Falei em um sussurro e olhando pelo quarto para ver onde podia coloca-lo.

– Por quê?

Ele sussurrou de volta e eu o encarei como se a resposta fosse obvia, bom, pelo menos para mim, ela era.

– Por que essa é a Casey, que vai surtar ao ver o amigo dela trancado no quarto comigo! Agora levanta e entra no armário!

– No armário, sério?

– É... Agora vai logo!

Saí empurrando o mesmo em direção ao armário e depois de abrir a porta e o colocar lá dentro, fui puxada de volta por ele e o olhei nervosa e confusa. O que ele estava fazendo? Ele sorriu e selou nossos lábios rapidamente, depois me empurrou para fora e fechou a porta. Eu encarei o móvel onde ele estava e depois, ao ouvir as batidas na porta, fui até a mesma abri-la e dei de cara com Casey que me olhava de sobrancelha franzida.

– Quem morreu?

Perguntei com a voz carregada de ironia, quando na verdade tudo que eu queria era xinga-la por ser tão vadia e aparecer na hora errada.

– Por que demorou tanto para abrir?

Ela ignorou minha pergunta e foi entrando em meu quarto olhando tudo ao seu redor como se procurasse algo.

– Estava tomando banho. Perdeu algo aqui?

Perguntei e a mesma me encarou. – Você viu o Jayden por ai?

Me fiz de desentendida. – Quem?

– O Jayden, meu amigo que estava lá em baixo.

– Se você que é amiga dele não sabe, por que eu saberia?

– Grossa!

Eu não disse nada, apenas sorri o mais falso possível para a mesma e depois fiquei seria novamente, enquanto andava até minha cômoda e pegava uma escova, por que toda essa correria me deixou descabelada.

– Agora que você já viu que seu amiguinho não está aqui, dá para sair do meu quarto?

– Você não vai descer?

– Daqui a pouco. Agora tchau, quero terminar de me vestir já que nem isso você me deixa fazer em paz!

– Chaaata!

Ela andou em direção à porta fazendo careta e quando a mesma saiu do meu quarto, corri e tranquei a porta, depois quando eu já não ouvia mais a voz dela, fui até o armário e o abri, e assim que fiz isso fui atacada, pelos lábios ferozes de Jayden, sorri com seu jeito desesperado, mas me lembrei de Casey.

– Você tem que descer!

– Eu sei!

Ele disse unindo nossos lábios novamente.

– Então dessa logo!

– Já estou indo!

Ela falava enquanto nos beijávamos e íamos até a porta juntos e sorrindo.

– Jayden, pare de me beijar e desça logo!

Quem eu estava querendo enganar? Não pare de me beijar nunca! A cada minuto meu subconsciente se revelava um completo tarado quando o assunto era Jayden. Eu só queria entender o que estava acontecendo comigo.

– Tá mulher, eu vou, eu vou!

Eu ri pela forma como ele disse e me desvencilhando dele, dei mais alguns passos até a porta e a destranquei. Coloquei à cabeça para fora me certificando de que não havia ninguém ali. Fechei-a novamente e encarei Jayden que me olhava com aquele vestígio de sorriso nos lábios.

– Não tem ninguém ali, você já pode sair!

– Tá legal!

Eu acreditei que ele sairia naquele momento, mas ao contrario do que eu esperava, ele me puxou pela cintura e quando estávamos com o rosto a centímetros de distancia um do outro, ele deu aquele sorriso lindo que iluminou toda minha noite.

– Só um ultimo beijinho de despedida!

