The Survivors of the Apocalypse escrita por Olw Mills


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

oiii gente, ja disse como amo vocês?
Boa Leitura. :3



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–vamos dormir no carro então... vai ser o jeito. –Annabeth disse, ambas concordaram.

5º Capitulo “Ficando de guarda.”

–É pode ser... –falaram em uníssono.

–Já esta escurecendo, é melhor ir mais longe... acho que no meio do nada terá menos chance de aparecer zumbis. –disse Thalia.

Elas entraram no CRV e dirigiram durante meia hora, até o cansaço as atingir, então pararam na estrada.

–estou exausta. –Thalia bocejou

–eu faço a primeira vigília. –Annabeth colocou as facas sobre o banco, que estava lotado de suprimentos, pegou o rifle e deixou pronto para alguma emergência, enquanto recarregava as pistolas. –vão dormir.

As duas concordaram e pegaram no sono rapidamente.

Annabeth pegou o celular, que havia ficado esquecido durante o dia, conectou o fone de ouvido e colocou para tocar Dirty Paws, batucando suavemente na própria perna no mesmo ritmo da música. Observava a sua volta cada mínimo movimento da paisagem, perguntando-se a se haveria alguém, que ainda fosse humano, naquele mundo.

A imensidão verde a sua volta devia ser uma plantação, pois a grama espalhava-se até por onde a vista fosse clara.

Annabeth estava incrivelmente indiferente e parecia bem por fora, mas por dentro sabia que não aguentaria por muito tempo, ela confiava muito nas amigas, confiaria à própria vida se preciso, mas ela sabia que morreria, pois em seu interior sentia-se imensamente fraca e inútil, e aparentemente ninguém poderia fazê-la se sentir melhor. Podia ser boa em tiros e outras coisas, mas o controle por suas emoções era péssimo, e isso a tornava fraca, e ela sabia. Pegou seu caderno de desenhos e começou a rabiscar em uma folha em branco.

Passaram três horas, tudo absurdamente normal. Enfim o relógio de Rachel despertou, e ela acordou.

A garota bocejou.

–tudo normal por aqui Anne? –perguntou virando para traz e olhando a amiga, que observava o local pela janela.

–sim... –bocejou novamente.

–vá dormir, se tiver alguma coisa eu chamo vocês. –Rachel sorriu e pegou as armas e as facas, colocando-as sobre o painel.

Annabeth não protestou, e encolheu-se no banco, adormecendo em seguida.

Rachel pegou o celular e o observou, marcava 01:00 da manhã.

Ela suspirou pesadamente e bebeu um gole de água. Pegou um bolinho e comeu. Observou ao longe o voar de uma ave, ao certo não sabia qual, mas por tudo que Annabeth havia falado para elas de corujas e todos seus detalhes, sabia que não era uma coruja, deveria ser um corvo ou algo assim. Ela agradeceu mentalmente pelos animais não terem virado zumbis, e pensou em como aquele vírus teria se espalhado tão rapidamente, e buscou sinal no celular, nada... não havia como pesquisar na internet nada do tipo.

Rachel sempre fora uma garota séria, porem sabia ser incrivelmente divertida e companheira, ela se escondia atrás do notebook e celular por medo de viver a própria vida, ali parecia ser mais fácil para ela, sem se relacionar com ninguém além das suas amigas. Pessoas nunca foram o forte de Rachel, sempre preferira animais ou aparelhos eletrônicos, se escondendo, por vezes do mundo real. Sentimentos nunca foram o seu forte, e assim ela os guardou tanto para si que parecia não tê-los, ela não se sentia confortável nem para contar para suas melhores amigas, e para ela não parecia fazer diferença, mas em seu interior aquilo a corroía, e mais cedo ou mais tarde acabaria a matando. Mas ela ainda preferia esconde-los.

Observou a imensidão verde a procura de ameaças, e nada... começou a jogar em seus celular, parando vez ou outra para olhar em volta, e assim se seguiram as próximas três horas.

Até que o celular de Thalia despertou, marcando 04:00 da manhã.

–ô coisa chata... –ela bateu na tela do celular fazendo com que ele parasse de tocar. –minha vez de ficar na vigília.

–a vontade... –Rachel sorriu e escorou-se no banco, dormindo em seguida.

