My Happy Ending escrita por pequenadhampir


Capítulo 27
Temp II – Capitulo 07 – Bem feito!


Notas iniciais do capítulo

Até que enfim mais um capitulo! Espero que gostem!



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Temp II – Capitulo 07 – Bem feito!

[PVD Edward]

Encarei seus olhos chocolates. Será que esse era o grande final de tudo? Era agora que eu abriria a boca e contaria tudo? Seria esse o momento que Isabella Swan me odiaria para todo sempre? Eu nem conseguia chamá-la de Bella por causa da ultima noite que tivemos juntos; soava tão ordinário da minha parte.

Não eu não conseguiria contar porque eu era um perfeito covarde!

- Voce enlouqueceu Isabella? Então foi por isso que veio aqui? Encontrar suas respostas? – soltei meu braço de sua mão – Não posso te dizer nada! Não por enquanto! Existem coisas que não devem ser ditas de qualquer jeito!

Seus olhos estavam brilhantes e furiosos.

- O que aconteceu de tão serio assim nessas malditas férias que todos escondem? Qual é o problema?

Respirei fundo e desviei meu olhar. Eu não poderia contar. Não assim, não desse jeito, não sem o mínimo de dignidade!

- Nada demais! É esse o problema!

- Voce está mentindo! – suas palavras saíram sombrias – Não ouse mentir para mim Cullen!

Engoli seco. Ela não sabia mentir, mas sabia ver uma mentira a léguas de distancia.

- Se não quer mentiras de tempo ao tempo!

Me verei e sai o mais rápido que pude de casa. Eu não podia despejar aquele bando de informações em cima de Isabella sem fazer o que tinha planejado essa tarde: Terminar com Tânia!

Olhei para céu. Aquele dia ensolarado havia desaparecido como um passe de mágicas. Agora o azul claro estava encoberto por nuvens carregadas que o deixava cinzento e sem vida.

- DROGA! – esmurrei o volante. Ela não podia ter aparecido. Não pelo menos hoje.

Agora o que já era difícil se tornaria praticamente impossível. Terminar com Tânia depois dela ter visto Isabella seria uma tempestade pior da que estava por vir.

Dirigi com a máxima atenção. Com a minha sorte eu poderia morrer com um raio sobre o carro mesmo os pneus sendo isolantes.

Aonde tinha ido parar a minha sorte? Provavelmente no mesmo lugar que meus amigos, que a minha vida, que a minha coragem. Bem na puta que pariu!

Estacionei o carro em frente da casa de Tânia; ou era ou era não tinha mais saída.

Desci sentindo as penas bambas e caminhei a passos falsos até a varanda, bati na porta relutante. Demorou algum tempo.

Tudo poderia ter sido diferente. Se eu tivesse sido honesto desde o começo.

Se quando naquela manhã que entrei no quarto e vi Isabella com a foto da Tânia nas mãos eu dissesse quem ela era na verdade, nada disso estaria acontecendo.

Provavelmente eu e Isabella não teríamos nos envolvido, ela não teria sofrido o acidente, eu e Tânia terminaríamos normalmente sem escândalos .

Fácil tudo tão fácil. Tudo seria assim se eu não fosse tão idiota!

Agora a minha vida não passava do “se”. Se eu tivesse feito isso ou aquilo.

Comecei a descer as escadas da varanda. Tudo indicava que não havia ninguém.  Tudo indicava... Mas nem tudo é verdade como eu bem sabia. Ouvi a porta se abrir fechei os olhos desejando que se Deus existisse Ele me tirasse dessa fria. Me virei lentamente engolindo seco, Tânia tinha os braços cruzados e me olhava sem expressão alguma.

- Tânia, temos que conversar! – a voz que ecoou já não parecia ser mais a minha. Nada no Edward de hoje se aparentava no Edward que um dia eu fui.

Ela sorriu. Essa não era a reação que eu esperava.

- Diga, diga uma excelente desculpa para ter me deixado no parque sozinha e ido embora com aquela idiota! – sua voz estava suave, macia e tranqüila. Eu poderia até citar que ela estava rouca e sexy.

- Eu vou ser direto! – passei as mãos por meus cabelos completamente consternado, para quem me conhecia esse era um ato que significava que eu estava nervoso, desconfortável e com medo. – Voce tinha razão! Não deu certo e nunca daria! Eu nunca poderia ter exigido algo desse tipo de voce Tânia! Nunca! – ela me olhava como se eu estivesse dizendo que tinha ido mal na prova de bioquímica, o que me apavorou ainda mais. – Olha é serio! Temos que terminar com essa idiotice, eu não tinha o direito de usar voce para tentar fugir da realidade! Eu não podia ter pedido para que me aceitasse de volta!

Caminhei mais próximo dela, Tânia me olhava divertida.

- Hum...– ela desviou os olhos para as nuvens negras do céu se demonstrando pensativa. – Edward o que isso quer dizer?

Ela estava se fazendo de boba. Respirei fundo.

- Tânia eu não queria que fosse assim, mas eu estou terminando com voce! Terminando para não te machucar mais! Era por esse motivo que eu te levei ao parque!

