Nosso Direito Divino escrita por Ju Mellark


Capítulo 17
Capítulo 17: Bem-Vinda de Volta; Festa; Eu Também Amo Você


Notas iniciais do capítulo

Oie! Td bem cm vcs??
Mil perdões por ter demorado esse tanto, eu queria postar três dias atrás, mas tenho andado um pouco ocupada e.e
Bem, sem enrolações, sim??
Esse é o décimo sético capítulo e penúltimo - contei errado da outra vez, dsclp dnv. E tbm tenho que pedir dsclps por não ter revisado, eu honestamente quase não tô tendo tempo, além de não ter respondido os reviews ~sou uma pessoa horrível~. Ia acrescentar umas coisinhas, mais não queria fazer vcs esperarem mais ainda.
Mary Ann, muito obrigada pela favoritação, mesmo, gata! ;D
Gente, vcs não tão gostando de NDD?? É isso q eu penso, não ganhei nenhuma recomendação mais, sabe... ~sei lá, acho que tô carente~ heuheuehueheu
Bem, comentem e favoritem, paçocas!!! Amanhã tenho postar em SDA, passem lá!
Beijos ;D



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2 Semanas Depois

– Está ansiosa? - pergunto desviando meus olhos do jardim do hospital. Me sento no banco de mandeira ao lado da sua cadeira de rodas.

