O Epílogo escrita por txagos


Capítulo 16
Como Vai, Cabeça-Quente?


Notas iniciais do capítulo

Oi dnvo gente?
Aproveitei esse período de descanso pra fazer esse capítulo (sim, descanso pq minhas férias são só 15 dias.
Enfim, FANTASMINHAS APAREÇAM, eu preciso de comentários gente, a animação desaparece quando estou sem motivação.
Sim, eu estou mudando o tipo dos nomes dos capítulos, cansei desse, Leo,Leo,Leo,Annabeth,Annabeth,Annabeth.
(Gente, eu esqueci se Leo ainda tem o cinto de ferramentas ou perdeu em HDO, de qlqr jeito, agr ele tem de novo, rsrsrsrsrs
ME SUPEREI NESSE CAPÍTULO, OLHA QUANTAS PALAVRAS ELE TEM, HAUAHAUAHAUAUU.
Quanto mais comentários eu tiver, maior e melhor será o capítulo.
QUERO DEIXAR CLARO QUE EU NÃO SEI NARRAR O LEO, ENTÃO O CAPÍTULO FICOU MUITO SENTIMENTAL E BLA,BLA,BLA PRA MOSTRAR O LADO RUIM DA VIDA DELE.
Espero que Gostem ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/554598/chapter/16

POV Leo

Espirrei ao cheirar a flor que Calipso me dera, era branca e tinha pétalas pontudas, nada que machucasse, seu odor era delicioso mas ao mesmo tempo enjoativo de ser tão doce, acredito que o normal seria ficar perto de Calipso, que finalmente saíra de Ogígia, mas ela estava desolada com a notícia que a culpa dessa última guerra era dela, mas não era, a culpa era minha, fui eu que quebrei as regras e voltei por ela, por meu amor.

Mas no meu interior, não continha nenhum arrependimento pelo que eu tinha feito, eu amo Calipso e é isso, se um deus quer destruir o mundo, o problema é dos deuses olimpianos.

Porém, eu também sabia que isso era mentira, eu sabia que a batalha seria mais dos semideuses do que dos deuses.

Assim que soube que Percy, Thalia e Nico foram atacados eu corri para a enfermaria onde tentei ajudar de qualquer maneira, mas não precisavam de mim então simplesmente voltei para o bunker que era escondido no Acampamento Meio-Sangue, estava melhorando Festus, meu dragão de bronze, ele estava desligado e em cima de uma longa mesa de pedra que cercava o salão em que eu me encontrava, mechia nas engrenagens com rapidez e sem ajuda de nenhum de meus meio-irmãos, pude apenas me contentar com os pensamentos em Calipso e em Festus assim que estivesse pronto.

Pus a flor na mesa e suspirei, Calipso era linda e consumia a maior parte de meus pensamentos, não conseguia parar de me sentir culpado e ao mesmo tempo estarrecido pelo fato de Percy tê-la abandonado sozinha na ilha, tinha que confrontá-lo, mas teria que esperar a sua melhora e Thalia que não estava mais no Acampamento sumiu do nada.

Esse era mais um ponto notável em mim, Leo Valdez, quando estava perto dos outros sempre era engraçado e o mais relaxado possível, tentando aliviar a tensão que as últimas missões causavam, mas toda vez que eu ficava sozinho, sempre era consumido pelos pensamentos que tanto me assombravam quanto me alegravam, de um lado os deuses e do outro Calipso e os outros campistas, além do fato de ser um semideus e correr risco de vida apenas por existir.

Ah, e eu esqueci de comentar que as forjas dos filhos de Hefesto começaram a se desistabilizar e provocar pequenos terremotos e incêndios que não chegavam a arriscar o Acampamento, mas comprometiam a segurança dos semideuses filhos de meu pai olimpiano.

Olhei para Festus e percebi que por hoje era tudo o que eu podia fazer por ele, já que tivera várius estragos da guerra e da longa viagem de volta para o Acampamento seria grande e cansativo o tempo para seu conserto final.

