Em Busca do Sentido escrita por Eddie Weasley


Capítulo 28
Em busca do Forninho de Giovana


Notas iniciais do capítulo

Uau... Que saudades.



MANO, QUERIA DEIXAR CLARO QUE SÃO 3 DA MANHÃ E EU TÔ OUVINDO UM BARULHO DO TELHADO, E EU MORO NO ÚLTIMO ANDAR.
E tá tendo um baile funk aqui do lado. Tá tocando uns funks e uns arroxas... Não aguento mais ouvir baile favela, tocou umas 4 vezes só nessa noite.



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P.O.V Rose:

Lily, o pônei tá nos chamando na sala dele. — Falei para aquela vagabunda que passou literalmente o dia inteiro deitada numa árvore.

— O Quíron? O que ele quer? — ela parou e pensou um pouco — É sobre os patinhos de borracha que roubamos da banheira dele? Se for isso é só culpas os teus irmãos.

— Sei lá, só vem.

Ela foi descer da árvore, mas acabou caindo, daí nós andamos até a sala de Quíron.

— E aí pônei, o que cê quer? — perguntei me sentando.

— Eu tenho uma missão pra vocês.

— Não — Lily recusou na hora.

— Eu nem falei a missão ainda — ele reclamou.

— Sempre que vocês tem uma missão pra gente é furada, na última eu fui colocada na churrasqueira de um gigante e Rose entrou numa briga com um porco-espinho.

É verdade. Ainda me lembro do trabalho que deu pra tirar aqueles espinhos. Arrepiei.

Quíron pareceu pensar por um minuto.

— É verdade. Mas essa missão é realmente importante. A deusa dos forninhos Giovana perdeu seu incrível e grandioso forninho rosa, e se ela não encontrar ele em 24 horas, todos os forninhos do mundo serão destruídos.

— ELA É UM MONSTRO — comentei quase chorando, enquanto Lily estava boquiaberta ao meu lado.

— E é por isso que estou implorando a vocês.

— Chama o Percy, ou a Annabeth, qualquer um desses protagonistas de livros — Lily disse, ainda não convencida.

— Eles tiveram um acidente no chalé 69 — Quíron respondeu, sem dar muitas informações.

— Certo. — Lily finalmente aceitou, depois de pensar e encarar a estátua de baleia sexy que fica na escrivaninha do pônei (por que ele tem isso?) — Rose, vamos.

Ela saiu da sala, jogando os cabelos e eu segui.

No momento em que eu a alcancei, estávamos viajando nas sombras. Odeio viajar nas sombras, eu pessoalmente prefiro ir de lhama alada, sombras me enjoam. São góticas demais pra mim.

Nós acabamos parando em uma praia, na nossa frente tinha uma caverna.

— O que é isso? — Perguntei.

— Uma caverna.

— Eu não sou cega. Por que estamos aqui?

— Porque essa é a grande caverna do Monstro Terrível Ladrão de Forninhos, um grande inimigo do Olimpo. Você não fez a lição de casa?

— O nome dele é Monstro Terrível Ladrão de Forninhos? Ou tem um apelido?

Ela me encarou séria.

— O que tem de errado com o nome dele? Monstro Terrível Ladrão de Forninhos é um nome francês, sabia?

Eu ignorei o comentário e disse:

— Certo. Vou chama-lo de Marquinhos.

Ela levantou as sobrancelhas.

— Por que Marquinhos?

— Porque Marquinhos é um nome incrível.

A filha de Hades deu de ombros e entrou na caverna, me puxando pelo braço. Eu esperei uma caverna suja e escura, cheia de morcegos e ossos de cabritos, essas coisas que sempre tem em cavernas de ladrões de forninhos. Mas na verdade, era linda. Tinha um papel de parede rosa choque, um chão lilás e as paredes eram decoradas com vários forninhos.

— Que lugar horrível — Lily disse, com a voz chorosa.

Eu nem tive tempo de argumentar porque lá na frente havia um forninho rosa, gigante, nós duas saímos correndo pra pegar. Como a gente vai levar isso pra casa?

E de repente... Um cara peludo vestindo uma calcinha com estampa de leopardo e um sutiã com estampa de zebra apareceu. Eca. E eu não me refiro só a mata atlântica que estava no peito dele, mas também a aquelas roupas, ele não conhece a regra da estampa?

— QUEM SÃO VOCÊS? — A cria de lobisomem perguntou.

— NÓS VIEMOS EM PAZ! — Lily gritou.

— Viemos? — Perguntei, já pegando meu arco. — Cadê o ladrão de forninhos?

— Eu sou o ladrão de forninhos! — O cara peludo disse.

— Ah, oi Marquinhos — cumprimentei.

Ele parou e piscou por alguns minutos.

— Marquinhos é um ótimo nome — ele falou, pensativo.

— É, né? — Olhei para Lily com um olhar de "eu falei, trouxa". — Bem, você pode devolver o forninho da deusa Giovana?

— Não.

— Por quê? — A minha amiga gótica perguntou.

— Ele é meu tesouro — Marquinhos acariciou o forninho rosa, com paixão nos olhos, mas de repente o forninho caiu e Marquinhos foi esmagado por aquele grande tesouro rosa.

— Ué.

— O FORNINHO CAIU! — ouvi uma voz atrás de mim.

Lily e eu nos viramos para ver duas garotas, uma delas tinha uma aura rosa brilhante, a outra, que tinha gritado, segurava um câmera.

— Muito obrigada, semideusas — a com aura rosa disse. — Sou a majestosa deusa Giovana. Podem deixar que eu e minha assistente assumimos a partir de agora. Espero que nenhum forninho as atinja, jovem semideusas.

— Certo — Lily e eu falamos juntas e saímos da caverna na mesma hora em que começou uma chuva de forninhos, atingindo o cara peludo.

Dessa vez foi fácil, não tivemos que batalhar e nem pensar muito. No fim fomos pro acampamento e recebemos Nutella como pagamento.


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Notas finais do capítulo

Mil forninhos cairão a tua direita, dez mil cairão a tua esquerda, mas nenhum te atingirás, porque você desce, sobre, empina e rebola.