– Como sabe? - Kat se vira para mim soltando uma de suas tranças. Hoje Greasy, sua enfermeira, havia os arrumado em duas.
– Você mexe no seu cabelo quando está ansiosa. - Aponto, tirando os óculos escuros.
– Sério? - balancei a cabeça em afirmativa. - Nossa. É que vou poder sair daqui, enfim. - Suspirou feliz. - Já tava cansada de ficar encarando paredes brancas, sem poder fazer nada. E a comida de hospital não é tão boa, quase nem tem gosto. - Reclama com uma careta.
– Quando sairmos, prometo que faço aquele macarrão com queijo pra você. - Juro.
– De verdade? Você não vai acabar pedindo uma pizza ou qualquer comida pronta? - pergunta divertida. Ri.
– De verdade.
– Então, tudo bem. - concorda. - Sabe o que eu odeio?
– O quê? - me viro de novo.
– Esse gesso. Minha perna está coçando! - eu ri de novo da sua outra reclamação. - Mas sabe o que eu amo? - apoiou o queixo em meu ombro e sussurrou em meu ouvido.
– O quê? - pergunto novamente sorrindo.
– Você de óculos escuros. - Ela colocou os óculos em mim novamente e beijou minha bochecha. Sorri e também beijei a sua. - Estou com saudades de casa. Mal vejo a hora de voltar. - Diz suspirando e sorrindo.
– E eu mal vejo a hora de ter você de volta.
******
Minhas mãos estavam suando, e eu as esfregava nos jeans. Olhei apreensivo para Annie, e ela me tranquilizou de volta.
– Gale disse que está tudo pronto, não se preocupe. - Disse, e suspirei concordando. - Vamos, ela já deve estar pronta. - Me empurrou levemente para o corredor. Fomos ao quarto de Katniss e entramos.
Ela já estava trocada, e a bolsa, que antes estava com seus pertences, repousava ao seu lado. Sorri, e Niss o fez de volta. Sua franja estava presa de uma forma lateral, que fazia com que não caísse em seus olhos.
Annie a abraçou e se sentou do seu lado. Eu fiz o mesmo e segurei seus ombros quando sua cabeça encostou em meu braço.
– Bom dia! - Dr. Plutarch apareceu sorrindo. - Enfim, vai sair daqui, hein, Srta. Everdeen? - ele marcou algo em sua prancheta. Eu não sabia o que os médicos anotavam tanto em suas pranchetas.
– Finalmente. - concordou.
– Bem, a única coisa a dizer é sobre a perna. Daqui duas semanas já poderá tirar o gesso, a fratura não é grave. Só tome cuidado, com o que eu já avisei. Volte nesse período e estará livre disso, a recuperação está quase cem porcento concluída. E ainda há as seções de fisioterapia. Sem esforços, descanse e se alimente bem. - Avisa.
– Sim, senhor. - ela bate continência, brincando.
– Bem, é isso. Só assine os papéis na recepção, e pode voltar pra casa. Tenha uma boa recuperação. - Deseja.
– Obrigada, doutor. - ela se levantou e peguei suas muletas.
Depois de ter assinado os papéis nós saímos do hospital, e eu fiquei o tempo todo ao lado de Katniss.
Ela soltou um risinho quando percebeu isso.
Finnick estava no carro, escutando a rádio enquanto batucava no volante.
– Finn, destrava as portas! - pediu Annie batendo no vidro. Ele percebeu que o esperávamos e abriu o carro.
Ajudei Katniss a entrar no banco de trás e fechei a porta quando fiz o mesmo.
Finn me olhou e piscou.
– Está linda, Kat - Disse ele ligando o carro para sair dali.
– Ah, obrigada, Finn - Agradeceu ela. - O que estão aprontando? - sussurrou para mim.
– Quem? - disfarço.
– Vocês - estreitou os olhos.
– Nada, oras - Olho para a frente.
– Aham - Murmurou.
– Forever young, I wanna be forever young... - meu amigo cantarolava com a voz fina, o que a fez rir. A programação da rádio era retrô hoje.
Ele estacionou na frente de casa e desceram. Novamente eu ajudei Katniss, descendo primeiro e entregando-lhe as muletas.
– Peeta, você fez o jardim! - exclamou empolgada.
– Gostou? - Pergunto.
– Se gostei? É lógico que sim. - Disse encantada.
– É, e eu ajudei. - Finnick pigarreou.
– Ficou lindo, Finn. Olha, são todas as flores que eu pedi! - percebeu com os olhos brilhando como uma criança. - Tulipas, azaléias, camélias, lírios, violetas, dálias! Ah, ficou perfeito! - sorriu imensamente.
– Ficou mesmo. Vamos entrar, estou com fome. - a grávida apressou dando uma desculpa que não consegui saber se era verdadeira ou falsa.
Eu, Annie e Finn demos passos curtos, esperando Kat andar na frente para abrir a porta. Ela nos olhou desconfiada, mas o fez.
Surpresa!– todos gritaram animados quando a morena entrou na sala. Niss abriu a boca, com a expressão boba. Nos olhou, e nós três sorrimos para ela. Encarou a faixa pendurada pintada com um "Bem-Vinda de Volta!" de letras maiúsculas e coloridas.
Todos estavam lá. Seus pais, Gale, Madge, Cato, Clove, Johanna, Blight, Gloss, Cashmere, Glimmer, Marvel, Rue, Tresh, Mary, Joseph, Prim e Andy. Não foi difícil de convencer Paylor e os pais das crianças, eles foram bem legais, na verdade, e os trouxeram.
Então todos começaram a abraçar Katniss, conversar animados. Coronel quase a derrubou, pulando em suas pernas, mas o impedi.
– Niss! - as crianças disseram a abraçando pela cintura. - Sentimos sua falta. - Disse Prim.
– Eu também, meus amores. - Os abraçou também.
– Você se machucou? Como? - Andy indicou sua perna.
– Ah, eu caí, mas logo, logo eu melhoro. - Garantiu.
– E vai voltar a brincar com a gente? - Os dois pediram.
– É óbvio! - Respondeu com certeza. Mas ela também já sabia que os dois sairiam do hospital em breve. Sabia que talvez não nos veríamos com tanta frequência.
A Sra. Everdeen havia feito pratos salgados e doces para cada convidado. Mary trouxera um bolo, que era um dos melhores do mundo.
– Vocês são os melhores. - Kat nos disse. - Sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter vocês em minha vida. - Completou.
– Isso não é sorte, menina. O mundo dá o que recebe. Cada pessoa aqui tem um espaço no coração que te pertence. Você plantou o amor, está colhendo o amor. Não é nada mais do que merece. - disse Joseph. Ela sorriu docemente para ele.
– Obrigada, Joseph.
******
– Então era isso que você, Annie e Finn estavam escondendo hoje de manhã. - comentou Kat assim que todos já haviam ido embora.
– Era pra ser surpresa - Dei de ombros sorrindo amarelo.
– E eu amei. Obrigada. Sei que foi ideia sua. - Encostou-se no sofá, com a perna em cima de uma almofada na mesa.
– Não foi nada. Mas não posso levar todo o crédito. Aliás, não é nada mais do que você merece, como Joseph disse. - Me sentei do seu lado.
– Eu realmente sou a garota mais sortuda do mundo. - Suspirou feliz fechando os olhos e deixando que um Coronel enorme se desbruçasse em seu colo.
– Não é sorte. - Repeti e passei meu braço por seus ombros. - Sabe, no dia do acidente, eu fui o último a entrar no seu quarto quando o médico deu permissão. Eu lembro de cada palavra que te disse enquanto você estava inconsciente. - Olho fixamente para algum ponto no ar.
– E o que disse? - Pergunta.
– Com as mesmas palavras? - a olho.
– Se tiver como... - deixou a frase no ar.
– Tudo bem. "Eu não sei o que posso dizer. - Kat fechou os olhos quando comecei. - Eu ia te fazer uma surpresa hoje. Seu jardim está pronto, com as flores que você pediu. Tulipas, azaléias, camélias, lírios, violetas, dálias, lembra? Estão todas lá. Acho que Coronel sentiu que tinha acontecido alguma coisa errada contigo, ele não parou de latir. O quão louco isso é, não? Eu estava te esperando para mostrar o jardim pra você, fazendo um sanduíche, quando Annie me ligou falando que tinha sofrido um acidente. Se não tivesse acontecido, acho que você não saberia do sanduíche, porque provavelmente me daria uma bronca, já que eu não jantaria depois. Me desculpe por isso, eu vou te escutar. Há segundos eu disse que não sabia o que dizer, mas agora eu sei: acorde, por favor. Nessas horas eu sei o quanto não posso ficar sem você. Eu não imaginava que te diria isso enquanto estivesse desacordada numa maca de hospital, mas eu te amo. Não achei que podia sentir isso, mas estou sentindo. Quando olho pra você, vou me lembrar que foi você, é você e será você a pessoa que me fez sentir amado novamente e que me fez amar novamente. Eu só quero que você saiba disso, então volte. Volte e repetirei o que disse quantas vezes você quiser. Volte, amor." - termino sussurrando da mesma forma que antes. - Eu estava abalado com o que tinha te acontecido, nos acontecido, mas foi tudo verdade. A mais pura e sincera verdade, Kat. Naquela maca, não era você. Foi ali que eu percebi, que admiti pra mim mesmo, que você se tornou a pessoa mais importante da minha vida. E eu... Eu amo você. Não me sentia amado ou capaz de amar desde o dia em que achei que minha vida tinha acabado. Mas você mudou isso. E sou eternamente grato. Obrigado, obrigado e obrigado. Eu te amo. - Fecho os olhos com força e beijo sua mão.
– Minha vó uma vez me disse que sermos amados é nosso direito divino. Somos todos imperfeitos e errantes, o que nos sobra é o amor. - Se encostou em mim. - Eu também amo você.


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