Dentro dos Contos de Fadas - A Primeira Viagem escrita por Nathy Prior


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Estou tão orgulhosa de começar essa nova jornada ! Espero que gostem , é a minha primeira fanfic original , aceito criticas e comentem por favor , quero saber a opinião de vocês... Bem este capitulo é bem leve pelo fato de estar no começo , mas espero que gostem mesmo assim, obrigada desde já Com muiito amor - Nath ♥



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CAPITULO 1

– Ande Maia! Parece que vai chover – ouvi meu pai gritando, não queria andar rápido , quem se apressaria para ir á casa da avó ? Principalmente da minha avó, pra começar olhe o nome dela , Anna Lucielly, que nome chato e enjoado ! Sorte que meu pai não me deu um nome assim, a minha avó mora longe, e quando eu falo longe é muito longe mesmo!

Onde ela mora não tem internet, e nem nada, a única coisa que ela instalou naquela casa dela foi uma televisão simples e pequena, faz muito tempo que nós, eu e meu pai não vamos lá, por isso mesmo que estamos indo , ele só vai me deixar lá , depois vai voltar, só que EU, vou ter que ficar lá o verão INTEIRO, tudo porque ele vai viajar a trabalho e não pode me levar, sinto falta da mamãe se ao menos ela estivesse viva não teria que ir até á vovó. Desci carregando minhas malas e então meu pai me ajudou a colocar-las no carro,e deu a partida no carro.

Assim que ele deu a partida um trovão soou bem forte, próximo de nós... E essa será uma viagem bem longa... Peguei meu travesseiro e minha manta e dormi esperando que assim o tempo passasse mais rápido.

Dormi a maior parte da viagem e quando levantei avistei á Janela com aquela vista exuberante dos campos floridos da cidade .O Centro da cidade que é pertinho de onde estamos agora é pouco movimentado e nem shopping tem ! Estou perdida nesse mundo desconhecido e vazio. A Casa da minha avó é trinta minutos da onde estamos e provavelmente não vou vir para o centro , minha avó fica trancada na casa , costurando ou sei lá o que as avós ficam fazendo , não tenho muito contato com ela desde que mamãe se foi... Mesmo ela sendo a mãe de meu pai, ela e minha mãe tinham um contato bem forte e eram bem unidas , todo o verão visitávamos a vovó , mas agora é diferente,porque agora estamos sem a minha mãe.

Ajeitei meu cabelo que por causa do cochilo tinha ficado uma bagunça, não duvidaria de ver ninhos de passarinho em meio de todos aqueles nós.

Papai parou em um mercado para comprarmos coisas que eu gosto de comer para levar á vovó. Peguei uma cestinha de compras e caminhei pelos largos corredores, o primeiro corredor havia bolachas, sucos ,pães, chocolates... Peguei cinco barras de chocolate, é vamos dizer que sou uma chocólatra compulsiva. Peguei dois sacos de cookies de baunilha com gotas de chocolate, massa para bolo , leite moça, granulado ,e três garrafas de coca-cola e claro um suco de uva para deixar o cardápio mais saudável...

Caminhei por todos os corredores, meu pai vinha atrás pegando algumas coisinhas que talvez eu precisasse, ele sempre lembra de tudo , ele é um homem extremamente organizado. Peguei tudo que precisava para sobreviver no verão. Papai pagou e eu o ajudei a carregar as coisas para o carro, não falamos nada até entrarmos, ele não é comunicativo , deve ser porque ele viveu na casa da vovó ( na casa da isolação) até ir pra faculdade onde resolveu fazer em outra cidade e é lá que ele conheceu a mamãe, mas esta é outra história...

– Preparada ? – foi o que ele falou quando entramos no carro, respirei fundo e concordei positivamente com a cabeça.

Papai dirigiu em silêncio até a casa da vovó, o aroma do jardim da casa dela fez eu sentir falta de quando era criança e corria pra lá e pra cá , ali naquele gramado com minha mãe, sinto tanta falta dela como se alguém tivesse tirado um pedaço do meu coração.

– Maia ! Que saudade – gritou vovó correndo para me abraçar, é ela deve viver sozinha demais para ficar tão entusiasmada com visitas, não sei porque, mas eu nunca gostei de visitas, as pessoas chegam ,invadem minha vida e praticamente mudam minha rotina, temos que agradá-las e fazer tudo que elas querem, sendo que a casa é minha e eu viro á escrava das visitas.

Correspondi o abraço dela.

