Erros escrita por kawaii - chan


Capítulo 10
Não existe segunda chance


Notas iniciais do capítulo

hmm a esperteza aqui excluiu o outro capitulo --'

maais eenfim eu fiz de novo e mudei umas coisa :



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“Eu abro meus olhos

Não consigo ver nada,fui cegado

Pela luz branca

Não consigo me lembrar como

não consigo me lembrar por quê”  

 

 

- Você ainda é irritante sabia?

  

Para minha surpresa ela levantou o rosto e sorriu, um sorriso que eu diria ser sarcástico.

 

 

 

- O que aconteceu, antes você não parava de falar, e agora esta pior que eu.

 

- Mais você não fica contente com nada não é? Acho melhor eu ir embora, assim você não vai se irritar.

 

- Na verdade.. gostaria que você ficasse.

 

Ela me olhou com uma expressão de descrença que me fez rir. Isso tudo era muito estranho, nunca fui de falar, principalmente com ela, mas, agora era meio que uma necessidade, estava com saudade de ouvi-la falando de coisas fúteis, não que eu ouvisse o que ela falava mas sabia que sempre poderia contar com ela. Era assim que me sentia com o Naruto também, sentia falta de seus gritos e de como era importante nossa rivalidade, parecia que agora estava tudo diferente.

 

“Eu estou deitado aqui E eu não consigo agüentar a dor E eu não consigo fazê-la ir embora Não, eu não consigo agüentar a dor.”

 

 

 

- Qual é, sabe que pode confiar em mim.

 

Ela arqueou as sobrancelhas e parecia pensar antes de responder, mais uma vez eu tive vontade de rir, isso tudo era novo para mim, não sabia exatamente o que dizer e o fato dela não prolongar o diálogo também não ajudava.

 

 

 

- Acha mesmo? Tem certeza?

  

- Boom, eu poderia ate estar mentindo, mas acho que se esse fosse o caso você saberia.

 

- Acho que você tem razão,

  

Sorri vitorioso, tinha tantas coisas que eu queria perguntar, mal acreditava que iria finalmente esclarecer minhas duvidas, e ela com certeza saberia me responder, disso eu sabia.

  

- Não quer conversar num lugar mais privado? Ou não se importa de sua companheira de time estar ouvindo atrás da moita?

 

 

 

“Como isto pôde acontecer comigo?

Eu cometi meus erros

Não há pra onde fugir

A noite continua

Enquanto estou desaparecendo”

 

 

 

Com essa eu tive que rir, não sei o que mais me chocou, ela aceitar confiar em mim ou a cara da Karin sendo descoberta atrás da moita.

 

 

 

Após o pequeno mal entendido a convidei para ir ate o distrito Uchiha, la ninguém nos incomodaria. Chegamos e ficamos uns vinte minutos nos encarando, ninguém sabia por onde começar e aquela situação começa a ficar ridícula, mas enfim ela começou a falar.

 

 

 

A primeira pergunta que ela fez foi quando seria o ataque, percebi seu desapontamento ao saber que não sabia, mas contei das reuniões e o que realmente Madara planejava, ou o que ele havia me contando, tanto faz. Após ela acabar o interrogatório eu comecei o meu.

 

 

 

“Estou cansado de viver

Eu só quero gritar

Como isto pôde acontecer comigo?”

 

 

 

- Por que estava com a mochila hoje de manha? E eu pensei que ia sair em missão, o que aconteceu?

 

- Bom, já deve saber que o Satoshi morreu – afirmei com a cabeça e vi seu olhar ficar triste, ela prosseguiu – Eu ia ir atrás da Akatsuki, mas a Tsunade me proibiu, mas eu ia mesmo assim, estava com tanta coisa passando pela minha cabeça que me esqueci do ataque, pode parecer idiota mas eu queria estar aqui, fazer o que eu puder para ajudar, achei que não me importava mais com a vila, acho que me enganei.

 

 

 

Ela sorriu tristemente, podia sentir a dor que ela sentia, eu queria reconfortá-la, fui me aproximando dela, ainda nevava, mais agora estava mais forte, a casa em que estávamos não tinha nada para nos proteger do frio, ambos estávamos com roupas normais e estávamos gelados, continuei me aproximando e a abracei, na hora ela nem se importou, estava tremendo, passando alguns minutos ela desfez meu abraço e fez uma fogueirinha com uns restos de madeira que tinha por lá, as ruas estavam bloqueadas, nem ninjas conseguiriam passar por elas, estávamos presos.

 

 

 

“Todos estão gritando

Tento fazer um som

Mas ninguém me ouve

Esta chegando a hora de ir”

 

 

 

Para minha surpresa após fazer a fogueira ela voltou para perto de mim e novamente eu a abracei. Ficamos horas conversando ate que adormecemos, do jeito que estávamos, abraçados.

 

 

 

Acordei com um calor imenso, não sentia mais Sakura em meus braços, abri os olhos e ela estava encostada na parede, em posição de luta, ela olhava fixamente para a outra parede, direcionei o olhar para o mesmo lugar que ela olhava, meu coração parou. Madara.

 

 

 

“Estou partindo mas não quero Eu quero recomeçar isto de novo Então eu tento me apoiar em alguma coisa”

 

 

 

 

 

- Que bonitinho, bom trabalho Sasuke.

 

 

 

Ela me olhou atônita eu não sabia o que fazer, não era uma enrascada, ninguém sabia que estávamos aqui, como...

 

 

 

- Me diga criança, ainda acredita em contos de fadas? 

 

Ele estava sorrindo.

 

 

 

“Um tempo em que nada importava

E eu não consigo explicar o que aconteceu

E não consigo apagar as coisas que eu fiz

Não, eu não consigo”

 

Não. Não. Não. Isso não esta acontecendo, não é verdade por favor..

 

Num piscar de olhos Madara não estava mais lá, voltei meu olhar para Sakura e ela estava no chão, fincado na parede de madeira uma seringa, dentro um liquido roxo, o vidro estava pela metade. Veneno.

 

- Sakura você est..

 

"E a parte mais difícil

Foi deixar passar, sem tomar parte

Foi a parte mais difícil E a coisa mais estranha

Foi esperar a ficha cair

Foi o início mais estranho"  

 

 

Ela tinha sumido, corri pra fora, foi ai que eu ouvi os gritos, havia fogo por toda parte gente de baixo dos escombros, crianças chorando e mulheres gritando, e, eu só conseguia ficar parado vendo meu “sonho” se tornar realidade.

 

Um estrondo me tirou de meus pensamentos, a luta havia começado, ao longe eu vi, aos poucos a Kyuubi se levantar.

 

"Eu podia sentir isso desmoronar

O doce amargo que eu podia sentir na minha boca

No dia nublado há um raio de sol

E eu

Eu desejo que eu possa entender"

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

*

 

 


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Notas finais do capítulo

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