A Nossa História. escrita por Anieper


Capítulo 2
Capítulo 2




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Poseidon foi embora pouco tempo depois de ter sua resposta. Percy colocou Zoe na cama e foi para a sala. Paul estava sentado no sofá assistindo um jogo qualquer. Percy ficou com ele até sua mãe chegar.

Ele não estava com muita vontade de voltar para o acampamento, mas sabia que tinha que colocar a filha em primeiro lugar. Ele chamava muita atenção e até Zoe ter idade para se defender, ele não poderia correr qualquer risco. Ele morreria se alguma coisa acontece com ela.

Parte dele achava que ia ser bom voltar. Depois que descobriu que estava gravida, Annabeth foi morar com ele no apartamento de sua mãe, então, foi ali que ele passou seus último minutos com ela. Foi ali que ele viu ela se transformando em outra pessoa.

— Oi. – Sally disse entrando com uma sacola de doces.

— Oi. – Percy e Paul responderam.

— Onde está minha neta?

— Dormindo. – Percy disse sério. – Mãe, eu preciso falar com vocês.

— O que foi, querido? – ela perguntou indo até eles.

— Eu e Zoe fomos atacados hoje.

— O que? Ela está bem?

— Sim. Estamos bem. Meu pai veio aqui falar comigo. Ele me disse que falou com Zeus e Quíron e eu posso morar no acampamento e trabalhar com ele no mar. Quíron disse que ele e as ninfas vão me ajudar a cuidar dela. Eu sei que isso pode parecer precipitado, mas acho que é o melhor. Lá não terei que me preocupar de algum monstro vai estar disfarçado ou que ela pode sofre um ataque a qualquer momento. – Percy olhou para a mãe e para Paul. – Eu sou grato pelo que vocês estão fazendo por mim, mas acho que estar na hora de caminha com minhas próprias pernas. Ficar aqui, me causa dor, ficar lá também vai me causa, mas minha filha vem em primeiro lugar. Vou falar com Quíron e vocês vão poder ir nos visitar sempre que quiserem, e a gente vamos vim também.

— Querido, se você acha que isso é o certo para Zoe e você, eu te apoio. – Sally disse pegando a mão dele. – Apenas não quero que você se machuque mais.

— Obrigado, mãe.

— Eu concordo com sua mãe. Se isso é o que você precisa fazer, então faça. – Paul disse com um pequeno sorriso.

Sally ajudou Percy a arrumar as malas naquela noite. Percy também mandou uma mensagem para Quíron, que disse que sua mãe e Paul poderiam entra no acampamento e ajudar ele a se estalar.

Percy passou a noite em claro. Zoe estava com cólica, mas ele duvidava muito que ia conseguir dormi. Sua pensamento estava a mil. Ele não conseguia tirar Annabeth da mente. Ele não podia deixar de se perguntar o que ela acharia da sua decisão. Será que ela ficaria ao lado dele? Quando ela estava envolvida com a gravidez, bem no começo, eles não tocaram nesse assunto. Onde iriam morar depois que o bebê nascesse.

Percy deitou em sua cama, como a filha em seu peito. Zoe estava acordada, mas não chorava mais. Ela olhava para o pai. Percy sorriu para ela. Um sorriso puro e realmente feliz. Ele amava a filha, e nada nesse mundo podia mudar esse fato. Nada.

— Agora vamos ser só nós dois. Eu não vou poder correr para a sua vó quando estiver desesperado. – ele disse baixinho enquanto passava a mão nas costas dela. – Espero que Quíron entenda alguma coisa sobre bebê.

Zoe apenas olhou para ele.

Percy começou a reparar nos traços daquele bebê gordinho na sua frente. A única coisa que ela tinha realmente herdado dele na apareça foram os olhos. O resto era Annabeth. E ele ficava feliz com isso. Ele rezava para que ela puxasse a inteligência da mãe também, já que a coisa mais bonita e chamativa fisicamente de Percy, ela tinha herdado que era os olhos. Zoe não precisava de mais nada dele. Apesar de Sally disse que a personalidade dela era igual a de Percy quando tinha a idade dela.

— Sabe, acho que vou te dá um apelido. Sua mãe eu chamava de Sabidinha, e ela me chamava de Cabeça de Algas. Deixa-me ver... Do que você tem cara? Princesa? Boneca? Querubim? – Zoe apenas olhou para ele e riu, o que fez com que Percy sorrisse para ela.

— Percy? – sua mãe chamou da porta do quarto.

— Pode entra. – respondeu beijando a testa da filha.

— Oi, querido. O que fazem acordados?

— Cólicas. Acho que já passou já que ela não está chorando mais, mas também não dorme. Quando essa fase vai acabar mesmo?

— Depois de um ano.

— Espero que o trabalho que meu pai falou seja contar peixes. Não sei se aguento mais que isso.

— Quer que eu fique com ela para você dormi um pouco? - perguntou sentando-se ao lado dele.

— Não. Já estou me acostumando a isso. – ele olhou para a filha. – E acho que mesmo querendo não dormiria essa noite. Estou agitado demais.

— Eu sei que está nervoso, mas tudo vai acabar bem.

— Assim espero.

— Eu quero que saiba que estou muito orgulhosa de você. Nunca pensei que você se sairia tão bem sozinho. Achei que você se atrapalharia e me pediria mais ajuda. Mas você está se mostra um pai incrível.

— Ás vezes, penso que estou fazendo tudo errado. – disse confessou.

— Acho que esse é o mal de todos pais. Eu sempre pensei que a qualquer momento ia fazer uma coisa errada. Ou até mesmo que colocaria sua vida em risco.

— Você foi uma ótima mãe. A melhor do mundo.

— Tenho certeza que você será o melhor pai do mundo.

— Obrigado, mãe. Por tudo. – ele disse sorrindo para mãe.

Eles ficaram em silêncio por algum tempo.

— Florzinha? – Percy perguntou de repente. – Não.

— O que?

— Estou tentando encontra um apelido para ela.

— Hum... Que tal Zo?

— Não. – Percy disse rindo.

— Acho que vou ir dormi. Você deveria fazer o mesmo.

Sally beijou a testa do filho e depois a da neta e saiu do quarto. Percy deitou de lado e colocou a filha na cama.

— Boa noite, meu anjo. – falou baixinho antes de beijar a testa dela.


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