– Vovó Luci! – Lembra que eu disse qual o nome dela? Anna Lucielly, bem eu a chamo de Luci, fica mais fácil assim, porque vamos admitir o nome dela é complicado.

Ela nos ajudou a carregar as malas, dentro da casa dela, que não era pequena e sim bem grande, estava tudo organizado, o piso de madeira, as paredes brancas com detalhes em marrom para combinar com o piso, retratos nas paredes, um sofá bege com almofadas marrom escuro, um tapete preto que ficava no centro da sala, uma TV pequena,como eu imaginava. Um radio em cima de uma mesinha de canto, passamos por uma porta que ia para a cozinha, na cozinha havia um lustre bem bonito, uma mesa de madeira com capacidade para seis pessoas, uma geladeira branca, e um vaso de flores brancas no centro da mesa. Larguei as comidas na mesa, deixando que a vovó conduzisse a gente para as escadas que levavam ao segundo andar.

Fui deixada em um quarto de visitas, a noite chegou tão rápido que só quando eu olhei pela janela percebi que o tecido azul escuro do céu noturno já havia chegado e junto com ele as estrelas cintilavam como um bordado feito por mãos delicadas de uma costureira, e a lua estava no centro da atração observando este show de brilhos.

Da Janela do quarto de visita dá pra se ter uma ótima vista, não quis jantar, portanto permaneci no quarto, já que não havia nada para fazer resolvi inspecionar o ambiente, antes de começar a percorrer o ambiente olhei pela janela mais uma vez, imaginando as estrelas saírem do céu e descendo até mim.

O quarto é simples, uma cama de casal, um guarda roupa antigo e bem espaçoso, uma estante com livros velhos, um tapete que um dia talvez já foi branco, uma cortina branca, que aparenta ser nova, e de baixo da cama há um baú com um cadeado enferrujado. Toquei o cadeado sentindo cada partícula de sua superfície áspera contra a minha pele, é deve fazer tempo que ninguém vem visitar a vovó.

– Filha? – Ouvi a voz de papai que soava no corredor.

– Sim pai? – disse abrindo a porta e vendo seus olhos cansados.

– Está tarde, apague a luz e vá dormir – obedeci e me deitei na cama, fechei os olhos, porém não dormi fiquei pensando na mamãe, quanta falta sinto dela, e lentamente o sono foi chegando me absorvendo por completo, até que a escuridão me segurasse e me afundasse em suas profundezas.

***

Acordei com o sol iluminando meus olhos e o aroma de café invadindo meu quarto. Caminhei até ao banheiro para me arrumar e depois com os pés descalços tocando o piso de madeira , empurrei meu corpo em direção a cozinha, sendo guiada pelo cheiro de pão caseiro.

– Bom dia Maia – vovó disse cheia de entusiasmo enquanto terminava de arrumar a mesa do café, fiquei até impressionada por tanta hospitalidade.

– Onde está meu pai? – perguntei secamente, ouvindo minha barriga suplicar por comida.

– Ele teve que fazer a viagem mais cedo, houve uma emergência, ah seu pai é tão trabalhador...

– Novidade - murmurei ,sempre ele fazia isso comigo, me abandonava, nem me disse tchau! È ele é só trabalhador porque pai ele não é.

– Não fique assim, sente-se e coma, imagino que esteja com fome – Pelo menos em uma coisa ela tinha razão, me deixei ser consolada pelo sabor do pão e pelo café cremoso que em goles descia pela minha garganta.

Depois de tomar meu café da manhã, resolvi ver TV ,por um momento duvidei que aquela TV ainda funcionasse ,mas para minha surpresa ela funcionava, o que agradeci pelo fato de só ter isso de interessante para fazer. Meu desenho predileto “Pica Pau” já havia começado, e estava praticamente no fim, estava tão concentrada que levei um susto quando a TV desligou, as luzes desligaram, tudo desligou, um apagão.

Ouvi passos chegando cada vez mais perto e quando olhei para trás vi vovó carregando duas velas acesas e me entregou uma, e olhando para as chamas percebi que o dia será muito longo.

***

Vovó falou que ia dormir então fui para o meu quarto. Peguei o baú que estava de baixo da minha cama , o cadeado continuava fechado, quando olhei mais atentamente percebi que no cadeado estava gravado um nome de uma pessoa , Bela.


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Notas finais do capítulo

Comentem , favoritem, etc... E principalmente me diga sua opinião ♥ Hmmm alguem se lembra do nome Bela em algum conto de fada? Hahahahaha não posso dizer mais nada sobre isso ,até o próximo capitulo :D



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