Peguei algumas molas e parafusos que sobraram e pus na palma de minha mão aberta, fitei eles concentrado e senti o familiar formigamento se estender de meu tronco até a mão, os parafusos se esquentaram e assim como as molas começaram a pegar fogo, logo, eu coloquei as cinzas em um pequeno monte delas que já estavam em um canto do bunker.

Saí de lá sem olhar para trás, a fuligem cobria todo o meu corpo, mas de qualquer jeito me sentia bem, era um filho do deus ferreiro, essa era a minha praia. Fui para o Chalé de Hefesto onde tomei um banho digno de um filho de Poseidon e segui a procura do mesmo, tinha que falar com ele sobre o que me perturbava, queria saber o que ele pensava quando abandonou Calipso, sabia que ele não tivera escolha, sabia que a garota a quem amava tinha a tal maldição e sabia que se ele não tivesse desistido dela, eu provavelmete estaria só.

Mas também sabia que seria consumido pelas minhas dúvidas se não fizesse nada.

Encontrei Annabeth sentada ao lado do garoto, ele parecia ter se recuperado bem, mas mantinha uma mão em um pote d'água, que o curava lentamente, e recebendo néctar dado por Annabeth.

Percebi de imediato que não seria conveniente tocar no assunto de Calipso na frente da filha de Atena, sabia do rancor que ela sentia por ter sido amaldiçoada por Calipso e ter ficado cega no Tártaro.

"Foi a pior sensação que tive na vida" falou a garota ao seus companheiros no Argos quando iam para Atenas.

— Leo! — exclamou Percy sorrindo para mim, Annabeth também sorriu e abriu um espaço na cama para eu sentar.

Recusei de imediato.

— Annie, eu queria poder falar com Percy. — tentei explicar, e com um rápido raciocínio ela percebeu que eu queria ficar a sós com o garoto.

Opa, nada de pensar besteira, viu?

Assim que a porta se fechou, eu encarei o garoto deitado, as olheiras debaixo de seus olhos estavam quase sumindo, seus fios negros avivados e seus olhos alegres como normalmente, sua pele naturalmente bronzeada finalmente havia voltado ao bronze que sempre foi conhecido. Ele tentou se levantar mas não conseguiu, foi quando percebi a grande abertura em sua perna, ela estava molhada, a água a tratava lentamente demais para eu poder ver a cicatriz se formando.

— O que você quer falar comigo cara? — perguntou, a dor na sua voz era perceptível.

— Bem... — tentei criar coragem para falar e inspirei fundo. — Você sabe que eu e Calipso estamos juntos agora e tudo mais, sabe o que a saída de Ogígia causou, mas eu não sei o que aconteceu quando você estava lá e isso tem me deixado maluco desde que descobri sobre o abandono dela.

— Olha cara.... Eu não tive ecolha, não a amava, você sabe, amo Annabeth e sempre a amei... Mas não posso culpá-lo por sentir raiva, eu ia pedir aos deuses para libertar Calipso de Ogígia no final da batalha contra Cronos, mas me esqueci, sinto muito, sério.

— Tudo bem, eu entendo, mas você a magoou muito, tente se desculpar, principalmente agora que ela se culpa por esse deus ter escapado. — afirmei, percebendo que ele relamente se sentia culpado.

— Tem razão. Onde Calipso está?

— Na praia, treinando a sua dominação de água para a batalha, na verdade ela deve estar ensinando as ninfas também.

— Você me ajuda a ir até ela, quero me desculpar pessoalmente.

Ajudei Percy a se levantar, um de seus braços estava por trás de meu pescoço e o apoiei da melhor forma possível, a maior parte do seu corpo foi carregada por mim, mas Percy tentava se manter em pé o máximo possível para não me deixar desconfortável, mas não deu certo, eu não era muito forte ou grande, então demoramos muito mais do que normalmente era necessário para chegar na praia.

Ao chegarmos lá, encontramos Calipso vestida com uma armadura de bronze e segurando uma lança do mesmo material, em sua frente várias ninfas da natureza vestidas com armaduras diversas seguravam as mais estranhas armas e escutavam Calipso como se ela fosse a líder delas.

