Kiss Me escrita por Virgo no Aries


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fic escrita para o Desafio de fics dos figurantes de Free! Eternal Summer no grupo Free! - FoR thE tEam no facebook. :3



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Balançava a perna inconscientemente de forma entediada e vez por outra o olhar perdia-se no corredor. O frio tocava sua pele, adormecendo parte de seus sentidos, exceto pela dor que infligia os seus nervos. Mordeu o lábio inferior ao sentir a fisgada mais uma vez.

É. Pelo jeito não parecia algo simples de se resolver... Dessa vez.

– Shigino Kisumi? Pode entrar. – os olhos violetas se ergueram na direção da voz gentil e encontraram um sorriso acalentador na atendente vestida com o uniforme branco. O rapaz de cabelos rosé viu-se correspondendo por instinto e sem demoras se levantou entrando na sala de consulta.

– Boa tarde, Shigino-kun. Como está seu pulso? – o médico perguntou sereno com a voz baixa e grave pelos anos de experiência, segurando a caneta prateada entre os dedos enrugados.

– Ainda sinto algumas poucas fisgadas. – o jovem respondeu, sentando-se na cadeira um tanto desconcertado na frente do outro. A verdade é que não curtia muito o clima de hospitais. O deixava meio...

Tenso.

– Está cumprindo o que lhe receitei? Deve trocar os curativos e manter o local limpo. – o médico pegou a mão do jovem e apertou suavemente com o dedão o local do ferimento. Kisumi franziu o cenho, e retirou a mão, incomodado. Era inegável dizer que ainda sentia dor.

– Sim... Mas preciso ficar bom logo. Tenho um jogo de basquete oficial pelo colégio e essa dor atrapalha durante os trei--... Eh.. Ah!!! Não foi isso que eu quis dizer.. Eu.... –apressou se a se corrigir, afinal, essa era uma das recomendação que...

O médico de cabelos brancos riu divertido.

– Shigino-kun, vejo que não cumpriu com todas as orientações que dei. Ah, a juventude sempre é afoita! Haha – o médico sorriu conciliador. – Fique longe dos treinos pelos próximos 3 dias. Pelo que me lembro a competição de basquete será somente em 2 semanas. O seu ferimento não é tão ruim mas requer cuidados especiais. Você sabe, não?

O rapaz de cabelos rosé teve a decência de corar por ter sido pego em flagrante.

– Quanto mais rápido você se curar...

– Mais rápido poderei voltar a jogar. – Kisumi interrompeu completando a tão conhecida frase. - Farei isso. – o loiro se deu por vencido. Também não lhe agradava ficar longe dos treinos por mais tempo.

– Nesse caso volte em 3 dias. Tenho certeza que se fizer como eu digo em breve voltará às quadras. E estarei lá para torcer por você.

– Hai, ojiisan! – Kisumi abriu um sorriso mais calmo. O seu avô era um homem que valorizava as tradições e a família. Saber que ele apoiava seu sonho de ser jogador de basquete era algo maravilhoso. Dava-lhe tranquilidade pois poderia sempre contar com ele.

– Aqui. Pegue este pirulito. – o ojiisan disse trocista ao neto que já abria a porta do consultório pra ir embora.

– Eh???!!! Eu não sou mais uma criança! – fez bico olhando para o pirulito vermelho em formato de coração. Esticou o braço e o tomou das mãos do mais velho. – Porém, Hayato ainda é. Acho que ele vai gostar. – Kisumi esticou a língua de forma matreira e saiu sem mais demoras enquanto escutava a risada profunda e cálida do avô se distanciar com os seus passos.

Kisumi parou instantes depois, guardou o pirulito na mochila e sentou-se novamente numa das cadeiras da recepção para ver o curativo em seu pulso. Apenas por precaução ele envolvia toda sua mão. Contudo, sentia vontade de coçar o ferimento. Tratava-se de uma reação ao remédio tópico que tinha colocado. Não deveria deixar seu ferimento exposto mas queria ver se já estava cicatrizado. Pensou em desatar as gazes que envolviam sua mão mas antes que fizesse isso um vulto saiu da sala de consultas à sua frente e...

– Sousuke?! – o rapaz de cabelos rosé levantou quase sem poder acreditar. Yamazaki Sousuke, seu amigo na Sano SC estava ali! Correu ao encontro dele, feliz por tê-lo visto e acabou o abraçando quando o outro menos esperou assim como sempre o fez quando eram crianças. Fazia tanto tempo que não se falavam....Mas a expressão no olhar dele parecia surpresa. Surpresa demais.

Bem, o moreno não precisava saber que ele havia percebido isso, certo?

