Last Kiss. escrita por micca


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOE :B BOA LEITURA.



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Eu só consegui revirar os olhos com aquela atitude idiota de Klaus, no fundo eu sabia que ele não estava lá só para comer o bolo.

– Então... me diga, quando esse verbena vai sair do meu corpo? – Disse, deixando que meus olhos procurassem os seus.

– Em breve... – Sua voz soou baixa, fazendo-me forçar meus ouvidos para ouvir.

– Em breve? Bom, isso está demorando muito. – Acusei, levantando daquele maldito banco. Deixei que meu corpo se encostasse no balcão, eu sentia o mesmo dolorido e uma careta foi exposta em minha face.

– Caroline... – Antes que Klaus terminasse a sua frase, uma loira invadiu a cozinha em passos rápidos e gritando pelo nome do mesmo. – Olá Camille – Meus olhos a analisaram, ela não era feia, porem a maneira que ela me olhou, não me agradou muito.

– Preciso falar com você Klaus - Disse voltando a fita-lo e me ignorando totalmente. Ela parecia ter algum tipo de intimidade com ele, será que ela era alguma vampira? loba? bruxa? sei lá, qualquer coisa desse mundo sobrenatural.

– Olá para você também... – Minha voz soou sarcástica, onde arqueei um das minhas sobrancelhas. Klaus abriu um leve sorriso que logo sumiu de seus lábios chamativo.

– Bom, Cami... essa é Caroline – Ele dizia de uma forma cordial, fazendo eu apenas balançar a cabeça tranquilamente.

– Olá... – Sua voz foi rápida e logo voltou a falar – Posso falar com você agora? – Indagou.

– Oh, o que gostaria de falar? – Perguntou dando leves passos em sua direção, porem parando ao meu lado.

– Não acho que seja um assunto que queira tratar na frente dela... – Apontou para mim e logo um sorriso sarcástico foi esbouçado em seus lábios.

Me desencostei do balcão, porem logo fui contra ele de novo. Quando Klaus me empurrou levemente – Não tem problema...

– Bom, então tá... Se você acha que pode fazer tudo que quiser, está enganado. Eu sei que você perdeu seu filho, mas não pode descontar nas pessoas que estão ao seu redor... – Ela falava tudo tão rápido que acabei ficando um pouco tonta.

Com toda certeza ela tem liberdade para falar isso com ele, pois tenho certeza que ele mataria ela ali mesmo, se não tivesse liberdade.

Klaus apenas esbouçou um sorriso fraco, onde fez um sinal que ela se calasse – Cami, querida... eu gosto muito de você, mas não se intrometa nesse assunto – Sua voz estava tão calma que me assustou, logo ele levou sua mão até a minha. No momento eu quis tira-la, porem aquela mão apenas me trouxe uma tranquilidade. Onde me puxou, deixando que ambos os corpos ficassem de frente com ela – Agora tenho assuntos para resolver... – Antes que ela dissesse alguma coisa, nós dois sumimos. Eu nem consegui piscar os olhos direito e já estávamos no segundo andar. Ele havia corrido tão rápido, que isso chegou a me assustar.

– Oh... – Sussurrei, sentindo meu coração palpitar, logo Klaus soltou sua mão da minha cintura. Já que quando me levou para cima, o mesmo havia colocado. – Isso é estranho – Me referi a esse poder ou algo do tipo.

Ele fez um leve movimento de concordância – Uma hora você se acostuma... – Disse brevemente.

– Eu não quero me acostumar – Falei.

– Porque não? – Perguntou, seus olhos poderiam pegar fogo.

– Porque eu quero ir embora daqui Niklaus... esse não é meu lugar – Minha voz soava triste e naquele momento eu nem liguei.

– E qual é seu lugar Caroline? Me diga... – Ele se aproximou de mim, nossos rostos estavam a centímetro de distancia.

– Eu não sei... – Soltei uma risada nervosa.

– Você deveria começar a pensar sobre isso querida... – Sua mão foi até meu rosto, onde acariciou minhas bochechas. Fazendo o local formigar.

