Jessica Drew: A Mulher-Aranha escrita por Max Lake


Capítulo 46
Demolição


Notas iniciais do capítulo

Eu falei que iria fazer uma one-shot do Homem-Aranha...bom, decidi fazer a one-shot sobre outro personagem.
E eu fiquei sumido porque estava com problemas com a internet (ainda estou receoso que ela caia)
Mais uma coisa: Agradeço a George Zipp pela recomendação :D



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Eu e Bárbara finalmente terminamos as coisas da mudança. Eram poucas coisas. Tínhamos apenas nossos uniformes da SHIELD, duas camas e meu uniforme de Mulher-Aranha, além de outras roupas necessárias. O apartamento, entretanto, já estava arrumado com outras coisas. Por exemplo, já havia televisão e sofá quando chegamos. Fury já havia ordenado que arrumassem o apartamento para nós a algum tempo.

Eu guardei tirei meu uniforme da SHIELD e guardei-o no armário. Para minha surpresa, já haviam roupas dentro. Fiquei feliz.

Peguei minha fantasia de Mulher-Aranha, vesti-me e fui até a sala. Bárbara estava sentada no sofá mexendo no controle remoto. Ela olhou para mim com cara de surpresa.

–Aonde você vai? E para quê essa...coisa branca em suas costas? - ela perguntou, olhando para a mochila de teias que eu havia feito.

–Vou passear pela cidade. Quero explorar por aí. E isto é uma mochila para guardar minhas roupas. - contei a ela sobre meu armário.

–Só passear pela cidade? Por acaso não passeará com seu amigo mascarado?

–Quem? Homem-Aranha? Não somos exatamente amigos. Conheço nada sobre ele.

–Está bem. Vá passear por aí. - Bárbara voltou sua atenção para a televisão.

Eu fui até uma janela perto da cozinha. Abri-a e sentei-me nela para poder saltar. O prédio é muito alto, não tenho muita precisão de qual seja a altura. Pus minha máscara e escalei o prédio. Estou evitando olhar para baixo. Nem quero saber o gosto do asfalto. Quero chegar ao topo o mais rápido possível.

Assim que cheguei ao topo, Disparei teias, que grudaram em um prédio maior que o nosso. Daí, comecei a balançar-me pela cidade. Como sempre, aprecio rapidamente a beleza da cidade de Nova York. Mesmo sem o pôr-do-sol, a vista é fantástica.

Após um tempo passeando pela cidade, eu desço em um poste e fico sentada. Poucos segundos depois, a teia em minhas costas se dissolve e minhas roupas caem no chão. Desço do poste e começo a recolher minhas roupas. Preciso achar um jeito melhor de trazer roupas civis por aí.

Quando eu faço outra mochila de teias e ponho minha roupa dentro, meu sentido-aranha dispara. Nem precisei olhar para os lados, a loja ao lado estava disparando o alarme.

No instante seguinte, quatro homens fortes apareceram correndo com sacolas marrons. Não sei como descrevê-los. Um deles vestia casaco verde e usava uma máscara rosa, além de um pé-de-cabra na cintura; outro vestia branco com vermelho, carregava a sacola de dinheiro e era loiro; havia mais um que vestia verde, mas havia detalhe amarelo na gola da camisa e no cinto, além de segurar uma bola de ferro gigante; o último deles usava uma máscara de ferro, mas seu macacão era laranja e usava luvas pretas. Os quatro eram musculosos demais, pareciam aqueles jogadores de futebol.

Acho que nenhum deles me notou, mas possuíam fantasias engraçadas. Eles saíram correndo, estavam com pressa. Sem tempo para pensar, jogo minha mochila de teias no poste, que se prende, e eu salto até acertar as costas de um desses caras. Consegui derrubar o cara de camisa branca.

–Mas o que diabos foi isso? - resmungou o cara de laranja com a máscara de Ferro. - Bate-Estaca, cê está bem?