Eu sorri e em seguida senti seus lábios junto aos meus e depois sua língua se envolvendo com a minha, me tirando completamente de orbita, me envolvendo, desafiando e me descobrindo. Fazendo com que eu sentisse coisas que já havia esquecido há tempos como era sentir. Quando o beijo acabou, ele sorriu mais uma vez para mim, deu um beijo na minha testa e saiu do meu quarto fechando a porta atrás de si. Eu fiquei ali, me perguntando o que havia acontecido e como aquilo tudo tinha chegado aquele ponto. Tudo se encaixava tão bem quando ele estava ali, mas quando o mesmo se afastava de mim e eu conseguia pensar, algo dentro de mim, me dizia que aquilo era estranho e que algo estava errado. Eu resolvi deixar para pensar nessas coisas depois, andei até minha cômoda e vi meu reflexo no espelho. Olhos brilhantes, bochechas coradas, cabelo bagunçado e sorriso idiota no rosto, isso não era um dos melhores sinais para eu ter agora. Penteei meus cabelos e prendi o mesmo em um rabo de cavalo, depois de enrolar um pouco para descer. Abri a porta do quarto e sai do mesmo, carregando comigo a câmera, queria estreia-la agora. Ao descer as escadas e me aproximar da sala, ou podia ouvir as risadas das pessoas que estavam ali. Tentei chegar o mais despercebida possível e ao ver que eles não me notaram ali, tirei duas fotos de todos eles sorrindo juntos. Mamãe e Cass estavam lindas. Sorri enquanto batia outra e assim que tirei a foto, vi que Jayden me encarava e ao notar isso, Casey também me encarou.

– Você não perde essa mania de tirar fotos escondida não é?

Ela me perguntou com uma mão na cintura, enquanto os outros me encaravam.

– Eu não estava escondida, você que é cega e não me viu!

– Olha aqui...

– Hey vocês duas, eu não esqueci o que houve hoje cedo e se vocês não quiserem passar vergonha na frente de seus amigos, acho melhor calarem a boca!

– Desculpa mãe!

Casey e eu falamos juntas e quando nossa mãe se virou, mostramos língua uma para outra, Dustin e Jayden riram da situação, atraindo o olhar de nossa mãe de volta.

– Já mandei vocês pararem!

– Mas estamos quietas mãe!

– Ótimo, então fiquem quietas sendo uteis. Cass e Duss vão pegar a comida, Poppy largue essa câmera e de um jeito nessa sala.

– E você aí bonitão.

Ela apontou para Jayden. – Ajude ela!

Encarei minha mãe sem acreditar que ela estava colocando até Jayden, que ela acabara de conhecer para arrumar a casa.

– E você o que vai fazer?

Casey perguntou e esperamos a resposta da minha mãe, que se levantou e nos encarou.

– Nada, eu sou a mãe, ou seja, eu mando e vocês obedecem! Agora andem logo com isso enquanto vou tomar um banho.

Ela disse com sua melhor cara de mandona e depois de jogar o cabelo como uma adolescente que tenta aparecer, saiu andando rumo às escadas, deixando nós quatro de boca aberta para trás.

– Agora eu não tenho mais nenhuma duvida de que ela é sua mãe Poppy!

Dustin falou e eu fiz uma careta para ele.

– Ha-ha! ... Como você é engraçado Dustin, já pensou em trabalhar no circo?

– Já sim... Mas...

– Chega! Dustin, vamos logo fazer a nossa parte!

Casey interrompeu Dustin e o pegou pela mão o puxando em direção à cozinha. O mesmo olhou para namorada com um sorriso malicioso e depois voltou seu olhar para Jayden e eu.

– Ela está louca para ficar sozinha comigo!

– Cala a boca Dustin!

Ela saiu arrastando Dustin que sorria e disse alguma coisa para mesma que a fez sorrir e lhe dar um tapa. Eu apenas revirei os olhos e comecei a arrumar aquela bagunça antes que minha mãe voltasse. Eu estava me sentindo estranha com a presença de Jayden ali, mas tentei ignorar isso ao máximo, eu podia vê-lo pela minha visão periférica, se mexer pela sala jogando almofadas nos lugares, tirando copos, e eu fazia de tudo para controlar a vontade de encara-lo ou de encostar no mesmo. Por isso quando eu o sentia próximo demais do meu corpo eu me afastava sem olha-lo. Eu tinha medo do que aconteceria se eu me deixasse levar por ele ali, na sala, onde alguém poderia aparecer a qualquer momento.

– Está fugindo de mim?

Ele perguntou baixo, para que somente nós escutássemos e eu o encarei me fingindo de desentendida.

– Eu? Fugindo de você? Por que eu faria isso?

Ele sorriu e nesse momento eu odiei aquele sorriso convencido no rosto dele.

– É o que está parecendo!

Ele continuou a me olhar com aquele sorriso sacana e convencido que fez meu sangue ferver, mas de raiva, eu detestava pessoas convencidas. Dei alguns passos até o mesmo que me olhou com a sobrancelha arqueada, mas não desmanchou seu sorrido convencido. Eu sorri também, um sorriso desafiador.