— Cada ninfa deve seguir seus instintos mas sem se esquecer da batalha que enfrentarão, as ninfas das árvores podem usar seus galhos para bloquearem os inimigos ou causarem obstáculos que deem chance de cada uma atacar sem ser percebida, as das plantas de menor porte como da grama e das flores podem criar labirintos com seus poderes máximos e atacar o inimigo enquanto ele está concentrado em se livrar das armadilhas, as ninfas da água e do vento possuem poderes próprios que podem atordoar ou até matar um inimigo, mas não somos assim, então sejam cuidadosas quando forem atacar com seus poderes, a morte pode ser feita com uma arma mas não com nossos poderes, as leis mágicas afirmam... "Se uma ninfa usar seus poderes para matar um outro ser, estará condenada a sua morte sem regeneração." — Calipso dizia isso como se fosse treinada para a batalha desde que nascera, era uma ninfa da água imortal, e tivera muitos séculos para treinar em Ogígia, agora repassava o que sabia para as irmãs ninfas.

Não sei como ela conseguira ficar mais linda daquele jeito, com a armadura vestida por cima das vestes naturalmente brancas, os fios caramelados de seus cabelos presos em uma trança amarrada com pequenos detalhes de ouro, sua beleza descomunal refletida em seu rosto expressando seriedade e ao mesmo tempo amistosa, a mulher por quem eu me apaixonara era muito diferente de mim, apesar de linda e mais velha.

Séculos mais velha.

Ao nos aproximarmos algumas ninfas pararam para dar risinhos e cochicharem, assim que minha namorada percebeu o alvoroço se virou e me encarou com ansiedade, percebi o brilho de seus olhos se esvair quando olhou para quem eu trouxera comigo.

Senti-me arrependido no mesmo momento em que olhei para sua expressão, não deveria ter feito isso.

"Parabéns Leo Valdez, você acabou de fazer sua namorada se lembrar do ex que nunca esquecera."

Era perceptível que Calipso ainda sentia algo por Percy.

— P-Perseu Jackson. — disse olhando de um lado para o outro, um sentimento estranho me invadiu, eu sentia ciúmes de Percy, mais do que já sentia por ele ser um herói e conquistar tudo, ele também conquistara meu único amor.

— Calipso. — ele respondeu num sufoco.

— O que faz aqui? Leo, o que ele faz aqui? — ela perguntou olhando mortalmente para mim.

— Eu vim me desculpar, por deixá-la em Ogígia. — Calipso virou o rosto, apoiei Percy em uma pedra e o deixei sentado lá, me aproximei de Calipso e a abracei. — Você sabe que não pude negar, eu tinha uma missão e um amor. — Um brilho estranho surgiu nos olhos verdes de Percy. — Não precisa ficar assim, sua vingança já foi cumprida.

— Que vingança? — ela perguntou confusa, mas eu já sabia o que viria a seguir.

— Quando eu e Annabeth fomos ao Tártaro, encontramos as arai, que meio passaram a Annabeth uma maldição de cegueira e abandono, que eu percebi ter sido lançada por certa ninfa do mar...

Ao Percy dizer isso, Calipso mudou totalmente, um sorriso sádico surgiu em seus lábios e seu olhar era desafiador, estremeci ao descobri que ela olhava tanto a mim quanto a Percy.

— Então, semideuses, que tal mostrarem as minhas amigas aqui como usar seus poderes em batalha?

Não entendi de imediato e fiz uma cara de confuso, Calipso riu de mim e percebi que Percy fazia uma cara parecida.

— Vamos lutar Perseu e Leo, mar contra mar contra fogo, antes que a primeira gota de sangue escorra paramos, não queremos mais problemas.

— Cali... Olha para a perna de Percy. — eu falei apontando com a cabeça para o corte profundo, ela sorriu e deu de ombros.

— Marina. — Calipso chamou uma das ninfas que apareceu como se flutuasse, sua pele era em um tom verde e os cabelos eram castanhos escuros ass como seus olhos, ela sorria timidamente. — Cure ele, depois se juntem as outras, vamos ter uma aula demonstrativa.