– Também estava em uma consulta? Está... Tudo bem? Talvez... Ocupado? – o rapaz de olho s violetas tentou manter o clima ainda amigável mas a postura retraída do amigo de infância não estava ajudando muito. Sousuke havia desviado o olhar e franziu o cenho. Quase que chateado por ter encontrado o loiro. Isso até os olhos violetas brilharem esperançosos.

“Converse comigo”

Era o que eles pediam.

– Eu... Vim fazer um check-up. Estou me recuperando de uma lesão no ombro. – os olhos azuis-piscina se deteram por um breve momento na mão e pulso enfaixados de Kisumi. As mãos do moreno se esconderam dentro dos bolsos da jaqueta sem conseguir demonstrar a mesma espontaneidade do loiro. – Espero que você melhore logo. – o mais alto disse com a voz ligeiramente preocupada ao observar as bandagens de Kisumi.

Kisumi tocou gentilmente no peito do moreno com a mão enfaixada. Era um hábito que não tinha perdido mesmo com o passar dos anos.

– Nós dois iremos, Sousuke. – o moreno esboçou um singelo torcer de lábios como se fosse sorrir mas este não chegou a iluminar seu rosto. Nem isso era capaz de esconder o quanto ele estava abatido.

– Kisumi.... Desculpe por não poder ficar mais tempo. Eu tenho que voltar pra Samezuka.

– Ah! Então está na mesma escola do Rin?! Que bom! Tenho que visita-los por lá dia desses então. – Kisumi sabia ler o ambiente que o rondava. E percebeu que o moreno precisava de espaço naquele momento. Um momento para ficar só. Contudo, em seu íntimo algo lhe dizia que essa era a pior decisão que ele poderia tomar. Se coração se tranquilizou ao saber que Sousuke estava com Rin. Despediu-se do outro de uma forma inusitada. Inclinou-se e deu um beijo na bochecha de Sousuke. - Nos vemos outra vez por aí. – ele acrescentou feliz por ter conseguido trazer um pouco de cor às feições pálidas e preocupadas do moreno.

– Kisumi?!! – o mais alto se afastou chocado e embaraçado com o gesto do outro.

– Por que a cara surpresa? Você é quem disse para mim, Sousuke... ‘Kiss me’. – Kisumi deu uma breve piscadela numa referência a pronúncia de seu próprio nome ser parecido com a referida expressão em inglês ao flertar com o virginiano. O dedo indicador do mais baixo tocou os próprios lábios pensativo. – Oh... Você queria que eu tivesse beijado na boca? Posso fazer isso de novo já que está pedindo. – e então Kisumi abriu um sorriso devastadoramente sacana.

Kisumi viu satisfeito o moreno ir embora com o rosto afogueado antes de dizer um “baka” incomodado e com ares de falsa censura mas que transmitia um ar mais leve do que a sombra negra que envolvia o olhar anil do outro. Depois, disso o rapaz de olhos lavanda foi para casa e lá chegando foi recebido por...

– Nii-chan!!!! Okaeri! – um garoto pequeno de cabelos ruivo e intensos olhos azuis estendia os braços enquanto ria e corria na sua direção e o loiro não conseguiu ser imune a tanta fofura. Levantou o pequeno, deu-lhe um abraço caloroso e um beijo estalado na bochecha do irmão mais novo com carinho.

– Tadaima, Hayato! Nii-chan trouxe um presente. – colocou o mais novo no chão e tirou da mochila o pirulito em formato de coração. – Pra você. – e bagunçou os cabelos macios do mais jovem.

– Arigatou, nii-chan! – Hayato agradeceu e desfez a embalagem de plástico e provou do doce com os olhos brilhantes. Morango era seu sabor favorito.

– Né, Hayato... Está na hora de você cumprir aquela promessa que você me fez. Você se lembra? – o mais velho disse se agachando na altura do irmão e fixando o olhar de forma gentil no

Hayato se lembrava da promessa mas ainda tinha...

Medo.

– Prometo que será divertido. – Kisumi olhou confiante para o ruivinho. Não ia deixar que o medo o fizesse deixar de usufruir de algo tão legal somente por causa de uma má experiência. Ainda mais sendo ele, Kisumi, o responsável por isso. Iria apoiá-lo e ele seria capaz de superar seu medo de nadar na água.

Estendeu o dedo mindinho pra ele. Não ia deixa-lo desistir sem tentar.

Hayato arregalou os olhos. Seu irmão não teria motivos para mentir a ele e, assim, timidamente o pequeno estendeu o dedo mindinho para o irmão mais velho, entrelaçando-os. Ambos começaram a cantar baixinho a conhecida música japonesa:

"Yubikiri Genman: uso tsuitara hari sen bon nomasu yubi kitta."

