A noite eu me sentia inquieta enquanto me remexia na cama buscando algum conforto, eu havia jantado como habitualmente com meu avó mas ele se limitou a ficar calado, ótimo, eu não pretendia dividir.

Minha vida começou a mudar quando eu tinha 7 anos, eu fui a parque e conheci um velhinho muito agradavel o nome dele era Albert, ele sempre me empurrava no balanço e brincava comigo por todo o parquinho, eu disse isso uma vez ao meu avó e ele apenas balançou a cabeça dizendo " Não quero que você fale com estranhos Rose", eu fiquei xatiada e lhe disse que iria leva-lo para conhecer Albert, o velhinho do parque, reluntantemente ele concordou.

Essa talvez pode ter sido uma das maiores surpresas de minha vida, quando levei Albert até vovó ele riu, vovó enrrugou as sobrancelhas.

–Onde está seu amigo Rose? - Ele perguntou

Eu me senti confusa com a pergunta.

–Vovó, ele está bem a sua frente. - Eu disse

Vovó enrugou as sobrancelhas intrigado.

–É, um amigo imaginário? - Ele perguntou

Meus começaram a se encher em lágrimas, ele estava brincando? Um leve ardor começou em minha mão esquerda e eu o ignorei.

–Albert, diz alguma coisa . - Eu pedi

O velhinho se limitou a sorrir, mas não era um sorriso agradavel como os anteriores esse sorriso foi do tipo sombrio, minha pequena mão começou a arder mais.

–Rose? - Chamou meu avó

–Você tem que acreditar em mim, ele está aqui. - Eu digo

Minha mão ardeu tanto em certo momento que eu a levantei na direção dos olhos, minhas delicadas linhas da palma da mão brilhavam em um vermelho sangue e por um momento pensei que tinha as mãos machucadas.

–Pelos céus! - Disse meu avó com a voz assustada

Eu levantei meus olhos até ele e depois mirei albert.

–Você não está mentindo, está? - Perguntou vovó

Eu o ignorei enquanto olhava minha mão brilhante vermelho que agora já não ardia tanto, quando levantei meus olhos novamente Albert tinha sumido.

–Ele foi embora. - Digo

Meu avó parece mais pálido que o o normal.

–Vamos para casa Rose. - Ele diz

Ele me estende sua mão, eu a pego enquanto caminhamos.

–--

Só percebo que cai no sono quando acordo, barulhos circundam meu quarto e eu levanto em um sobresalto.

–Shiuuu, sou eu. - Diz meu avó em sussuros.

Eu respiro aliviada.

–O que foi vovó? - Pergunto

Vejo um brilho sinistro nos seus olhos no escuro do quarto.

–Eles nos encontraram.