Use Somebody II escrita por Thaís Romes


Capítulo 8
Will you marry me?


Notas iniciais do capítulo

Oie amores!
Como estão hoje depois do episódio de Flash ontem?
Só eu que que acho o Barry a coisa mais perfeita desse mundo?
Bom chega de fala, espero que curtam...



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–Sabe quantas coisas eu tenho para fazer na caverna Roy? –Perguntei irritada.

Nós estávamos no mesmo local onde os homens de Slade nos atacaram e Lyla acabou explodindo. Agora eram apenas ruínas a única parede de pé era a sul, voltar aquele local me enche de lembranças, Oliver e Diggle saindo em uma missão incerta, Roy em uma maca, a cura... A maldita cura que me fez sofrer tanto, mas que fez com que hoje eu estivesse com quem amo.

–Felicity eu te disse, precisamos ver a pista que Oliver rastreou. –Justificou assustado. –E me chame de Arsenal quando eu estiver com o uniforme, sabe como é, para manter minha identidade secreta. –Revirei os olhos, mas não consegui evitar o sorriso.

–Ok. Duas coisas estão absolutamente erradas em tudo isso. –Comecei a dizer quando paramos no alto do que foi a torre um dia. –Desde quando Oliver rastreia alguma coisa? E eu coleto pistas com você?

–Ele tem tentado se mostrar mais inteligente. –Desconversou. – Acho que quer te impressionar.

–Claro! –Debochei rindo. –Como se ele ser um super herói não fosse suficiente? Roy eu não sou boba, é sobre a Thea? Tem algo que precisa me contar? –Me aproximei tocando seu braço.

Roy sorriu com carinho para mim, tocou o comunicador em sua orelha antes de jogar um pequeno objeto para o alto. Tudo aconteceu rápido demais, uma flecha entrou em disparada pela janela prendendo o objeto a parede, em seguida um cabo foi lançado. Roy me deu um breve abraço antes de sair o utilizando. Fui em direção a flecha vendo que era uma das do Oliver, mas a ponta era incrivelmente fina e tinha o objeto que agora eu consigo ver o que era...

–Oh meu Deus! –Exclamo levando minhas mãos aos lábios.

–Quer casar comigo?

Escuto a voz de Oliver dizer a minhas costas. Quando me viro ele está vestido como o arqueiro ainda com seu arco na mão, o capuz e a máscara me impediam de ver seus olhos, mas sua voz era cheia de emoção. Eu tentei responder, mas não sabia onde estava minha voz no momento. Oliver abaixou o capuz caminhando em minha direção com seus olhos azuis brilhando mais do que nunca, ele passou por mim tirando a aliança que fora presa a parede pela flecha.

–Por que se aceitar, vai ser casada não apenas com Oliver Queen. –Ele dizia se virando para mim. –Vai ser esposa do Arqueiro, e eu te amo mais do que minha vida Felicity, mas sei o quanto estou te pedindo com isso, sei tudo o que terá que abrir mão por ser casada com um vigilante...

–Herói. –Corrigi por reflexo o fazendo sorrir. –Não que eu esteja receosa, por que na verdade ainda não acredito que isso esteja realmente acontecendo, mas qual são as coisas que terei que abrir mão? –Perguntei sorrindo enquanto me aproximava dele.

–Jantares regulares aos finais de semana, saídas para cinemas e teatros, se deitar para dormir com seu marido as dez horas da noite, eu mantendo minha palavra a respeito de algum compromisso como visitar parentes e organizar jantares para amigos. –Ele respondeu. –Sabe como a vida do Arqueiro é agitada. Não posso nem mesmo te prometer um encontro inteiro, sem interrupções.

–Posso viver sem essas coisa! –Digo o fazendo dar o maior sorriso que já vi na via. –Mas tenho minhas condições para aceitar! –Acrescentei o fazendo dar um passo para trás com a expressão confusa. –Não quero que me trate como donzela indefesa depois que eu disser sim. Não quero que se afaste quando estiver enfrentando um inimigo que te faça questionar sua capacidade de vencer. –Oliver sorriu concordando. –E tem mais uma coisa. Nada de pensar que por que sou sua esposa meus termos vão mudar no trabalho...

–Nada de café. –Ele completou sorrindo. –Posso viver com isso. Então Felicity Smoak, você quer se casar comigo?

–Não vai ficar de joelhos? –Perguntei confusa.

–Eu prendi uma aliança minúscula a parede com uma flecha! –Justificou erguendo a sobrancelha. –Eu sei que faço parecer fácil, mas não é!