(Se eu estiver mentindo, engolirei 1000 agulhas e cortarei o meu dedo)

Isso pareceu acalmar o mais novo antes da primeira aula natação no clube Iwatobi do professor Sasabe que teria em breve. No entanto, Hayato voltou um tanto cabisbaixo depois da aula de natação. Kisumi sentia que isso seria difícil para o irmão. Ele sequer pode comemorar a alta que seu ojiisan lhe deu no hospital pouco tempo depois.

Qual não foi a surpresa do rapaz de cabelos rosé ao descobrir mais tarde que Hayato estava tendo como instrutor seu amigo de infância, Makoto. Jamais poderia imaginar que seria ele a dar confiança ao irmão para nadar e se divertir. E, finalmente, a culpa que o amargurava deixou seus ombros. Sabia que o medo de Hayato tinha sido originário de seu descuido quando ele caiu do bote em que estavam e o menor sem saber nadar quase se afogou.

Agora podia apreciar o sorriso do irmão ao nadar!

Era uma pena que não tenha passado mais tempo com seus amigos de infância. Se tivesse tido a oportunidade também teria feito aquela brincadeira do “kiss me”com Makoto e Haruka apenas para ver as reações deles.

Makoto provavelmente iria querer esconder o rosto e fugir correndo. Sousuke havia conseguido manter a compostura... Por muito pouco. E Haruka... Haruka...

Definitivamente tinha que beijar Haruka!

Kisumi não fazia ideia de qual seria a reação dele...

Ele tinha que descobrir!

Porém, antes tinha que decidir se levaria flocos de morango ou de chocolate para dar ao seu otōto. Tinha ficado encarregado de levar as compras do supermercado pra casa depois do colégio. E foi no caminho do supermercado que quase foi atropelado por um rapaz alto e moreno que sequer se desculpou pela trombada que tinha dado em si. Mas o que...?!

–Takuya!!! Espera! – Kisumi virou o rosto para trás ao escutar a voz aflita após o moreno, que esbarrou em si, ter dobrado a esquina, e sumido das suas vistas. Será possível que...

– Teru-chan? Minami Kazuteru? – Kisumi piscou os grandes olhos violetas e outros dois pares de olhos iguais aos seus revelaram a mesma surpresa. Pelo jeito encontrar-se com pessoas conhecidas estava na agenda do dia. Aproximou-se do outro e o abraçou espontaneamente. – Faz tempo que não nos vemos! O que aconteceu? Parece preocupado.

– Kisumi... Não me chame assim. É embaraçoso. – Minami tinha a sua altura e cabelos castanhos claros repicados e intensos olhos violetas. A boca dele era pequena mas quando fazia bico por estar chateado como agora eles praticamente imploravam para ser beijados. E foi isso que Kisumi fez.

– Kisumi!! Pare com isso! – o outro riu ao receber um tapa no braço. Minami não gostava dessas brincadeiras em público. A sociedade japonesa ainda mantinha certos valores retrógrados muito arraigados e casais gays sendo carinhosos em público ainda não era algo bem quisto pela maioria.

– Por que essa cara meu doce beija-flor? – Kisumi falou colocando o braço ao redor dos ombros largos do outro. Havia dado esse apelido a ele quando o viu numa das competições de natação para torcer por Rin e Sousuke e viu Minami nadando borboleta. Na época, nenhum de seus amigos de infância nadava na Samezuka ainda, porém Minami já representava o referido colégio. Seus braços eram flexíveis e rápidos ao nadar como os de um beija-flor. E, bem, o jeito que ele corou ao dizer que ele era bonito como uma flor não deixavam dúvidas de que já naquela época compartilhavam algo em comum.

Estudar em colégios diferentes não foi um empecilho para se verem depois. O namoro dos dois era muito inocente. Não passou de beijos escondidos e algumas mãos bobas por debaixo das camisas. Contudo, se Mimani quisesse, Kisumi não o rejeitaria para retomar o relacionamento de uma forma mais... profunda.

– Vamos, já pedi para parar. Não sou mais seu namorado. Então pare de usar esse apelido comigo. Além do mais estou com outra pessoa agora, sabia? – Kazuteru retirou, gentilmente, o braço do outro de seus ombros.

– Oh, sabia que você não seria capaz de ficar sozinho muito tempo. Por que foi que terminamos mesmo? – Kisumi olhou para o céu tentado se lembrar. Duas garotas passaram ao lado dele lançando olhares aos dois rapazes e o rapaz de cabelos rosé não perdeu a oportunidade, dando uma piscadela sugestiva com os olhos para elas.

Kazuteru suspirou e estreitou o olhar ao ver a reação do outro. E pode constatar o óbvio...

Kisumi continuava...

Flertando demais.

– Ué... O que foi? – o rapaz de cabelos rosé perguntou sem entender o olhar do outro ao se dar conta que era observado.

