Amar é Facíl, Admitir é Difícil! escrita por Lunna_13


Capítulo 7
Felix Felicis


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!
Meu tio teve que ser internado e muita coisa aconteceu...
Agora que ele está bom de novo e vou postar todos os dias novamente =D



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Hermione POV

  Depois de o Harry ter recebido aquela carta do Dumbledore, eu fiquei meio estática. Afinal o que pelas calças de Merlin Dumbledore quer comigo? Relaxa Mione, relaxa! Aff tenho falado muito comigo mesma, até parece que eu estou precisando falar mais com alguém... Ou melhor, dizendo: com a Gina! Cadê aquela ruiva quando eu preciso dela? "serve eu?" "mas se eu falar com você, não é o mesmo de estar falando comigo mesma?" "bem... vendo por esse lado a resposta é sim" "eu estou pensando seriamente em ir para uma psicóloga trouxa”.

- Mione? - Harry falava para mim - Você tá legal? Tá muito desligada ultimamente...

- Gente, já disse que tô bem! - falei rapidamente - Vamos para o recreio conversar, ou ficar parados nesse corredor? - perguntei já andando na frente dos dois.

- Ela não tá legal, era a Hermione que tava parada! - ouvi Rony sussurrando para o Harry.

- EU OUVI RONALD! - gritei ainda andando sem esperar os dois.

  Ficamos o tempo do recreio inteiro pensando sobre o que Dumbledore ensinaria a Harry. Rony para variar sugeriu idéias absurdas, eu o repreendi e dei minha sugestão: que poderia ser aulas de feitiços de defesas avançados.

  Depois que o recreio acabou me despedi dos dois e fui para a aula de Aritmancia. Pela primeira vez eu não consegui prestar atenção na aula, comecei a lembrar da aula de DCAT, de mim derrubando o Malfoy... Sorri com esse pensamento. Aquele exibido! Eu ainda não desisti de pensar em uma vingança, e o fazer ser agredido daquele jeito por uma sangue-ruim já foi um começo...

  Terminada a aula, fui passar o tempo livre depois do almoço junto com Harry e Rony, os ajudei nas lições (enquanto fazia as minhas) e percebemos que já estava na hora da aula de Poções.

***

Draco POV

  Depois de passar a aula de DCAT sendo arremessado pela sangue-ruim, tive que aguentar as piadinhas do Blásio. Ótimo! Realmente tudo que eu precisava!

  Aproveitei a hora do recreio para começar a pensar em um plano, aquele velho não podia durar até o final desse ano. Desde que fui a Borgin e Burkes e vi aquele armário-sumidouro, vi que ele era perfeito para infiltrar os comensais. Agora e se eu não conseguir concertar, tenho que pensar em outro plano. Mas o problema é o tempo que demora para concertar o armário...

  Me toquei que perdi o recreio inteiro pensando nisso. Depois do almoço tem um tempo livre e o usei para pensar em um plano. Mas dessa vez não para o velho e sim para a Granger. Eu tenho que fazê-la sofrer! E qual é a pior maneira de sofrer, se não um amor incorrespondido? Eu tenho que me aproximar dela, o problema é que ela é inteligente, eu tenho que admitir.

- Draco, já acabou o tempo livre. Você vai com a gente para a próxima aula? - Pansy me perguntou esperançosa. Às vezes ela deve achar que eu sou a cerveja amanteigada mais gostosa e eu sou o único que ela quer. Se bem que eu sou realmente gostoso. (n/a: verdade! *¬*)

- Não, achei que vocês tinham um tempo livre maior do que o meu. De qualquer jeito, eu vou para a aula de Poções agora. - falei indiferente.

- Vamos com você então. - Zabini falou apontando para si mesmo e depois para Nott (um garoto da Sonserina).

  Concordei e fomos em direção às masmorras. Vi que apenas uns doze alunos haviam continuado no nível de N.I.E. M, apenas eu e mais três alunos da Sonserina, no corredor também havia quatro alunos da Corvinal, um pomposo (lê-se Ernesto Mcmillan) da Lufa-Lufa e da Grifinória; quem mais poderia ser senão o trio ternurinha?

