Pov Freddie

Está vai ser uma noite muito especial, vou fazer uma surpresa na qual Wendy nunca vai se esquecer. Ela é uma pessoa bacana, não é aquela garota enjoada e insuportável que todos dizem, eles não a conhecem como eu. Não convivem para ver o quanto ela é especial. É claro, que não é a Carly, que seria a garota perfeita pra mim, ou pra qualquer cara, mas meus sentimentos por ela já passou já vem algum tempo, acredito que eu estava perdido em uma completa ilusão. Se estou apaixonado pela Wendy? Bom, é difícil dizer. Diria que eu gosto dela. Gosto muito.

Arrumo-me e olho no espelho. É Freddie você está muito gato! Corro, pego minhas chaves do carro e vou buscar Wendy em sua casa para irmos ao baile. Chego e vou até a porta. Toco a campainha e ela sai.

– Uau, você está linda! – Digo enquanto pego em sua mão e a coinduso para o carro.

– Obrigada meu amor! – Ela me dá um beijo.

Entramos no carro e começamos a andar em direção a escola.

– Então, fiquei sabendo que a Sam está namorando o Griffin.

– Não sei direito, mas tudo indica que sim.

– Acho que os dois formam um lindo casal não acha? – Por alguma razão esta conversa está me deixando bem incomodado.

– Talvez, sei lá. Não me importo.

– Vocês não se dão bem né?

– Quem? Eu e Sam?

– Sabe, quando eu conheci vocês, achei até que tinham algo, de tanto que vocês brigavam. Mas ai com o tempo fui vendo que é porque não se odeiam mesmo.

– Eu não a odeio. Só não gosto das suas atitudes e o tanto que ela pega no meu pé.

– Então, aquele negócio de Seddie não é tão impossível de acontecer?

– Porque está me perguntando isso? Mas claro que é impossível, ela me odeia.

– Sei lá, todos dizem que quando duas pessoas brigam muito, acabam se amando. Só estou com medo de isso acontecer com vocês.

–Meu amor, não tem que se preocupar com isso, está bem? Eu gosto é de você. E vamos parar com esse assunto, que já está ficando chato né?

– Ok amorzinho.

Chegamos à escola e entramos. Ficou tudo muito bem decorado. Enquanto cumprimentamos a galera, vejo Sam chegando com o Griffin. É, parece que esles estão mesmo juntos. Não sei por que, mas não estou muito contente com isso, acho que deve ser porque Carly ainda gosta dele. Nossa! Como a Sam está linda. Nunca havia parado para reparar o quanto ela está diferente. Talvez seja porque suas roupas nunca ajudaram muito, mas neste vestido posso ver o quanto ela está mudada. Mas que cor... Que isso Freddie? Está maluco? Ela ainda é a diaba loira de sempre. Não confunda está terrível história com capa.

Aproximo-me da mesa de comida e vejo que ela se vem na mesma direção, mas sem o Griffin.

–Oi Sam! – Digo.

–Oi nerd! – Ela diz com cara de reprovação para o lado de Wendy e se vira para a mesa.

–Vejo que arrumou um partidão hein Sam?! – Diz Wendy.

–Como? – Ela se volta para nós.

–Estou falando do Griffin, chegando juntinhos hein?!

–Ah, cala boca Wendy – Ela sai.

Não entendi essa. Será que eles não estão namorando ou ficando? Mas então, porque viriam ao baile juntos? Preciso descobrir. Eu e Wendy, sentamos numa mesa ficamos conversando. Um tempo depois que o dj libera a pista de dança, resolvo por meu plano em ação.

– Wendy, só um minutinho já volto.

– Aonde você vai? – Ela pergunta.

– Vou pedir pro dj tocar uma música ai.

–Está bem.

Vou até o palco, arrumado para o dj e peço que ele me deixe dar um recado. Ele para a música e me entrega o microfone.