– Deixa pra lá. Ah! Eu preciso encontrar o Takuya. Onde será que ele...– e o rapaz de cabelos castanhos quase foi embora, mas a mão de Kisumi em seu braço o impediu.

– Alto, moreno, cabelos pretos espetados cortados no estilo moicano que mais parece um ferrão de uma arraia de tão duros e olhos verdes-oliva. Se essas forem as características físicas dele posso te dizer pra onde ele foi... Se me disser o que aconteceu pra você ficar tão perturbado vindo atrás dele.

Minami refletiu um pouco meio atordoado com o excesso de informação e em seguida respondeu.

– Takuya.. Perdeu o lugar como nadador no estilo costas no revezamento de natação para uma pessoa mais jovem que ele. Nosso kouhai... Mikoshiba Momotarou. Ele tentou levar numa boa o fato de ter sido superado. Inclusive apoiou o garoto pelo bem do time mas... Ele é muito competitivo. Sei que está... Chateado. Queria que ele conversasse comigo mas... É complicado. – Minami desviou o olhar frustrado.

– Entendi. E posso resolver seu problema. Vem comigo. – Kisumi o puxou pela mão, guiando-o pela esquina em que o atual namorado dele havia ido.

– Espera! - Kazuteru tentou protestar mas haviam algumas pessoas ao redor e acabou corando porque Kisumi estava segurando sua mão.

Takuya estava com as costas recostadas na parede de uma casa, as mãos nos bolsos da jaqueta da Samezuka e encarava o chão com as sobrancelhas franzidas relembrando o momento em que tinha sido derrotado por Momotarou. Como pode perder pra ele? Precisava treinar mais. Contudo agora tinha que se desculpar com Minami pois depois dos treinos ele foi ao seu encontro, mas o deixou falando sozinho ,pois não queria conversar sobre o assunto. Droga, ele, Takuya, não era bom em pedir desculpas! Era orgulhoso demais! Até que o moreno escutou a voz de Kazuteru. Mas o quem era aquele cara com cabelo rosa de algodão doce que segurava a mão de Minami?!

– Oi! Solta o meu namorado! – o moreno de olhos verdes demandou irritado.

Kisumi sorriu audacioso, também gostava de provocar tipos como Takuya. E sem um pingo de arrependimento olhou para Minami e disse:

– Beija-flor, diga as palavras mágicas.

Minami ergueu uma sobrancelha sem entender. Mas do que diabos ele tava falando?

– Kisumi o que... – e foi interrompido pela boca do rapaz de cabelos rosé que se atracou com a sua. E as línguas se encontraram fazendo Minami gemer de surpresa e.. e... E Mais nada! Porque Takuya puxou seu ex-namorado de si interrompendo o beijo.

– Escuta aqui Kisumi!! – o moreno se atreveu a pegar o rapaz de cabelos rosé pela gola da camisa e puxá-lo para si a fim de tomar satisfações mas acabou levando...

Um beijo molhado.

Kisumi segurou o rosto do outro, mordeu-lhe o lábio inferior e aprofundou o beijo. E rapidamente acrescentou no ouvido dele.

– É bom você escutar seu namorado. Ou da próxima vez serei eu a beijar novamente o beija-flor e não você que o afasta com esse ferrão, espantando-o pra longe de si, baka. – dito isso ele se desfez da pegada do outro e aproveitou pra ir embora enquanto Minami segurava o namorado para não dar uma boa sova em Kisumi que ria ao longe enquanto corria. Pelo menos seu beijo ajudou a juntar os pombinhos.

Kisumi só queria encontrar a sua outra metade também.

– Uoah!!!! – acabou se esbarrando de novo com outra pessoa e caiu no chão. Fechou os olhos com o impacto e quando os abriu deu de cara com um moreno alto, de cabelos castanhos escuros e olhos verdes.

Uau!

Foi a única coisa que a mente de Kisumi registrou olhando para aquele Deus grego que lhe estendia a mão para ajudá-lo a se levantar.

– Gomen! Acabei não te vendo enquanto corria – a voz grave se desculpou, enquanto ajeitava os óculos sobre o nariz afilado. Kisumi não pode deixar de notar o porte atlético do outro.

– Tudo bem... – o rapaz de olhos violeta aceitou a ajuda segurando a mão que lhe era oferecida. Queria saber o nome dele e como se o mesmo lesse seus pensamentos...

– Tadanori Sera, sou capitão do clube de atletismo do Iwatobi. E o seu?

Kisumi sorriu.

– “Kiss me” – e riu divertido. Ia adorar beijá-lo também mas isso era algo para ser contado depois de conseguir provar do sabor de seus lábios.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado pessoal! Deixem-me saber a opinião de vocês! Elogios e crítica contrutivas sempre são bem-vindas! ;) Kissus! ;*Virgo no Áries



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