My Immortal escrita por Satine


Capítulo 10
Bring me to life


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, sei que demorei, mãs estava com bloqueio criativo e talz.
Eu espero que gostem do capitulo ;D



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Como pode você ver dentro dos meus olhos, como se fossem uma porta aberta?
Levando você para dentro do meu ser
Onde eu vim a ficar tão adormecida?
Sem uma alma, meu espírito repousa em algum lugar frio
Até que você o encontre lá e o leve de volta pra casa

POV Tom

Elizabeth caiu sem vida e eu nunca senti tanto ódio por Drina, minha vontade era de matá-la por ousar tocar em Elizabeth, empunhei a varinha apontando-a para a ruiva, iria usar pela primeira vez a maldição da morte e não sentiria remorso algum.

Avada Ked... - Drina sumiu dali em questão de segundos, antes que a maldição a atingisse, cerrei o punho em frustração, mas a raiva deu lugar ao medo, corri até a morena caída na floresta, eu sempre estava colocando-a em perigo ou machucando-a e me odiava por isto, sentei-me eu seu lado, estava pálida, a respiração tão fraca que a qualquer momento podia parar.

– Droga, Elizabeth, está vendo o que fez comigo? - digo enquanto acaricio seu rosto, havia um corte não muito profundo em seu rosto, próximo à bochecha.

Sem pensar duas vezes tiro do bolso da capa o pequeno frasco com um líquido vermelho, o elixir da vida eterna, eu não deixaria minha irritante princesa mestiça morrer. Encostei o frasco em seus lábios, mas ela não chegou a beber o líquido, ela abriu os olhos e gemeu levando a mão até a cabeça que sangrava.

– Eu estou bem. - ela disse tentando se levantar, guardei o elixir e a impedi de se levantar.

– Não tão rápido, Elizabeth, está machucada. - digo sério e aborrecido por ela me deixar tão preocupado. Ela sorriu de leve, gemeu de novo e me afastou.

– Eu estou legal. - insistiu e se levantou, mas acaba ficando tonta e volta a se apoiar em mim.

– Teimosa. Será que agora pode fazer o que eu estou falando?

– Mandão. - ela diz antes de se apoiar em mim e juntos voltamos ao castelo.

Levo-a até a ala hospitalar e deixo-a sob os cuidados de madame Grey, enquanto a mesma pede para que eu chame o diretor.

POV Elizabeth

Desmaiei novamente pouco depois de conversar um pouco com Dumbledore e antes de Tom chegar com o diretor. Acordei sozinha não sei quanto tempo depois, mas já estava claro.

Olhei em volta e me sentei na cama, franzi a testa ao ver uma rosa branca no cômodo ao lado de meu leito e não consegui evitar um sorriso, voltando a ficar séria apenas ao ouvir aquela voz conhecida.

– Bom dia Srta. Tyler. - Tom entrou e eu espero que ele não tenha me visto sorrindo boba, seria o fim da minha tentativa de fingir que não me importo com ele.

– O que aconteceu? Quanto tempo eu dormi? Cadê madame Grey?

– Ela voltará logo, Dippet estiveve aqui ontem à noite, o diretor falou algo sobre isto não ser comportamento de uma monitora, mas eu dei um jeito nisso. - ele diz indiferente. - Como se sente?

– Estou ótima e... Obrigada. - digo quase num sussurro e fazendo uma careta. - Por me salvar de Drina, aquela... Ela disse que você a conhecia.

– Sim, eu a conhecia. - ele diz hesitante, eu semicerro os olhos esperando que ele explique. - Eu era seu pupilo, nós passamos a nos encontrar, eu acho que éramos... Amigos, é claro, até ela tentar te matar.

– Você teve um caso com ela. - deduzo, cruzo os braços e fico emburrada, galanteador idiota, penso.

– Não foi nada importante.

– Espere... Você é um imortal, isso explica as rosas surgindo do nada, por isso se aproximou dela, você a usou para obter a imortalidade. Eu pensei que ela fosse mais esperta do que isso.

Tom sorriu de canto, como eu odeio quando ele faz isto.

– Ela sabia e não se importou. Elizabeth eu vou ficar de olho em você, não quero que ela se aproxime de novo, ela se arrependerá se o fizer. - apesar de ainda estar com raiva dele, não podia deixar de achar fofo como ele queria me proteger, mas balancei a cabeça afastando esses pensamentos.