–Boa noite! Ãn... Bom, aqui, onde todos estão reunidos nesta festa de boas vindas da nossa querida escola, gostaria de dizer algumas palavras a alguém que vem se tornando cada vez mais importante na minha vida. Wendy. Sei que faz pouco tempo que nos conhecemos, mas já pude perceber que você é a garota ideal pra mim, com esse seu jeitinho meigo de me olhar, de me abraçar de me beijar, com esse lindo sorriso que este sempre aberto pra mim...

Vejo que todos me olham surpresos, principalmente ela.

–Então, Wendy diante de todos aqui, eu te faço esse pedido: quer ser minha namorada?

–Sim! Mais é claro que sim, meu amor! - Ela fica tão emocionada que começa a me beijar com uma intensidade incontrolável.

Olho pros lados, todos estão olhando e aplaudindo, como se alguém tivesse ganhado um prémio, ou vencido um campeonato. Estão todos do colégio aqui, todos menos uma pessoa. Olho pra todos os lados, e nada. É quando vejo uma cena, que com certeza, eu não recomendaria para menores de 18 anos. Carly e Griffin se pegando intensamente no canto do salão, provavelmente eles se acertaram. Ah, não, Sam. Ela deve estar arrasada, por isso ela saiu sem falar nada, preciso encontra-la, deve estar precisando conversar, mas onde ela pode estar? Saio perguntando para todos se á viram e deixo Wendy fofocar com as amigas .

Tudo indica que ela está lá em cima. É belo pra se esconder Sam. Subo correndo as escadas e chego ao terraço. A encontro sentada no murinho e me aproximo.

– Então aqui virou seu lugar depressivo? - percebo que ela se assustou ao ouvir minha voz.

– Uai não posso mais vim aonde eu quero? Tenho que dar satisfação de tudo agora? Virou guarda?

– Só estou perguntando Sam. – Sento virado pra ela e fico olhando a cidade lá em baixo.

– Então? Vai ficar aqui mesmo? Não tinha que estar lá com aquela coisa da sua oficial namorada agora?

– Ela está conversando com as amigas.

– E por isso, você veio me perturbar?

– Não sabia que você estava aqui ok? – Menti.

– Agora que sabe, pode ir vazando daqui. Não quero dividir o ar com você.

– Se está tão incomodada com minha presença, sai você.

– Como? Está querendo morrer Benson?

– Ah, qual é Sam? Até quando toda essa implicância comigo? Já deu né?

– Olha, eu decido sobre isso ok?

– Não precisava ser assim. E você sabe disso.

– Está bem Benson. Agora quer, por favor, sair daqui.

– Sam. Apesar de tudo, eu sou seu amigo e você pode confiar em mim.

– E porque está dizendo isso agora?

Me levanto e coloco-me em frente a ela.

–Olha eu sei que você esta assim por causa do Griffin, eu vi ele e a Carly.

– E dai? Fico feliz por eles!

– Não precisa fingir que esta feliz por causa da Carly, eu sei o quanto é difícil gostar de alguém e ver essa pessoa com outra.

–Presta atenção, Freddie – ela levanta e se põe na minha frente - em primeiro lugar, eu não te contratei como meu conselheiro particular, segundo, não me importa se aquele seu aparelho idiota diz que gosto do Griffin, eu não gosto dele. Agora quer sair daqui? Antes que eu te mostre a distância que um corpo demora pra chegar até lá em baixo.

–Você pode me bater o quanto quiser, mas isso não vai mudar em nada no que você está sentindo. – eu a olho bem no fundo de seus olhos - Eu sei que é difícil dizer o que você sente, porque você não sabe se a pessoa que você gosta vai corresponder... Acontece com todo mundo. Mas nunca sabe o que pode acontecer se você...

Antes mesmo que eu pudesse acabar minha frase, ela me interrompe com um beijo, um beijo totalmente inesperado. Sinto todo o calor que Sam me transmite ao encostar seus lábios nos meus. Posso sentir seu coração bater forte, no mesmo ritmo que o meu. Seu corpo quente, sua pele macia me faz arrepiar. Estou em choque, minhas pernas não se mechem, estou me sentindo um idiota, aqui, parecendo uma estátua, enquanto uma das minhas melhores amiga me beija revelando sentimentos que nunca imaginei que ela pudesse ter por mim. Freddie, você é um completo mané.