Minha mente analisava tudo, mas algo fez eu refletir sobre a conversando com a loira. O que ela disse sobre seu filho? Ele havia perdido? Como?

– O que foi? – Niklaus perguntou ao ver minha face confusa.

– Você teve um filho? – Minha voz estava em uma altura normal. Porem Niklaus demorou minutos para refletir a frase, pois seus olhos se desviaram do meu diversas vezes.

– Uma filha... – Me corrigiu levando sua mão até seus cabelos.

Ainda estávamos próximos o suficiente e eu agradeci naquele momento, pois dessa forme eu poderia ver ele melhor – Ela morreu?

Niklaus apenas fez um movimento de concordância e uma pontada invadiu meu coração, pois eu não conseguia imaginar como seria a dor que ele sentiu. Mesmo eu não conseguindo ver isso em seus olhos, eu não conseguia ver a dor. Ele parecia apenas um escudo, um grande escudo de proteção.

– Sinto muito... – Disse levando minha mão até a dele, apertando brevemente.

Klaus deixou seus olhos caírem até nossas mãos – Não precisa sentir por isso, Caroline... pode apostar que todos pagaram por isso – Falou com uma voz amargurada.

Eu não gostava dessa atitude. Vingança não era algo bom, apenas enfraquecia a boa alma. Nunca diminuía a dor, sempre estaria lá. Não importa aonde.

O telefone de Klaus começou a tocar e o mesmo atendeu rapidamente – O que foi Rebekah? – Sua voz parecia nervosa e até mesmo preocupada. Mas isso é normal, já que ambos são irmãos. – Ah sim, está tudo certo por ai? – Perguntou dando um passo para trás, desse modo soltei a mão dele. Fazendo eu perceber que ela se encontrava suada – Ok, até...

Ao desligar o telefone, ele me fitou. – Eu tenho que resolver alguns problemas... depois conversamos, fique a vontade e se divirta – Abriu um sorriso pequeno, porem contagioso, fazendo-me sorrir também.

– Não tem como eu me divertir se terei que ficar presa aqui Niklaus... – Revirei os olhos e ele apenas piscou para mim.

– Eu poderia mostrar diversas maneiras de se divertir presa aqui, porem agora terei que sair... quem sabe depois – Logo o mesmo começou descer as escadas, me deixando com a boca aberta em um perfeito “O”.

– Desgraçado... – Pensei e logo caminhei até as escadas novamente, meus olhos analisavam tudo. Logo voltei até a cozinha, a procura de algo que pudesse me ajudar. A mesma estava vazia, comecei a abrir todas as gavetas, a procura dos talheres, achei um perto da geladeira. Olhei para todos e decidi pegar uma faca, a mesma era extensa e parecia bem afiada. Logo pego um pano que estavam em cima da mesa, enrolo na faca e coloco dentro da minha calça. Qual é... sou uma pessoa precavida.

Depois de conferir tudo, caminho entre o corredor. Avistando a mesma porta de algumas horas, a que dava para a saída. Vou até a mesma e vejo se está aberta, porem se encontrava fechada – Maldita... – Falo baixo e tento empurra-la, mas nada.

Era nessa hora que eu deveria ganhar um super poder de atravessar portas. Juro, isso cairia muito bem.

Caminho até meu quarto calmamente – mentira, eu estava correndo. Mas tentando não fazer nenhum barulho que me dedurasse. Logo vou até a mesma e procuro um grampo e não demorou muito para eu achar.

Abro um sorriso animado e volto até a maldita porta.

Com tranquilidade, levo o grampo até o buraco da fechadura e começo a gira-lo – Porra... – Falo ao sentir o mesmo escapar da minha mão. Solto um suspiro pesado e volto a fazer novamente, até ouvir o barulho da porta sendo destrancada. – Oh.... – Abro a porta e me deparo com a rua movimentada, diversas pessoas andavam de um lado para o outro. Caminho rapidamente entre elas e tento me achar naquela cidade grande. Corro até uma cabine telefônica e tento ligar para minha mãe, discando o numero rapidamente, mas apenas dava no mudo.