– É melhor você ir ou madame Grey vai te tirar daqui à força.

– Tenta não se meter em encrenca enquanto eu não estiver por perto. - ele diz colocando parte de meu cabelo atrás da orelha e tão perto que me senti tentada a colar nossos lábios.

– Hornby não ia gostar nada disso, Sr. Riddle. - digo fazendo-o sorrir e se afastar.

– Não dou a mínima para ela. - ele diz fazendo uma careta.

– Tão sensível. - digo sarcástica.

– Nos vemos mais tarde. - ele diz dando um beijo em minha testa.

– Hey isso não muda nada entre a gente. - esclareço antes que ele deixe a ala hospitalar.

[...]

As coisas mudaram um pouco depois que saí da ala hospitalar, a tensão pré-NIEM’s parecia aumentar, Dumbledore parecia um pouco desconfiado quanto a mim, Charlus estava feliz com Dorea e próximo às férias de natal, Tom se livrou de Hornby.

Era de manhã, os alunos partiriam logo para as férias de natal. Todas as garotas de meu dormitório já tinham feito às malas e saído, com exceção de Druella.

– Odeio a ideia de voltar ao orfanato, mas não quero ficar em Hogwarts com Dumbledore no meu pé o tempo todo.

– O que você acha que o velho quer com você?

– Não faço ideia. - digo encolhendo os ombros, pego a varinha lançando um feitiço que faz tudo se arrumar perfeitamente em meu malão.

Já não estou mais usando o uniforme, preferindo um vestido acinzentado e colocava um espartilho preto por cima.

– Alguma você deve ter aprontado. - diz minha amiga, abro a boca formando um perfeito O.

– Mas eu sou um anjo.

– Aham. - ela diz e ri estridente, de sua maneira exagerada. - Bom, Liz, eu te espero lá embaixo, está bem, anjinha?

– Não, Ella, eu já estou... - percebo o porquê de minha amiga ter saído do dormitório assim que vejo pelo reflexo do espelho, Tom encostado à porta. - O que faz aqui? É o dormitório feminino.

– Ah é mesmo? Preciso falar com você. - ele diz se aproximando e parando atrás de mim. - Um convite.

– E de que se trata? - pergunto firme, mas não consigo continuar assim tão firme, quando Tom decide me ajudar a amarrar o espartilho, ele puxa os cordões com força me deixando quase sem ar e beija de leve a pele exposta de meu pescoço, ele ri próximo ao meu ouvido, divertindo-se com a provocação.

– Venha passar alguns dias em minha casa, não a chamaria se as senhoras Mérope e Mary Riddle não tivessem insistido, mas seria adorável ter sua companhia durante o natal.

– Se eu estiver respirando até lá. - digo soltando o ar com dificuldade, Tom afrouxa o espartilho e o amarra, seu olhar e sorriso são maliciosos quando beija meu ombro.

– Talvez queira saber que Olivia e eu não temos mais nada.

– Não sou má nem nada, mas adoro a cara de desolada dela. - digo virando-me de frente para ele. - É patético. E... Não vai acontecer nada entre nós, Tom. - digo, minha voz muito mais convicta do que eu realmente estava.

O que eu não esperava, porém, era que Tom acabasse com o espaço entre nossos lábios, beijando-os de uma maneira feroz, no primeiro momento eu o tentei afastar, mas logo o puxei para mais perto e o beijo tornou-se mais calmo, delicado e instigante. Separamos-nos quando o ar faltou.

– É milorde. - corrigiu, ele acaricia meu queixo antes de se afastar. - Meu pai te buscará de carro na manhã da véspera de natal.

– Isso não vai acontecer de novo, Riddle. - digo emburrada enquanto ele atravessa a porta, mas com o coração disparado, sempre me sinto mais viva quando estou com ele. Balanço a cabeça tentando esquecer esses pensamentos, ele é Voldemort, é mau Elizabeth, você não.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews? Espero que tenham gostado *----*
Espartilho da Liz >>> http://2.bp.blogspot.com/_OSpOQTxX1uU/TFb00z5WvpI/AAAAAAAAAf4/Y5CETpbPDWs/s1600/dahlencorset.jpg (ignorem a tatuagem)

P.S: Gente acredito que o cap anterior tenha sido a ultima aparição de Drina, Damen, Summerland e essas bagaças todas xD

Até o próximo capitulo
Bjs



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