A Coroa Olimpiana - Interativa escrita por not found, Candy Blue
Notas iniciais do capítulo
Yey! Quem quer me matar, levante a mão! Eu sei, eu demorei para postar MAIS UMA VEZ, mas, bah! Quem aqui também escreve sabe que nem é sempre que você está com criatividade ou vontade de escrever,
Além do mais, as vezes, eu ia começar a escrever, mas não podia, ou tinha uma ideia e depois desistia dela ou escrevia e apagava tudo para reescrever e, bah! (Sim, agora eu estou falando muito "bah").
De qualquer forma, depois desse tempo longe da fanfic e até mesmo não muito participativa no Nyah, tanto como leitora e escritora, tenho duas palavras a dizer: eu voltei!
Nicolas esperava Adelaide para um encontro, encostado na batente da porta do “chalé” de Poseidon. Estava mais feliz do que nunca. Ele e seu pai nunca haviam se dado melhor, sentia-se mais confiante e tinha um bom pressentimento em relação aos futuros acontecimentos.
— Olá, Nicolas – Adelaide fez uma rápida reverência após sair do quarto e segurou no braço do príncipe. Ela estava simples, deixando as suas mechas loiras caírem soltas pelas suas costas e com um vestido florido e leve até os joelhos.
— Olá, Adelaide – Nicolas respondeu com um sorriso. Mesmo que Adelaide vestisse-se de maneira simples, estava estonteante aos olhos dele. – O que você acha de fazer um piquenique em uma das partes mais lindas do Olimpo? – Ele balançou uma cesta na mão direita.
Ela assentiu e eles dirigiram-se até o jardim dos fundos do Olimpo, aonde depois de um caminho estreito eles chegavam até um jardim secreto.
Rodeado por um portãozinho dourado, o jardim era lindo e simples. Algumas árvores projetavam sombra sobre o local, a terra era fofa debaixo da grama verde e um pequeno lago encontrava-se no local. Um calor harmonioso que lembrava o Verão protegia o lugar do Outono presente no Olimpo.
— Incrível, não? – Nicolas perguntou, sentando encostado numa das árvores.
— Sim! – Adelaide respondeu maravilhada, sentando ao lado do seu acompanhante.
Nicolas estendeu a toalha de piquenique, enquanto Adelaide arrumava o lanche deles.
Após eles comerem um pouco e descansarem sobre o encosto da árvore, observando os pássaros procurando migalhas e escutarem o burburinho do correr do riacho, Nicolas indagou:
— Desculpa se eu estiver muito invasivo, mas... Adelaide, você parece um pouco mais triste do que o normal. Posso ajudar em algo?
Ela abaixou a cabeça, cabisbaixa.
— Estou mais triste, não é mesmo? – Ela perguntou baixinho. – É uma questão pessoal, uma... Escolha. E não sei o que fazer.
— Eu sei como é ter um problema e só posso te aconselhar uma coisa: escute o seu coração. De resto, só o tempo pode resolver.
— Você jura? – Adelaide ergueu a cabeça, encarando Nicolas nos seus olhos bicolores, o seu coração batendo desesperadamente por esperança.
— Eu juro – Nicolas sussurrou, colocando uma mecha de cabelo da garota atrás de sua orelha.
Eles estavam muito perto, tão perto que podiam sentir a respiração um do outro. E ficaram ainda mais perto quando Nicolas se inclinou e selou os lábios de Adelaide num beijo calmo e tranquilo.
Por um momento, não houve mais Seleção, não houve mais deuses nem preocupação. Por um momento, as únicas coisas naquele mundo era o gosto doce de seus lábios. Por um momento, só havia Nicolas, Adelaide e um único coração que laçava os dois num único amor.
— Nicolas... – Adelaide separou-se alguns centímetros de Nicolas por falta de ar.
— Sim? – Ele segurou as mãos de Adelaide sobre a grama.
— Está com você – Com a mão livre, Adelaide encostou no braço de Nicolas e saiu correndo, brincando de “pique-pega”.
Ele sorriu maroto antes de começar a correr atrás da garota e depois de um tempo, finalmente conseguiu boiá-la. Entretanto, com uma força mal calculada, Nicolas acabou caindo juntamente de Adelaide na grama.
