Don't escrita por AccioPudim


Capítulo 1
One-shot: Don't


Notas iniciais do capítulo

Olá meus pudins gostosos
Estou a muito tempo sem postar nenhuma historia aqui e eu sempre pensei em fazer uma one-shot.
Ta ai então, espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/547190/chapter/1

Rose não conseguia dormir, rolava na cama sem deixar de pensar no que havia acontecido horas atrás, ela sabia que era errado, o maior inimigo de seu pai! Como ela pode fazer algo tão ruim a ponto de trair a própria família? O celular vibrava na mesa do outro lado do quarto. Apenas uma pessoa poderia estar tentando falar com ela, e a mesma não iria atender, se recusava a responder os pedidos de desculpa, se recusava em acreditar no que havia feito.

Apenas ás três da manhã ela conseguiu dormir, mas foi uma madrugada turbulenta. Pesadelo após pesadelo. A mente de Rose sempre a torturava, pensava demais, pensava em consequências que nunca poderiam ocorrer, quem já viu o pai matar a filha por causa de um erro de adolescente? Quando sua mãe entrou no quarto para avisar que já havia passado da hora do almoço, Hermione Granger agora também Weasley não queria acreditar em seus olhos, ali estava sua filha com olhos inchados, coberta por papeis do banheiro e suando frio. O que havia acontecido ninguém sabia, a filha mais velha tinha saído com o primo e voltado muito tarde para que soubessem de sua chegada. Sem fazer barulho a morena foi fechando a porta atrás de si e se assustou com o celular vibrando, quando olhou para desligar o aparelho viu o nome "Fuinha Maldita" com a foto de sua filha com o melhor amigo loiro de fundo.

— Mãe? - A voz vinda da cama em um tom choroso não expressava felicidade ao ver a mãe, a ruiva não deu chance para a mãe perguntar o que havia acontecido e voltou a chorar.

Quando Rose finalmente parou de chorar se abriu com a mãe, que sorriu a ver que era apenas um drama da idade, consolou a filha e falou que já estava ma hora de responder o tal fuinha que deveria estar ligando para ela por horas. Simples assim e se retirou do quarto falando que iria trazer uma maçã para a filha. Rose demorou um tempo para levantar, mas assim que os pés descalços tocaram o chão não havia como voltar, pegou o celular quente e desbloqueou a tela, 45 ligações pedidas e mais de 100 mensagens. Não pensou duas vezes e leu mensagem por mensagem e discou o número do loiro. Ao ouvir a voz dele se arrependeu, ela não o deixou falar apenas pediu para vir na sua casa e desligou.

Não havia passado nem uma hora quando a campainha tocou, Rose não se mexeu até a porta abrir e desejou que não tivesse feito a ligação. Scorpius estava parado na porta todo desajeitado segurando uma maçã. A ruiva não pode deixar de sorrir, e isso foi o convite de entrada ara o loiro. Ele sentou encostando na cabeceira da cama enquanto ela deitou entre seus braços e comeu a maça quieta, foi assim que passaram a tarde, sem uma palavra. Era assim a maioria das vezes que Rose estava triste, e não seria diferente agora, mesmo que tenha sido ele que a fez ficar assim, o abraço dele a confortava, trazia uma paz diferente, quase como se trouxesse confiança. Foi por volta das dezoito horas que o loiro ousou falar:

— Foi tão ruim assim? - Rose, por sua vez, assustou-se com a pergunta, sentiu as bochechas corarem e olhou para o amigo.

— Foi maravilhoso, mas foi errado - e assim a discussão que havia começado na noite passada continuou.

Rose havia marcado de sair com Alvo e com Scorpius, foram para uma festa qualquer, apenas para ajudar a ruiva esquecer Lorcan, o ex namorado. Porém o que não sabiam era que o garoto estaria presente na tal festa. Como sempre a ruiva usou o melhor amigo para fazer ciumes, mas as coisas foram longe demais. Eles ficaram sozinhos em um canto apenas conversando. Scorpius e Rose viraram melhores amigos aos sete anos de idade, inseparáveis, na visão de ambos são apenas amigos, mas não é de hoje que o coração dele bate mais forte por ela, mesmo não sabendo que o dela sente o mesmo. Seus pais, ao contrario, são inimigos desde gerações atrás, portanto a possibilidade de ficarem juntos não existe.

E foi no meio de risadas que Scorpius não pode e controlar, ela estava perfeita, a puxou contra seu corpo e a beijou, Rose entrou em choque, mas deixou seu coração leva-la. O beijo foi ficando mais intenso e mais desejado. Subiram para o segundo andar onde entraram em um quarto qualquer e deixaram a paixão falar mais alto. Cada beijo traçado no corpo dela, cada marca no corpo dele fez um sentimento surgir e levar ambos a loucura. Foi mágico, mas Rose viu o que havia feito e ficou maluca, pensando demais. Assim começou uma discussão sobre razão e emoção.

— Rose, por favor, se escute! Você acabou de dizer que me ama, e sabe que eu te amo. Isso de achar que vai ser odiada é besteira demais! Seus pais querem sua felicidade, assim como os meus, não vão fazer uma tempestade mo copo d'água! Você está exagerando, fazemos o que fizemos porque nos amamos, ou vai dizer que se arrepende?

A garota nada disse, se sentia ridícula, como estava fazendo tanto drama? Ela havia pedido desculpa varias vezes sendo que era ela quem deveria se desculpar. A ruiva não sabia o que fazer, porque não queria magoar nem seus pais nem seu amado. Mas por que seu pai ficaria tão bravo? O ódio vindo de gerações se tornou mais forte quando o pai de Scorpius de aliou a um mafioso, Rony o considera um homem ruim que nunca vai mudar, imagine se seu pai a visse tendo algo com o filho do poderoso Draco Malfoy. Isso seria um motivo de guerra, além do mais, o ruivo não aceita muito bem o fato dos dois serem amigos! Porém ela não podia perder seu amado, ele, acima de tudo, era a pessoa na qual a ruiva mais confiava. Ainda confusa, tomou uma decisão, levantou da cama e se retirou do quarto deixando o loiro continuar seu sermão as paredes. Rose estava de pijama e toda desarrumada, tropeçando ao descer as escadas, pulou os últimos três degraus, atropelou seu irmão e entrou no escritório de seu pai, observou o homem já de terno lendo seu jornal atrás de sua mesa rustica, com uma xicara de chá a mão.

— Eu amo o Scorpius, eu e ele estamos juntos e fizemos amor ontem a noite - Foi assim sem mais nem menos, o jornal foi abaixado, a cara do seu pai mostrava confusão, raiva e um tanto de alivio, ele sorriu, assustando a ruiva. Onde estavam as orelhas vermelhas como o cabelo? O escândalo? O desespero? Rose apenas se sentou na cadeira a frente da mesa ainda mais confusa.

— Eu sabia que isso iria acontecer, apenas não sabia quando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Mereço algum review?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Don't" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.