Thalia sentou-se ereta, observando a sua volta.

Ao longe pode ver algumas arvores, mas não deu muita importância. Recarregou as pistolas e limpou as laminas das facas, colocando-as em seu cinto, novamente.

Thalia era o tipo de garota que você pode contar para o que der e vier, era engraçada e espontânea, por vezes a grosseria usada em suas palavras magoava um pouco aos outros, mas não se incomodava. Thalia era o que se pode chamar de “manteiga derretida”, chorava em filmes e até musicas, mas por vezes escondia-se por traz do silencio e o mundo parecia ser só uma das dimensões que a garota navegava. Sua timidez era clara, se encolhia em sua cadeira para não ser notada, e ali se escondia. O brilho de seus olhos, contornados por lápis preto, era forte, e ali escondia-se o que parecia ser felicidade, mas ao certo ninguém sabia. Como Annabeth dizia, por mais que elas se conhecem muito e confiassem uma na outra, alguns segredos só ficariam para si próprias. Um barulho despertou Thalia de seus pensamentos.

A aproximadamente 50 metros de distancia, o que parecia ser um homem andava lentamente em direção ao carro, atrás dele mais uma dezena de seres do mesmo tipo caminhava na mesma direção.

Thalia, em um sobressalto de se seu conta de que seriam atacadas por mortos-vivos comedores de carne humana.

–ACORDEM! –ela gritou para as garotas, que pularam nos bancos.

–O QUE FOI?! –gritou Annabeth

–ZUMBIS! –Thalia gritou e apontou para onde estavam os seres.

–CORRE! ACELERA! ACELERA! –gritou Rachel pegando as armas desesperadamente.

Thalia acelerou, fazendo com que os pneus cantassem no asfalto e o carro partisse.

Os zumbis começaram a correr, e eles eram realmente rápidos.

–Essa porra tem teto solar? –gritou Annabeth empurrando o tampo que ficava no teto do carro.

Rachel socou o painel descontroladamente, fazendo com que o teto solar abrisse.

–O QUE VOCE VAI FAZER?! –perguntou Rachel.

–atirar neles, obvio. –Annabeth apoiou os pés no banco, pois era baixa demais para ficar no chão, e colocou a cabeça para fora.

Engatilhou a arma e atirou na direção deles, acertando alguns. O barulho de tiros era alto o bastante para incomodar os ouvidos de Annabeth, fazendo com que ela tivesse uma tremenda enxaqueca. Ela entrou no carro novamente.

– você só esta deixando eles com mais raiva. –disse Rachel.

–se não mata-los, eles vão te matar. –Annabeth defendeu-se – uma hora eles iriam nos alcançar, na verdade ainda tem alguns lá.

Rachel abriu a janela e colocou os braços para fora, atirando nos zumbis, fazendo com que caíssem na estrada.

–boa mira... –falou Annabeth, ao mesmo tempo em que massageava as têmporas.

–Obrigada... – Rachel acomodou-se novamente no banco.

–você precisa nos ensinar a dirigir Thalia... –Annabeth pediu

–claro... é só acelerar e freiar, virar o volante e só. Nesse carro é mais fácil. –ela batucou as mãos pelo volante.

–hum... vocês imaginavam que o mundo iria acabar assim? –perguntou Annabeth

–acabar?! –Rachel a encarou. –não Anne, isso não é o fim... ainda temos muito o que andar, e muito que procurar. Temos que descobrir a cura para essa praga. Ainda não é o fim Annabeth... –Rachel sorriu, um sorriso confiante.

–pois é... que fofo, três melhores amigas fugindo de um apocalipse zumbi a procura de sobreviventes.... –disse Thalia com o tom de ironia quase tocável.

As três riram e assim prosseguiu a viajem.

Chegaram ao o que parecia ser um posto de pedágio. Annabeth engatilhou a arma e desceu do carro. Andando cautelosamente.

Rachel e Thalia desceram atrás da loira.

Annabeth chutou a porta da guarita do pedágio, fazendo a abrir violentamente.

Mal sabiam elas o que encontrariam ali... principalmente para Annabeth...


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Notas finais do capítulo

oiiiee gente, e ai, gostaram do capitulo? O que sera que elas vão encontrar ali? Comentem meus queridos... :3



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