A Irmã Gêmea de Edward Cullen. escrita por Gabriella Aragão


Capítulo 17
As lembranças...


Notas iniciais do capítulo

Louise: A dominação, a dor incontrolável, a morte, a perda de quem mais se ama, não importa, não adianta viver o passado. O que mais importa mesmo é o presente.



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                      Eu não pensava mais, eu deixei meus sentidos me levarem.

Só sei que, estava na cacunda de Alec.

Que lutava bravamente contra mim.

Os outros? Não existiam outros, estava apenas eu e Alec.

-Porque, hein? – indaguei, soltando-o e parando em sua frente.

-Porque o que? – fez-se ele de desentendido.

-Você dizia tudo com tanta firmeza e certeza, eu pensei que me amasse.

-Fazia parte do plano, te fazer me amar – ele sorriu.

-Você é tão ridículo quanto sua família. Vocês só querem poder, e mandar em todos, fazer-se de duques, mas no fundo, não são nada. Eu não posso dizer mais que te amo, Alec. Eu estaria me matando por dentro. Quando você disse não, você acabou com tudo que havia conquistado. E por favor, nunca mais volte a me lembrar ou se quer dizer sobre o que passamos juntos. Porque para mim basta. Acabou. Nossas ligações dizem adeus. Vá embora, Alec. E nunca mais volte a me procurar – falei tudo aquilo olhando em seus olhos.

Eu não sabia o que se passava.

Ódio? Dor? Sofrimento? Arrependimento? Nada mais fazia sentido para mim, eu só queria o colo de alguém para me consolar.

-PAREM! – berrei.

Todos pararam de lutar, na mesma fração de segundo e se viraram para mim.

-Já chega, luta não irá dar em nada, só perda e mais dor. Vocês, Volture, vão embora, por favor. Acho que o que já tinha para fazer aqui, já chegou ao fim.

Eu não queria mais olhar para ninguém, muito menos para Alec.

Observei a aliança caída no chão.

Partida, em pedaços.

Corri para o meu quarto, aflita.

Eu queria fugir de mim mesma, do mundo, queria um mundo onde só existisse amor e paz.

Era o que eu precisava.

De vestido e tudo me joguei na cama, coloquei minha cabeça em baixo do travesseiro e fechei os olhos com força.

Eu estava pronta para hibernar, como um urso.

Eu não estava ali, na casa dos Cullen. Em Forks, em Washington, nos Estados Unidos, eu estava bem longe, e um lugar escuro, onde ninguém poderia me perturbar...

Sentia alguém acariciar meus cabelos, com ternura.

Pelo cheiro, adocicado, era Esme, minha mãe.

Com quem sempre me abri, Esme era a substituta perfeita de minha falecida mãe, Elisabeth.

Papai Carlisle não poderia ter encontrado alguém melhor. Ela me tratava como filha caçula.

Eu sentia-me a mais infantil de todos ali.

Sempre fui a mais paparicada, mais mimada e cuidada.

Todos sempre me protegeram.

E eu tenho certeza que não poderia ter encontrado família melhor.

Bendita hora seja, quando Carlisle cuidou de mim e Edward.

E é claro, salvou Eric, meu bebe.

Eu ainda me lembro de Joe, minhas lembranças dele são nítidas.

Nunca amei alguém, como ele.

Joe tocou meu coração tão fortemente, lembro-me quando o perdi.

Foi simplesmente meu chão se abrindo.

Tudo me engolindo.

Foi minha destruição, mas eu havia prometido, seria tão corajosa quanto minha mãe.

Carlisle nunca descobriu como eu agüentei aquele parto.

Eu estava com a doença muito avançada.

Estava fraca.

E toda vida que eu ainda tinha em meu corpo, foi embora assim que Eric saiu.

Eu agüentei até o final, por ele.

E ele se parece tanto com Edward, pareciam-se tanto que poderia ser pai e filho.

Eu devia me desculpar com ele, meu irmão tentou me proteger, e eu lhe dei as costas.

Às vezes devemos aprender com os próprios erros.

Mas eu não quero nunca mais errar assim.

Amar dói, dói muito.

Em um relacionamento, sempre tem aquele que ama mais. E essa pessoa, sofre. Do começo ao fim.

‘Não posso evitar que você sofra, mas posso te dar meu ombro, para apoiar-se’.

Eu não gosto de sofrer, ninguém gosta.

Mas o que Alec fez, eu estava decidida a esquecer.

‘Não posso impedir os outros de me usarem, mas tudo tem um preço’.

E Alec iria pagar o preço dele.

Pode ser tão cedo quanto tarde.

Não importa.

Tudo que fazemos, irá ter seu prejuízo no final.

Resolvi sair, daquele mundo vazio.

Eu iria tocar minha vida, mas primeiro.

Escreveria uma musica.

Tudo sobre o que eu estivesse sentindo.

Abri os olhos.

Estava no colo de Esme.

Ela acariciava meus cabelos, já soltos.

Não estava mais de vestido branco. Eu encontrava-me com uma blusa branca e uma saia curta, azul.

-Obrigada, mamãe, por cuidar de mim.

Esme sorriu.

-Estou aqui para isso, minha querida – ela me deu um beijo na testa.

-Eu preciso escrever uma musica! – falei. Em um flashe eu estava com caderno e caneta na mão.

Encostei-me no travesseiro e comecei a escrever, cantarolando.

Todos estavam ansiosos para ouvir, ainda mais Edward, pois eu comecei a cantarolar o hino do Japão em minha mente, para ele não descobrir a musica.

Eu era realmente muito sapeca.

Depois de algumas horas, todos estavam na sala, esperando.

Dirigi-me até eles, sorridente.

-Terminei.

-A musica? Comece logo, por favor, antes que eu tenha um ataque – disse Alice.

-Vai Louise, não brinque, canta logo – disse Rose.

-Solta o som, Lolô! – disse Emmet divertido.

-Ta bem, ta bem – sorri. -, espero que gostem.


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Notas finais do capítulo

OOOOOOOOOOOOI MINHAS LINDAS!
Ta ai, mais um capzinho... XD
E o que estão achando?
Será que a Louise vai ficar sozinha? PRA SEMPRE?
QUAL SERÁ A MUSICA? ;x
tam tam tam tam,
mereço reviews?



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