–É acho que isso serve... –Disse pensativa. –Eu me caso com você!

Oliver me tomou nos braços com carinho me erguendo no ar enquanto girava. –Eu te amo! –Disse antes de me beijar.

–Eu te amo!

[...]

Eu estava sentada na minha mesa na QC olhando para a aliança em meu dedo. Era perfeita, ouro branco com uma pedra de alexandrita no meio e diamantes que formavam delicadas folhas na lateral. Eu passei a tarde vendo a pedra mudar de verde para vermelho diante da luz, Oliver me pegou fazendo isso por vezes com cara de abobada, mas ele apenas sorria e me deixava ter meu momento em paz. Fui despertada de meu devaneio pelo telefone na minha mesa que não parava de tocar.

–Vice presidência.

‘Felicity, preciso que venha me encontrar na sala de Ray.’ –Disse Oliver.

Caminhei até o escritório do CEO com meu coração apertado, cheia de teorias para essa reunião repentina. Oliver estava sentado em frente a Ray parecendo relaxado, os dois sorriam amigavelmente um para o outro, me sentei ao lado de Oliver esperando minha demissão iminente.

–Queriam me ver? –Perguntei tímida.

–Oliver e eu estávamos conversando e chegamos à conclusão de que já é hora de você estar à frente do departamento de TI da QC.

–Não vai me demitir? –Perguntei incrédula. –Ele já te contou que estamos noivos? –Soltei sem pensar como se estivesse dedurando um coleguinha que colou na prova.

–Sim eu contei. –Oliver falou rindo e Palmer o acompanhou. –Não está sendo promovida por esse motivo.

–Você é a melhor em sua área atualmente Srta. Smoak. –Acrescentou Ray. –Merece essa promoção mais que qualquer outro. E parabéns pelo noivado.

–Obrigado Ray. –Diz Oliver se levantando e apertando a mão do outro.

–Obrigada por não me despedir. –Disse seguindo Oliver para a porta.

[...]

Chegamos em casa de madrugada como sempre. Felicity foi direto para o banho e eu já havia feito isso antes de vir para casa graças a um traficante fujão que fez com que eu me sujasse com seu sangue. Me deitei na nossa cama exausto, mas cheio de novas perspectivas, há muito tempo não me sentia dessa forma, não sentia que existiam possibilidades para mim, mas aquele anel no dedo de Felicity me trouxe novos sonhos e planos que nenhuma outra me levou a ter.

–Pensei que estivesse dormindo. –Ela diz sorrindo, vestida com uma camisa minha.

–Estava pensando. –Conto abrindo os braços para que ela se deite em meu peito. –No futuro, acho que você me faz sentir... Normal. –Ela riu com o rosto em meu peito.

–Oliver, você não tem três olhos ou veio de marte, então é normal. –Zombou.

–Você me entendeu! –Me defendi.

–Nós precisamos de uma história. –Felicity se apoiou em seu braço para me olhar nos olhos.

–Sobre?

–O pedido! Não acho que a história real vai ser boa para esconder sua identidade. –Ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

–Eu posso ter te pedido em um restaurante, com a aliança dentro de um bolo ou algo assim. –Sugeri sem me importar.

–Muito clichê!

–Posso ter te pedido na cama! –Falei cheio de segundas intenções.

–Impulsivo demais. –Descartou imediatamente.

–Você é muito difícil. –Reclamei empurrando seu braço que fez com que ela caísse com a cabeça no travesseiro. –O que acha de um dirigível ou um avião escrevendo as palavras no céu?

–Oliver, e como justificar o fato de que ninguém mais viu esse pequeno show? –Droga! Ela me faz parecer tão estupido as vezes. –Por que não usa seu super QI para inventar a história perfeita então?

–Por que a história real foi perfeita! –Respondeu antes de me dar um beijo. –Mas pode ser algo mais simples e delicado. Como, nós dois assistindo televisão e você se virou para mim de repente e propôs.

–Eu tenho mais imaginação do que isso! –Reclamei sorrindo.

–Oliver, nada de dirigíveis! Você pode ter ficado de joelhos na história... Já sei você pediu que colocassem dentro do meu biscoito da sorte.

–Isso não é a história daquele filme que você me fez ver no domingo? –Perguntei em meio ao riso.

–Sim, mas isso nos poupa tempo e assim ao invés de criar uma história podemos simplesmente comemorar o pedido. –Falou sugestiva.

–É um bom filme! –Concordei sem mais protestos, eu havia odiado o filme, mas quem se importa?


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam... Bjnhos