    Nem tinha direito reparado nos alunos, quando uma pança abriu a porta da sala. Olhei direito o novo professor Slughorn, ele era estranho. Um bigode em estilo de morsa, careca e uma pança tamanho família. Vi que ele cumprimentou com felicidade o Potter e o Zabini. E nem me notou! Como alguém pode não me notar? “nossa quanta modéstia!” “fala sério! E eu lá preciso ser modesto? Eu sou demais!” “já que eu sou uma parte de você, vou concordar” “lógico que vai! Tudo que eu quiser você vai concordar!” “tá muito exibido para o meu gosto!” “então vai embora! Não preciso da sua companhia, ela só me faz pensar que estou louco!” “você tem me magoado muito! Já tô indo : ´(“ “¬¬ consciência mais chorona essa minha” ”eu ouvi!” .

     Entrei na masmorra que estava irreconhecível. Cheia de vapores exóticos e odores variados. Me sentei na mesa junto com três alunos da Sonserina (Zabini, Nott e um aí), vi os alunos da Corvinal se juntarem e os três intrometidos se sentarem junto com o pomposo. Vi o professor Slughorn entrar na sala parecendo animado, nos mandou pegar nosso material. Potter falou que ele e o Weasley não tinham materiais, esperei ouvir a bronca nos dois coisa que não aconteceu. Fechei a cara. Vi que tinha alguém me olhando, quando procurei, porém eu vi todos encarando o nada. Exceto uma sangue-ruim que rabiscava em um pergaminho. Suspeito novamente.

- Bem, aqui estão algumas poções no nível dos N.I.E.M.s, alguém poderia me dizer o que contém nesse primeiro caldeirão? – Slughorn perguntou apontando para um caldeirão que parecia conter água em ebulição, eu sabia a resposta e antes de levantar a minha mão; outra já estava levantada.

- É Veritaserum, uma poção sem cor nem odor que força quem a bebe, a contar a verdade. – Granger respondeu.

- Muito bem! – aquela pança família elogiou – Essa aqui? Alguém sabe? Sim?! – era a poção cor de lama, mais conhecida como Polissuco. Novamente a mão de outra pessoa foi mais rápida.

- É a Poção Polissuco, senhor! – Granger respondeu.

            E cada poção ela respondia corretamente, e a cada poção Slughorn ficava mais animado. Odeio ele. Quando ele perguntou sobre um cara aí, que inventou uma poção, ela corou e falou que era nascida trouxa. Eu e Nott rimos, mas Slughorn falou que o Potter tinha falado dela para ele, isso só fez Granger virar um pimentão no meio da sala.

-... Esse será o prêmio para quem produzir a poção corretamente. Um frasquinho de Felix Felicis. Agora boa sorte para o sortudo ou sortuda, que conseguir fazer uma descente poção do Morto-Vivo.

            Felix Felicis, tudo que eu mais precisava agora era isso: sorte. Um dia inteiro de sorte! Mesmo não prestando atenção na explicação da Granger sobre a poção, eu não precisava. Sempre fui bom em poções, sabia que um gole de Felix Felicis servia para um dia perfeito! Peguei meu exemplar de Estudos Avançados em Poções e comecei a preparar a poção.

***

Hermione POV

            Imagina: um dia perfeito! Seria... Perfeito! Eu quero aquela Felix Felicis! Percebi que não era a única: Malfoy parecia decidido a ganhar aquele frasco, Harry também. Rony... Ele nem sabia o que estava fazendo, mas parecia querer o frasco também. Foi olhando para todos que vi que Harry não seguia as instruções do livro. Olhei para a poção dele, estava igualzinha ao do livro! Olhei para a minha: estava púrpura! E devia estar lilás!

- Co-como você conseguiu? – não agüentei e perguntei. Ele respondeu que era tudo o livro e me deu umas dicas que eu não cumpri.

            Já entenderam o que aconteceu? Se não então pensa, foi simples: Harry ganhou o frasquinho de Felix Felicis. FOI PRATICAMENTE TRAPAÇA! No jantar eu briguei com os dois, vi que já tinha acabado os períodos e lembrei de Dumbledore.

- Eu preciso ir, Dumbledore falou para eu ir a sua sala, lembram? – falei prevendo a pergunta e já saía em direção à porta, quando uma voz me chamou:

- Não esquece Mione: acidinhas são gostosas! – Rony falou rindo. Ri junto e saí.

                O que será que ele quer comigo?


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Notas finais do capítulo

Encheção de linguiça, eu sei *foge das pedras*.
O próximo cap é mais legal, prometo! Então daqui a pouco eu posto ok?