– Arghhh. - Saio da cabine e procuro um taxi, que não foi difícil de achar. Por conta de ser uma cidade grande, dou os dados para o mesmo de um pequeno local no começo da cidade, eu não iria para o meu hotel. Pois sabia que eles me encontrariam lá.

Olhei para os lados e logo abri um sorriso fraco, tirei a faca de dentro da minha calça e tirei do pano, tentando ficar ao máximo escondida do rapaz.

Quando sinto o cara estacionar, desço do carro, com as facas em mão.

– Ei, moça... o dinheiro – Indagou e logo eu virei para ele.

– Desculpa... – Sussurrei antes de sair em disparada pela floresta, o mesmo ameaçou me seguir, porem quando viu a faca em minhas mão, apenas começou a discar um numero - Argh... – Resmunguei, sentindo meus pés irem de encontro a diversas pedras.

O céu já estava ficando escuro e sentia que iria chover a qualquer momento. Eu sentia que não duraria por muito tempo lá, Klaus me trazia sentimentos estranhos e quando eu falo isso, não são apenas sentimentos positivos.

Aquela família é louca, elas guardam muito segredo e se eu ficar perto deles, minha morte chegara mais rápido do que eu imaginava.

Eu não sabia exatamente aonde ir, porem sabia que tinha um hotel não muito conhecido perto da entrada da cidade. Já que em um dos meus passeios, eu havia passado na entrada.

Sinto gotas atingirem meu cabelo, logo prendo o mesmo em um coque. Continuando a descer as floresta. Porem ela não me trazia uma boa sensação, pois sempre eu me encontrava aqui. Floresta nunca foi um lugar legal, até mesmo nas historias ela nunca são boas. As floresta são sombria, o barulho dos animais constante em seu ouvido, o barulho do seus paços, parece que você está mais perto da morta, a completa escuridão.

Com os olhos atentos em todo lugar, começo a correr, já que a chuva estava piorando. Me deparo com uma pequena pousada, fazendo um sorriso fraco abrir em meus lábios. Com passos calmos, adentro a mesma, porem antes guardo a faca.

Uma senhora se encontrava sentada no sofá do que parecia uma recepção – Olá... – Seu sorriso angelical me contagiou.

– Olá, está alugando quarto? – Indaguei, não sabendo como iria paga-la.

– Oh, não senhorita... faz um bom tempo que não alugamos mais aqui, ainda mais por ser no meio de uma floresta, as pessoas costumam temer esse lugar – Sua voz era calma, porem podia sentir a tristeza – Teve um massacre aqui perto... - Sua voz sumindo com o final da frase.

– Poxa, eu preciso tanto de um lugar para ficar... – Disse desesperada – É só hoje, eu briguei com meu namorado e ele é louco, psicopata.. Está atrás de mim, porem eu consegui fugir, mas o tempo está horrível lá fora – Choraminguei, tentando achar uma desculpa para ficar naquele lugar. Olhei para o mesmo, sua tintura estava acabada, parecia não ser pintada a um bom tempo.

A senhora se levantou, seus cabelos grisalhos estavam presos em um coque, como os meus – Então eu deixaria a senhorita ficar... mas só essa noite – Eu não sentia maldade em suas palavras e nem em sua atitude – Tem um quarto que meus netos costumam ficar, você pode ficar neles – Ela caminhou até um balcão, onde fuçou em uma gaveta, me tirando um chave, onde tinha um numero 11. – Neste quarto, tome banho e se limpe, se não ficara resfriada... Tem umas roupas da minha neta lá.

– Obrigada, a senhora me ajudou muito... – Sorri fraco – Mas caso um rapaz apareça perguntando de mim, diz que não estou ok? Que não me viu, por favor – Pedi e caminhei até o quarto indicado por ela, deixando um suspiro aliviado escapar.


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Notas finais do capítulo

Hm, hm.... s2 Como estão pessoas lindas? tudo de boa por ai? Como tá seu sábado? qqqq. Me digam, o que acharam desse capítulo? Será que a Car vai conseguir fugir do Klaus por muito tempo? O que acharam da Cami? AHSAHSHHS, agradeço pelos comentários maravilhosos