Deixa eu contar essa minha história maravilhosa, bom... Eu primeiramente descobri que tenho câncer e eu recusei a fazer o tratamento. No começo minha mãe quasse me matou, serio. A mesma é policial, então imagina o medo que eu tive quando ela deu um grito, me perguntando se eu estava louca - Por favor mãe, quem está gritando é a senhora e não eu. Ai eu resolvi viajar para Nova Orleans, a cidade localizado no estado americano da Luisiana, o lugar parece ser encantador e está sendo, hoje mesmo resolvi ir para uma evento que iria ter em uma casa na floresta. Porem a festa começou a ficar um tanto esquisita, então resolvi voltar para casa. Mas eu não sabia como ligar para o taxi e como as pessoas estavam bêbadas demais para dar uma informação, resolvi caminhar até a estrada.

Eu tava com uma veste simples, um vestido listrado e uma jaqueta de couro e nos pés um salto alto.

Resolvi cortar caminho pela floresta. Eu sei, muito inteligente da minha parte - Só que não.

– Porra... eu acho que já passei aqui. - Disse colocando minha mão em uma árvore - Ai que merda, pelos deuses. - Solto um suspiro pesado, sentindo meus olhos pesarem.

Pego um cigarro que estava no bolso da minha jaqueta e acendo. - Qual é? estou nos meus últimos dias/meses de vida.

Coloco a caixa do cigarro em minha bolsa e volto a andar – Argh... - eu não sei realmente o que está me matando. Se é o meu maldito saltos ou o fato de eu estar perdida em uma floresta. Eu sei, quem se perde em uma floresta? Eu, parabéns para mim.

Com a visão um pouco embasada por conta da escuridão. Ouço um barulho estranho, uma pessoa gritando, fazendo-me dar um pulo. E com o nível da minha coragem, começo a andar um pouco mais rápido em direção contraria do grito. Deixei que o cigarro ficasse em minha mão e passei a correr o mais rápido que conseguia.

– Hum... - Ouço um barulho estranho e olho para trás, mas não consigo ver nada.

– Alguém está ai? - Pergunto elevando a voz.

Mas nada me respondeu, fazendo-me andar novamente. Porem o mesmo barulho fez eu soltar um suspiro alto. - Porra, tem alguém ai? - Eu só devo estar ficando louca, olho pro cigarro em minha mão. Será que é droga? Não deveria ter aceitado daquele cara, ele tinha algo estranho mesmo... Quer dizer, quem oferece um cigarro do nada?

Olho pro lado e volto a olhar para frente, me deparando com um rapaz incrivelmente sexy, seu rosto não era angelical, longe disso. Seu rosto trazia uma certa ironia, porem era perfeitamente alinhado, ele era incrivelmente lindo - Olá... - Sua voz trazia um pequeno sotaque e se eu não estivesse com medo, eu juro que me derreteria nesse momento.

– Olha, eu não tenho nada... não tenho grana, estou sem celular, por favor. - Levantei minha mão para cima e olhei pro cigarro - Olha, tenho um cigarro.. mas acho que é droga, se você quiser, já até acendi. - Ele negou com a cabeça e deu um passo em minha direção - Nunca imaginei morrer assim... - Claro que eu nunca imaginei morrer, mas estou quase um passo a caminho do inferno ou do céu, onde eu espero ir.

Coloco o cigarro em minha boca e faço uma fisionomia triste, talvez dessa maneira ele fique mexido e me deixo ir.

– Não irei mata-la... Mas o que uma menina faz sozinha andando por ai? - Sua fisionomia séria me fez arrepiar.

– Isso é o que os tarados falam... - Acusei e isso fez ele abrir um pequeno sorriso, olhando para baixo.

– Ok, mas não sou um tarado... Prazer, me chamo Niklaus. - Ele estendeu sua mão.

– Me chamo Anna... - Falei o primeiro nome que veio na minha cabeça, qual é. Como vou saber se ele está falando a verdade?

Niklaus ou sei lá como ele se chama mesmo, me fitou por breves segundos e soltou uma risada um tanto rouca - Está mentindo certo? - Como ele sabia?

Minha fisionomia assustada entregou, aposto.

– Desculpa, não costumo conversar com estranhos... - Falei fitando o lindo rapaz a minha frente.

– Não vou te morder, amor... - Ele aproximou de mim, fazendo-me recuar. Ele me chamou de amor? Ok, esse rapaz deve ser louco mesmo.

– Eu só quero sair daqui. - Ignorei suas palavras.

– Posso dizer onde fica a saída, pelo seu nome. - Ele abriu outro sorriso.

– Ok, Caroline... - Minha voz soou baixa e isso pareceu agrada-lo.