Ela começou a gargalhar. Ao ponto de chorar de rir. Assisti a cena sem entender. O que havia acontecido com ela? Porque ria? Eu não tinha contado uma piada, eu estava terminando com ela! Uma sensação estranha se apoderou de mim, algo parecido com aqueles filmes de horror que a pessoa a frente iria sacar uma arma e estourar meus miolos.

- Amor! – ela segurou minha face com suas mãos – Voce realmente acha que vai me usar e jogar fora? – ela falava em tom de deboche. – Oh Edward pensei que me conhecesse mais! Poxa dois anos juntos e voce não saber que com Tânia Denali não se brinca?

Ela sorriu novamente. Um sorriso que para qualquer um seria doce, mas para mim era diabólico.

- Não amor! – respirou fundo e se afastou sentando-se no balanço de madeira que tinha em sua varanda – Doce engano o seu! Não vai ser tão fácil assim. Eu te aceitei de volta mesmo depois de voce ter se envolvido com aquela coitada! Aceitei sem reclamar seus míseros caquinhos que voltaram para Princeton! – agora ela me olhou séria com os olhos encharcados de fúria – Te deixei me fazer de muleta!

Tânia fechou os olhos e quando voltou os abrir ali estava novamente o olhar doce e angelical. Engoli seco.

- Edward meu amor voce e eu só terminamos quando eu decidir que cansei! Quem decide o fim – ela se levantou e se aproximou de mim e com os lábios quase colados aos meus disse: - Sou eu!

Ela começou a se afastar e parou de frente a sua porta e se virou para mim.

- Esteja aqui amanhã às sete e meia para me levar a faculdade. Quando voce chegar; irá me beijar apaixonadamente e depois abrirá a porta do carro como um perfeito cavalheiro. No campus caminharemos como um casal invejável de mãos dadas e trocando caricias! – ela se virou fazendo menção de entrar. Eu estava paralisado, sem ação, completamente apavorado, nunca havia imaginado uma reação desse tipo vindo dela.

Tânia voltou a me olhar toda faceira.

- Olha eu sei que está furiosa,mas pelo amor de DEUS – implorei me aproximando – Tânia não vamos prolongar isso, não vamos nos machucar mais!

Ela riu me causando arrepios.

- Edward não apela para Deus! Ele não vai te ouvir! Esquece querido, agora chegou a hora de pagar por todos seus pecados! – ela expandiu mais o sorriso falso e diabólico que enfeitava sua face - Amor se voce não fizer o que eu estou dizendo – ela piscou algumas vezes como uma criança- Eu conto tudo a Isabella Swan, digo a ela da pior maneira possível o quando ela é idiota! – seu olhar e sua face se tornaram fios e sombrios. – Edward Cullen nunca duvide do que uma mulher traída com o coração partido é capaz de fazer!

Ela entrou e fechou a porta com força. No mesmo instante uma chuva terrível começou a cair.

Agora a única coisa que eu sabia era:

Eu estava fudido! Literalmente fudido!

[PVD Tânia]

(Musica_ Please Don’t leave me)

Amor. Sentimento mais esdrúxulo, nojento e cretino que existia no mundo! Ele nos faz rastejar e se humilhar por pessoas que não merecem. Ele cega, condena e destrói. Amor. Seria algo que eu não deixaria a retornar na minha vida. Era por culpa dele que agora eu estava assim; sozinha, triste e me sentindo desamparada.

Edward Cullen não me amava! Na verdade nunca havia me amado! E pior, no fundo eu sempre soube, mas fingia não ver porque eu sim; o amava.

Subi as escadas tranquilamente e me tranquei no quarto.

Se eu tivesse que ser cruel, eu seria.

Seu eu tivesse que ser detestável, eu seria.

Se eu tivesse que ser má, eu seria.

Eu seria qualquer coisa para ter meu orgulho de volta. Para ser a Tânia que não se fazia de muleta para namorados idiotas.

Se fosse preciso cortar Edward Cullen em mil pedacinhos, eu cortaria. O devolveria a Isabella Swan da mesma forma que ela me devolveu.

Na forma de um inútil!

Liguei o meu som para ninguém ouvir meu choro. Eu choraria sim, afinal de contas, todo mundo chora, principalmente quando percebe que foi usada por quem amava todo o tempo em que estiveram juntos. Eu era para Edward um brinquedo divertido, bonito e invejado. Apenas alguém que ele usava como um passa tempo.

Seria sempre assim. Porque ele... não me amava.

Mas nada nesse mundo era de graça e o preço que ele iria pagar era caro. Extremamente caro!

Chegava ser um absurdo o valor que eu cobraria, porque até o momento que eu não me sentisse bem ele também não se sentiria. Eu havia me tornado uma perfeita marionete. Deixado meus amigos, amigas e familiares para cuidar dele.

Se ele quisesse realmente se livrar de mim. Teria então que pagar o preço!

Que eu fazia muita questão de cobrar.

[PVD Bella]

Sentada na cama de Edward eu ainda encarava porta de seu quarto por onde ele havia saído feito um jato. Eu sentia que as minhas respostas haviam escorrido por minhas mãos por eu não ser capaz de segurá-las.