– Eu achei que você já soubesse... Que nem tudo que parece é meu querido!

Um misto de diversão e surpresa passou polo seu rosto e quando ele iria dizer algo, a campainha tocou e eu me afastei dele sorrindo e fui atender a porta. O entregador estava ali com três caixas de pizza na mão e uma cara de tédio que se transformou em sorriso quando o mesmo me olhou, eu sorri educadamente.

– Boa Noite!

Ele disse ainda com o sorriso no rosto e mascando o chiclete com um pouco mais de cuidado agora.

– Boa Noite!

Eu disse e peguei as caixas da sua mão e o mesmo levou a mão ao bolso pegando algo. Eu achei estranho, já que minha mãe geralmente deixa a entrega paga ou acerta depois, já que conhece o dono.

– Não está pago ainda?

Perguntei e ele me olhou rapidamente e voltou sua atenção ao seu bolso.

– Está sim, mas é que temos um brinde para moças bonitas agora!

Ele disse tentando ser sedutor e até que ele era bem bonito, mas o cara arrumando a minha sala era mais e já tinha conseguido a minha atenção, foi então que eu tive uma ideia. Sorri para o garoto a minha frente

– Ah tem? E qual é?

– O telefone do entregador bonitão!

Ele disse me dando uma piscadela e me fazendo rir alto. Ele me acompanhou na risada e eu peguei o papel em suas mãos, mas antes que eu pudesse ver o numero ou qualquer coisa, alguém pegou o papel da minha mão e eu senti aqueles dedos gelados em minha cintura. Jayden.

– Ela não vai precisar disso.

Ele amassou o papel e jogou em cima do entregador, depois me puxou para trás e fechou a porta na cara do coitado.

– Quanta educação hein!

Falei irônica, mas ele fechou a cara, pegou as caixas da minha mão e foi com as mesmas em direção à cozinha. Ele não voltou a me dirigir a palavra pelo resto da noite. Quer dizer, não que nos falássemos na frente de alguém, mas enquanto conversávamos e a conversa se dirigia a mim ou a alguma coisa sobre mim, ele dava um jeito de mudar o rumo do assunto. Eu o ignorei o máximo que pude, ri das piadas de Dustin e das historias da minha mãe, mas em nenhum momento tive qualquer contato com Jayden, a menos é claro, quando pegava ele me encarando com aquele olhar escuro e que não me permitia saber o que ele pensava.

POV Dorian

Eu estava deitada naquele quarto escuro, com braços fortes a minha volta, o ouvindo respirar tranquilamente, como uma criatura indefesa, que eu sabia que ele não era. As imagens daquela noite rodavam pela minha mente há horas e eu não conseguia dormir. Eu me sentia assustada, feliz, indecisa. Olhei para o rosto do homem ao meu lado, tão sereno, com alguns fios de cabelo desalinhados e bagunçados provavelmente por mim e sorri. Eu me deixei voltar a anos atrás, quando eu era pequena, indefesa e estava sozinha e um garotinho loiro e encrenqueiro apareceu me defendendo das crianças mais velhas que me perseguiam. O garoto tinha um sorriso doce nos lábios, um sorriso que me acalmou. Ele foi meu amigo por todo o verão, até ter que ir embora e me deixar sozinha de novo. Eu me lembro de que chorei por meses e não quis ver ninguém quando ele se foi. Tudo que eu queria era olhar aquele sorriso inocente que ele tinha e falar para ele o quanto o sinal de nascença que o mesmo tinha no ombro parecia uma ilha e como eu gostava disso, mesmo que ele dissesse que era estranho. Mas eu nunca tive a chance de fazer isso, pelo menos não até agora. Passei o dedo pelo sinal no ombro de Tripp e o mesmo se remexeu e me apertou mais em seus braços, eu me pergunto se ele não se lembrava de mim e de como nos demos bem naquela época. Uma época em que ele segurava a minha mão e sorria para mim como se eu fosse uma criatura maravilhosa.

Eu acho que no fundo era por isso que eu implicava tanto com ele, por magoa e raiva que eu me lembrasse de algo tão antigo e estúpido enquanto para ele eu era uma estranha. Mas ali, deitada ao lado dele, eu decidi que faria isso mudar, eu o faria se lembrar de mim.