–Ele parece bem para você, Aríete? - responde o que vestia casaco verde e máscara rosa. - Levanta, cara. Precisamos sair antes que alguém apareça.

–Ei, quer dizer que eu sou ninguém? - Falei cruzando os braços e encarando-os ao lado do poste onde estava minha mochila de teia.

–Quem é essa diaba? - diz o mesmo cara de casaco verde, agora tirando o pé-de-cabra.

–Parece o Homem-Aranha. - responde o que usava a máscara de ferro.

–Não é o Homem-Aranha. Olha o tamanho daqueles peitos. Parece de uma mulher. - disse o de verde e amarelo.

–Ei, eu gosto de respeito. - reclamei. Em seguida, atirei teias na sacola do cara deitado. Entretanto, ele segurou-a e a sacola rasgou, espalhando o dinheiro.

–Caramba! - reclamou o cara do pé-de-cabra - Nosso dinheiro! Sua filha da ... - eu atirei teia na boca dele para que não soltasse o palavrão.

–Nenhum de vocês me respeitam? Não me admira que vocês sejam tão musculosos. Com essa atitude, nunca arranjarão namoradas.

–Cala a boca, maldita! - O cara que segurava a bola de ferro jogou-a na minha direção. Eu agachei-me e a bola acertou o poste. Em seguida, disparei teias no cara de ferro. Ele segurou-a e puxou-me. Sem muita dificuldade, acabei voando em sua direção. Acertei um soco na cabeça dele, mas senti meus ossos quebrarem.

Acabei me ajoelhando no chão de tanta dor.

–Nunca mais faço isso. - resmunguei. Meu sentido-aranha disparou e eu saltei para trás. Um braço quase me acertou.

Enquanto eu tentava me reorganizar, meu sentido-aranha disparou loucamente e senti algo passar de raspão na minha perna. Acabou me arranhando. Tive que me ajoelhar novamente. Poucos segundos depois, a bola de ferro passou por cima de minha cabeça. Foi por cima porque abaixei-a no último segundo.

O cabeça-de-ferro começou a correr em minha direção. Eu saltei por cima dele, mas atirei um fio de teia sem querer. Ele continuou correndo e agora me arrastava. Pouco tempo depois, ele freou e eu fui arremessada para cima de um carro.

–Maldita inércia! - reclamei. Levantei-me e tentei sair do carro, mas outro veio em minha direção. Atirei uma teia para a esquerda e me puxei no exato momento em que os carros explodiram. Fiquei caída no chão e fingi estar desmaiada.

–Muito bem, Aríete - disse alguém - Acabe com ela.

Sentia passos pesados vindo em minha direção. Meu sentido-aranha estava disparando em minha cabeça. Porém, quando uma sombra estava perto de mim, ouvi o barulho de sirenes.

–Aríete, deixa pra lá! - diz aquela mesma voz - Vamos embora!

–E essa garota-inseto?

–Deixa pra lá! Quem receberá a culpa é ela, não a gente. - os passos pesados distanciaram-se. Eu levantei-me e procurei por eles. Quando os vi, um poderoso relâmpago os fez desaparecer.

No mesmo instante, as viaturas da polícia estavam chegando.

–Parada aí mesmo! - disse um policial apontando a arma para mim - Mãos para o alto e retire a máscara.

–Escutem, por favor - supliquei.

–Quieta! Mãos para o alto! - eu obedeci, mas tive uma ideia. Ergui os braços e atirei teia para a parede do prédio. Em seguida, peguei minha mochila de teias do chão e comecei a escalar a parede. - Volte aqui! - ele ordenou, mas ignorei. Ouvi um tiro. Felizmente, passou longe.

Quando cheguei ao teto, tentei imaginar o óbvio: Por que eu enfrentei quatro homens gigantescos e musculosos, sendo um com uma cabeça de ferro? Preciso treinar mais e estar preparada para a próxima luta.


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