IV Kami

–Peguei vocês...

Nem mesmo eu sei ao certo o que aconteceu, Maru simplesmente pulou em direção ás arvores, passando a lutar com um grupo de ninjas, que se esgueiravam entre elas.

Tudo que pude fazer foi... entrar na luta!

Concentrei-me e ativei o único doujutsu que poderia me ajudar naquele momento, algo que gosto de chamar de...

–Hakanaigan! (olho Efêmero)

Meus olhos antes azuis com o mais belo céu,esverdearam-se em uma faixa em torno da pupila, de modo á faze-lo reluzir ainda mais, meu chakra se materializou em minhas costas com se fossem asas, semelhantes as de um beija-flor eram asas que batiam muito rápido, as quais atacavam quase que de forma descontrolada, tanto para o lado inimigo quanto para o amigo, custando para Maru conseguir desviar dos ataques.

–kami! Controle-se!- Maru gritou após desviar por pouco de mais um ataque.

Aproposito, eu sou a Kami! Eu nasci no clã Fuuma, donos de um kekke genkai que apenas alguns poucos membros possuem ( como minha inspiradora diva, Kagerou Fuuma!).

Aos meus 5 anos de idade, por eu ter chakra demais para um corpo tão pequeno, fui entregue por meus pais a um ninja poderoso que concordou em me treinar, seu nome era, Orochimaru...

Tipo... eu gosto do tio Orochi, ou como eu gosto de chamar: Tio Maru, e eu sei que vocês não gostão dele, mas ele foi sempre tão legal comigo! Por dois anos ele me treinou, ensinando-me como usar o kekke genkai de minha própria família, de forma que meu chacra fosse para fora e tomasse uma forma solida, ao invés de explodir o meu corpo, sem falar em varias outras técnicas ninjas, mas...

Ele sempre elogiou meus cabelos e olhos extremamente claros, sempre foi muito bom, porem mesmo agora, 7 anos depois, eu ainda me pergunto se fui realmente raptada, ou se foi ele que me entregou...

Meus pensamentos foram interrompidos por uma grande dor que tomava meu corpo inteiro. Era o Hakanaigan, era simplesmente desgastante demais manter minhas asas batendo por tanto tempo...

Olhei em volta, procurando desesperadamente me manter parada no ar, nunca antes isso foi tão difícil, então eu só tinha uma pergunta...

"Porque justo agora merda?!"

Percebi que apenas um homem se fazia de pé, todos os outros aviam sido derrubados, ou por Maru, que com maestria lhes causava pequenos cortes calculados, que os faziam rapidamente sangrar até perderem a consciência, ou por mim, que ia voando de um lado paro o outro sem controle, mas batendo neles sempre que podia!

O homem desviava de todos os ataques com facilidade mantendo sempre um sorriso zombeteiro nos lábios.

–T-tem algo errado!- gaguejei, não conseguia mais manter o chakra dentro do corpo, ele estava... Se perdendo.

–Kami! - Maru gritava.

Eu não ia aguentar mais, rezei pra que ela sozinha conseguisse derrubar o homem, porque sem duvida nenhuma era ele que estava me fazendo voar desse jeito!

As asas não paravam de bater, doía demais, olhei para Maru, ela ia ter que se virar sem mim, de novo...

–Q-que droga!- Aquele homem devia saber sobre a época que eu ainda era uma cobaia.- Danzou, seu filho de uma... b-boa mãe! Droga!!!

"Não posso nem chingar direito merda! ... a Maru fica brava comigo"T-T

Da onde eu estava vi a Maru correr na direção da árvore onde eu estava, mas eu fui mais rápida, me soltei daquele galho e me agarrei no próximo que consegui.

–Kami! -brigou ela. -Fique quieta!

–Ora por favor Maru-maru!- disse já sem paciência.- Mate ele!- disse apontando na direção do homem.- Você é cega?!

Ela fez aquela cara de 3 pontinhos, serio, eu até pude contar...

1...

2...

3...

–Ata! - exclamou ela. -Entendi kami! - sorriu sem graça.

Sabem... pra uma garota que é contra ser uma "assassina" ela esfaqueia muito bem!

Serio mesmo, foi só acompanha-la com os olhos, ao que parece o homem precisava ficar parado e concentrado para fazem eu me mover de um lado para o outro, ou seja, foi um massacre...

Ela correu na direção dele, com suas boas e velha kunais, e quase tão rápido quanto os outros, ela primeiro fez um grande corte no braço, isso quebrou a concentração dele com certeza!

Pude colocar meu chakra para dentro do corpo, coisa que aliviou a minha dor, a ultima coisa que vi foi a Maru, toda pintada de vermelho...

–Você fica bem de vermelho... -murmurei rindo fraco. - Que nem meu tio, né Maru...

Ela bufou.

–Não me orgulho disso...- disse com um suspiro pesado. - E meu nome é Mayu, lembra? - mesmo brava ela me estendeu a mão. -Vamos emborra, to morrendo de fome...

Eu até me levantei, sabe, mas... não deu outra

Eu desmaiei...