Segurei com mais força o martelo que arranjei no meu cinto de ferramentas mágico, Calipso estava em posição de ataque com a sua lança e Percy, já totalmente curado, com contracorrente, sua espada de bronze, nas mãos.

As ninfas e alguns semideuses que se interessaram pela luta formaram um semi-círculo abrindo caminho para o mar, de onde Percy e Calipso tirariam suas forças, esperávamos o sinal de Marina para começarmos o duelo.

Ela levantou os braços e deu um grito, incendiei o martelo assim que o escutei e dei um pulo meio desajeitado para o lado em que Percy estava, ele já esperava o golpe e desviou com facilidade, mas não percebeu quando Calipso o atacou no ar com o cabo da lança, ele aterrisou com tudo, sua espada estava a metros dele quando eu fiz uma barreira de fogo entre os dois enquanto tentava defender o golpes de minha namorada.

Calipso era rápida e boa com a arma, batia com a ponta da lança no ar e antes de me acertar usava o cabo para me derrubar, enquanto eu tentava martelar sua lança para quebrá-la, percebi que não estava dando certo e fiz a primeira coisa que veio a mente, guardei o martelo no cinto e pulei para trás ao sentir o golpe de Percy passar zunindo em meus ouvidos, ele estava com contracorrente na mão e atacava Calipso com força, ela estava tendo dificuldades e fez uma onda se erguer e derrubar o garoto, enquanto batalhavam eu fiz uma bola de fogo na palma da mão direita e me concentrei, precisava que ela ficasse mais quente, precisava de sua temperatura máxima.

O suor começou a escorrer por meu pescoço e só então vi que havia sido esquecido, Percy e Calipso lutavam avidamente um contra o outro, este sentimento me abateu, será que Percy e Calipso se davam melhor do que eu e ela? Será que Calipso se esquecera de mim ao ver seu antigo amor? Será que Percy nunca pararia de roubar as coisas importantes para mim? Será que eu sempre serei rejeitado e desprezado por todos?

Meus olhos lacrimejaram quando as chamas alaranjadas se tornaram azuis, as ninfas soltaram um ar abafado que se desviou ao crepitar do fogo azul que crescia a cada instante, apontei para o mar e fiz rajadas daquele fogo se esvair de mim, fazendo as ondas evaporarem e o fogo se apagar com o contato, as nuvens que se formavam eram tão grandes e intensas que fizeram Percy e Calipso pararem a luta e olharem para mim surpresos, meus olhos lacrimejavam, mas nenhuma lágrima escorreu por meu rosto, apontei as mão aos céus quando a coluna de fogo azul começou a ficar esverdeada, o calor intenso fez todos recuarem, eu que era imune ao fogo senti o calor, mesmo que mínimo, se infiltrar de minhas narinas, a paisagem ao redor ficava ondulada e eu não acreditava no que estava havendo, não eu, não o filho de Hefesto magricela e sem jeito para batalhas.

O único filho de Hefesto que dominava o fogo.

O filho de Hefesto com as maiores e piores dores em seu passado.

O filho de Hefesto com poder o suficiente para derrubar um exército inteiro.

Como?

Esse filho de Hefesto agora criara algo incomum e quase impossível.

O filho de Hefesto criara fogo grego.

Raios e trovões ribobaram os céus, um enorme tornado se formou e mirava a paisagem no meio do mar, o fogo grego que eu criara se apagou com a minha surpresa, o vento ao redor do Acampamento se esfriou e o rosto de Zeus foi criado nas nuvens de tempestade.

Porém, não era o deus dos céus criando aquela tempestade.

Thalia Grace desceu dos céus e como um raio destruiu a terra ao seu redor, eu, Percy, Calipso, as ninfas e todos os presentes no Acampamento Meio-Sangue ficamos embasbacados com a entrada da filha do deus dos deuses.

Olhei para ela e percebi a tensão em sua expressão, soltei o ar que até então nem percebi que segurava, dei o maior sorriso ironico que consegui e disse:

— Como vai, Cabeça-Quente?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

QUE SUSTO, achei que você ia embora sem comentar :p



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Epílogo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.