Os seus rostos estavam a poucos centímetros de distância e os seus corpos, colados. As mãos de Nicolas se apoiavam no chão, cercando a cabeça de Adelaide.
Totalmente corado, Nicolas levantou-se e estendeu a mão para Adelaide, que se apoiou nela para levantar vermelha como um pimentão.
— Desculpe-me por isso – Nicolas falou mais polido do que o normal.
Afinal de contas, ele era um cavalheiro! Deveria sempre ter bons modos e formalidade, e um acidente daqueles era imperdoável.
- Está tarde, acho melhor irmos – ele tornou a falar, não mais vermelho.
- É verdade – Adelaide replicou, olhando para o Sol afastando-se no horizonte e as sombras alargando-se.
Ambos guardaram as coisas e, antes que Nicolas pudesse pegar a cesta, a loira agarrou-a com um sorriso no rosto.
- Acho melhor levar isso. Não combina muito com a sua masculinidade.
Nicolas apenas respondeu com um sorriso mínimo e voltou a andar com a garota, sem dizer mais nada.
- Sabe... – Adelaide falou quando eles cruzaram os portões do Jardim Secreto – Você não precisa ser assim tão formal comigo. – Ela entrelaçou as suas mãos na dele com um sorriso brilhante.
E desde o pequeno incidente, Nicolas permitiu-se sorrir abertamente como nunca e deixar, mesmo que por alguns minutos, de ser o príncipe da Nova Grécia.
...
O vento batia de leve nos cabelos morenos de Megan.
- Então... Acho que essa é a nossa despedida – ela falou, controlando as emoções.
- Acho que sim – Nicolas disse meio apreensivo. – Eu entendo que você queira rever a sua mãe internada, que está em situações graves e não vou tentar te impedir, mas se quiser voltar quando ela melhorar...
- Não – Megan o cortou. – Eu realmente agradeço por tudo isso e será difícil para eu sair da Seleção, mas não sei quando ela melhorará e se eu continuar isso poderá fazer com que tudo fique muito parado. Principalmente se levarmos em consideração que tudo com uma gripe* simples há tempos!
- Entendo – Nicolas balançou a cabeça, cordial, mas meio desapontado.
- Além do mais – a morena disse com um sorriso pequeno nos lábios, percebendo o desanimo do príncipe –, aqui tem garotas incríveis que te fará muito feliz algum dia. Não quero interferir na sua escolha, mas saiba que estou torcendo pela Ashley e Charlote.
Ele deu um sorriso de lado.
- Você tem razão. Boa sorte com tudo.
- Você também – ela disse ao entrar na quadriga que a levaria para casa. – Vossa Alteza – fez uma reverência com um sorriso brincalhão nos lábios.
E assim, Nicolas observou o voo dos Pégasos levando embora a primeira eliminada da Elite, a brisa do fim-de-tarde de mais um dia de outono brincando com o seu cabelo.
- Nicolas? – Ele escutou uma voz muito familiar atrás de si.
O semideus se virou para trás, o seu coração palpitando forte contra a sua costela e o pressentimento de que ele já sabia quem era.
E mesmo já desconfiado, ele arregalou os olhos quando a viu.
O que ela estava fazendo ali?
Por que ela estava ali?
E por que ele mesmo sentia que o mundo inteiro estava desabando sobre si com aquela sensação perturbadora dentro de si?
- Larissa?
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* Pra quem não se lembra, nos capítulos 27 e 28, as Selecionadas receberam cartas e na da Megan, o irmão dela informava que a mãe deles estava com uma gripe, que por acaso é a qual eu mencionei no capítulo.
Desculpa caso tenha erros, estava tão apressada pra postar que nem corrigi >.< mas depois eu reviso.
Ah, e pra quem achou que eu não fiz nada enquanto não atualizava a fanfic, adivinhem só? Ela foi postada no Spirit (link nas notas da história), mudei a capa :3 (e planejo mudar de novo) e marquei o "melhor comentário" de cada capítulo, e respondi alguns comentários (e vou responder mais depois!)
Beijos,
— Floco de Verão.