Pov Poppy

Minha segunda já começou uma correria só, eu não sei como chegou, mas a quarta chegou e eu recebi um e-mail do Senhor Augustus que marcou de nos encontrarmos em uma lanchonete a duas quadras da faculdade, o que era bom por que eu poderia ir andando já que meu carro resolveu me deixar na mão logo hoje. Saí de casa as presas e como um furacão, demorei vinte minutos para chegar àquela droga de faculdade e para ajudar meu professor devia estar de tpm por que me encheu a aula toda por conta do meu atraso, o que resultou em eu mandando ele para aquele lugar e ele me expulsando da sala. Depois disso as coisas foram normais, quer dizer, normais em partes por que eu não vi ninguém conhecido ali hoje. Dustin e Cass passaram o dia na biblioteca e Dorian não havia aparecido nem retornado minhas ligações assim como Tripp também não, aqueles dois achavam que estavam me enganando com aquela historia de pazes, sendo que até ver os dois se beijando pelos corredores aquela semana eu vi, não contei nada, deixaria eles me contarem, mas confesso que estava doida para matar Dori por me esconder algo assim. Jayden também não apareceu, eu não o vi por todo o campos e seu carro também não estava ali. Sim, eu já sabia qual era a marca do carro dele, o que em minha opinião era informação demais para se ter, mas eu me resolvia comigo mesma depois. Enfim, as aulas acabaram e eu segui direto para a lanchonete em que encontraria meu mais novo cliente.

***

A caminhada durou uns quinze minutos, contando que eu saí um pouco adiantada. Eu ainda estava com a roupa da faculdade, nem passei em casa para vestir algo mais formal, já que o local marcado pelo próprio cliente era informal, achei que o mesmo não ligaria para roupa ou coisa do tipo. Entrei na lanchonete e sentei na mesa marcada, pedi uma água e fiquei um tempo esperando olhando minha nova tatuagem e pensando o quanto minha mãe, Dorian e Casey surtariam por causa da mesma, sorri com esse pensamento. Mais minutos se passaram e eu estava distraída olhando as pessoas e os carros passarem na rua pela janela, quando alguém se sentou à minha frente e pigarreou e quando eu virei para encarar meu novo cliente, não acreditei quando vi quem estava ali, sentado e sorrindo para mim amigavelmente.

– Kevin?

POV Dorian

Acordei primeiro que Tripp e levantei da cama o mais cuidadosamente que pude, peguei minhas roupas e corri para o banheiro, me vesti e decidi que passaria em casa para pegar meus materiais e iria para a faculdade. Mas ai sair do banheiro, meus planos foram por água baixo ao encontrar Tripp acordado, e olhando para mim com um sorriso contido, eu não sabia onde enfiar minha cara. Dei alguns passos para fora do banheiro, mas não cheguei perto da cama.

– Bom Dia!

Eu disse com toda a coragem que me restava.

– Bom Dia... Estava indo a algum lugar?

Ele perguntou e eu senti que poderia sumir, ele me conhecia, eu podia mentir para mim dizendo para a faculdade, mas eu não era desse tipo, que ligava para as faltas ou coisa parecida, eu só queria fugir dele, mas mesmo assim, resolvi sustentar minha mentira, era melhor do que dizer a verdade agora.

– Para a faculdade...

– Mentira!

Ele disse com um sorriso contido no rosto. – Não é mentira, eu preciso mesmo ir.

– Não precisa não... E nem vai!

Eu cruzei os braços, não era por que eu tinha dormido com ele que ele passaria a mandar em mim de agora em diante.

– Quem disse que não?

O desafiei e ele sorriu amplamente para mim e jogou o lençol que cobria seu corpo para o lado e se levantou andando até mim e eu me forcei a ser forte e não encarar aquele corpo perfeito a minha frente. Mantive a posse e não me mostrei nem um pouco intimidada com sua aproximação. Ele me olhava nos olhos e segurou meu rosto com a mesma delicadeza que teve comigo noite passada.

– Eu disse... Demorei anos para te achar, não vou te deixar fugir agora!

E antes que eu pudesse ao menos processar suas palavras e o impacto que elas tiveram sobre mim, ele me pegou no colo e me levou de volta para sua cama, o local de onde eu não sairia tão cedo hoje.


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Notas finais do capítulo

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