- Bella? O que voce está fazendo aqui? – encarei Rosalie que me olhava assustada.

- Nem eu sei Rose! – Respirei fundo me sentindo derrotada. Essa história de investigar o passado era uma grande furada.

Ela continuava a e me olhar como se eu fosse um E.T. E sinceramente; talvez eu fosse!

- Bella – ela caminhou até mim e se sentou ao meu lado – Edward te disse alguma coisa?

Sorri irônica me lembrando das palavras ridículas.

Se não quer mentiras de tempo ao tempo!

- Nada útil! – respondi. Rose passou seu braço sobre meu ombro.

- Sabe o que eu acho? – olhei para ela – Acho que a gente devia sair, beber, dançar. Se divertir entende? Porque olha pra voce, fica aí curtindo uma fossa que não existe e eu fico tendo crises de ciúmes por um cara que tá pouco se lixando pra mim!

Eu ri. Rose estava diferente. O estilo burra e amargurada haviam desaparecido. Ainda existia Rose extremamente vaidosa e egocêntrica, mas também existia uma Rose mais humana.

- Tá chovendo!

- E daí? – Ela disse sorrindo maquiavelicamente – Ah Bella vamos! A gente nunca saiu juntas! Olha o absurdo disso!

Gargalhei.

- Eu só vim com a roupa do corpo Rose! Não tinha planejado dar de cara com o Cullen no parque!

- Como se isso fosse problema! – ela disse rolando os olhos e já me puxando dali e me carregando para seu quarto.

Eu prometi a mim mesma que não iria opinar, iria apenas observar. Rosalie me fez tomar um banho e depois mandou que eu esperasse para ela fazer o mesmo, depois começou com a minha maquiagem e meu cabelo e então foi terminar de se arrumar. Esse era apenas o começo então depois de eu trocar 12 vezes de roupa ela disse ter encontrado a perfeita, daí chegamos ao fim.

- Rose eu acho que essa não é a perfeita! – me encarei no espelho, eu estava até bonita, mas o vestido...

- Não é curto porcaria nenhuma! – ela disse terminando de por seu tomara que caia vermelho vinho.

- Eu acho que...

- Bella cala a boca. Aqui voce não acha nada! Fecha aqui pra mim! – ela ficou de costas e eu fechei o zíper, acreditei que ela foi até boazinha comigo, o salto não era tão alto.

Voltei a me olhar no espelho. O vestido azul anil de decote em “V” era lindo, mas muito indecente!

- Vem vamos sair logo porque se eles chegarem a gente não sai daqui!

- Porque?

- Porque eles se acham Bella! Só isso! Ou impedem que a gente vá ou vão querer ir junto e sinceramente? Prefiro a morte do que a companhia deles!

Dei de ombros, que ela estava puta da vida com o Emmett eu sabia, mas com o Edward? Ela sempre se demonstrou compreensiva e carinhosa com ele.

Rose foi até a garagem onde um veículo estava encoberto por uma lona preta.

- Bella olha meu presente de aniversário! Papai quem deu! – ela sorria de orelha a orelha, puxou a lona e um conversível vermelho apareceu fazendo com que eu descolasse meu queixo.

- Ele te deu um carro? – eu estava chocada. Rosalie dirigindo era um fiasco. E meu Deus esse carro lindo batido seria um pecado!

- Lindo né? – ela disse entrando – Vem Bella anda logo! – me movi e me senti alguém muito importante entrando naquela coisa maravilhosa.

Rose apertou um botão dentre muitos que tinham ali e o teto do carro começou a surgir, ela ligou o ar e colocou uma musica tranqüila.

- Maninha, essa noite é nossa! – ela pisou no acelerador e deu ré com tudo. Não sei como não bateu. Não sei mesmo. Eu só pedia pra Deus para conseguir chegar viva no destino traçado pela maluca!

Oi gente!

Desculpa pela demora. Tive vestibular. E depois vim pra casa da minha Vózinha e fui curtir um pouco as minhas férias que ainda não começaram, na segunda semana de janeiro tenho mais um vestibular, vê se pode uma coisa dessas! Aehaoehaouehauoehauo....

Desculpem o capitulo estranho, não estava muito inspirada com a fic então saiu isso, é o melhor que eu posso oferecer!

Ah deixa eu contar. Esperava poder postar dia 27, mas não rolou. Gente dia 27 My Happy Ednding fez um ano de vida! Uaoehouaehauoehoa quem tá feliz levanta a mão! o/o/o/o/o/o/

Então tá se quiserem me seguir no Twitter: Lu_Ferrara

Se não aumentaram a minha popularidade ainda, passem lá no meu perfil, não custa nada, eu aumentei a popularidades de vcs. Quem comenta sempre recebe um pontinho! Auehaoeuhaueohauoeh....

Meninas, agradeço os comentes e sei que vocês esperaram que o Ed contasse tudo nesse capitulo, mas deixa, as coisas vão ficar quentes ehoaeuhaoehaou... tenho certeza que vão adorar os próximos capítulos!

Gatitas beijinhos pra vocês e um ótimo fim de ano!


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