Antes mesmo que meu corpo pudesse se encontrar com minha alma e tomar uma atitude, ela se afasta, agora estamos parados um na frente do outro sem palavras.

–Desculpa. – Diz ainda me olhando assustada.

– Tudo bem. – minha voz praticamente não sai. Não sei o que falar como agir.

Alguém por favor me diz o que está acontecendo aqui? Como que está acontecendo aqui Freddie. Ele te beijou. Vocês se beijaram. Simples. Ela gosta de você. Pera, não. Ela gosta de mim? Finalmente volto a realidade, e vejo que ela não está mais na minha frente. Desço as escadas o mais rápido que posso, para ver se ainda a alcanço.

– Sam. Sam. – Grito, em meio a todos. Acabo me esbarrando na Carly.

–Nossa Freddie! Calma, o que aconteceu? Por que você está tão desesperado assim? – Ela me olha assustada e me para.

–Aconteceu que... - começo a gaguejar - Aconteceu que eu estava errado, nós estávamos errados, a Sam não esta apaixonada pelo Griffin.

–É eu sei!

–Sabe?

–Sim. O Griffin me disse que foi um mal intendido e me contou tudo, inclusive que na verdade, ele acha que ela está apaixonada por...

–Mim. - completei a frase - É já estou sabendo.

–O que? Mas como? Ela te falou?

–Não exatamente!

–Como, não exatamente? Dá pra ser mais claro?

–Aconteceu que, eu fui falar com ela e no meio da conversa ela me beijou.

–Vocês se beijaram?

–Bom ela me beijou e eu não recuei, então acho que sim né?

–Como assim, você acha que sim?

–Bom é que na hora que ela me beijou, eu entrei em choque. Sei lá. Estou tão confuso quanto você.

– E quanto a Sam? - Griffin perguntou.

–Ela saiu, antes mesmo de eu conseguir falar alguma coisa.

– E pra onde ela foi? – Pergunta Carly desesperada.

– Eu também quero saber.

– Ela não pode ter ido muito longe a pé. Vou ver se a encontro. – Griffin diz.

– Eu vou com você. – Digo.

– Não! É melhor vocês ficarem aqui e verificar se alguém a viu.

– Está bem.

– Freddie, estou muito confusa. – Carly diz impaciente, dando meia voltas.

– Como você acha que estou?

– Como foi isso? Ela te beijou e ai? Você não fez nada?

– Não. Não sabia o que fazer. Ainda não sei.

–Mas, você gostou? – Ela diz em meio a um sorriso.

– Do que?

– Do beijo uai.

– Bom, sei lá. Foi bem intenso sabe? Não sei ainda o que significou.

– É difícil imaginar vocês dois juntos. Tipo namorando haha

– E nem tem que imaginar. Isso nunca vai acontecer.

– Porque não?

– Carly, ela é Sam Puckett!

–Eu sei o nome dela.

–Se ela já me tortura sendo amigo mais próximo dela, imagina se formos namorados?

– Ah, qual é? Ela não é tão agressiva assim!

–Não é? Então eu nunca quero conhecer uma pessoa agressiva de verdade.

–Ok, talvez ela seja um pouco agressiva, mas só com as pessoas que ela não gosta.

– Então!

–Então, oque?

–Ela só faz isso com quem ela não gosta, não é? E ela me odeia! O que torna minha situação pior.

–Ah não exagera Freddie... – neste momento o celular dela toca – Ah é o Griffin, oi? Está bem, tchau.

– E ai? – Pergunto.

–Ele não a encontrou.

– Como não?

–Pois é, já foi em todos os lugares que Sam poderia estar e a mãe dela disse que ela avisou que dormiria lá em casa.

– Tá e agora?